domingo, 30 de novembro de 2014

Dorival, Brunoro e vários jogadores deverão se despedir do Palmeiras no domingo. O reeleito Paulo Nobre promete reformulação total. Sonha com Mano, Abel e Cuca. E em escapar do rebaixamento...

Dorival, Brunoro e vários jogadores deverão se despedir do Palmeiras no domingo. O reeleito Paulo Nobre promete reformulação total. Sonha com Mano, Abel e Cuca. E em escapar do rebaixamento...




"O Palmeiras não vai cair." Anunciou Paulo Nobre a seus amigos mais próximos. Ele estava feliz, tranquilo. O presidente reeleito do clube que ganhou o apelido de "campeão do século XX", apostava todas as suas fichas na ruindade do Vitória e no Santos. Muito mais do que o elenco que montou vencer o Atlético Paranaense. A apatia do homem a quem o Palmeiras deve R$ 150 milhões é algo inacreditável. A sua reeleição magra foi constrangedora, apesar do seu poderio econômico. Ele é herdeiro do Itaú e tem patrimônio que passa da casa do bilhão de reais. Concorreu com Wlademir Pescarmona, dono de uma gráfica. Nobre vencer com apenas 810 votos de vantagem, 2.421 votos contra 1.611 da oposição. O momento é tão deprimente no clube que, apesar de quase 11 mil sócios, pouco mais de quatro mil foram votar ontem. O desânimo, a vergonha, o constrangimento domina o ambiente. Não é para menos. Enquanto eram contabilizados os votos que davam mais dois anos para Nobre, o Palmeiras sofria mais uma derrota. Desta vez contra o Internacional, a 20ª no Brasileiro. O time perdeu um turno inteiro e mais uma partida. A chance do terceiro rebaixamento em 12 anos é grande. E será definida na última rodada, quando o enfrentamento é com o Atlético Paranaense e o Vitória enfrenta o Santos em Salvador. Paulo Nobre tem a certeza de sobrevivência na Série A por causa dos baianos. O time comandado por Ney Franco é péssimo. E nem em casa tem mostrado personalidade. Com um ponto a menos, teria de vencer e ainda torcer para os rivais empatarem ou perderem para os paranaenses. Se depender dos principais jogadores do clube e muitos conselheiros, para garantia, o Palmeiras deveria mandar dinheiro aos santistas. Não custa nada prevenir. Assim, o clube ficaria livre do que pior pode acontecer à esta altura do Brasileiro, depender de si.

Dorival Júnior sabe que comandará sua última partida como treinador palmeirense. Sua campanha é lastimável. O time não tem o menor padrão tático. Os jogadores se tornaram bipolares: ou inseguros ou descontrolados, briguentos. Não há paz para os atletas conseguirem jogar. Repórteres que acompanham o time comentam o quanto Dorival está perdido. Não passa confiança aos atletas, altera demais a equipe. E é dependente de Valdivia até para tomar água. Uma pena porque Dorival era um dos treinadores mais promissores de sua geração. A simples comparação com Gareca o desmoraliza. Na sequência de nove partidas pelo Brasileiro, que culminaram com sua demissão, o argentino chegou a quatro pontos. Quase foi deportado imediatamente. Só que Dorival enfrentou Santos, Cruzeiro, Corinthians, Bahia, Atlético-MG, São Paulo, Sport, Coritiba e Internacional. Diante desses adversários, Gareca somou quatro pontos. Dorival, quatro. E contando com Valdívia e Fernando Prass, que não jogaram com o argentino. Os números são incontestáveis. Assim como o péssimo futebol palmeirense. Contra o Internacional, já são cinco derrotas seguidas. Paulo Nobre assinou contrato com Dorival até o final do Paulista de 2015. Mas o clima é pesado demais no Palestra. A chegada de um outro treinador, de renome, já era prioridade para Pescarmona. A ideia contagiou até partidários do presidente reeleito. Cuca, Mano Menezes e Abel Braga ganham espaço.


José Carlos Brunoro e seus 36 contratações, deram um título sequer. Pelo contrário, só embaraçaram Paulo Nobre, envergonharam os torcedores. Assim que o Brasileiro acabar, o ultrapassado dirigente será mandando embora. Rodrigo Caetano, dispensado pelo Vasco, e Alexandre Mattos, responsável pelo Cruzeiro, são os mais cotados. Embora tente esconder, o próprio presidente reeleito não gostaria de fazer a última partida do Brasileiro no recém inaugurado estádio palmeirense. E levar o jogo para o Pacaembu. São esperados protestos dos torcedores, principalmente, os das organizadas. Isso se o time conseguir se salvar. Caso seja rebaixado, a nova arena poderá ser depredada. O conselheiro vitalício palmeirense e muito amigo de Paulo Nobre, Marco Polo del Nero, trabalha para o jogo contra o Atlético Paranaense passe para o Pacaembu. Além de presidente da FPF, ele já foi eleito comandante da CBF, a partir de primeiro de janeiro. Seu parceiro José Maria Marin não colocará obstáculo.

Nobre também fará o que prometeu. Até de forma precoce e amadora: a reformulação no elenco palmeirense. Além de Dorival Júnior e Brunoro, mais da metade dos inchado grupo de jogadores não seguirá no Palestra Itália. Essa certeza é que faz com que atletas como Bruno César estejam completamente fora de si. Valdívia continua em tratamento intensivo do edema na sua coxa. E deverá jogar contra o Atlético Paranaense. Atuará com a aura de salvador da Pátria. Basta uma vitória contra o desinteressado adversário para a permanência na Série A. O chileno tem proposta para renovação. Nobre quer o jogador mais dois anos no clube, até o final de seu novo mandato. Como Guerrero no Corinthians, ele deseja contrato de três anos. Nobre sabe que começa o novo mandato com importante rejeição no Palmeiras. A oposição juntando Pescarmona, Belluzzo e o tradicional grupo político Fanfulla promete cobrar muito forte o presidente reeleito. Até o Walter Torre, dono da nova arena, exige a sobrevivência na Série A.E mesmo inimigo declarado de Nobre, promete ajudar na contratação de atletas. Mustafá Contursi continua ao lado do presidente reeleito, mas está cada vez mais difícil justificar sua administração. As dívidas aumentaram, passam dos R$ 300 milhões, e o time é lastimável. Paulo Nobre fará de tudo para o Palmeiras não ser rebaixado. Os jogadores sabem desde o primeiro turno, que terão bônus para escapar do grande vexame. Haverá promoção de ingressos aos torcedores. Se cogita que as entradas para o próximo domingo deverão custar até R$ 10,00. A relação com a diretoria santista será é muito boa. Garantir o empenho para que o clube do Litoral vença o Vitória se tornou missão especial do presidente. Diante de toda essa pressão, o bilionário dirigente tem certeza que o pior não acontecerá. Garante a parceiros e tensos conselheiros ligados à sua reeleição. "O Palmeiras não cai", diz com orgulho. Como se não soubesse que, sob seu comando, o clube passa por um centenário inesquecível. Vergonhoso. Jamais o garoto que frequentava a extinta organizada Inferno Verde, teria amigos íntimos na Mancha Verde, imaginaria que tivesse o Palmeiras sob seu controle. E montaria para o campeão do Século XX, um time digno do pior grau de constrangimento. Assim, Paulo de Almeida Nobre começa seu novo mandato na Sociedade Esportiva Palmeiras...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Santa Catarina está em festa!

Santa Catarina está em festa!



Olá galera. Poderiam ser cinco, mas serão quatro os representantes do estado de Santa Catarina no Brasileirão de 2015. Com a derrota do Vitória ontem, a Chapecoense não corre mais risco de cair para a Segundona. Por outro lado, o Criciúma foi o primeiro time a ser rebaixado para a Série B, neste ano. A equipe de Chapecó foi beneficiada pela vitória do Flamengo por quatro a zero pra cima do Rubro-Negro baiano. O Vitória, que é décimo sétimo colocado, só pode chegar aos 41 pontos. A Chapecoense, que vai encarar o Cruzeiro hoje, já tem 42 pontos. Ontem o dia foi de festa para outros dois times de Santa Catarina. O Avaí conseguiu um improvável acesso para a Série A do ano que vem. Derrotou o Vasco por um a zero e teve que contar com tropeços do Boa Esporte, que perdeu para o Icasa por três a dois, e do Atlético Goianiense, que foi derrotado pelo mesmo placar, para o Santa Cruz. Festa maior fez a torcida do Joiville. Apesar de perder para o Oeste por um a zero, já estava garantido na Série A, e foi o grande campeão da Série B em 2014. Apesar do revés, o título ficou com o JEC por causa do empate da Ponte Preta com o Náutico em um a um, na Arena Pernambuco. O quarto representante será o Figueirense, que já havia confirmado sua permanência na Elite do nosso futebol. Parabéns aos torcedores dos times catarinenses. Ano que vem o belo estado de Santa Catarina estará muito bem representado na Série A do Brasileirão. beijim Mylena

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

sábado, 29 de novembro de 2014

O único jogador que não tem motivo para comemorar o adiamento da aposentadoria de Rogério Ceni: Denis. Ninguém imagina o que é ser goleiro reserva no São Paulo...

O único jogador que não tem motivo para comemorar o adiamento da aposentadoria de Rogério Ceni: Denis. Ninguém imagina o que é ser goleiro reserva no São Paulo...




Você termina de ler mais um capítulo de Metamorfose, de Kafka. Antes de adormecer, pensa na notícia do dia. Rogério Ceni renovou com o São Paulo. Quando os olhos se fecham, um último pensamento fugaz visita sua mente sem ser convidado. "E como fica o Denis?" De repente, você acorda diferente. Percebe que o pijama está largo. Seu corpo está mais atlético, os músculos tonificados. Pensa: será que a geleia real é tão boa que não precisa em ir para a academia? Vai até o espelho e toma um enorme susto. O rosto não é seu. É jovial, conhecido. Já o viu, não sabe onde. Até que se lembra. Você acordo neste sábado Denis, o reserva de Rogério Ceni! E os pensamentos despencam no seu cérebro, como um caminhão descontrolado... "Nooooooossa! Ele renovou até o fim da Libertadores de 2015. A princípio até agosto, mas com prorrogação automática até o fim do ano. O que eu faço? Como é que eu vou contar para a minha mulher Carol? Para a minha família. Mais seis meses ou um ano na reserva. A minha espinha congelou. "Não tenho nada contra ele. Pelo contrário, é quem melhor me trata no São Paulo. Quando eu surgi na Ponte Preta, ainda garoto, ficava admirado como ele podia misturas as coisas. Ser um grande goleiro e ainda ter a coragem de bater faltas e pênaltis com maestria. Uma personalidade enorme, virou meu ídolo. "Havia sondagens do Santos, sabia que meu nome estava cotado entre os clubes cariocas, mas quando surgiu o São Paulo não pensei duas vezes. Era para lá que eu queria ir. Treinar e jogar ao lado dele. "Na chegada o abraço apertado de Bosco, ótimo goleiro com grande passagem pelo Sport. Ele era o primeiro reserva. Nunca saiu da minha cabeça a força daquele abraço. O olhar profundo quando me disse "boa sorte". Bosco sabia que ficaria no seu lugar. O ano era 2009. Eu deveria ter três anos para amadurecer. 2012, no máximo ficaria com a vaga do meu ídolo, que completaria 40 anos em janeiro de 2013. "No meu primeiro treinamento, não sei porque me lembrei de Roger, o reserva mais célebre. Ele surtou, cansou de esperar para jogar. E posou nu para uma revista. Foi defenestrado do clube. Muito se comentou na época que o ex-goleiro do Flamengo e da Seleção Brasileira de base sentia falta da popularidade que um dia sonhou ter. Mas comigo isso não aconteceria. Eu sabia que aos poucos, talvez em 2012 mesmo começaria um revezamento com o
meu ídolo.

"Só que essa alternância nunca chegou. Mas eu me mantive firme. Meu contrato é muito bom. A infraestrutura é ótima. Não me faltava nada. Só jogar. Nos treinamentos comecei a pensar em algo importante. E se eu começasse também a bater faltas e pênaltis. Seria melhor aceito pela torcida e pela imprensa, apaixonador por ele. "Pouquíssima gente sabe, mas estou batendo muito bem na bola. Se tiver uma falta perto da área adversária, vou virar candidatíssimo. Caso não esteja no banco, lógico. "2012 passou. 2013, também já estava para lá da metade. Foi quando minha mulher não aguentou mais. E depois de uma raro erro dele, que jogou com dores, na Bolívia, Carol desabafou no twitter. Escreveu que falhou e que não dava chance nem para a mãe dele. O que é verdade, já que supera qualquer limite para entrar em campo. Com febre, com dores, o que for. Enquanto estiver respirando e com contrato será assim. Não é nada contra mim. É só sua vontade de jogar. Eu respeito. "Só eu sei o quanto fiquei mal. Sei que ela queria me defender. Mas deixou tudo mais difícil. Pedi mil vezes desculpas. Ele foi magnânimo, entendeu. Sabe que se fosse a mulher dele teria feito a mesma coisa, provavelmente. "2013, acabou. 2014 ia terminando. Eu estava com o coração na garganta de felicidade. Soube que o São Paulo teve Jefferson, goleiro titular da Seleção, na mão. Mas o presidente Aidar ouviu Muricy. E os dois vieram a público e disseram que o goleiro, quando ele se aposentasse, seria eu. Nossa, que moral, que responsabilidade. Foi uma festa em casa, com os amigos. Estava muito orgulhoso. Era o prêmio por ter jogado apenas 39 partidas em cinco anos, quase oito por ano. Pouco demais. Mas o sacrifício iria valer a pena. "Até que chegou a derrota para o Atlético Nacional. Nós caímos na semifinal da Copa Sul-Americana. Ele não iria se despedir campeão, como sonhava, e merecia. Meu instinto começou a apitar quando vi Muricy o abraçar no vestiário. Os dois conversaram ao pé do ouvido. Kaká, Luís Fabiano...Logo havia uma fila para consolá-lo. E pedir para continuar.

"Demorei demais para dormir. Não sou burro. O nosso time está classificado para a Libertadores. Somei um mais um. E percebi. Ele não iria parar. Quero deixar bem claro. O adoro, o admiro. Não tenho nada contra ele. Só que acreditava que a minha vez tinha chegado. Não chegou. "Ele confirmou que irá seguir até o final da Libertadores. A primeira reação foi de choque. Mas de compreensão. Sei o quanto sou querido e respeitado. A primeira reação de Carlos Miguel Aidar foi dizer, via imprensa, para que eu tivesse paciência. É tudo o que eu tenho feito há cinco anos. "Sei que o clube contratou o jovem Renan do Atlético Mineiro para ser meu reserva. Só que ele também terá de engolir em seco. Seu período de terceiro goleiro vai continuar. "Eu vou pensar bem no que fazer. Meu potencial só melhorou nestes anos todos. Mas não tenho como provar. Vejo tantos e tantos atletas com salários atrasados ou sem receber. Recebo em dia, estou construindo o meu patrimônio. Mas quero jogar. A notícia que ele vai continuar até depois de completar 42 anos mexe comigo. Me surpreende. Vou ter de ser forte se decidir continuar na reserva. "A única coisa que já decidi. Os computadores de casa estão bloqueados. Ninguém toca neles até escolher o meu caminho. Nada, principalmente, de twitter. Quem falou que o emprego mais fácil no futebol é ser reserva de Rogério Ceni, não sabe o que eu passo. Carol? O que você está digitando no celular? Carolllll" Aí você acorda, com o coração disparado. A primeira coisa que faz é sair para comprar uma camisa de goleiro. E vai para a pelada com os amigos no clube. Todos estranham. Você não é são paulino. O estranhamento só aumenta quando está escrito Denis nas costas e não Rogério Ceni. Diante do questionamento, a sua resposta, depois da instrutiva experiência kafkiana. "Ser Rogério Ceni é fácil. Difícil é ser Denis..."





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

São Paulo se entusiasma com a renovação de Rogério Ceni. E Aidar promete montar um time para ganhar a Libertadores da América, dez anos depois...

São Paulo se entusiasma com a renovação de Rogério Ceni. E Aidar promete montar um time para ganhar a Libertadores da América, dez anos depois...




Ele não suportou. Caiu na tentação. Mesmo aos 41 anos, Rogério Ceni acaba de renovar contrato com o São Paulo. Vai disputar a última Libertadores da América. Não se conformou com a eliminação para o Atlético Nacional de Medellin e a perda da chance de disputar a final da Copa Sul-Americana. Ceni caiu no canto da sereia de Carlos Miguel Aidar e Muricy Ramalho. Os dois disseram o que o goleiro queria ouvir. Que o São Paulo precisava de sua liderança na Libertadores. "A conversa da renovação demorou exatos três segundos. Nós queríamos que ele ficasse e ele queria ficar. Se vencermos a Libertadores, certamente ele ficará para o Mundial", revelou Carlos Miguel Aidar. A notícia deixou surreal a coletiva que aconteceria no CCT da Barra Funda. O que seria a mera apresentação de sua última camisa na carreira, com direito a três partidas, virou um surpreendente "fico". Rogério Ceni ficou emocionado demais nos últimos dias. A começar quando a Penalty divulgou a coletiva que acontece hoje garantido que ele faria o discurso de despedida. Ele se esqueceu do adiantamento de R$ 300 mil que havia recebido da empresa sobre as camisas. E a possibilidade de ganhar até R$ 1,5 milhão em vendas de uniformes. Desmoralizou o marketing da empresa. Desautorizou a Penalty de falar no sue nome. Até porque ele estava muito confuso. Conversas seguidas com Kaká e Luís Fabiano o estimulavam a seguir jogando. Fora os companheiros indo no mesmo caminho. Com a confirmação da vaga na competição adorada pelos são paulinos, ele ficou indeciso de vez. Até que vazou a notícia que ele tinha Henrique, um filho fora do casamento, Henrique. Mais emoção e pressão afloraram. O capitão e exemplo de conduta no São Paulo passava a ter seus segredos pessoais expostos. Com personalidade, ele confirmou a notícia. Mas sua ansiedade aumentou. Ele continuava inconstante, fugindo dos repórteres para não confirmar o final da carreira. Era até engraçado, quando a pergunta era feita, ele fugia literalmente da resposta. Muitas vezes se fez de surdo. Ironizou, brincou, não sabia o que dizer.

Havia outra situação que o persegue há anos. Denis, seu eterno reserva. Ele estava certo que, depois de cinco anos, assumiria a meta do São Paulo. Os dirigentes tinham Jefferson, goleiro titular de Dunga, nas mãos. Mas Muricy bateu o pé. Disse ser sacanagem com Denis. Se Ceni parasse, a vaga seria dele. Carol Paes Matos, esposa de Denis, estava ansiosa. Desde o ano passado, ela já tinha a impressão que o capitão do time não sairia do time nem amarrado. Mostrou todo o seu descontentamento em abril do ano passado. Quando mesmo contundido e, em péssima fase, Ceni jogou e falhou contra o The Strongest na Libertadores. Impulsiva, desabafou no twitter. "Rogério Ceni falha no primeiro gol. Ele não dá chance nem para a mãe dele." A frase trouxe consequências no elenco. Denis pediu mil desculpas ao titular. Carol revelava que Ceni havia jogado machucado. E ainda errou na ironia. A mãe do goleiro morreu em 1993. Ela não ter acompanhado seu sucesso é uma das grandes frustrações na vida. Rogério perdoou seu reserva. E 2014 chegou. Aquele que deveria ser o ano de adeus. Só que algo inesperado aconteceu. Treinando menos, recuperou o seu melhor futebol. Sem as dezenas cobranças de faltas e pênaltis obrigatórios depois de cada treino, as pernas se mostraram mais fortes. A explosão muscular, os reflexos voltaram, como anos atrás.

Ceni virou de novo apenas goleiro. Como nos tempos em que Mário Sérgio não o deixava cobrar faltas. Longe de ser o caso de Muricy. Era apenas uma questão de bom senso, de poupar as articulações. As boas atuações se seguiam. Mas os títulos fugiam do São Paulo. O Penapolense levou o Paulista, o Bragantino, a Copa do Brasil, o Cruzeiro, o Brasileiro. A chance do sonhado título viria na Sul-Americana. O destino parecia traçado. Ser campeão pela última vez contra um gigante argentino. O River Plate fez sua parte. Eliminou o Boca. Só que os coadjuvantes do Atlético Nacional saíram do seu papel. E eliminaram o São Paulo em pleno Morumbi. Adeus decisão com o último título. Ao final da decisão por pênaltis, Ceni andava em círculos. Não queria encarar a imprensa Quando chegou nos jornalistas, outra vez não disse que sim ou que não. Até que chegou esta sexta-feira. Rogério Ceni já ganhava R$ 700 mil mensais no São Paulo. Conselheiros já avisavam que Carlos Miguel Aidar poderia aumentar o salário do jogador, se ele aceitasse continuar. O que tudo indica ter acontecido nesta manhã. Além disso, a fabricante de material esportivo Under Armour negocia com o jogador. O quer como um dos jogadores a usar suas chuteiras. A primeira consequência desta decisão é a certeza de que o time terá o capitão que a diretoria e os jogadores desejavam. A autoridade do jogador em relação ao elenco nunca esteve tão forte. Muricy já conversa com ele taticamente há muito tempo. Como sempre fez. Por isso ele tentou fazer o mesmo com Ney Franco e foi um escândalo. A esticada de carreira de Ceni pode fazer com que até a vida de Muricy mude. O treinador de 58 anos tem se mostrado preocupado com a carreira de técnico. Já teve dois sustos. O primeiro foi quando foi internado com diverticulite. O segundo, com arritmia. Se estiver jogando bem no próximo ano, Ceni tem a renovação automática depois da Libertadores, se quiser. Ou seja, ficar até o final de 2015. A possibilidade de passar a treinar o São Paulo em 2016 não está descartada. O certo é que há um clima de euforia no São Paulo. Com a renovação de Ceni, Carlos Miguel Aidar garante que montará um time para ser campeão da Libertadores. Se perderá Kaká, buscará reforços importantes. Também assegura que um patrocínio master virá. O único jogador com direito a ficar desapontado é Denis. Ele completará seis anos na reserva de Ceni. Mais do que ter paciência, precisará manter afastada a sua esposa do twitter. Por que o goleiro que completará 42 anos no dia 22 de janeiro tem uma meta. Jogar todas as partidas na sua última temporada. Quem ainda acredita que será a última?





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Última vaga indesejada...

Última vaga indesejada...



Olá galera. Todo final de Brasileirão é a mesma coisa. Vários times brigando por uma vaguinha na Libertadores e outros tentando fugir do amargo rebaixamento. Faltando apenas duas rodadas, só há um clube matematicamente confirmado na Série B, o Criciúma. A situação de Botafogo e Bahia é desesperadora. Dificilmente escaparão. Restará então apenas uma vaga, bem indesejada. Chapecoense, Coritiba, Palmeiras e Vitória. Um destes deverá ser o último rebaixado. A equipe de Chapecó reagiu bem com duas vitórias e está próxima de escapar. Encara o Cruzeiro já campeão, se vencer estará livre. O Coritiba também deverá encontrar um adversário desinteressado. O Atlético-MG já garantiu sua vaga na Libertadores. Com mais três pontos, dependendo dos resultados, o Coxa poderá até ser derrotado na última rodada. O adversário do Vitória nesta rodada também está de "férias". O Flamengo já se livrou do descenso e está planejando o ano de 2015. O jogo será na Arena Amazônia. Depois do Rubro-Negro carioca, os baianos terão o Santos pela frente, em casa, outro time que já não briga por mais nada. O Palmeiras, que comemora centenário e estádio novo, é quem terá o pior desafio. Enfrentará o Internacional no Beira-Rio, amanhã, e não pode pensar em outro resultado que não seja vitória. O Inter ainda precisa confirmar sua classificação para a Libertadores, o que deve ser um complicador para o Verdão. Na última rodada jogará em sua nova casa, contra o Atlético-PR. A rodada deste fim de semana promete fortes emoções. No domingo à noite saberemos quais times vão entrar na 38ª rodada desesperados. beijim Mylena

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Felipão adivinhou. O Corinthians não perdeu ponto nenhum no Pleno do STJD. Apesar de ter escalado Petros irregularmente. O tribunal multou a CBF em R$ 10 mil. E a vida segue...

Felipão adivinhou. O Corinthians não perdeu ponto nenhum no Pleno do STJD. Apesar de ter escalado Petros irregularmente. O tribunal multou a CBF em R$ 10 mil. E a vida segue...




"O Corinthians vai ganhar quatro pontos, não perder. Se esse julgamento fosse correto, eram 21 pontos, igual ao América Mineiro, que depois caiu para seis perdidos (na Série B). Quando a Federação Paulista de Futebol assumiu o erro, já acertou tudo. Isso é bobagem. "Não é interessante para o futebol brasileiro ter dois clubes do Rio Grande do Sul na Libertadores e dois de Minas. É bom que tenha um de Minas Gerais, dois de São Paulo, e quem sabe um do Rio Grande do Sul. Quem sabe... "Já estão escolhidas as equipes que estão na Libertadores." Foi assim que Luiz Felipe Scolari antecipou como seria o julgamento que acaba de ser encerrado no Pleno do STJD. E ele acertou no resultado. De nada adiantou Grêmio e Internacional se juntarem como interessados no caso. O Corinthians foi inocentado por ter escalado Petros comprovadamente de maneira irregular. Só para lembras, Petros é o mesmo jogador que foi suspenso por seis meses pelo STJD por ter dado um encontrão no árbitro Raphael Claus, no clássico contra o Santos. Mas o Pleno reduziu a pena de 180 dias para apenas três partidas. O STJD acatou a tese que o erro foi da CBF que autorizou o clube a colocá-lo em campo. A não checou a liberação da Federação Paulista de Futebol, que não poderia ter acontecido. Tudo se passou na 13ª rodada do Brasileiro, em um domingo, quando o Corinthians enfrentou o Coritiba. O nome de Petros estava no BID (Boletim Informativo Diário) da CBF na sexta-feira, dia primeiro de agosto. Neste dia, o Corinthians encerrou seu contrato de empréstimo com o jogador (ele pertencia ao Hortolândia-SP) e registrou um novo contrato. Só que o novo contrato deveria ser válido apenas no dia 2 de agosto, um sábado. Mas o contrato foi registrado na véspera na Federação Paulista de Futebol, entidade que que repassa essas informações para a CBF, que administra o BID. Algo inacreditável legalmente. Petros foi inscrito na CBF no dia 1, com um contrato que só tem validade a partir do dia 2. Como era um sábado, o registro do jogador só seria válido a partir da segunda-feira, dia 4 e primeiro dia útil seguinte. Como exige a legislação.

Ou seja, Petros estava irregular contra o Coritiba. Todos concordam com isso. Mas a Federação Paulista de Futebol assumiu a culpa. Alegou que houve um erro de sua funcionária de 30 anos, Teresa dos Santos. E que o Corinthians não teve nada a ver com isso. O presidente da FPF é Marco Polo del Nero, já eleito presidente da CBF. O STJD é subordinado à entidade que controla o futebol no país. Seus auditores cansam de bater no peito se dizendo independente. Mas acataram no primeiro julgamento do Corinthians a desculpa dada pela Federação Paulista. O clube paulista não foi punido. Houve recurso de Grêmio e Inter, dois clubes interessados no julgamento e que também brigam por uma vaga na Libertadores. Novo julgamento foi marcado para hoje. E outra vez, a tese da Federação Paulista de Marco Polo foi aceita. O Corinthians não perdeu ponto algum, como Felipão havia previsto. E está praticamente classificado para a maior competição da América do Sul, em 2015. O lado absurdo neste julgamento foi o depoimento do auditor do STJD, Décio Neuhaus. Ele garantiu que recebeu ameaças até de morte se votasse contra o Corinthians. Ligações e e-mails teriam partido de São Paulo. Décio é gaúcho e mora em Porto Alegre. "Eu nem atendo mais prefixo 11 (de São Paulo). Recebi um e-mail, dois e-mails, depois algumas mensagens... Quando vi que ia desbancar, parei de atender e de ler. Avisei a minha família para cuidar a bina (identificador de chamadas) em casa. Teve uma mensagem que citava até o PCC", disse Décio. No julgamento de hoje, Décio foi voto vencido. Ele queria que o Corinthians perdesse quatro pontos pela escalação irregular de Petros. Pouco importando se o erro foi da Federação Paulista. Mas teve de se conformar com a derrota. O tom do julgamento foi todo esse. Os gaúchos reafirmando que o Corinthians, clube de maior torcida no estado mais rico do Brasil, acabou protegido pelo STJD. A frase do advogado do Internacional, Rogério Pastl, resume tudo. "A lei serve para todos. Inclusive o "todo poderoso"." Ironizava a maneira como a torcida corintiana se refere ao time durante os jogos. "Estamos presenciando um milagre aqui. Grêmio e Internacional estão unidos pela primeira vez", ironizava João Zanforlin, o advogado do Corinthians. Foi assim neste confronto aberto que foi feita a votação. Os três primeiros auditores já mataram a questão. Flávio Zveiter, relator do STJD, votou pela absolvição do Corinthians e da FPF e punição à CBF. Ronaldo Placenti, vice do Pleno do tribunal, acompanhou integralmente o voto de Zveiter. Gabriel Marciliano vai pelo mesmo caminho. Só Neuhaus votou pela perda de quatro pontos para o clube paulista. Resultado: Corinthians mantém seus 66 pontos e se mantém na terceira colocação do Brasileiro, praticamente classificado para a Libertadores. A Federação Paulista de Marco Polo foi absolvida. E em uma "demonstração de independência", o Pleno do STJD penalizou a CBF, com patrimônio de cerca de R$ 900 milhões, a pagar R$ 10 mil de multa. Resumo da ópera. Petros jogou de maneira irregular, ninguém contesta. Nem mesmo o Corinthians. Mas a culpa recaiu sobre a CBF, que foi multada, por não checar informação errada da FPF. Uma grande dúvida que permanece em quem acompanha diariamente os bastidores do futebol deste país. E se fosse a Portuguesa que entrasse em campo com um jogador escalado de forma irregular?





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Parabéns, Galo Forte e Vingador!

Parabéns, Galo Forte e Vingador!



Olá galera. O Atlético Mineiro venceu novamente seu arquirrival e ficou merecidamente com a taça da Copa do Brasil. O Mineirão estava quase lotado (os lugares mais caros na parte central estavam bem vazios). A massa cruzeirense lotou as outras partes do estádio, onde o valor dos ingressos era mais acessível, e com uma linda festa tentou empurrar o time em campo. Mas quem parecia precisar de gols era o Atlético Mineiro. Com um futebol envolvente, de toques rápidos e uma marcação implacável, o Galo não deu espaços ao Cruzeiro. Na melhor oportunidade da Raposa na primeira etapa, Ricardo Goulart desperdiçou. O atacante bateu pra fora, livre na grande área. Já Diego Tardelli, depois de perder duas ótimas chances, abriu o placar de cabeça, aos 47 minutos. A missão cruzeirense que já era difícil, ficou praticamente impossível. Claro que o Cruzeiro tinha uma equipe capaz de reverter o resultado, mas do outro lado havia um time decidido a ficar com o troféu. No final da partida, o Atlético Mineiro teve 15 finalizações, contra 10 do rival. Mas o gol de Tardelli foi o único, suficiente pra garantir a festa da apaixonada torcida atleticana. Uma cena bem interessante ocorreu após o apito final. Enquanto os torcedores do Galo comemoravam a inédita conquista, a massa cruzeirense aplaudia o time, que conquistou o Brasileirão no último domingo. É, parece que não há espaço pra lamentações em Belo Horizonte. Parabéns aos gigantes de Minas Gerais, este ano eles dominaram as principais competições do país. beijim Mylena

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

Com a eliminação do São Paulo da Sul-Americana, Rogério Ceni não consegue disfarçar a tristeza. Agradece ao time pela dedicação. E deixa claro que vai mesmo parar de jogar futebol...

Com a eliminação do São Paulo da Sul-Americana, Rogério Ceni não consegue disfarçar a tristeza. Agradece ao time pela dedicação. E deixa claro que vai mesmo parar de jogar futebol...




"Esse grupo reergueu o São Paulo no segundo semestre com achegada de alguns jogadores, como o Michel Bastos, o Kaká, o Kardec, enfim, mais alguns que também somaram. Só tenho a agradecer. É um puta orgulho fazer parte de um time bacana como esse. A gente só lamenta o fato de não poder disputar o título." Foi assim que Rogério Ceni desabafava a dor da eliminação da Sul-Americana. O São Paulo caiu diante do Atlético Nacional nos pênaltis, por 4 a 1, depois de vencer o jogo por 1 a 0. A sensação de despedida do goleiro era mais dolorida até a confirmação: 2014 foi um ano em que o clube não conquistou nenhum título. Foi desclassificado do Campeonato Paulista pelo Penapolense, caiu na Copa do Brasil diante do Bragantino e também não tem como ser campeão brasileiro, título do Cruzeiro. Foi a 14ª eliminação do clube em mata-matas sob o comando de Muricy Ramalho. Mas ninguém queria se aprofundar no tema. O assunto que roubou toda a atenção foi a dica dada pelo próprio Rogério Ceni. O maior ídolo do São Paulo falou como quem está mesmo dando adeus ao futebol. E mais do que isso. Logo após o final da decisão por pênaltis, o jogador de 41 anos parecia perdido. Sem rumo. Ele cumprimentou alguns jogadores do São Paulo e do Atlético Nacional. E antes de sair do gramado parece que se deu conta. O destino impediu que participasse da última final de sua carreira. Ficou andando em círculos no gramado, para baixar a adrenalina. Impedir as lágrimas. Se controlar para não falar sobre o adeus. Não foi isso que combinou com a cúpula do São Paulo. O anúncio do fim da carreira não aconteceria para dez repórteres que o cercava. Conseguiu se controlar. Falou rapidamente. E antes que os jornalistas perguntasse sobre o adeus da carreira, ele preferiu descer rapidamente o túnel que dá acesso aos vestiários. Estava visivelmente transtornado. Foi uma enorme decepção para Rogério Ceni o que o São Paulo fez ontem diante do Atlético Nacional. Os jogadores sabiam que o clube precisava de um título para terminar 2014. Seria o primeiro do retorno do presidente Carlos Miguel Aidar. Ele busca novo patrocinador master para a camisa. Ou até dois ou três que ficariam em sistema de rodízio. A conquista do torneio internacional seria importantíssimo. Mas o time não conseguiu. Pressionou muito os colombianos. O São Paulo criou inúmeras chances de gol. Acertou duas vezes a trave de Armani, com Kaká e Luís Fabiano. Foi um sufoco. Principalmente depois que Ganso marcou cobrando falta. Mas nada do segundo gol que garantiria os brasileiros na final da Copa Sul-Americana. A decisão ficou para os pênaltis.

Rogério Ceni conversou muito com todos. Era, de longe, o mais empenhado em vencer. Só que não conseguiu fazer uma só defesa. Marcou o seu, depois de ver no laptop, como Armani se comportava nos pênaltis. E depois viu Alan Kardec escorregar e chutar sua cobrança por cima. E Tolói cobrar muito mal, facilitando as coisas para o goleiro adversário. Em questão de minutos acabava o sonho de Rogério Ceni de disputar a decisão da Copa Sul-Americana. Enfrentar Boca Júniors ou River Plate. O goleiro parecia um menino. Tinha a certeza que o São Paulo teria a chance de encerrar a carreira sendo campeão pela última vez. Sabia estar no melhor elenco da competição. Só que de nada adiantou. Rogério Ceni tem mais duas partidas para disputar neste ano. O Figueirense, no Morumbi. E o Sport, em Recife. No planejamento do departamento de marketing, Rogério Ceni para. Adeus disputa de três pontos. E no dia 22 de janeiro, um jogo festivo no Morumbi contra os veteranos do Liverpool. A torcida o aplaudiu ontem no Morumbi. Com o coração apertados, alguns torcedores pediam para ele continuar. Ficar e disputar a Libertadores da América. Só que Rogério Ceni dá mostras de que realmente quer encerrar sua brilhante carreira. Orgulhoso, como sempre foi, não se conformava ontem. As coisas não saíram como havia previsto. Por isso andou em círculos. Mas pelo menos metade de seu plano está dando certo. Passa por uma grande fase. Muito melhor do que anos anteriores. Agora dá para sentir saudade também debaixo das trave. Por isso está tão decidido a encerrar a carreira ainda este ano. "Por cima." Não agradeceu à toa os seus companheiros de time. Sabe que fizeram o que puderam para lhe proporcionar o último afago. Mas não conseguiram. Nada de título. Mas há a Libertadores da América em 2015. Só que Ceni segue no firme propósito de ir embora. Até decidiu vestir a polêmica, e feia, camisa do adeus. Confeccionada especialmente pela problemática Penalty. Com toda a paciência, o jogador já avisou a Aidar que entrará com ela diante do Figueirense, no Morumbi. E até diante do Sport, em Recife. Mas no dia 22 de janeiro, a roupa não está escolhida. Rogério Ceni deve sacramentar o adeus após o Sport. O São Paulo lutará pelo segundo lugar no Brasileiro. Entrar direto na fase de grupos da Libertadores. Mas o assunto será o goleiro. Melhor para Muricy Ramalho. Ele não terá de explicar o acúmulo de fracassos do time que comanda. Por enquanto. 14 eliminações em mata-mata é um número grande demais. 2015 vai chegar...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Nada de Tríplice Coroa no Mineirão. A personalidade do Atlético Mineiro se impôs. Não tomou conhecimento do Cruzeiro, com sua torcida no Mineirão. E é campeão da Copa do Brasil...

Nada de Tríplice Coroa no Mineirão. A personalidade do Atlético Mineiro se impôs. Não tomou conhecimento do Cruzeiro, com sua torcida no Mineirão. E é campeão da Copa do Brasil...




O Atlético Mineiro ganhou o duelo mais importante da história contra o Cruzeiro, nos 93 anos que esses clubes se enfrentam. Jogando com muita coragem, o time de Levir Culpi desafiou o elenco que ganhou duas vezes seguidas o Campeonato Brasileiro. Enfrentou de cabeça erguida os torcedores rivais e o Mineirão. Tirou o doce da boca do maior rival. Nada de Tríplice Coroa. Ou o quinto título da Copa do Brasil. Não, esse não. Esse foi do Clube Atlético Mineiro pela primeira vez. Diego Tardelli marcou o gol que fez justiça à essa decisão. "Para mim, a sensação é melhor do que a da Libertadores. Ganhar do Cruzeiro na final é gotoso, aqui é nosso salão de festas. Aqui quem manda no Mineirão é a gente", provocou o artilheiro. O grande arquiteto da vitória atleticana tem nome e sobrenome. Levir Culpi. Ele contrariou a lógica. Apesar da vitória por 2 a 0 no Independência, o treinador não caiu na tentação. Não só não colocou seu time atrás. Como marcou os cruzeirenses com toda a personalidade na frente. Na saída de bola. Na raiz do problema. A grande preocupação assumida de Levir era com Everton Ribeiro. E mandou Leandro Donizete o perseguir. Com direito a antecipações inteligentes, divididas ferozes e até algumas entradas desleais, principalmente no tornozelo do meia. O motor do time cruzeirense estava travado. Aliás, foi decepcionante demais a atuação do Cruzeiro. Fora todo o desgaste físico, compreensível. Era o grande duelo mano a mano da história dos dois clubes. Eles nunca decidiram um título nacional. Marcelo Oliveira estava tão preocupado em não perder sua terceira final de Copa do Brasil, que fez tudo para perder. Ele esperava os atleticanos mais fechados. Acreditava que no toque de bola seu time iria se impor. Aos poucos conseguiria tirar a diferença de gols. Mas sem se expor. Era nítido que o Cruzeiro temia o potencial ofensivo da equipe de Levir. Mas a postura atrevida do Atlético mudou todo o panorama do jogo. Desequilibrou psicologicamente o rival. Não havia espaço para a saída de bola com qualidade. Levir cortou a carótida azul. Sem Everton Ribeiro, os nervos dos cruzeirenses atrapalhavam passes fáceis. Não havia jogadas pelas laterais. Ceará, que atuou no lugar de Mayke, foi muito mal. Na verdade, também atuou no sacrifício. Egídio atacou muito muito menos do que poderia. O Atlético estava muito melhor distribuído e pronto para a final do que o Cruzeiro. Marcelo fez uma substituição para matar os laterais cobrados por Marcos Rocha na pequena área, e que deram tanto trabalho na partida no Independência. Colocou Nilton e deixou Lucas Lima fora. Defensivamente foi melhor. Mas justamente a saída de bola ficou comprometida, o meio de campo mais pesado. Foi um grande erro. Até porque Ricardo Goulart fazia uma péssima partida. Logo aos 12 minutos, Marcos Rocha quase marca o primeiro gol. Tomou a bola no meio de campo de Nilton no meio de campo, passou para Luan e recebeu na frente. Fábio fez excelente defesa. No rebote, Tardelli chutou para fora. O lance já calou a torcida do Cruzeiro. Pontuava o quanto estava travado, inseguro o rival.

Mas uma reposição de bola de Fábio quase muda o cenário. O chute encontrou a zaga atleticana mal posicionada. Ricardo Goulart teve a chance de fazer o gol. Mas nervoso, afobado, pegou mal demais na bola. E ela foi para fora. Chance incrível desperdiçada. Só que o Atlético continuava muito melhor. Travando o meio de campo e saindo em velocidade incrível, em bloco. Parecia um clone do rival nas suas melhores partidas no Brasileiro. Foi se impondo, torturando aos poucos o adversário. Fazendo vibrar a sua minúscula mas corajosa torcida no Mineirão. Como em um lance inacreditável, aos 24 minutos. Dátolo cobrou falta e descobriu Diego Tardelli livre no meio da pequena área, entre Léo e Bruno Rodrigo. Ele bateu na bola de coxa e ela foi para fora. O Cruzeiro não tinha força para reagir. Willian estava mais preocupado em brigar, provocar adversários do que correr, abrir espaço pelos lados do campo. Marcelo Moreno se desesperava, porque a bola não chegava. E, fugindo de suas características, voltava para buscá-la na intermediária. Sem jogadas dos laterais, o ataque cruzeirense era um desastre. Era apenas uma questão de minutos para o Atlético concretizar a sua ousada estratégia. A gana e o preparo muito maiores para ser campeão do que o grande rival. E tinha de ser sacramentado com ele. O homem que jurou que trocaria seus títulos e gols para conquistar esta Copa do Brasil, em cima do Cruzeiro. E não precisou nada disso. Bastou Diego Tardelli escorar de cabeça levantamento de Dátolo. Gol histórico, inesquecível no Mineirão. Atlético Mineiro 1 a 0, aos 47 minutos. Não houve reação à altura. No intervalo, Marcelo Oliveira não quis correr o risco de ver o seu time goleado. Deveria ter apostado em substituições ofensivas. Mas, não. Sabia o quanto desgastado fisicamente e, principalmente, emocionalmente a sua equipe. Todos sabiam no vestiário cruzeirense que não marcariam quatro gols no rival. Não em uma péssima noite como a de ontem. Infelizmente, o Cruzeiro abriu mão da briga. Henrique, contundido saiu. Se esperava pela entrada de um atacante, um meia mais ofensivo. Só que não. Entrou Willian Faria para fechar o meio de campo. Ou seja, o Cruzeiro continuaria com a mesma distribuição tática. Levir puxou sua equipe um pouco mais para trás. Não deixaria espaço para o rival trocar a bola nas intermediárias.

A decisão já estava decidida. Os dois times sabiam muito bem disso. E o que se viu no segundo tempo foi muita luta, mas com os dois sistemas defensivos prevalecendo. O Cruzeiro, apático, era uma caricatura dos seus melhores jogos em 2014. Everton Ribeiro se cansou e abdicou de vez do jogo. O Atlético continuou pilhado, empolgado. Já se sentindo campeão. Só estava um pouco mais violento nas divididas. Marcelo Oliveira não abriu sua equipe. Trocou Willian por Dagoberto. Atacante por atacante. Era uma decepção a falta de ambição cruzeirense. Do lado atleticano, Levir ia dando mais força na pegada. Rafael Carioca, ótima surpresa no time, foi substituído por Pierre. Maicosuel já havia entrado no lugar do contundido Luan. A partida continuava disputada, quando Dátolo acertou um chute fortíssimo no travessão de Fábio. Só aos 33 minutos, Ceará saiu, trocado por Júlio Baptista. E o Cruzeiro ficou um pouco mais ofensivo. Leandro Donizete perdeu a cabeça em seguida e deu uma entrada violenta, desnecessária em Dagoberto. E foi justamente expulso por Luiz Flávio de Oliveira, que foi muito bem no jogo. Enquanto os torcedores cruzeirenses iam embora, os times já se conformavam com seus destinos. O Cruzeiro sabia que havia feito um ano ótimo. Mas não tiveram competência ou força física e psicológica para ganhar do rival nesta final. Já o Atlético se superou. voltou a ganhar um título nacional depois de 43 anos. Justo no maior confronto de 93 anos de clássicos contra o Cruzeiro. É com toda a justiça, descobriu o gosto de ser campeão da Copa do Brasil. Pela primeira vez. Diante do rival predileto, na final dos sonhos para todo atleticano...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Final da Copa do Brasil, entre Cruzeiro e Atlético. Deveria ser a demonstração do domínio de Minas no futebol nacional. Não será. Por causa do amadorismo de Alexandre Kalil e Gilvan Tavares. Apavorados em perder o título para o rival...

Final da Copa do Brasil, entre Cruzeiro e Atlético. Deveria ser a demonstração do domínio de Minas no futebol nacional. Não será. Por causa do amadorismo de Alexandre Kalil e Gilvan Tavares. Apavorados em perder o título para o rival...




O que deveria ser orgulho, rivalidade pura, virou mesquinharia. Atlético e Cruzeiro são a prova da superioridade do futebol de Minas Gerais no Brasil. O último campeão tupiniquim da Libertadores da América enfrenta o time que venceu o atual e o anterior campeonatos nacionais. Derrotaram o poderio econômico paulista, o melhor mercado carioca, deixaram para trás os tradicionais gaúchos. Decidem pela primeira vez na sua história um título nacional. A Copa do Brasil de 2014 ficará marcada para sempre. Poderá significar a conquista da Tríplice Coroa para o Cruzeiro. Ou a Libertadores, com o prazer de evitar a fantástica conquista do maior rival para o Atlético. Os dois clubes que perderão os milhões do BMG como patrocinador master em 2015, deveriam estar capitalizando a força dessa decisão. Organizando ações conjuntas. Buscando outros investidores dispostos a colocar seu dinheiro em clubes vencedores. E que têm o domínio do futebol brasileiro. Unindo forças para ficarem ainda mais fortes para as próximas temporadas. Para brigar juntos por melhores quinhões na divisão da transmissão do futebol, por exemplo. Afinal, juntos, possuem mais de 13,2 milhões de torcedores em todo o país, de acordo com última pesquisa do Ibope. São números importantíssimos. Afinal têm Everton Ribeiro, Diego Tardelli, Ricardo Goulart, Victor, Fábio, Carlos, Marcelo Moreno, Leandro Donizete. Jogadores importantes, cobiçados. São comandados por Levir Culpi e Marcelo Oliveira. Dois excelentes treinadores no auge de suas carreiras. Deixar a rivalidade sadia por parte dos torcedores. Sem agressão. Se a torcida do Cruzeiro espalhou milho na entrada do Independência, agora tomou o troco, com atleticanos jogando muita purpurina nas cercanias do Mineirão. Tudo na base da provação, ironia, brincadeira. Sem violência, tudo perfeito. Mas quem deveria ter uma visão diferenciada, que capitalizaria esse momento único, especial, maravilhoso do futebol mineiro coloca tudo a perder. Alexandre Kalil e Gilvan Tavares têm tanto medo de perder essa final que a contaminaram. O clima de raiva, ódio, exploração do torcedor, tribunais, polícia, Ministério Público, Procon se deve a estes dois homens. Os presidentes. Há divergência sobre quem começou. Mas o outro seguiu no caminho até pior. Em uma reunião antes de começar a decisão no Independência, Gilvan jurou que Kalil propôs e ele aceitou torcidas únicas para os dois jogos. Triste este país onde a violência vence e as autoridades não conseguem dividir o estádio, reservando metade para cada lado.

O presidente cruzeirense teria aceitado. Mas ficou revoltado quando na reunião definitiva para este acerto, com a polícia, Kalil voltou atrás. E disse que o Atlético queria seus 10% no Mineirão. Revoltado e sem ter o que fazer, Gilvan pediu seus 10% no Independência. O princípio da proporcionalidade iria atrapalhar. Um estádio é muito maior do que o outro. Só que tudo ficou muito pior. O Cruzeiro deveria ter direito a 2.331 ingressos, 10%. Só que não havia condições de juntar essas essas pessoas em um setor só do Independência, de acordo com a PM. Apenas 1.871 entradas foram oferecidas, 8% do estádio. A direção cruzeirense se recusou a ficar com esses ingressos. E ainda avisou que teria troco. E ele veio. Tão baixo quanto o nível dessa briga diretiva. O Mineirão tem capacidade para 60 mil torcedores. 10% disso são seis mil. O Cruzeiro disponibilizaria 4,5%, 2.736 ingressos. Mas foram liberados para a partida decisiva de hoje, apenas 1.854 ingressos. Pouco mais de 2,5%. O pedido foi da PM mineira. Porque a direção cruzeirense colocou de maneira "esperta", os atleticanos em um setor cercado por sua torcida. Ou seja, os policiais tiveram de isolar a área. E o espaço ficou muito menor. Gilvan queria ser ainda mais cruel. Fez o diabo para cobrar R$ 1.000,00 dos rivais. Entrou na justiça, segurou até a última hora a venda das entradas. Só que perdeu. E teve de se contentar com R$ 500,00. Para os cruzeirenses, entradas entre R$ 100,00 e R$ 800,00. Exploração do amor do torcedor, exatamente como aconteceu no Independência, por parte da direção atleticana. Kalil e Tavares tiveram duas grandes derrotas pessoais este ano. Tentaram seguir uma velha prática: misturar futebol com política. O presidente atleticano está no final de mandato. Ele era muito ligado ao candidato à presidência Eduardo Campos. Foi ele quem o convenceu a sair como candidato a deputado federal. Mas com a morte de Campos, Kalil decidiu não mais concorrer ao Congresso Nacional. Não teria o mesmo apoio do PSB. Gilvan sofreu um baque ainda maior. Decidiu ser candidato a deputado estadual pelo Partido Verde. Nem a campanha vitoriosa cruzeirense conseguiu elegê-lo. Teve apenas 38,4 mil votos, cerca de 0,37% dos 10,3 milhões de votos válidos em Minas Gerais. Foi uma imensa decepção. Não pôde seguir o caminho, por exemplo, de Zezé Perrela, ex-presidente cruzeirense e hoje senador da República. Os dois presidentes ficaram mais amargos depois de verem fracassar seus projetos eleitorais. E se afastaram ainda mais. Atualmente mal se suportam.

Neste dia 26 de novembro de 2014, histórico para o futebol mineiro, Atlético e Cruzeiro perdem uma oportunidade de ouro de juntar forças. Fazer uma decisão incrível com o Mineirão dividido entre as torcidas. Com preços muito mais acessíveis. Exigindo que a Globo mostrasse a decisão para o país todo, principalmente São Paulo, o maior mercado. São dois milhões de mineiros que vivem na capital paulista e estão impedidos de ver a partida na tevê aberta. Quantas vezes Minas Gerais não foi obrigada a ver confrontos de times paulistas ou cariocas? Mas movidos pelo ódio e medo de ver o rival campeão, os dois dirigentes não percebem. Colocam tudo a perder. Deixam muito menor a inédita decisão da Copa do Brasil. Esse é o preço falta de visão, da rivalidade mais mesquinha. Possa o Cruzeiro reverter a desvantagem de 2 a 0. Ou o Atlético mantê-la ou até vencer o jogo. Na verdade, os dois clubes já perderam. Não perceberam a força incrível que teriam juntos. Graças à visão ultrapassada e raivosa de apenas dois homens: Alexandre Kalil e Gilvan de Pinho Tavares. Apavorados em ver o rival sair campeão hoje à noite... (O blog homenageia o campeão desse confronto histórico. Dará cinco camisas oficiais aos torcedores da equipe vencedora. O regulamento está no post específico. E só lá os comentários podem ser postados. A promoção termina às 22 horas, quando os times entrarem no gramado mal cuidado do Mineirão...)





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Galo x Raposa, quem vai fazer a festa?

Galo x Raposa, quem vai fazer a festa?



Olá galera. Sabe o que craques como Piazza, Dirceu Lopes, Nelinho, Tostão, Reinaldo, Toninho Cerezo, Éder e Ronaldinho Gaúcho têm em comum? Jogaram por Cruzeiro e Atlético Mineiro, disputaram clássicos no Mineirão, mas nunca disputaram uma decisão nacional representando os dois gigantes de Minas Gerais. O privilégio será de outras feras. Victor, Diego Tardelli e cia. de um lado, contra a turma de Éverton Ribeiro e Ricardo Goulart. Só vai faltar torcida numerosa de ambos os lados, dividindo a arquibancada. Como o Atlético Mineiro preferiu mandar seu jogo no Independência, hoje será a vez do Cruzeiro, que terá maioria esmagadora no estádio. Levir Culpi, treinador do Atlético-MG, confia no talento de Dátolo na armação de jogadas pra que Tardelli e Carlos aproveitem o contra-ataque. Caso o Galo marque uma vez, o Cruzeiro terá que vencer por três gols de diferença. Dois a zero para a Raposa levará a decisão para os pênaltis. O Cruzeiro ganhou uma injeção de ânimo para a final com a confirmação da conquista de mais um Brasileirão, confirmada no domingo. Precisando marcar gols pra ficar com a taça, o técnico Marcelo de Oliveira conta com seu forte quarteto de ataque que tem Éverton Ribeiro, Ricardo Goulart, William e Marcelo Moreno. Decisão com estádio lotado, excelentes jogadores em campo e rivalidade de sobra, nos dá a certeza de que emoção não irá faltar. As duas melhores equipes do país, no momento, decidem hoje não só a Copa do Brasil, mas também resolverão a discussão de quem está dando as cartas em nosso futebol. Galo x Raposa, quem vai fazer a festa? beijim Mylena

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Nada de mala branca ou incentivo financeiro de Paulo Nobre. Esperto, Luxemburgo fará de tudo para o Flamengo ganhar do Vitória. Para reabrir as portas do Palmeiras que estavam lacradas para ele...

Nada de mala branca ou incentivo financeiro de Paulo Nobre. Esperto, Luxemburgo fará de tudo para o Flamengo ganhar do Vitória. Para reabrir as portas do Palmeiras que estavam lacradas para ele...




"Nós temos mais dois jogos e alguns atletas podem ser liberados antes. Temos compromissos importantes contra Vitória e Grêmio, mas se o Flamengo tiver que fazer alguma ação neste sentido (liberar atletas), será pelo Flamengo. Se pudermos antecipar alguma coisa, com jogadores que estão lesionados e não vão ser mais aproveitados, não tem por que ficarem aqui, sabendo que podem voltar melhores ano que vem." Essas foram as palavras de Vanderlei Luxemburgo, depois da partida contra o Criciúma. Mas logo após o empate, ele teve de mudar radicalmente a sua postura. O Flamengo continua sem brigar por título, Libertadores ou rebaixamento. Acontece que o jogo em Manaus contra o Vitória ganhou uma importância inesperada. Será fundamental para a sobrevivência ou não do clube baiano na Série A. Assim como também do Palmeiras. O treinador é muito ligado à atual diretoria do clube paulista. O homem responsável pelo futebol, José Carlos Brunoro, tentou contratá-lo desde que ganhou o cargo de Paulo Nobre. Mas o presidente sempre foi resistente ao treinador. Tanto que o preteriu pelo argentino Gareca. Luxemburgo foi o treinador que acabou com o jejum de 17 anos do Palmeiras. Foi bicampeão brasileiro. Venceu quatro Paulistas e um Rio-São Paulo. Mesmo assim fechou as portas do clube ao ter um grande desentendimento com Luiz Gonzaga Belluzzo. E acabou demitido por causa de Keirrison, em 2009. O técnico disse que se o jogador não aceitasse atuar no Barcelona, não jogaria mais no Palmeiras. Belluzzo alegou "quebra de hierarquia" e o demitiu sem dó. O técnico também tem séria resistência de Mustafá Contursi. O ex-presidente não o perdoa por ter desmanchado o elenco em 2002 e quando o estava remontando, foi para o Cruzeiro ganhar mais. Mustafá credita o primeiro rebaixamento do clube a esta postura do treinador. E garantiu que, enquanto ele fosse presidente, o técnico não trabalharia mais no Palestra Itália. Luxemburgo não está interessado em mala branca, em dinheiro. Mas em fazer renascer sua carreira. Por isso ele quer o Flamengo mais competitivo possível diante do Vitória. De repente, o clube carioca passou a ser até mais pressionado do que o rival baiano no jogo em Manaus. O técnico sabe que seu trabalho começou a ser elogiado no Palestra Itália. Até por ex-dirigentes como Salvador Hugo Palaia. Há conselheiros que criticam a decisão de Paulo Nobre por optar pelo argentino Gareca e ter virado as costas para o então desempregado Luxemburgo.

O técnico é muito esperto. Enxergou a fresta da porta aberta. E quer escancará-la. Por isso fará de tudo para o Flamengo vencer o vitória. Na última semana ele estava em São Paulo. E deu duas longas entrevistas para dois canais de televisão. Ele não quer se restringir ao Flamengo. Quer ter outras opções de trabalho no futuro. Até mesmo no próprio Palmeiras. No Parque São Jorge, se a oposição vencesse a eleição, o que é quase impossível, ele teria chance. Roque Citadini, articulador de mais uma candidatura de Paulo Garcia, tem excelente relacionamento com Luxemburgo. Os membros da oposição dariam de bom grado o comando do time a Vanderlei. Com direito até a fazer o que tanto gosta, ser manager. "A gente não renasce, a gente tem uma história. Coloca renascer parece que você está acabado. Jornalista fica velho e fica mais inteligente e sábio. O técnico fica velho, fica burro, fica ultrapassado. Se não fosse eu, o Flamengo caía" disse, na Fox Sports. E foi fundo na questão de uma eventual "mala branca" do Palmeiras ao Flamengo. E ainda confirmou que vai escalar seus titulares. "Acho isso incompetência. Quando você deixa de dar para o seu jogador para dar aos jogadores "de fora" você é incompetente. Porque deixou de fazer a coisa que deveria fazer. Não acho imoral, é uma coisa do mercado, mas acho depreciativa. O Flamengo tem de fazer o que é melhor para o Flamengo. Porque as pessoas ficam colocando pilha na gente como se a gente tivesse de fazer o trabalho dos outros. Vou colocar os titulares porque ainda estou testando para ver quem fica na temporada seguinte. Se estivesse tudo definido tiraria todo o time (titular). Faria o que é melhor para o Flamengo. Sem me preocupar com nada. O problema agora é do Vitória e do Palmeiras. Não nosso." Mas não é bem assim. Vanderlei Luxemburgo quer ganhar do Vitória porque quer reabrir as portas do Palestra Itália, que um dia pareceram lacradas a ele. Paulo Nobre ou Pescarmona, quem ganhar a eleição, ficaria eternamente grato por esse favor. Ou seja, não será preciso mala branca. Se o Flamengo não conseguir derrotar os baianos do Vitória, não será por desleixo. E muito menos falta de vontade. Pelo menos de seu treinador. Vanderlei Luxemburgo é muito oportunista. Esta é uma chance de ouro para quem estava desempregado, desacreditado em julho, há quatro meses...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

A renovação de Guerrero é obrigatória no Corinthians. Trunfo eleitoral. E exigência das organizadas. As mesmas que tentaram esganá-lo em fevereiro. Ele é o melhor atacante do Brasil...

A renovação de Guerrero é obrigatória no Corinthians. Trunfo eleitoral. E exigência das organizadas. As mesmas que tentaram esganá-lo em fevereiro. Ele é o melhor atacante do Brasil...




Paolo Guerrero nunca foi tão feliz em um clube como é no Corinthians. Jamais atingiu o grau de idolatria no Alianza Lima, quando surgiu como grande promessa. No Bayer de Munique ou no Hamburgo. O que vive no Parque São Jorge é único. Só por isso ele mudou radicalmente a sua intenção de ir embora, deixar o clube por causa das organizadas. Guerrero estava profundamente magoado. Não se conformava como foi tratado na invasão dos torcedores ao Centro de Treinamento do clube em fevereiro. Apesar de ter feito o gol que deu o título mundial ao Corinthians no Japão, ele foi agarrado por membros das organizadas, revoltados com o fraco desempenho do time. "O Paolo foi esganado no seu pescoço", garantiu o presidente e delegado Mario Gobbi. O jogador se nega até hoje a detalhar o que realmente aconteceu. Ele não quis falar nem para a Polícia Militar. Optou em não comprar briga com as organizadas corintianas, muito fortes no clube. Mas a mágoa estava presente. Aos 30 anos, o jogador ficou impressionado com as cenas que viveu. Com o coro criminoso dos invasores ameaçando quebrar as pernas de Sheik e de Alexandre Pato. Inclusive esse foi o grande motivador do jovem atacante ir para o São Paulo. E o veterano se aventurar no Botafogo.

Guerrero ficou. Deu a volta por cima. Os chefes das mesmas organizadas que invadiram o CT corintiano exigem da direção do clube que o atacante fique no clube. Que aconteça a renovação antecipada de seu contrato. Ele termina em julho de 2015. E a partir de dezembro, o artilheiro já poderia negociar com qualquer outra equipe. E sair de graça em julho do próximo ano. Não seria essa estratégia que ele e seu empresário Andrés Pizarro traçavam. Eles cogitavam voltar para a Europa no final deste ano. Mas com o atacante vendido, dando dinheiro para o Corinthians. Mas foram mudando de ideia de acordo como a temporada foi se desenvolvendo. O time crescendo, chegando a Libertadores. Guerrero cada vez mais importante. Fazendo gols fundamentais para a equipe de Mano Menezes. O peruano resgatou o prazer de jogar no Brasil, em São Paulo, no Itaquerão. Já marcou 15 gols no ano, cada um mais importante do que o outro. Se tornou o maior ídolo no clube. Ouve tanto de Mano Menezes sobre a dependência do time de seu futebol que já conseguiu até se livrar de amistosos do Peru para jogar pelo Corinthians. A classificação para a Libertadores lhe trouxe motivação especial para ficar. Tem o sonho de ganhar de novo a competição e também conquistar outra vez o Mundial. Só que no meio de tudo isso há a valorização. Guerrero tem 30 anos. Seu salário é de R$ 470 mil mensais. Em conversas com o diretor de futebol, Ronaldo Ximenez, disse no mês passado que aceitaria renovar. Aceitaria até receber o mesmo salário por um contrato de três anos. Mas desde que ganhasse uma luva compatível a uma negociação com clube europeu. Disse que desejava sete milhões. Ximenez achou alta a pedida, mas factível. Foi antes de ouvir a complementação: "de dólares". Ou seja, R$ 17,8 milhões. Aí tudo se complicou.

O orçamento do Corinthians está comprometido para 2015. Os gastos com o Itaquerão são assustadores. Terá pagar uma parcela de R$ 100 milhões no próximo ano, do estádio de R$ 1,1 bilhão. E a previsão otimista é que o clube terá um déficit de R$ 45 milhões. Como pagar reservar muito dinheiro a Guerrero? Vendendo um ou dois atletas importantes do time. Ralf, Cássio ou Gil já sabem. Se houver propostas interessantes, até dois deles podem ir para a Europa. Já Guerrero, não. Ele é o ídolo que o Corinthians deseja para a Libertadores de 2015. Sua presença é importantíssima para atrair o torcedor. Perdê-lo seria uma arma espetacular para a oposição nas eleições marcadas para fevereiro. Só que Gobbi já deixou vazar. Não vai pagar sete milhões de dólares como luvas ao peruano. Sua primeira proposta a Guerrero é de quatro milhões de dólares, cerca de R$ 10,1 milhões. Parcelados. Seu salário seria arredondado para R$ 500 mil mensais. E compromisso de três anos. O jogador gostou dos termos, mas acredita que pode ganhar mais. As negociações estão acontecendo com calma. Mas há um dado muito interessante. As chefias das organizadas insistem com a diretoria que o Corinthians não pode perder o atacante. O mesmo que foi esganado por membros dessas mesmas torcidas. Tudo caminha bem até porque, apesar do seu ótimo desempenho nesta reta final de brasileiro, não há propostas de grandes clubes europeus. Sua idade, 30 anos, é um enorme obstáculo para seu retorno ao Velho Continente. Ele sabe muito bem disso. Assim como a diretoria corintiana. Tudo está caminhando de maneira animadora. Mario Gobbi tem certeza que a renovação do peruano será a sua última vitória na direção do Corinthians. Ele não conseguiu convencer Roberto de Andrade, candidato da situação à presidência, a continuar com Mano Menezes. Quer de qualquer maneira o retorno de Tite. O presidente viu o time não conseguir vencer sequer um título em 2014. A vaga na Libertadores é animador. Mas garantir Guerrero por três anos virou sua obsessão. Gobbi tem todo o apoio do seu grupo político na renovação. Até mesmo o seu mentor, com quem está brigado, Andrés Sanchez quer que o peruano fique. Há até a esperança que Guerrero renove até antes do Brasileiro acabar. Será o maior reforço do Corinthians para a Libertadores de 2015. Até os membros das organizadas que o esganaram em fevereiro concordam. Ele é o melhor atacante deste país...



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Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Bons tempos...

Bons tempos...



Olá galera. O estádio será o mesmo, a Vila Belmiro. As camisas também, Santos x Botafogo. Mas a situação atual está muito distante dos glorioso anos 60. A partida do próximo domingo será válida pela 37ª rodada do Brasileirão. Enquanto o Peixe já não tem objetivo algum, o clube carioca provavelmente irá confirmar mais um rebaixamento. E pensar que no passado este confronto colocava em campo as melhores equipes do planeta. Bons tempos... Como comparação nos dias de hoje, seria um jogo entre Real Madrid x Barcelona. Com feras como Cristiano Ronaldo, Bale, James Rodríguez, Messi, Neymar e Iniesta, exaltando o futebol. Mas com todo talento dos craques atuais, nomes como Mauro, Zito, Mengálvio, Coutinho, Pepe, Pelé, Nilton Santos, Didi, Zagallo, e Garrincha, é até injusto querer comparar. O Santos conta com bons jogadores. Robinho, Gabriel e Geuvânio, são alguns deles. Mas a décima primeira posição está bem longe do que a torcida santista esperava deste time. A situação do rival é muito pior. Só um milagre salvará o Botafogo da Série B. Um ano que começou com o retorno à Taça Libertadores, não deveria acabar assim. Para o duelo, o Santos, que não vence um jogo desde o dia 19 de outubro, é o favorito. Se não há muita motivação no Peixe, não haverá tanta pressão por resultado. Já o Botafogo, poderá estar rebaixado ao entrar no gramado. Basta que o Palmeiras empate com o Internacional no Beira-Rio, no próximo sábado. Desta vez, a Vila Belmiro deverá estar vazia. Para as duas torcidas, as lembranças são bem melhores. beijim Mylena

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

Patricia e mais três gremistas foram premiados pela Justiça gaúcha. Não irão a julgamento, apesar de terem chamado Aranha de 'macaco'. Um erro que só estimulará vândalos e racistas nos estádios...

Patricia e mais três gremistas foram premiados pela Justiça gaúcha. Não irão a julgamento, apesar de terem chamado Aranha de 'macaco'. Um erro que só estimulará vândalos e racistas nos estádios...




Um tapa na cara na luta contra o racismo no Brasil. Patrícia Moreira, Fernando Ascal, Éder Braga e Rodrigo Rychter foram identificados. As câmeras da ESPN-Brasil identificaram os gritos de "macaco", vindo com ódio de Patricia para o goleiro Aranha. O trabalho competente da polícia gaúcha identificou Fernando, Éder e Rodrigo. Todos torcedores gremistas. Os entregou para a Justiça. E a Justiça fez um acordo vergonhoso para que o quarteto escapasse do julgamento popular. A legislação brasileira é hipócrita. Alguém chamar um negro de macaco é uma definitiva demonstração de racismo. Em todos os países civilizados. Mas aqui é "injúria racial". A melhor e mais didática explicação para essa farsa encontrei no blog Cena Jurídica de Paulo Renato Bezerra, nas palavras do professor de Direito Penal, Sandresson Menezes. Vale a pena ler para entender o que se passou com Aranha. E compreender porque esses quatro não foram presos assim que identificados, como deveriam. "A questão mais debatida no meio jurídico é a distinção entre injúria racial e racismo, onde uma começa e a outra termina. A questão é mais simples do que se pensa. Há a injúria racial quando as ofensas de conteúdo discriminatório são empregadas a pessoa ou pessoas determinadas. . Ex.: negro fedorento, judeu safado, baiano vagabundo, alemão azedo, etc. Tal crime está disposto no artigo 140, § 3º do CP. O crime de Racismo constante do artigo 20 da Lei nº 7.716/89 somente será aplicado quando as ofensas não tenham uma pessoa ou pessoas determinadas, e sim venham a menosprezar determinada raça, cor, etnia, religião ou origem, agredindo um número indeterminado de pessoas. Ex.: negar emprego a judeus numa determinada empresa, impedir acesso de índios a determinado estabelecimento, impedir entrada de negros em um shopping, etc. Entre as peculiaridades de cada crime encontram-se as seguintes diferenças: O crime de racismo é imprescritível e inafiançável, enquanto que o de injúria racial o réu pode responder em liberdade, desde que pague a fiança, e tem sua prescrição determinada pelo art. 109, IV do CP em oito anos. O crime de racismo, em geral, sempre impede o exercício de determinado direito, sendo que na injúria racial há uma ofensa a pessoa determinada. O crime de racismo é de ação pública incondicionada, sendo que a injúria racial é de ação penal privada (há quem defenda ser condicionada à representação);e nquanto que no crime de racismo há a lesão do Princípio da Dignidade da Pessoa Humana, no crime de injúria há a lesão da honra subjetiva da vítima." Pois bem, o quarteto que humilhou Aranha já tinha esse grande escudo da legislação. Poderiam no máximo, se julgados, pegar uma pena entre um e três anos. Além de multa. Mas como são primários deveriam pegar apenas a prestação de serviços comunitários. Mas haveria o julgamento. A sentença seria um marco. Abriria um precedente. Ficaria claro que estádio de futebol não é lugar para demonstrações de racismo, ou de injúria racial como está na nossa frouxa e hipócrita legislação.

Só que o juiz Marco Aurélio Xavier resolveu propor um acordo sem nexo. Ele suspendeu o processo contra o quarteto. Ofereceu algo muito mais palatável do que o julgamento. Ficariam muito expostos, coitados. Em vez disso, o juiz deu a chance que todos se apresentassem em uma delegacia antes dos jogos oficiais do Grêmio, dentro ou fora de Porto Alegre. Até agosto de 2015. Muito unidos, os quatro aceitaram imediatamente a proposta. Marco Aurélio Xavier estava muito bonzinho. E sugeriu que em vez de ir até a delegacia, usassem tornozeleiras eletrônicas. Os gremistas não quiseram ser monitorados na polícia. Recusaram. O juiz aceitou a negativa. Mas deixou avisado que, se eles cometerem outro crime até agosto de 2015, o processo de "injúria racial" será reaberto. E aí sim poderão ir a júri popular. E mais para os quatro não serem novamente lembrados, os próximos passos envolvendo o processo correrão em segredo de justiça. Ou seja, a imprensa e a população não ficarão sabendo. O "próximo passo", se os quatro cumprirem o que foi proposto, será a suspensão permanente, a extinção do processo. A decisão do juiz é lamentável. Foi um presente de Natal antecipado para o quarteto culpados confessos de injúria racial. Talvez Marco Aurélio Xavier devesse convocar Bernardo, Vitória e Rafael. Os três são enteados de Aranha, ele trata com o mesmo carinho que dedica a Sofia, sua filha natural. Depois que o caso estourou os enteados foram chamados de macacos e filhos de macaco na escola onde estudam. Ou então o juiz falar com o próprio Aranha, o ofendido. Vai entender porque ele fez questão de enfrentar os racistas na arena do Grêmio. Saber que ele sofre com o preconceito racial há muito tempo. Como quando foi preso apenas por ser negro e estar dentro de um carro caro em Campinas esperando por um amigo. Três policiais racistas mostraram como acreditam que negro deva ser tratado.

"Falaram que era para eu ficar quieto, que eu era suspeito. Me algemaram, deitaram no chão, queriam saber de arma, mas eu não tinha nada. Tomei um tapa, um chute. Tenho a marca aqui, acho que é a bota do policial", declarou em 2005 o goleiro. Ele ficou preso no camburão. Só foi liberado quando chegou o advogado da Ponte Preta e os policiais viram que era jogador. Apesar da denúncia do revoltado goleiro, nada aconteceu com os policiais. O STJD já havia sido responsável por um desserviço. Depois de eliminar o Grêmio da Copa do Brasil, pelo caso envolvendo racismo, quando foi elogiado no mundo todo, voltou atrás no Pleno. E apenas tirou três pontos do Grêmio, que inviabilizou a partida da volta contra o Santos, já que havia perdido o primeiro jogo. O abrandamento da pena causou alívio para a CBF. Se fosse referendado o primeiro julgamento, todo clube que tivesse torcedores racistas infiltrados poderiam ser eliminados dos torneios. Que seria caótico. Por coincidência, lógico, isso não aconteceu. O Pleno do STJD foi carinhoso com o árbitro Wilton Pereira Sampaio que conseguiu não ver ou ouvir as muitas manifestações de racismo naquela partida. Não colocou nada na súmula. O mais triste de tudo é que Wilton é negro. Patricia Moreira da Silva perdeu o emprego, teve a casa apedrejada. Uma bomba incendiária queimou uma parte da área da residência. Disse que foi ameaçada de estupro pelas redes sociais. Ela está tomando tranquilizantes desde que "tudo aconteceu". Por "tudo aconteceu" se entenda ela gritar "macaco" para Aranha. Seu choro sem lágrimas na ida à Globo para falar com Fátima Bernardes foi lastimável. Patricia ontem caprichou no encontro com o juiz. Não tirou os óculos escuros, entrou cabisbaixa e mandou avisar que não tinha condição psicológica para falar com a imprensa. Nem parecia a mesma garota que posava com cara de nojo, mostrando um macaco de pelúcia com o uniforme do Internacional. Gostou tanto da foto que colocou nas redes sociais.

O juiz Marco Aurélio Xavier não só abrandou a situação dos quatro gremistas. Na verdade, ele decepcionou o Brasil. Ninguém queria que os racistas fossem crucificados. Mas deveriam sim passar pelo julgamento. Ele seria histórico, um marco neste país com tantas injustiças. A boa vontade desse juiz reflete nos vândalos e criminosos. A postura infelizmente estimula que muita gente acredite que estádio é um pedaço do Brasil sem lei. Não é por acaso que parte da torcida organizada gremista sempre canta a romântica música quando o adversário é o rival Internacional. "Somos campeões do Mundo
E da Libertadores também
Chora macaco imundo
Que nunca ganhou de ninguém
Somos a banda mais louca
A banda louca da Geral
A banda que corre
Os macacos do Internacional." Não é à toa que Patricia cansou de repetir. "Não sou racista. Tenho vários amigos negros. Mas me deixei levar pela empolgação. Aprendi ouvindo as músicas da torcida gremista. Não fui só eu quem gritou macaco para o Aranha. Eu fui pega pelas câmeras, mas havia mais gente", relembra a torcedora. O recuo da justiça neste simbólico caso só estimula que vândalos racistas continuem a procurar estádios. E se infiltrar em todas torcidas organizadas. Não só a do Grêmio. A decisão do juiz Marco Aurélio Xavier foi lastimável para o futebol, para a sociedade deste país...




Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Depressiva, cinza, fosca. A última camisa da carreira de Rogério Ceni vaza na Internet. Foi a gota d'água. O São Paulo tenta se livrar da Penalty...

Depressiva, cinza, fosca. A última camisa da carreira de Rogério Ceni vaza na Internet. Foi a gota d'água. O São Paulo tenta se livrar da Penalty...




Que final de carreira de Rogério Ceni. Simplesmente nada dá certo. Primeiro a Penalty antecipou que ele realmente se despedirá do futebol este ano. Acabou com o mistério acalentado pelo jogador. Depois, o jornal Estado de São Paulo revela que o goleiro teve um filho fora do casamento. Ceni confirma ser verdade. Ele se chama Henrique e tem dois anos. E hoje à tarde vazou na Internet o segredo que a Penalty iria revelar apenas amanhã. A última camisa do goleiro como jogador de futebol. Ela é não tem nada de especial. Ao contrário. É até sombria. É cinza, com listras finas, em cor mais escura. Calções e meiões brancos. O uniforme decepciona diante da enorme expectativa. Da pré-venda antecipada, que a empresa garante ter sido muito concorrida. Apesar do absurdo preço de R$ 249,99. Com o vazamento, o lançamento do uniforme que estava previsto para amanhã no Centro de Treinamento do São Paulo deve ser cancelado. O presidente Carlos Miguel tenta ainda hoje antecipar o encerramento de contrato com a Penalty. O clube tem propostas da Adidas, Puma e Under Armor maiores que a atual fabricante. Mas mesmo se houver o acordo, a Penalty ficará o final deste ano. E será responsável pela última camisa de Rogério Ceni. Nas redes sociais, torcedores já criticavam o uniforme. Realmente estranho, nada imponente para o fim da carreira do maior ídolo da história do São Paulo. Outra vez Rogério Ceni teria ficado irritado com o fim da surpresa sobre sua camisa. O clima entre ele e a Penalty é péssimo. Mas não há o que fazer. O jogador tem um percentual sobre as camisas vendidas. A expectativa otimista da empresa é que o atleta poderia ganhar R$ 1,5 milhão com as vendas. O contrato já está assinado. E o jogador teria até recebido um adiantamento de R$ 300 mil. Ou seja, não há como voltar atrás. Pelo contrato, o jogador deve estar presente no lançamento oficial do seu último uniforme. E participar de uma coletiva. Isso se houver festa. Porque não há o menor clima entre Rogério Ceni e a Penalty. Ele não se conforma com o festival de trapalhadas que cerca esta depressiva camisa cinzenta, fosca de R$ 249,99...

Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Incontestável!

Incontestável!



Olá galera. Há muito tempo, há muitas rodadas, a gente já imaginava quem seria o Campeão Brasileiro de 2014. Desde o início do campeonato, o Cruzeiro esteve nas primeiras colocações e quando assumiu a liderança não largou mais. A chuva caiu forte em Belo Horizonte antes da partida e tentou atrapalhar, mas não teve jeito. A Raposa fez a festa, mais do que merecida, no Mineirão! Os gols foram marcados pelos dois maiores destaques cruzeirenses na bela campanha. Ricardo Goulart abriu o placar no primeiro tempo e Everton Ribeiro desempatou na segunda etapa, (Samuel havia empatado para o Goiás) sacramentando a conquista com a vitória por dois a um sobre o valente Esmeraldino. O jogo decisivo não foi nada fácil, o adversário deu bastante trabalho para o excelente goleiro Fábio. O arqueiro campeão teve que realizar grandes defesas. Mas a massa cruzeirense nem terá muito tempo pra comemorar. Quarta-feira tem decisão da Copa do Brasil. Pra aumentar a expectativa, contra o arquirrival Atlético Mineiro. Mas até lá, jogadores comissão técnica e torcedores do Cruzeiro podem e devem comemorar bastante, o título mais importante do país. A campanha foi irretocável, incontestável. Parabéns a todos que participaram de uma das conquistas mais justas da história do nosso futebol. Nesta segunda-feira, o Brasil amanheceu mais azul. beijim Mylena

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

O Palmeiras perde para o Coritiba. Soma quatro derrotas seguidas. Tomou oito gols e não marcou nenhum. Despenca na tabela. Está seriamente ameaçado pelo rebaixamento...

O Palmeiras perde para o Coritiba. Soma quatro derrotas seguidas. Tomou oito gols e não marcou nenhum. Despenca na tabela. Está seriamente ameaçado pelo rebaixamento...




O Palmeiras sofreu a quarta derrota consecutiva. Outra vez mostrou futebol fraquíssimo. Perdeu para o Coritiba por 2 a 0. Escapou de uma goleada graças a Fernando Prass. O time de Dorival Júnior despenca na tabela. Já é o 16º colocado no Brasileiro. Está em situação desesperadora na luta para tentar se salvar do rebaixamento. Nas quatro últimas partidas, os palmeirenses tomaram oito gols e não conseguiram marcar sequer um. "O nosso time não consegue marcar gol. Isso vai dando confiança aos adversários. Temos de mudar, melhorar enquanto ainda há tempo. A situação está muito complicada", admitia Fernando Prass. Além de perder o jogo, Dorival cometeu um pecado mortal. Colocou Valdivia em campo sem a menor condição de jogar. Ele não estava recuperado de seu estiramento na coxa esquerda. Contusão que sofreu por atuar pela Seleção Chilena. Ficou sem atuar contra São Paulo e Sport Recife. Tardiamente, a direção do clube reconhecia que foi um grande erro o liberar para os amistosos de seu país. Sem ao menos tentar segurá-lo. O treinador palmeirense sabia que não havia o que fazer. Sem Valdivia, sua fraca equipe perde seu melhor jogador. O único capaz de fazer algo diferente. Com capacidade técnica de articular o time do meio para a frente. As dores que o jogador sentia eram imensas. A delegação chegou a viajar sem ele. Valdivia ficou fazendo tratamento intensivo. E viajou para o Paraná na véspera do jogo. Estava claro ainda no aquecimento que o meia continuava mal. Se poupava. Quando o jogo começou, suportou apenas 15 minutos. O técnico Marquinhos Santos fez questão de mandar seus jogadores dividirem forte com o chileno. Fazerem faltas duras, testar a musculatura do jogador. Foi o que bastou. Logo ele estava andando em campo, evitando divididas. Desistindo de tentar dribles, infiltrações. Nada. Virou um triste fantasma no gramado. Era como se o Palmeiras tivesse dez jogadores. Nove atletas ruins, limitados na linha. E um goleiro muito bom. Esse era o lado paulista. Do paranaense, Alex fazia a sua antepenúltima partida da carreira. Se movimentava com dificuldade. Também joga com fortes dores. Mas estava muito melhor do que o chileno. Aos 37 anos, está no fim da caminhada como atleta. Sofria do mesmo mal de Valdivia, mal acompanhado demais. O time do Coritiba é péssimo.

Mas empurrado por sua torcida, que lotou o Couto Pereira, o time da casa sempre esteve mais próximo da vitória. No primeiro tempo foi só correria. Seu principal destaque ofensivo era Zé Love. Incapaz de fazer uma tabela, dominar uma bola, ele tinha a oferecer apenas vontade e nenhum talento. Os primeiros 45 minutos foram torturantes para quem assistiu à partida. Os dois treinadores congestionaram o meio de campo e ainda prenderam seus laterais. Mesmo o Coritiba que atuava com três zagueiros, se protegia. Tinha medo de sofrer um gol e desmanchar. Mas não havia esse risco. Com Valdivia como um zumbi, a esperança era Wesley no meio de campo. Só que ele vive a pior fase de sua carreira. Inseguro, sem saber o que fazer em campo. Dorival mantê-lo na equipe é um sinal de puro desespero. O péssimo elenco não é culpa do técnico do Palmeiras. Ele foi montado por Brunoro e Paulo Nobre. O treinador tenta escolher aqueles que são menos piores. Ao final do primeiro tempo, o veterano Lúcio entregava o que Dorival Júnior havia pedido ao time. Seu sonho dourado era empatar a partida. Voltar do Paraná com o 0 a 0. Por isso montou a equipe como se fosse o Juventus da Mooca. Menor impossível: 4-5-1. Sem condições sequer de correr, Valdivia havia trocado com Henrique. Ele ficou parado na frente nos 30 minutos finais do primeiro tempo. E o tosco atacante, tentava alguma coisa no meio de campo. Um caos. No segundo tempo, Dorival Júnior teve o bom senso de tirar Valdivia. Colocou em campo Diogo. Melhor se não pusesse ninguém. O Palmeiras continuou com dez jogadores. Marquinhos Santos percebeu que o Palmeiras não era tão fraco como imaginava. Era pior. E tratou de adiantar a marcação do seu time. Complicou tudo de vez para o adversário.

O treinador palmeirense deve gostar de jogadores talentosos. Assim como havia deixado Diego Souza livre, na vitória do Sport, hoje escolheu privilegiar Alex. O veterano meia teve toda a liberdade de fazer o que quisesse no Couto Pereira. Com mais companhia à frente, o ex-palmeirense não mostrou piedade. Começou a colocar seus companheiros na cara de Fernando Prass. Foi assim que depois de uma bola levantada na área, Alex dividiu e, mesmo sem recursos técnicos, Zé Love teve tempo de ajeitar e fuzilar Fernando Prass. Coritiba 1 a 0, aos nove minutos. Caia por terra o plano de Dorival Júnior. Não havia mais a fazer. Sem Valdivia, o time palmeirense não sabia o que fazer. Transformou o fraco Coritiba em um Ajax dos tempos de Cruyff. Um lançamento alcançou Alex livre, diante do desesperado Fernando Prass. Ele se recusou a marcar o gol contra seu ex-time. E apenas rolou a bola para Joel. Aos 25 minutos, o Coritiba marcava 2 a 0. Depois criou várias chances e o goleiro palmeirense evitou a goleada. Com os três pontos, o Coritiba chegou à 15ª posição. Passou o Palmeiras. Deixou o pavor de novo rebaixamento ao lastimável time de Dorival Júnior. Internacional em Porto Alegre e Atlético Paranaense no Palestra. Para não ter chance alguma de Segunda Divisão, os palmeirenses precisam vencer as duas partidas. A situação desperta muito medo...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

domingo, 23 de novembro de 2014

Com toda a justiça, o país está de novo de joelhos diante do Cruzeiro. Talento, competência e organização. Tetracampeão do Brasil...

Com toda a justiça, o país está de novo de joelhos diante do Cruzeiro. Talento, competência e organização. Tetracampeão do Brasil...




O País de dobra novamente ao talento, à competência, à organização. O Cruzeiro é de novo campeão brasileiro. Repetiu 2013 e pela primeira vez na sua história conquistou dois títulos seguidos. Foi a conquista da visão tática e do planejamento de Marcelo Oliveira. Fez sua festa hoje, na sua casa, diante de seus torcedores. Com duas rodadas antes do final do torneio. Venceu o esforçado Goiás e o ridículo gramado do Mineirão por 2 a 1. Gols dos seus jogadores mais talentosos: Ricardo Goulart e Everton Ribeiro. Neste 2014 tão sofrido depois do vexame na Copa, o Cruzeiro orgulha o Brasil. A conquista do bicampeonato, ou tetracampeonato brasileiro como lembram os torcedores, premia o time que melhor aplica os ensinamentos da Copa do Mundo. Marcelo Oliveira já havia mostrado no ano passado o resultado da compactação, do atacar e recompor em conjunto. Do toque de bola eficiente. De laterais que não têm medo de atuar como pontas. Time de intensa movimentação e, sem a covardia tática de muitos. Atuando da mesma maneira dentro ou fora de casa. O maior inimigo do time nesta temporada foi o cansaço. Apesar de reforços interessantes como Dedé, Manoel, Marquinhos. Fora Neilton que nem conseguiu jogar. O desgaste neste final de ano foi inevitável. A sede por conquistas teve como grande inimiga o estúpido calendário brasileiro, que sacrifica os clubes mais fortes. Os envolvidos em mais competições, como por exemplo, a Libertadores. Aliás, o único pecado do ano foi cometido na Libertadores. O time pagou caro por optar não saber atuar como pequeno fora do Brasil. Tinha vergonha de se defender. E acabou vendo o sonhado título escapar. Ficou a lição fundamental para 2015.

No restante do ano, o time conseguiu ser perfeito. Venceu o Mineiro, no duelo contra o eterno rival Atlético. Conseguiu suportar a tensão de ser a melhor equipe do país. O time a ser batido. Mas comprou os duelos, colecionando vitórias, somando pontos. Administrando inclusive reservas importantes como Dagoberto, Júlio Baptista, Nilton, Manoel. Marcelo Oliveira fez o time jogar por dois anos seguidos da mesma forma. Buscando a vitória fosse qual fosse o adversário. Ele pôde escolher e colocar os atletas certos onde desejas. Conseguiu fazer de Everton Ribeiro e Ricardo Goulart os grandes condutores do time. Do meio para a frente, sem posição fixa. Os dois meias flutuando, aparecendo para concluir a gol de todas as maneiras. Com chutes fortes, cabeçadas. Willian o velocista para os contragolpes. Sempre presente nas jogadas agudas, nas triangulações importantíssimas pelas beiradas do campo. Marcelo Moreno misturando gols e atuando de costas para o gol, como um pivô de futebol de salão. Ajeitando com carinho a bola para quem vinha de trás. Marquinhos também ganhou espaço em momento fundamental no Brasileiro. Juntou técnica, habilidade e agilidade. Quando o ataque fraquejava, ele deixava os marcadores ensandecidos.

Vale destacar também os volantes versáteis, modernos. e com pulmões incríveis como Henrique e Lucas Lima. Prontos para desarmes como para marcar gols. Davam a sustentação para os meias atacarem como também cobriam os laterais/alas/pontas. Fábio mostrou porque ser um grande injustiçado na Seleção Brasileira. Há anos é um dos melhores goleiros do país. Em 2014 fez defesas fantásticas que salvaram o time. Principalmente nesta reta final do Brasileiro, quando a equipe já estava cansada demais. Não terá o prazer de disputar uma Copa do Mundo por ser muito tímido e religioso fervoroso demais para os treinadores do Brasil. Infelizmente, as coisas são assim. Maike e Ceará pela direita; Egídio e Samúdio pela esquerda foram importantes para o time. Principalmente Maike e Egídio que atuavam como pontas antigos quando o Cruzeiro tinha a posse de bola. Não é por acaso que o Cruzeiro conquistou o título tendo chegado a 64 gols em 36 partidas. Sempre foi uma equipe voltada para o ataque. Fruto de treinamento intensivo, visão de jogo e coragem de Marcelo Oliveira.

No meio de tanta festa e sonhos para 2015, há a necessidade de a direção do clube e mesmo o treinador repensar os zagueiros de área. Dedé, Bruno Rodrigo, Léo e Manoel foram o ponto fraco do time. Conseguiram não atrapalhar a ponto de tirar o título do Cruzeiro. Mas falharam demais durante a competição. Lentos, sem recuperação, tempo de bola. Ficaram bem abaixo do restante da equipe. Se o Cruzeiro quer sonhar com Libertadores e Mundial no próximo ano precisa buscar mais dois zagueiros com maior talento. Negociar Léo, Bruno Rodrigo e até Manoel. Na partida de hoje, o time sofreu. Mesmo com os torcedores lotando o Mineirão, o Goiás conseguiu tirar proveito da afobação, da vontade exagerada de ser campeão. Criou inúmeras chances até para vencer o jogo. Mas parou no talento de Fábio. Mesmo muito bem marcados, Ricardo Goulart e Everton Ribeiro conseguiram marcar de cabeça os dois gols cruzeirenses. Samuel havia se aproveitado de falha inaceitável da zaga para marcar o gol do Goiás. Foram 22 vitórias, oito empates e seis derrotas. Aproveitamento de 68,5%. Legítimo bicampeão, ou tetracampeão, como querem os torcedores. E com menos dinheiro investido que, por exemplo, São Paulo e Santos. Mas muito maior competência. As conquistas do estadual e, agora, do Brasileiro darão toda a força para quarta-feira. O time irá lutar para tentar a Tríplice Coroa. Reverter a vantagem do maior rival, o Atlético Mineiro, que venceu a primeira partida da decisão da Copa do Brasil por 2 a 0. Se conseguir, terá o privilégio de obter a sonhada Tríplice Coroa, depois de 11 anos. Quem ainda tem coragem de duvidar do Cruzeiro Esporte Clube, tetracampeão desse país chamado Brasil?





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli