quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Feliz 2016!

Feliz 2016!



Olá galera. O ano novo está chegando. Há quem diga que no Brasil o ano só começa depois do Carnaval. Mas no esporte não é bem assim. Em 2016 teremos Olimpíadas, aqui no Rio de Janeiro. Alguns atletas já estão classificados, mas quem ainda não garantiu vaga, terá novas oportunidades. No Futebol Brasileiro, os grandes clubes já estão se reforçando. Os primeiros Jogos Olímpicos da América do Sul serão aqui. Nossos atletas estarão em casa e vão querer fazer bonito. A torcida a favor será um incentivo a mais. A expectativa é de conquistar muitas medalhas, de preferência, quebrando o recorde de Londres, quando ganhamos dezessete no total. Voltando a falar do nosso futebol, o Corinthians, atual campeão brasileiro, sofre com o assédio da China. Jadson já saiu, Elias ainda poderá deixar o Timão, pelo menos Renato Augusto deverá permanecer. O Palmeiras segue se reforçando, mas São Paulo e Santos ainda estão devagar no Mercado da Bola. No Rio de Janeiro, o Fluminense foi o que mais se movimentou. O Tricolor deverá ter um time forte, em 2016. O destaque no Flamengo foi a chegada do treinador Muricy Ramalho, nomes de peso devem pintar em breve. Botafogo e Vasco deverão montar novos elencos. No Rio Grande do Sul e em Minas Gerais, Cruzeiro e Grêmio saíram na frente dos rivais. Em 2016, será ano de Olimpíadas, de muito esporte no Brasil. Receberemos atletas e turistas do mundo todo. Obras estão sendo feitas, providências estão sendo tomadas. Vamos esperar que tudo esteja pronto para o maior evento esportivo do planeta. Nós que amamos o esporte, torcemos sempre para que nossos atletas façam bonito, e o nosso país também. Mas não vamos esquecer de pedir ajuda a Papai do Céu. Que Deus nos ilumine, nos proteja e nos dê muita luz. Para que sempre escolhamos o melhor caminho. Saúde, paz, amor e muito sucesso nos projetos de vida, de todos. Feliz 2016!!! beijim Mylena

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

Ricardo Oliveira aprendeu a lição. Acabarão as caretas e provocações contra Fernando Prass, Dudu e Palmeiras. Para quem teve uma vida tão difícil, esta polêmica é tola. Insignificante...

Ricardo Oliveira aprendeu a lição. Acabarão as caretas e provocações contra Fernando Prass, Dudu e Palmeiras. Para quem teve uma vida tão difícil, esta polêmica é tola. Insignificante...




O jogadores do Palmeiras conseguiram. O atleta que deu a maior volta por cima no futebol brasileiro sentiu o golpe. Nunca no Brasil a comemoração de um título foi tão raivosa quanto a Copa do Brasil de 2015. E toda voltada não para a alegria. Mas para a vingança. Ricardo Oliveira foi ridicularizado não pelo time, mas pelo próprio presidente Paulo Nobre. O atacante de 35 anos teria todos os motivos para estar exultante neste final de 2015. No final de 2014, ele se viu completamente desacreditado. Sete meses sem jogar por problemas contratuais nos Emirados Árabes. Treinando sozinho, correndo pelo condomínio onde mora. Usando a academia que montou em casa. Pessoas ligadas a ele fizeram questão de avisar São Paulo e, quem diria, o próprio Palmeiras: estava pronto para jogar. Queria R$ 150 mil mensais. Carlos Miguel Aidar e o vice Ataíde Gil Guerreiro mandaram agradecer. Tinham Luís Fabiano, Alexandre Pato, Alan Kardec. Paulo Nobre se arrependia até o último fio de cabelo por ter contratado Brunoro e investia em Alexandre Mattos. O executivo soube da possibilidade, até levantou detalhes. Mas desistiu ao saber dos sete meses de inatividade. Até pensou em um contrato de produtividade, de risco, só que preferiu apostar em Leandro Banana, que teve de mudar para Leandro Pereira. Sem dinheiro, o Santos oferece o tal contrato de risco. R$ 50 mil para disputar o Campeonato Paulista. Se fosse bem, poderia receber seus R$ 150 mil mensais. Se atuasse na maioria dos jogos, esse dinheiro poderia chegar a R$ 200 mil.

Pouca gente sabe como foi difícil a vida de Ricardo Oliveira. Passou fome na infância, foi catador de papel na rua, pediu dinheiro nos faróis. Cresceu em um barraco na favela Zaki Narchi, no bairro do Carandiru. A comunidade tinha esgoto a céu aberto, nasceu sobre um "lixão". O jogador perdeu o pai aos oito anos. E viu, ao lado da mãe e dos irmãos, os incêndios criminosos que assolaram a favela, que nasceu pela invasão de terras da prefeitura. "Quando tinha fogo, eu, minha mãe e meus irmãos recolhíamos tudo que dava para levar do nosso barraco. E ficávamos assistindo aquele terror", relembra. Depois viveu um drama incrível. Quando jogava no Milan, teve a irmã sequestrada, capturada por bandidos. Eles pediam dois milhões de dólares pela vida dela. A Polícia proibia o jogador de pagar. Foi um dos sequestros mais longos da história brasileira. Durou 159 dias, até que Maria de Lourdes foi localizada no terceiro cativeiro em que esteve. Foi localizada graças a uma denúncia anônima.

Nenhum sequestrador foi preso. Essa impunidade faz com que o jogador deseje, ao final da carreira, viver longe do Brasil. Ou em Sevilla, onde tem casa. Ou nos Emirados Árabes. Lá tem a proposta de ser dirigente do Al Jazira. Exatamente por seu comportamento como atleta e cidadão. O sequestro sabotou a maior chance na carreira de Ricardo Oliveira. Acabou com sua tranquilidade no Milan. O treinador Carlo Ancelotti o tirou de jogos fundamentais, porque não tinha condições psicológicas. Ele passou apenas a treinar.


Já em 2014, Ricardo Oliveira tinha duas opções: ou aceitava a proposta santista ou teria de buscar centros menores. Fez o contrato de risco. E acabou sendo referência para vários garotos na Vila Belmiro. Chegou a passar dias na concentração para manter no auge seu estado físico. Acabou como campeão, artilheiro e melhor jogador do Campeonato Paulista. Assinou novo contrato até dezembro de 2017. Carlos Miguel e Ataíde se arrependeram amargamente de terem virado as costas ao jogador. Tentaram reparar o erro. Mas ele foi fiel ao Santos. Havia a desconfiança que teria se destacado porque estaduais perderam sua importância, não são mais referência, deixaram de ser parâmetros. Só que seu futebol até melhorou no Brasileiro, na Copa do Brasil. Sua convocação para a Seleção Brasileira foi uma imposição da imprensa. Vivia algo que não esperava. Tudo estava indo bem demais. A não ser a rivalidade com o Palmeiras. Na primeira partida da final do Paulista, Dudu desperdiçou um pênalti. Os companheiros do atacante só perceberam pela televisão o quanto Ricardo Oliveira o perturbou. Sabia o quanto Dudu é genioso. E o provocou. Assim que desperdiçou a penalidade, o veterano atacante chegou bem perto dele e deu um grito. Atingiu seu objetivo. O desestruturou psicologicamente de vez.

Oswaldo de Oliveira nada fez. E na finalíssima, Dudu foi expulso aos 44 minutos do primeiro tempo. E ainda agrediu o árbitro Guilherme Ceretta pelas costas. O xingou. Pegou, no primeiro julgamento, pena de seis meses. Depois, foi reduzida para apenas cinco partidas. Os palmeirenses, principalmente Fernando Prass, perceberam o quanto Ricardo Oliveira poderia ter prejudicado a carreira do companheiro. O goleiro tomou as dores do atacante. E passou a provocar, desafiar, enfrentar o atacante santista. Ricardo Oliveira aceitou o desafio e passaram a se ofender nos clássicos entre Santos e Palmeiras. Até que veio a partida pelo Brasileiro, na Vila Belmiro, o Santos venceu por 2 a 1. Quando marcou o seu gol, o atacante virou em direção a Fernando Prass e fez uma careta de desdém. Os palmeirenses juraram vingança. E na final da Copa do Brasil combinaram que devolveriam o desdém. Máscaras da careta de Ricardo Oliveira chegaram ao vestiário. E com a confirmação do título, o time todo e até o presidente Paulo Nobre ironizaram o atacante. O jogador de 35 anos foi massacrado nas redes sociais. Xingado, humilhado. Até Valdivia resolveu ironizar. A festa se transformou em ódio para muitos.
"Ele é um mau caráter. Tentou humilhar meus companheiros, o Dudu e o Fernando Prass. E não assume. É um mentiroso", acusou Rafael Marques. "O cara fala que é pastor e tenta humilhar as pessoas. Não precisava disso", desabafou Dudu. Ricardo é mesmo religioso fervoroso. Pela primeira vez, Ricardo Oliveira foi tão odiado por um clube. Por uma torcida. Virou manchete no país todo. Ele tem um filho de 11 anos que teria ficado assustado com toda a situação.
Pessoas ligadas a Ricardo Oliveira garantem. Ele vai colocar ponto final na questão com o Palmeiras. Não quer esperava a repercussão da decisão da Copa do Brasil. Não trocará mais ofensas e provocações com Fernando Prass. Pretende não levar adiante a rivalidade. Não se sente confortável em ser perseguido por palmeirenses. É uma situação inédita na carreira. Os ataques nas redes sociais não cessam até hoje. Mesmo aos 35 anos, Ricardo Oliveira percebeu. Aprendeu.

Os gritos com Dudu e a careta a Fernando Prass foram combustíveis ao Palmeiras.

Extrapolou sua postura como capitão santista.

E em 2016 a primeira missão será consertar esse erro.

Não quer perder o foco do Santos e da Seleção.

A promessa é acabar as caretas.

E tudo o que elas significam.

Ricardo Oliveira aprendeu.

Da pior maneira.

Exposto, xingado, ridicularizado.

Mas aprendeu na derrota.

Para quem teve uma vida tão difícil.

E deu maravilhosa reviravolta na carreira.

Aos 35 anos!

Essa rixa com o Palmeiras é algo pequeno demais.

Insignificante...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Coronel Nunes, implosão da Primeira Liga, controle total da Seleção com a CBF, revolta dos patrocinadores travada. Como, mesmo afastado, Marco Polo del Nero manipula. E segue com o futebol deste país aos seus pés...

Coronel Nunes, implosão da Primeira Liga, controle total da Seleção com a CBF, revolta dos patrocinadores travada. Como, mesmo afastado, Marco Polo del Nero manipula. E segue com o futebol deste país aos seus pés...




Briton Hadden e Henry Luce no final do século 19 publicavam uma revista na Faculdade de Yale. Misturavam textos e fotos. Era um sucesso. Decidiram levar o conceito para todos os Estados Unidos. E, em março de 1923, criaram a Time. Foi a primeira revista semanal no mundo ocidental. Misturando análise dos principais fatos nos últimos sete dias, entrevistas e matérias exclusivas. A fórmula foi copiada em praticamente todos os países do planeta. A partir de 1927 foi criada uma edição especial, chamada de Homem do Ano. O aviador Charles Lindenberg foi o escolhido. Reconhecimento pelo primeiro voo solitário transatlântico, entre Nova York e Paris. Desde então, a tradição cresceu. E nomes polêmicos estiveram à frente dessas edições especiais. Gandhi, Hitler, Stalin, Churchill, Ronald Reagan, Putin, Obama, Papas João Paulo e Francisco. Se Angela Merkel ganhou a edição de 2013, agora chamada de "Pessoa do Ano", se no futebol brasileiro existisse uma premiação igual, ela teria de ser dada a Marco Polo del Nero. O vergonhoso fiasco da Primeira Liga e a eleição do Coronel paraense Antônio Carlos Nunes de Lima são vitórias dignas de um estadista. Do bem ou do mal, depende de que lado está o leitor. A manipulação de Del Nero foi perfeita. Muita gente repleta de neurônios acreditou que seu reinado teria chegado ao fim com a prisão de José Maria Marin, em maio, no luxuoso hotel Baur au Lac, na Suíça. O ex-governador biônico de São Paulo e ex-presidente da CBF era companheiro de todas as horas de Marco Polo. Discutiam cada decisão a ser tomada. O mandato de Marin foi a quatro mãos. O raciocínio foi lógico. Se o FBI e o Departamento de Justiça tinha algo contra Marin, a ponto de prendê-lo e extraditá-lo, deveria ter alguma coisa concreta contra Marco Polo. O falecido presidente da FPF, Eduardo José Farah, dizia que nunca havia conhecido alguém como Marco Polo. Frio, calculista, determinado, manipulador. Ele era seu advogado pessoal. E dominava todos os segredos jurídicos da federação. Quando Farah comprou briga com a Globo, teve de se demitir. O cargo seria de Reinaldo Carneiro Bastos. Mas Del Nero se impôs. Exigiu e virou presidente.

Visionário, sabia que Ricardo Teixeira tinha cada vez mais escândalos contra si. E fez o que os gênios fazem. Juntou um mais um antes de todos. E tratou de se aliar a Marin, o vice que seria o sucessor de Teixeira, caso a situação se complicasse para o genro de João Havelange. José Maria estava escanteado, esquecido. Aceitou com surpresa, alegria e gratidão a mão estendida pelo dono da Federação Paulista. Quando Teixeira traiu Blatter, se ligando ao bilionário catariano Mohammed Bin Hammam, se suicidou politicamente. Vieram à tona os escândalos da ISL, da suspeita de venda de voto para a escolha do Catar como sede do Mundial de 2022. E a Polícia Federal descobriu que a CBF pagou R$ 9 milhões pelo amistoso contra Portugal, em Brasília. A uma empresa mais do que suspeita. O homem frio e calculista, que Farah descrevia, acertou. Teixeira renunciou e deixou o cargo no colo de Marin, a quem considerava inofensivo. E que se submeteria aos seus desejos. Menosprezou Del Nero. Ele já dividia o poder com o ex-governador biônico. Despachou com gosto seu inimigo Andrés Sanchez e seu protegido Mano Menezes. Foi ele quem escolheu Felipão e tomou as principais decisões na CBF. Marin referendava. Quantos à corrupção envolvendo os contratos da Copa do Brasil, e que levaram Marin à extradição, não há a assinatura de Marco Polo. Por isso não foi preso na Suíça. Nos relatórios do FBF é apontado como o conspirador número 12. Foi denunciado por corrupção nos Estados Unidos oficialmente. Mas não houve o pedido de prisão. O "Homem do Ano" teve de agir. Ele já não viajava para o Exterior desde maio, renunciou ao Comitê Executivo da Fifa, abrindo mão de salário anual de R$ 760 mil. Decidiu pedir licença de cinco meses da presidência da CBF. Colocou no seu lugar, o deputado e aliado Marcus Vicente. Fiel até a medula, faz exatamente o que Del Nero exige. É ele quem segue mandando, todos nos bastidores do futebol sabem disso.

Com Marin aguardando julgamento, em prisão domiciliar em Nova York, um novo vice teve de ser eleito para a CBF. Representando a Região Sudeste. Já que o estúpido critério de sucessão na CBF privilegia a idade, e não a competência, Delfim Peixoto seria o presidente, em caso de renúncia, com seus 74 anos. Só que Del Nero escolheu o coronel Nunes, do Pará. Seu maior trunfo para comandar o futebol deste país: 77 anos. O Bom Senso acreditou que poderia dar uma rasteira em Marco Polo. Indicando Abílio Diniz como candidato. O empresário tem 79 anos. Alex, mentor da ideia, foi ingênuo. Não percebeu o quanto os presidentes de clubes continuam com medo de represália na CBF. Embora agora sejam a maioria. São 40 com direito a voto, 20 da Série A e 20 da Série B, contra 27 federações. Não iriam votar contra Del Nero por medo de represália. Diniz percebeu e nem se candidatou. Do colégio eleitoral de 67 clubes e federações, houve 55 votos. Desses, 44 foram em favor de Coronel Nunes, outros três contra, três em branco e cinco abstenções. Flamengo, Corinthians, Atlético Mineiro, Cruzeiro, Grêmio, Atlético Paranaense nem fizeram questão de comparecer. Vitória de Marco Polo. A primeira declaração do paraense coronel Nunes como novo vice da Região Sudeste encheu de orgulho Del Nero. "Não há corrupção no futebol brasileiro. Nunca vi." Depois veio a Primeira Liga. A "revolta" de Flamengo, Fluminense, Inter, Grêmio, Cruzeiro, Atlético Mineiro, Atlético Paranaense, Coritiba, Figueirense, América Mineiro, Avaí e Criciúma. Cansados dos deficitários e ultrapassados estaduais. Jogariam a liga. E mandariam jogadores sub-23 para os estaduais. Venderiam a competição para "qualquer tevê", de preferência não à Globo. Marco Polo viu a serpente sendo gerada. O embrião que poderia acabar com o poder na CBF. E agiu. Articulou com a Globo. Advogado, para ele, vale o que está escrito. Os clubes que receberam antecipado da emissora carioca têm de colocar seus titulares no estaduais. Por isso os paulistas nem entraram na briga. A Globo usou a sua força e garantiu o torneio.

Dividindo o dinheiro como ela quer. E não exatamente como a Primeira Liga decidiu. A divisão seria da seguinte forma: 44% divididos igualmente, outros 44% para visibilidade (pay-per-view, por exemplo) e 12% destinados à premiação da Liga. Mas o Flamengo, aliado íntimo da emissora, quer ganhar mais. Assim como o Atlético Mineiro. Essa desunião derrubou o maior inimigo de Marco Polo na Primeira Liga: Alexandre Kalil, o CEO da nova entidade. Marco Polo também conseguiu que os julgamentos dos jogadores fossem feitos no STJD e não em um tribunal próprio. Assim como os juízes sairão da Comissão de Arbitragem, controlada pela CBF, por ele. Grêmio e Atlético Mineiro já anunciaram que disputarão a Primeira Liga com jogadores sub-23. A prioridade será a Libertadores. E depois, os Estaduais. O dinheiro antecipado pela Globo pesou. A Primeira Liga está perdendo a razão de ser. O próprio presidente da entidade, Gilvan Tavares, critica gremistas e atleticanos. Se esquece que ele mesmo havia desistido da competição, por ver Mario Celso Petraglia como também presidente da nova entidade. O Cruzeiro só voltou quando Petraglia foi destituído. E a presidência voltou a ser só de Gilvan. Situação que combina em garotos no colégio e não presidentes que querem revolucionar o futebol brasileiro. Se a Primeira Liga desse certo, até o calendário poderia ser mudado no futuro. Ser equiparado ao europeu, como manda a razão, abrindo espaço para amistosos, pré-temporadas no Exterior. Na elite europeia e não nos Estados Unidos. Situação que a Globo não quer. Porque há décadas os Estaduais, a Copa do Brasil e o Brasileiro seguem a sua grade de programação. A publicidade no futebol vai de janeiro a dezembro. Facilita a vida da emissora.

Tudo isso está conspirando para o presidente licenciado da CBF. Nada escapou do seu controle. Conseguiu dar a maior volta por cima dos últimos tempos. Em 2016, tudo pode piorar. Mas neste ano, calou a boca dos críticos. Graças a seus marionetes, está mais vivo do que nunca. O futebol brasileiro segue nas suas mãos. Energia nunca faltou. Suas namoradas com idade de netas que o digam. Marcus Vicente, coronel Nunes...

Clubes sem coragem de exercer seu poder de voto...

Primeira Liga implodida...

FBI sem conseguir encontrar sua assinatura junto de Marin...

Governo sem energia para intervir na CBF...

Sair ileso na prática da CPI do Futebol...

Controle absoluto da Seleção Brasileira...

Revolta dos patrocinadores travada...

Aliança com a Globo firme e forte...

A eleição do Time foi injusta.

A chanceler alemã, Angela Merkel, é poderosíssima.

Sua postura influencia todo o mundo.

Diante dos imigrantes, negociação com a Grécia e a União Europeia.

Mas o instinto maquiavélico de sobrevivência do brasileiro se mostrou inigualável.

Ninguém merece mais do que ele.

Marco Polo del Nero foi a Personalidade de 2015.

Pena que os eleitores não foram os "corajosos" presidentes dos clubes deste país.

Eles o elegeriam quantos anos Del Nero quisesse...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Os dez leitores que ganharam um grande presente de Natal. O exemplar de "Política, Propina e Futebol", de Jamil Chade. Um ato simbólico. Para agradecer aos mais de dois milhões de acessos mensais ao blog em 2015...

Os dez leitores que ganharam um grande presente de Natal. O exemplar de "Política, Propina e Futebol", de Jamil Chade. Um ato simbólico. Para agradecer aos mais de dois milhões de acessos mensais ao blog em 2015...




Joseph Blatter e Michel Platini banidos do futebol. José Maria Marin de tornozeleira eletrônica nos Estados Unidos. Dezenas de dirigentes que comandaram o futebol por décadas presos. Correndo o risco de cumprirem até 20 anos de cadeia. Em 2016, brasileiros ilustres terão de se defender do FBI. Ou então poderão engrossar a lista dos que aguardam julgamento. Como Ricardo Teixeira e Marco Polo Del Nero. Em um trabalho brilhante, o correspondente do Estado de São Paulo na Suíça, Jamil Chade, desvendou todo o processo indecente que fez ruir a cúpula corrupta da Fifa. O livro "Política, Propina e Futebol" já é um sucesso. E como prometido, o blog dará seu presente de Natal. Entrego o que considero de mais valioso: conhecimento. Pedi um pequeno texto aos leitores sobre a praga que corrói não só o futebol, mas o nosso país. A corrupção. Endêmica, suja, genocida. Capaz de mergulhar o Brasil na recessão, no pessimismo. Que premia canalhas, capazes de sabotar a Saúde, Segurança, Educação do maior país da América Latina. Está por trás de crises hídricas, de epidemias de doenças do século 19, como a malária e a dengue. Foram 360 textos que chegaram. Foi difícil escolher dez para entregar um livro do Jamil. Além da qualidade, me chamou a atenção a indignidade que domina os brasileiros. O povo está cansado de tantos aproveitadores. Esse é o primeiro passo, a conscientização. Só através de conhecimento, leitura, entendimento, virá o segundo. A mobilização. Toda a canalhice da Fifa, da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, estão expostas no livro do Jamil. Esses dez leitores representam os mais de dois milhões que acessam o blog por mês. Aproveito o post para agradecer a companhia de mais de sete anos. Grande abraço. Ótima leitura aos ganhadores. E quem puder, leia "Política, Propina e Futebol". É o antídoto para acabar com a ingenuidade do torcedor. Que, perto de começar 2016, não tem mais cabimento existir... Aqui, os textos escolhidos. E os privilegiados que levaram o livro.

Ian Agostini Monteiro...
"A corrupção é algo enraizado nas entranhas brasileiras. Essa ação ou efeito de corromper, como bem explica o dicionário Michaelis, caminha lado a lado com a história do Brasil desde 1500. O futebol também é acometido deste problema há tempos. E como Brasil e futebol também são parceiros de longa data, a corrupção mostra-se um amigo em comum de ambos. Em 2005, com a descoberta e divulgação da Máfia do Apito, operação que levou Edilson Pereira de Carvalho para a cadeia e o Campeonato Brasileiro de 2005 para o campo do descrédito, pudemos notar que os bastidores também são capazes de vencer jogos e levar títulos, algo que deveria ser atribuído apenas aos protagonistas do espetáculo. Se esse fato já tinha chocado e deixado os brasileiros com um pé atrás em relação a esse esporte que tanto amamos, veio a Copa do Mundo de 2014, organizada pela Fifa, para nos mostrar que o buraco é muito mais embaixo. "Quando o Brasil foi escolhido para sediar o mais importante dos torneios de futebol no ano de 2007, nós brasileiros nos sentimos orgulhosos e muitos deixaram a paixão futebolística falar mais alto naquele momento. No entanto, qual teria sido o motivo pela escolha do Brasil como país sede desse evento grandioso? Sei que é muito pretensioso falar nesse momento que a relação estreita que o futebol, nesse caso o órgão que comanda o futebol (Fifa), e o Brasil possuem com a corrupção teria sido o carro-chefe da nossa candidatura. No entanto, o desenrolar dos fatos, com José Maria Marin preso, Ricardo Teixeira exilado nos Estados Unidos e Marco Polo Del Nero mostrando claramente que tem culpa no cartório sem poder pisar fora do país para evitar ser detido, evidenciam que a corrupção foi sim algo levado muito em conta. Contas polpudas. Esse foi o resultado final da Copa do Mundo de 2014. O montante superfaturado é tão impressionante como a derrota acachapante sofrida pelo país-sede na semi-final. Ou seja, é triste e incomoda demais saber que fomos derrotados tanto dentro das quatro linhas como fora delas. A semelhança é que fomos derrotadas em ambos os casos sem piedade alguma. A diferença é que dentro de campo fomos derrotados com justiça pelos alemães, enquanto fora fomos enganados e ludibriados, feitos de bobo no nosso próprio país. Isso que incomoda, isso que revolta. Como reverter essa situação, ou melhor, essa corrupção, que há tanto tempo vem nos vencendo com facilidade e sem piedade alguma? O primeiro passo está sendo dado. "Era preciso uma grande limpeza no mais alto escalão dessa sujeira toda para que os efeitos pudessem começar a produzir sentidos no nosso país. Então essa iniciativa que contou com a prisão de inúmeros membros da Fifa e que esperançosamente fará com que Joseph Blatter abandone de vez o comando do futebol mundial, pode ser vista como uma luz no fim do túnel. O passo seguinte é produzir uma limpeza semelhante em âmbito nacional. A CPI do futebol tem muito a contribuir, caso os políticos realmente queiram fazer o bem. Mais uma vez, estamos nas mãos deles. E podemos dizer que nas nossas também, pelo fato de termos atribuídos poderes à aqueles que lá estão nos representando. Ou seja, essa limpeza que tanto almejamos, passa pela decisão da população nas urnas; passa pela atuação desses políticos, nesse caso, em especial na CPI do futebol; passa pela atuação também do Bom Senso, que precisa sim bater de frente com essa estrutura arcaica que comanda o esporte mais amado e praticado do Brasil (CBF); e, por fim, passa pelas autoridades, que precisam fiscalizar de perto e coibir essas ações que há tanto tempo assolam nosso país, usando a atuação do FBI nesse escândalo como um exemplo a ser seguido. "A virada desse jogo não virá de uma hora pra outra. Mas se jogarmos todos juntos, em prol desse único objetivo, de maneira compacta e inteligente, poderemos reverter esse quadro e limpar algo que vem sendo poluído de maneira constante e cruel: o nosso querido futebol."

Fernando Diego Carvalho de Sousa

"A corrupção é coisa antiga e sistêmica. Está enraizada na cultura do nosso país e ainda não é tratada com a devida seriedade, embora esse cenário esteja mudando já que a população vê a corrupção como o maior problema do país. Ela está na compra do CD/DVD pirata, está no toma lá da cá da política, está no suborno ao guarda de transito pra ele não te multar e etc. No futebol não é diferente. Porque será que tantos clubes tem negócios com um mesmo empresário de atletas?

Porque será que empresário vira investidor ao emprestar dinheiro para um clube? Alguém entende porque atletas de potencial duvidoso são contratados por gerentes ou diretores de futebol só pra depois serem encostados ou emprestados? Dane-se o clube, dane-se o torcedor, dane-se o futebol. O que os "políticos-dirigentes" de clubes de futebol querem? Títulos, classificação para a Libertadores para acalmar seus fervorosos torcedores e com isso terem clima favorável para continuarem suas mutretas e seus esquemas. Tem dirigentes honestos? Esperamos que sim e que surjam mais levando os pilantras pro ralo do esquecimento.

"A torcida pode ter papel importante em exigir o correto ato de seus dirigentes, mas assim como o eleitor que nem lembra do deputado em quem votou, o torcedor às vezes partidariza a disputa criticando a gestão do antecessor, dizendo que clube não é banco que tem que fechar no azul e etc. Tudo jogo de interesse onde quem deveria fiscalizar faz ouvido de mercador e só ouve o que lhe convém. As torcidas organizadas são um exemplo disso, muitas são um covil de praticantes do crime como tráfico de drogas, armas, associação criminosa, formação de quadrilha e etc. Porque não falar de assassinato, já que muitas torcidas perseguem e matam seus rivais em confrontos casuais ou marcados pela internet. Mas o que esses torcedores fazem? Colocam debaixo de suas asas criminosos que deveriam estar na cadeia. Alguém se lembra dos quase R$ 300 mil que foram roubados do Palmeiras e a investigação não avançou muito? Alguém vai levar adiante (investigar com neutralidade) as acusações contra o Carlos Miguel Aidar?

"Quem vai descobrir o que levou os dirigentes a relacionarem e escalarem para jogo um atleta impedido pelo regulamento de jogar, no caso que levou a Portuguesa ao rebaixamento e quase falência? Qual é a solução? Não sei se existe, mas o torcedor não pode ser apenas o cara passional que chora pelo clube que ama, mas que se revolta quando o jornalista apresenta informações de bastidor ou documentos que comprovem erros da gestão do seu clube. É preciso interesse pela política, mas não se pode deixar que interesses políticos façam o torcedor baixar o seu padrão de moral. É pênalti para seu time, mas o juiz errou? Ah azar do adversário. Seu time foi campeão roubado? Sorte a nossa. Você não acha que concordar com isso é desonesto? É pra isso que seu time tem que ter força nos bastidores? Entendi.

"É claro que os escândalos de corrupção na FIFA são os mais graves, afinal essa entidade representa e comanda o futebol no planeta, mas não se engane; a corrupção chegou lá porque encontrou espaço nos clubes, federações regionais e confederações nacionais. Esses homens que chegaram ao poder foram ensinando e discipulando seus substitutos até que a situação chegou onde está, mas tudo pode ter começado numa negociação criativa de um diretor de futebol e um empresário mau-caráter."



Victor de Oliveira Fernandes

"É doloroso refletir sobre o futebol brasileiro. Aliás, é doloroso refletir sobre o que o futebol brasileiro se tornou. Ainda mais se colocarmos em contraste, o que ele poderia ter se tornado. Acompanho o blog desde a primeira postagem. Na época, eu tinha 12 anos. Gostava porquê o R7 estava sendo lançado, e esse espaço era um dos mais famosos do portal. Não entendia muito bem o conteúdo do que era publicado aqui. Ficava chateado quando o Cosme falava mal do meu time, ou do futebol brasileiro. Vez ou outra eu via uma foto do Ricardo Teixeira, do Ronaldo... Até do Lula. Aos poucos eu fui crescendo e tomando gosto pelos textos. Ainda assim, a sensação era de desgosto.

"Aos poucos fomos acompanhando o desmanche do futebol brasileiro. A profissionalização da incompetência, da complacência, da corrupção. Eu, uma criança. Depois, adolescente. E hoje, adulto. Acompanhei todos os movimentos do futebol brasileiro e até internacional aqui no blog. E de verdade, o que eu sinto nos textos escritos aqui, especialmente, e em alguns outros, é a vontade de estar escrevendo algo diferente. Algo que não fosse corrupção, lavagem de dinheiro, morte, crimes de organizadas, dirigentes incompetentes. Eu ainda tento entender, e acho que todos nós tentamos, o porquê de toda essa ingerência no futebol. É um esporte maravilhoso, que mexe com o brio de muita gente. Mas que acabou se tornando sinônimo de decepção, desencanto.

"Eu vi o Brasil ganhar uma copa, mas eu tenho mais lembranças de uma marreta de brinquedo do Chapolin Colorado que ganhei naquele dia, do que dos gols do Ronaldo passando na TV que foi colocada na área externa, acompanhada de um churrasco. Me frustrei na copa de 2006, e em 2010 me iludi. Em 2014, a competição já não tinha muita importância pra mim. Consegui me manter fora, ou pelo menos um pouco fora, da alienação. Graças a Deus, existem jornalistas de verdade. Aqueles que tem responsabilidade por aquilo que publicam. Espero que o livro de Jamil Chade venda muito. E que as dez pessoas que ganharem a obra aqui pelo blog, tirem bastante proveito. Hoje, motivado pelo blog e por outras referências, sou estudante de jornalismo.

"Aquela criança que entrava aqui para ver as fotos, hoje tenta aprender como escrever o que os grandes escrevem. Gostaria muito de ganhar o livro, e mergulhar de verdade nos bastidores dessa limpeza no futebol internacional. Que espero ser só o início. Caso eu não ganhe, não há problema. Essa já é uma leitura obrigatória pra mim. E espero que para qualquer um que queira ser jornalista um dia. Se vale um palpite, a seleção Brasileira vai ser a primeira a ganhar a copa do mundo, assim que essa reforma monumental do que conhecemos como futebol terminar. E quem sabe, nesse dia, não seja mais doloroso refletir sobre o futebol..."




Raoni Alves

"Assim como a FIFA, a CBF tem um modelo de administração onde a corrupção é sua principal moeda de compra e venda. Os dois sistemas atuam de forma bastante similar. É fácil imaginar que a ligação entre João Havelange e Ricardo Teixeira tenha influenciado a forma de trabalhar das instituições. Sogro e genro, respectivamente, Havelange e Teixeira, foram personagens fundamentais na consolidação de estruturas corruptas, protegidas e absurdamente poderosas. Esse poder só existe pela grandiosa magia do produto que comercializam.

"Infelizmente, a paixão pelo futebol tornou o caminho mais fácil para essas instituições. A estrutura feudal, capaz de proteger seus coronéis, engordar seus seguidores, dar migalhas aos artistas, iludir o público e cobrar caro pelo espetáculo já está enraizada, tanto aqui, como lá. Esse é o principal obstáculo para qualquer mudança. Infelizmente, Rimoli, eu acredito que nenhum de nós sabe como, exatamente, fazer o futebol brasileiro se lavar por completo. O modelo é falho por criação. Com o passar dos anos, só confirmamos que a estrutura é regenerativa.

"Eles podem até perder alguns dedos, mas vão salvar os anéis com certeza. Ligações políticas e paraísos fiscais são fortalezas para quase todos. Por mais que seja prazeroso ver o Marim preso, eu não acredito que as investigações do FBI poderão chegar a mudar o futebol nacional. Marim, Del Nero e o próprio Teixeira podem renunciar ou pagarem com a liberdade, mas rapidamente outro "vovô" vai assumir seu lugar e dar continuidade ao circo. Essa fortaleza é tão bem construída que uma intervenção governamental nunca vai acontecer. Que político seria capaz de tirar o Brasil da próxima Copa do Mundo? Infelizmente não acredito nessa virada.

"Mas torço todos os dias para que eu esteja errado. Espero que o futebol, capaz de encantar velhos,crianças, petralhas, coxinha, ocidentais e orientais, se torne aquilo que nuca foi. Limpo. Contudo, mesmo descrente de uma limpeza completa, sigo acreditando que qualquer mudança só pode começar a surgir se nós, apaixonados pelo esporte, buscarmos informação, conhecimento e detalhes dos fatos. Assim vamos ter força para lutarmos, cada um com suas armas, na busca pelo ideal. Que seja votando melhor e cobrando nossos representantes para que tudo possa começar do zero, independente dos prejuízos a curto prazo. Enfim, conte comigo. Quero muito conhecer o trabalho do Jamil Chade. Lutadores como ele são soldados infiltrados no território inimigo. Ficaria muito orgulhoso e feliz se ganhasse o livro através da sua promoção. Mas tenha certeza que comprarei um exemplar com o maior prazer, caso contrário. Um forte abraço e parabéns pelo sucesso do Blog."


Warley Primo
"A corrupção é um crime tão grave quanto o terrorismo, talvez a corrupção mate mais no mundo do que o terroris.. talvez não, com certeza mata mais do que o terrorismo, pois milhões de pessoas que não podem pagar um plano de saúde procuram hospitais para tratar uma doença enfrenta filas e aguardam os poucos médicos que estão a disposição pois o sistema de saúde é ineficiente pois o dinheiro que iria para colocar um padrão 5 estrelas na saúde é desviado para o bolso de corruptos, muita gente não tem condições de pagar um plano de saúde porque o investimento em educação no país é miserável, pois o dinheiro que iria para a educação em boa parte é desviado para o bolso de corruptos, e sem educação, não tem como fazer uma universidade gratuita, sem fazer uma universidade não tem como ter uma profissão em que se ganhe bem.

"E para onde foi parte desse dinheiro que poderia construir hospitais, escolas e universidades? Para construir milionários estádios de futebol para uma competição que durou apenas 30 dias e que só quem tem uma boa vida financeira foi ver os jogos nos estádios.. Estádios esses em que alguns ultrapassaram 1 bilhão de reais para ficar as moscas depois como o Mané Garrincha, outros mais "baratos" mas que ficaram as moscas também como a Arena Pantanal e Amazonas, e a aplicação de dinheiro público para clubes particulares como o Corinthians, que além do dinheiro público para a construção do Itaquerão, carrega por ano 30 milhões de reais de dinheiro público da Caixa para aparecer em seu uniforme.

"A Fifa levou um lucro bilionário do Brasil, não pagou imposto para se instalar aqui, e hoje seus dirigentes se mostram os piores ladrões que se possa imaginar, na CBF um presidente que em claro medo de ser preso, não sai mais do Brasil inventando mil desculpas, mas não larga o osso da cadeira da presidencia, no futebol Brasileiro arbitragens cada vez piores sempre beneficiando os dois clubes de maiores torcidas ,coincidentemente espero eu, uma emissora de TV que há décadas domina o monopólio de transmissões e de uma hora pra outra resolve fazer um processo de beneficiar apenas 2 clubes, pagando mais do que o dobro para eles e transmitindo só jogos deles, coisa que se continuar assim a longo prazo serão só os 2 que ganharão no futebol brasileiro.

"Por fim, o futebol brasileiro segue a risca do que acontece no país, onde pessoas poderosas como os indiciados da Lava-Jato estão sendo descobertos pela sua sujeira e corrupção, e espero que o destino dos maus dirigentes do futebol segue a risca o destino dos poderosos da Lava-Jato, e que vão para a cadeia que é lugar de bandido. Como disse no começo, corrupção é um crime tão grave quanto o terrorismo, e no Brasil sempre tivemos grupos terroristas disfarçados de partidos políticos e no futebol de Federações e Confederações."


André Felipe Wojciechovki
"Boa tarde Cosme! A muito tempo o futebol se tornou um mero comércio, mera lavagem de dinheiro, lembro-me de nos anos 90 meu pai palmeirense fanático sair comemorando, pulando na sala por cada gol que seu time fazia, a casa era de madeira e eu com meus 4, 5 anos ficava extasiado com tanta alegria em que ele comemorava da qual fazia o chão e as paredes balançarem, sempre cresci com essa imagem na minha cabeça, da comemoração extasiada por um time de futebol, por ele transmitir a alegria e ao mesmo tempo tristeza, como na final da copa de 98 aonde no fim do jogo estava me jogando ao chão chorando porque o Brasil perdeu para a França.

"O tempo passa e a gente cresce, na verdade a gente começa a tomar uma visão mais profunda do que rola no meio do futebol, como muitas das vezes o que rola é apenas um comércio, jogadores não se identificam mais com suas camisas, dirigentes não procuram o bem do clube, e a própria entidade máxima do futebol pentacampeão do mundo negocia a preços exorbitantes amistosos contra seleções fracas e sem expressão, o próprio brasileiro em si tem um pouco de soberba em não reconhecer que está errado, e também age pela improvisação e por isso temos o nosso futebol atual, alinhado com a competição desleal dos times do exterior e a ganancia dos jogadores que sempre buscam ganhar cada vez mais.

"Hoje em dia tenho a idade do meu pai na época em que ele saia pulando com as vitórias do seu time nos anos 90, mas por incrível que pareça não pulo com as vitórias do meu time, pois sei que a maioria dos jogadores não estarão lá no próximo ano, não haverá valorização do clube em si, os títulos ficaram em segundo plano, hoje em dia não me jogo no chão por causa de uma derrota da seleção, por mais patriota que sou, existem tantas outras coisas piores neste país para se preocupar, além disso, os escândalos são tantos que não vejo mais a alegria em torcer para a seleção, tudo me parece um pão e circo mal armado, cade o amor ao futebol, o amor a camisa, tudo que tinha de mais simples nas décadas passadas infelizmente se perdeu, não sei o que esperar para o futuro, mas acredito que meus filhos e meus netos também não irão pular de alegria com seu time do coração, ou chorar em uma derrota da seleção, mas quem sabe verão a transferência de um jogador por uma cifra bilionária, um novo escândalo na CBF, na FIFA, na copa do mundo com sua sede comprada, enfim, triste fim do futebol. Um abraço!!!"


Diego Cesar Missaci

"A corrupção no futebol brasileiro, infelizmente, começa por nós, torcedores. Explico: quando um árbitro erra em favor do nosso time, nós rimos, tripudiamos e seguimos em frente, pois o que importa é vencer. Algumas vezes eu me pergunto se brasileiro gosta mesmo de futebol, ou só gosta mesmo quando seu time vence, não importando os meios, mas sempre os fins. Torcedores que também são dirigentes dos clubes que dizem torcer também corrompem o clube do coração ao negociar comissões e percentagem em negócios feitos em nome do clube.

"Os jogadores e técnicos também têm sua parcela de responsabilidade. Tivemos o caso do gol do Emerson Sheik no clássico contra o Fluminense em que o zagueiro Wallace utiliza o antebraço para dominar a bola, que sobra para o Sheik marcar o gol. Wallace esse que foi escolhido pelo Bom Senso para integrar o Conselho Técnico da Primeira Liga. Falta bom senso! Técnicos também fazem vista grossa quando um árbitro expulsa um adversário injustamente, quando valida um gol ilegal, etc. Como Levir Culpi, que alegou o campeonato brasileiro de 2015 estar manchado pelos erros de arbitragem, mas não teve a hombridade em dizer o mesmo sobre o campeonato mineiro do mesmo ano, vencido pelo clube o qual ele dirigia. A emissora detentora dos direitos de transmissão também tem sua parte da culpa, pois usa do dinheiro que adianta aos clubes como instrumento para mexer as peças no tabuleiro. Daí, a confederação brasileira de futebol ter sido dirigida por um ex-governador biônico e, agora, por um que se interessa mais por modelos e teme sair do país, não me surpreende nem um pouco (nem vou falar dos outros ex-presidentes dos anos 90 pra trás).

"Por essas e outras que o esporte que amamos tanto está perdendo a graça em nosso país e mais e mais crianças e adolescente torcem para times como Barcelona, Real Madrid, Chelsea, Manchester United, etc... Acredito que tudo começa pela educação, educação essa que nos é cerceada todos os dias, por políticos...os mesmos que dirigem e comandam o futebol desse país, futebol que já foi considerado o melhor do mundo!"


Jordy Canuto de Souza

A corrupção no futebol é retirado desde país, principalmente de seu congresso, na qual as garantias constitucionais são deturpadas, destruindo o ideal de democracia, pós ditadura, e futebol é resquício mais fiel e presente deste período sombrio da história brasileira, uma confederação evidentemente corrupta defendendida plenamente por deputados e senadores, mostrando que pouco se importam com interesse público, apenas em manuseiar ao seu favor, seja abafando, desmentindo, ou desviando o foco da mídia cúmplice em diversos momentos deste sistema. Os resultados são, defasagem do futebol nacional, times capengantes, uma arbitragem amadora e sem garantias de um tratamento profissional, um treinador de seleção principal, sem convicções ou critérios claros, cujo valoriza o resultado sem desenvolver a equipe ou conceitos táticos e sendo reflexo do apadrinhamento que sistema político do Brasil. Indicações sem quaisquer critérios objetivos apenas, alguém que subordine fielmente ao presidente da CBF e aos seus interesses. Enfim, por mais que esteja ocorrendo essa mudança a nível mundial e na América do Sul, como a queda do presidente da federação chilena, da Colômbia, o Brasil, insiste se manter alheio, manter seu status quo, e mais triste é vê o quanto nossa classe política reflete a sua corrupção, por sua postura na CPI do futebol, desde já é importante ressaltar que há boas exceções que estão lutando para mudar essa relalidade, e devemos apóia los afim de que mudar um pequeno cosmo, que é comum para esse continente chamado Brasil.

Sylvio
Cosme, Para o Bem e para o Mal, nosso Brasil só é conhecido lá fora por seu futebol. Quase ninguém sabe onde o país fica, qual nossa capital, quais nossas famosas praias... mas conhecem Pelé, Garrincha, Zico, Falcão, Romário, Ronaldo, Ronaldinho Gaucho, Neymar.. Noss camisa amarela é venerada... Não somos o país da mão de obra, mas do pé de obra. Infelizmente, com as novas tecnologias de mídia, também nos conhecem pela corrupção endêmica: o país do jeitinho carinhoso se transformou no país do jeitinho trambiqueiro. Mas os estrangeiros não sabem que o Brasil sempre foi corrupto e que o futebol, como uma de suas vitrines, também é parte desse lamaçal. Poderíamos abordar as falcatruas das federações estaduais, hoje sem razão de existir que, por exemplo, nos privaram de levar força máxima nas Copas de 30 e 34. Ou dos clubes, sonegadores contumazes de impostos (sempre perdoados), responsáveis também pelos esdrúxulos regulamentos das competições de que participam. Poderíamos culpar a CBF que nunca fez nada para profissionalização dos árbitros, que, quase sempre ruins e mal preparados, subvertem a ordem de classificação dos campeonatos. Outra alternativa seria jogar o peso de nossa corrupção futebolística na mídia, tendenciosa e opressora do torcedor. Afinal, como marcar, num país violento, jogos para as 22 horas? Por que existirem privilégios na compra de transmissões? Para que espanholizar via cotas? Só que tudo isso ainda não é o suficiente. Quando empresários inescrupulosos dominam as vitrines das categorias de base, quando desgovernos federal, estadual e municipal apoiam a construção de estádios elefantes brancos, quando políticos fazem do esporte plataforma de negócios ilegais, quando as organizadas - infiltradas de bandidos - afugentam os torcedores dos estádios é porque os problemas são bem mais profundos. Por isso mesmo, qualquer jogador brasileiro que ganhe destaque hoje aos 18 anos, corre para um campeonato europeu - ainda que de médio porte, como o ucraniano, o turco ou o russo - deixando o torcedor tupiniquim apenas com os que não tem grande nível técnico ou os que voltaram - que não deram certo ou em fim de carreira.,.. Os problemas são estruturais. É preciso fazer uma faxina que talvez pudesse começar com uma eliminação de uma Copa no campo de jogo - algo tragicômico, impensável há anos atrás e cada vez mais vislumbrado. Ou um Ministério do Esporte honesto poderia intervir na CBF e, com isso a FIFA desfiliá-la: pronto, bingo, início da limpeza!!!!.Lembremo-nos que, quando surgiu, a NBA não se dobrava à FIBA e hoje esta segue até mesmo suas regras... Depurar nosso futebol implica prisão e banimento de dirigentes, extincão pura e simples das federações estaduais, fim das reeleições, exigência de que todos os treinadores tivessem diplomas reconhecidos para o exercício da função, comissão de arbitragem independente, apartheid entre CBF - que organizaria tudo referente às seleções - e clubes, que se responsabilizariam por uma liga nacional, nos moldes da Premier League ou da Bundesliga, exemplos paradigmáticos... Ah, e claro, mudanças na constituição dos vergonhosos Tribunais Esportivos, sempre redutos de juizes-torcedores, a serem moralizados. E impedir ações imorais como efeitos suspensivos...Pois é, Marin estaria solto se não fosse a Justiça norte-americana... Pé de obra sempre vamos ter, apesar do hoje reduzido número de campos de várzea. Talentos brotam no futsal, nas areias das praias, nas vielas das favelas...

Israel Ávila Rosendo

"Meu time é o Fortaleza Esporte Clube. Caro Cosme Rímoli, acompanho o seu blog há mais de 1 ano e meio, e ao longo desse período pude analisar o futebol não somente pelas lentes da TV, mas pelo jornalismo crítico que analisa os bastidores dos principais assuntos futebolísticos do nosso interesse. Acompanhando suas reportagens críticas de outros assuntos sempre me interessei por saber mais de informações dos bastidores desses assuntos.

"No fim de maio não foi diferente, com a prisão dos grandes cartolas, inclusive do ex-presidente da CBF, José Maria Marin, esse blog analisou passo a passo o drama de Marco Polo Del Nero em não poder sair do Brasil para sequer conferir um jogo da Seleção brasileira em um país vizinho com medo de ser extraditado. E agora ele renuncia. E com a sua postagem do primeiro capítulo do livro de Jamil Chade, fiquei entusiasmado após lê-lo, pois nele traziam fontes precisas e detalhes preciosos daquela mega operação que desbancou homens que praticamente viviam ou se achavam como "semi deuses" diante do Império que eles comandavam.

"Desejo bastante adquirir este livro, por ser acostumado com o estilo desse seu blog com a mídia crítica, e de que é necessário para mim e para vários outros amantes do futebol uma releitura de como enxergamos o futebol, seleção brasileira, que são patrimônios do povo brasileiro, e não privatizados nas mãos de cartolas corruptos e desleais. Gosto do estilo do Jamil Chade, vendo sua entrevista com ele certa vez em que você postou nesse mesmo blog. Me arrepiei quando ele falou da experiência de ver pôster da seleção brasileira em países distantes, nos identificando com aquela blusa amarela, que merece todo o respeito do mundo, afinal somos os únicos pentacampeões mundiais..

"Quero adquirir com essa leitura, uma visão profunda de toda a costura que a FIFA executava em suas falcatruas, e de me conscientizar dos abusos e explorações que o povo brasileiro sofreu com mais de 30 bilhões gastos em uma Copa do Mundo onde a FIFA obteve isenção tributária. Enfim, querido Cosme, espero ser premiado com esse livro valioso, que todo brasileiro deveria ler!"



Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Elias foi seduzido pelos milhões da China. Como completará 31 anos em maio, o Corinthians aceita vendê-lo. Basta o Hebei aumentar a proposta de 9 milhões de euros. Tite não pode fazer nada...

Elias foi seduzido pelos milhões da China. Como completará 31 anos em maio, o Corinthians aceita vendê-lo. Basta o Hebei aumentar a proposta de 9 milhões de euros. Tite não pode fazer nada...




"Se tiver essa proposta e se for irrecusável como falam, aí eu vou." Elias definiu hoje à noite a situação. O jogador de 30 anos mudou radicalmente seu discurso de uma semana atrás. O volante titular do Corinthians e da Seleção Brasileira teve motivo para falar com mais cuidado. A proposta do Hebei China Fortune chegou até seu pai e empresário, Eliseu Trindade. Dirigentes corintianos garantem que o dinheiro oferecido pelo Hebei alcançou 9 milhões de euros, R$ 38,8 milhões,pelo volante. Ao jogador, três anos de contrato. O salário seria de R$ 1,5 milhão mensais. Mais bônus por conquistas e chamadas para defender a Seleção. A cúpula diretiva corintiana tem a convicção que arranca mais de 10 milhões de euros dos chineses por ele. O sonho é de 15 milhões de euros, R$ 64 milhões. E a tendência de Andrés Sanchez e Roberto de Andrade, homens da última palavra, é vender Elias. Eles acreditam que a "hora é essa". Em maio de 2016, ele completará 31 anos. Não há a mínima certeza que, tão velho, conseguirá fazer o clube lucrar com uma possível venda. Seu contrato vai até dezembro de 2017. E não há a menor possibilidade de o Corinthians dar qualquer aumento. Seus direitos estão divididos entre Corinthians e Sporting. 50% para cada um. Dos quatro milhões de euros, cerca de R$ 17,2 milhões, que o Corinthians acertou com o Sporting, o clube brasileiro só pagou a metade. Desde outubro de 2014 essa dívida se arrasta. Até com ameaça de os portugueses procurarem a Fifa. Andrés e Roberto tentaram forçar a ida do volante para o Flamengo em junho do ano passado. Queriam se livrar do débito e ainda ganhar algum dinheiro. Elias se recusou a voltar para a Gávea. Só por isso a transação não aconteceu. O volante ficou muito magoado com a situação. Não esperava essa postura dos dirigentes do clube que adorava. Tite já havia avisado a Roberto de Andrade que não poderia perder mais nenhum titular para a Libertadores de 2016. Principalmente Elias. O treinador sabia muito bem do interesse da direção em se acertar com o Sporting. E como o volante se valorizou com a Seleção Brasileira. A esperança do treinador era a obsessão de Elias em disputar a Copa do Mundo de 2018. Mas ganhar o triplo que recebe no Corinthians por três anos, mais bônus, mexeram com a cabeça de Eliseu Trindade, o pai e empresário do jogador. "Você não pode ter tudo, independência financeira e ao mesmo tempo estar na Seleção."

Essa declaração feita hoje no Jogo das Estrelas mostra o quanto Elias mudou. Está mais do que disposto a pensar primeiro em resolver sua vida financeira. E depois nas convocações de Dunga, nos jogos do Brasil pelas Eliminatórias. Ele sabe muito bem o que aconteceu com Diego Tardelli, Everton Ribeiro, Ricardo Goulart, indo para centros menores. E agora não se comove mais. O Hebei China Fortune acabou de chegar à Primeira Divisão chinesa. E está disposto a contratar jogadores importantes. Jornalistas orientais garantem que o sucesso de Paulinho no Guangzhou Evergrande serve como inspiração nesta insistência do Hebei em Elias. O volante ainda corintiano já se mostrou o mais diplomata possível. E elogiou o futebol chinês. "Lá é um futebol que ainda está crescendo, mas já vimos um clube chinês chegar em semifinal de Mundial."

O resumo da ópera. Elias está disposto a buscar sua independência financeira. Por ela, se esquece do Corinthians na Libertadores. E da Seleção Brasileira nas Eliminatórias. A direção corintiana aceita vendê-lo. Quer vender por mais de 10 milhões de euros. Forçar o mais perto de 15 milhões de euros possível. Andrés e Roberto insistem que o Brasil terá 2016 difícil financeiramente. Tite não pode fazer nada. Está próximo a perder outro atleta fundamental no time, além de Jadson. A não ser torcer que os chineses tenham chegado ao seu limite. E não aumentem os 9 milhões de euros. É a única possibilidade de o volante não sair. Mas ela parece ser muito pequena, remota. Quando foi vendido pelo Corinthians para o Sporting, Elias chorou. Disse o quanto era difícil se afastar do clube que amava. Ao falar da China hoje, nenhuma lágrima se aproximou dos seus olhos,...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

domingo, 27 de dezembro de 2015

Paulo Nobre reformulou o Palmeiras sem apelar para o dinheiro da Crefisa. Montou um time competitivo para a Libertadores. Não um arsenal de estrelas, como sonhavam ingênuos. Não quis o clube dependente de uma 'nova Parmalat'...

Paulo Nobre reformulou o Palmeiras sem apelar para o dinheiro da Crefisa. Montou um time competitivo para a Libertadores. Não um arsenal de estrelas, como sonhavam ingênuos. Não quis o clube dependente de uma 'nova Parmalat'...




1º)Corinthians 134.886 sócios-torcedores. 2º)Palmeiras 129.903. 3º)Internacional 112.756. 4º)Grêmio 88.822. 5º)São Paulo 80.409. 6º)Cruzeiro 73.056. 7º)Flamengo 64.723. 8º)Santos 62.313 9º)Atlético Mineiro 48.025. 10º)Sport 41.815. Neste ranking está o segredo que anima o Palmeiras a não transformar a Crefisa na nova Parmalat. Ser segundo nesta disputa significa ser o primeiro disparado. O clube de Paulo Nobre embolsou mais de R$ 40 milhões com mensalidades pagas por seus torcedores. Os corintianos ficaram em R$ 9 milhões. A diferença são duas. A primeira, o repasse das administradoras dos planos. A Fiel Torcedor fica com 45% do que arrecada. Chega ao Corinthians, 55%. A segunda, como o preço dos planos é mais baixo, o dinheiro foi muito menor. O Palmeiras fica com 90% do plano Avanti. E como cobra mais caro, contabiliza mais dinheiro. O levantamento foi feito pela Folha de São Paulo e fortaleceu Paulo Nobre. O presidente vinha sendo questionado depois que se afastou do casal José Roberto Lamacchia e Leila Pereira. O blog publicou o afastamento logo após o Brasileiro. A briga dos bilionários foi motivada depois que Nobre percebeu os planos políticos de Leila. Ela se aproximou do grupo político liderado pelo ex-presidente Mustafá Contursi. O mesmo que sustenta Paulo. Assim que o clube conquistou a vaga para Libertadores, vencendo a Copa do Brasil, Leila e Lamacchia passaram a ser adulados. Seriam os responsáveis pela contratação de pelo menos quatro grandes craques. Eles tornariam o clube imbatível na principal competição da América do Sul em 2016, sonhavam os conselheiros e torcedores. Depois de 17 anos, o sonho do segundo título da Libertadores se tornava mais real. "O palmeirense vai amar mais a Crefisa e a FAM do que amou a Parmalat. Vivemos do presente. O passado foi glorioso, mas o palmeirense vai amar mais a Crefisa e a Faculdade das Américas", discursava Leila, enquanto exibia a taça da Libertadores na Faculdade das Américas.

Enquanto muitos torcedores brigavam para tirar fotos ao lado de Leila, pegar um autógrafo, tocar na empresária, suas promessas eram travadas por Paulo Nobre. Ele já sabe muito bem que o patrocinador já investiu mais de R$ 100 milhões no clube. Além do patrocínio na camisa, deu dinheiro para a reforma do Centro de Treinamento e nas contratações de Lucas Barrios, Thiago Santos, Leandro Almeida e na renovação com Vitor Hugo até agosto de 2020. Esse dinheiro pode impressionar quase qualquer mortal no Brasil. Ainda mais neste pior Natal para os comerciantes nos últimos dez anos. Onde a indústria que mais cresceu foi a fabricante de repelentes para a dengue e do zika vírus. Mas não para o presidente palmeirense. Ele também tem a família bilionária. Ele percebeu. Só havia uma maneira de travar o crescimento do casal na vida íntima palmeirense. Não cedendo a tentação de contratações importantes. Everton Ribeiro, Fred, Conca, o paraguaio Bruno Valdez, Ricardo Goulart, Lucas Lima ficaram esquecidos. Como não foram pedidos à Crefisa, não foram contratados. Nobre decidiu contratar de acordo com a realidade palmeirense. Ele também não quis mais emprestar dinheiro de sua fortuna pessoal. Já colocou mais de R$ 139 milhões que estão sendo devolvidos aos poucos. Só assim conseguiu administrar o clube. Os membros do Conselho de Orientação Fiscal permitiram porque sabiam com tudo estava complicado, desde a saída de Arnaldo Tirone. Mas trataram de impedir novos empréstimos, que transformavam o Palmeiras no clube de um dono. Nobre sabia que a situação se equilibraria com o término da construção da nova arena. Foi o que aconteceu. E o plano está seguindo até melhor do que esperava. Assumiu o clube na Segunda Divisão, subiu, o manteve a duras penas na Série A. Em 2015, o desejo era a vaga para a Libertadores. Ela veio. E agora montar um time para tentar vencer a competição. Ou ao menos chegar o mais longe possível e fazer esse caminho muito lucrativo.

Ele apostava na parceria íntima com Leila e José Roberto. Mas houve a inesperada disputa política. Que segue interna. Nobre ouviu de seu mentor, Mustafá, o quanto a Parmalat teve autonomia, mandou no futebol. E depois virou as costas quando quis, provocando uma imensa crise política e financeira, cujos efeitos duram até hoje. Externamente, a crise com a Crefisa se manifestou na tola briga porque o departamento de marketing do Palmeiras quis vender uma camisa retrô com a Parmalat como patrocinadora. Leila aproveitou a deixa e mostrou o quanto é péssimo seu relacionamento com Paulo Nobre. Já sabia que estava sendo tolhida politicamente. "Eu recebi um e-mail do Marcelo Puggina (assessor especial do Palmeiras), que é o porta-voz do Paulo (Nobre), dizendo que a Adidas procurou o Palmeiras para fazer um edição limitada de uma camisa da Parmalat, e iria estampar a marca da Parmalat. Isso é uma falta de lealdade, falta de escrúpulo com o patrocinador. E motivo para rescisão de contrato. O patrocinador máster é a FAM, é a Crefisa. Investimos quase R$ 100 milhões no Palmeiras, estamos reformando a Academia e o Nobre vem com essa proposta indecente? Acham que a gente é trouxa? "Se o Palmeiras está em melhores condições é pelo patrocinador e pelo seu torcedor, que continua indo aos jogos mesmo perdendo como está perdendo, e isso não é culpa do patrocinador, mas das contratações ruins que fizeram. Não é a primeira vez que o Paulo cria esse tipo de situação com a gente. Eu disse a vocês que nunca tinha dito não ao Paulo, mas de um tempo para cá a Crefisa e a FAM estão meio irritadas com esse Paulo. "Não vamos aceitar. Se a Adidas lançar qualquer camisa que não seja com o atual patrocinador, o contrato da Crefisa e FAM com o Palmeiras estará rompido. Onde ele (Nobre) vai achar um patrocinador para fazer as contratações de quinta categoria que ele fez? "Para continuar assim, eu largo o Palmeiras e vou para o Flamengo, que dá muito mais visibilidade." Paulo Nobre não permitiu que a camisa fosse feita. Mas não perdoou cada palavra dita por Leila. Apenas mandou avisar que ele também "não é trouxa". E que o contrato de dois anos com a Crefisa está muito bem amarrado juridicamente. Leila recuou. E o presidente se afastou. Na festa de conquista da Copa do Brasil, Leila e José Roberto não foram convidados para comemorar com os jogadores e o dirigente. Quando o troféu da conquista foi para a Faculdade das Américas, Paulo Nobre não passou nem perto. O dirigente é sutil. Não repete Leila. É duro e não explícito. Pessoas que o cercam consideram que ele foi brilhante na resposta, dirigida a ela, no site da Globo. "Quero deixar claro: a Crefisa, a FAM e a Prevent Senior pagam religiosamente o maior patrocínio do Brasil hoje. Eles não têm obrigação de investir em jogadores. O que aconteceu em 2015 é que o Palmeiras viu a necessidade de fazer uma ou outra contratação que não tinha condições, e eles vieram ajudar. "É até injusto deixar o palmeirense na expectativa de que, além de pagar tudo o que eles pagam, fiquem investindo em jogador. Temos até um canal aberto com eles para caso seja necessário em algum momento, mas o Palmeiras tem a obrigação de andar com as próprias pernas.

"Eu cobro muito do palmeirense que se torce um sócio Avanti, porque cada Avanti a mais é um Palmeiras mais forte e andando com as próprias pernas. Exigir ou se decepcionar porque o patrocinador não trouxe esse ou aquele é injusto. O palmeirense tem de agradecer muito a essas três empresas que entraram num momento ímpar do clube. Ninguém estava acreditando, e eles acreditaram. O Palmeiras não vai ficar abusando da boa vontade dos patrocinadores." E por isso, o Palmeiras tem R$ 40 milhões do Avanti. Esse dinheiro é quase o dobro dos R$ 22 milhões que a diretoria do Flamengo conseguiu para Muricy reforçar o time, por exemplo. Por isso, Rodrigo, Moisés, Régis, Vagner, Edu Dracena, Roger Carvalho e Erik foram contratados. Jean, do Fluminense, é ainda uma grande possibilidade. Como a permanência de Rafael Marques. Tudo envolvendo dinheiro do Palmeiras e não da Crefisa. O time na Libertadores será competitivo. Não um arsenal de estrelas, como muitos torcedores iludidos sonhavam.

O dinheiro do sócio torcedor e dos ingressos na nova arena são as grandes armas de Paulo Nobre.

Assim como tentará aumentar a cota que a Globo paga.

Menor do que Corinthians, Flamengo e São Paulo recebem.

Ele não quer depender da Crefisa.

E muito menos que a empresa seja perto do que a Parmalat foi.

Não enquanto for presidente do Palmeiras...






Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

O presente de Natal que a maioria dos são paulinos sonha está nas mãos de Leco. Diego Lugano. O indeciso presidente é pressionado por todos os lados. Não sabe o que fazer...

O presente de Natal que a maioria dos são paulinos sonha está nas mãos de Leco. Diego Lugano. O indeciso presidente é pressionado por todos os lados. Não sabe o que fazer...




O presente de Natal mais aguardado da torcida são paulina etá nas indecisas mãos de Carlos Augusto Barros e Silva. Lugano. Após a partida de despedida de Rogério Ceni, o uruguaio ficou empolgado demais com a possibilidade de volta. Ter recebido a tarjeta de capitão do maior ídolo do clube mexeu com a cabeça do veterano zagueiro. Ele conversou muito com amigos como Marco Aurélio Cunha e o próprio Rogério. O ex-jogador foi claro. Na sua visão, o São Paulo precisa de um grande líder. Mas não alguém com o perfil agressivo e sem nenhuma identificação com o clube, como o volante Felipe Melo, que o ex-presidente Carlos Miguel Aidar tentou três vezes. Mas não conseguiu repatriar. "O momento exige alguém que tenha o São Paulo nas veias", teria dito Ceni a Lugano.

O jogador foi orientado por seu empresário Juan Figer. Várias vezes ouviu dele que não poderia se expor na despedida de Ceni. Ele tem contrato com o Cerro Portenho. É o maior salário do futebol paraguaio, 70 mil dólares, cerca de R$ 275 mil. Não poderia passar pelo vexame de se oferecer mais uma vez ao São Paulo e ser desprezado. Seria humilhante para o clube que o paga. Mas a Ceni, Lugano garantiu que voltaria. E muito feliz. Não é segredo para ninguém que o maior inimigo do retorno é o vice Ataíde Gil Guerreiro. Ele não cansa de dizer a conselheiros que Lugano está envelhecido. Não é o mesmo jogador que saiu no auge para a Europa, em 2005. Nestes dez anos, ele sofreu contusões, perdeu velocidade, explosão muscular. Completou 35 anos. Mas conselheiros que conhecem bem Ataíde têm certeza que há outro motivo que trava a volta do jogador. A sua personalidade forte, sua liderança. O vice de futebol é uma pessoa explosiva, que defende a hierarquia, detesta ser contrariado. Não quer ter um atleta capaz de desafiá-lo perante os outros. Por isso não é entusiasta de trazer jogadores com mais de 30 anos. O indeciso Leco vai além. Não sabe se Lugano se sujeitaria a uma eventual reserva. Tem medo que ele torne o ambiente do São Paulo insuportável. Por isso quer, de qualquer maneira, que Edgardo Bauza, converse com ele. Tenha um encontro franco. Onde todas as possibilidades sejam exploradas. Principalmente a de que ele até não jogue. Outra vez, Rogério Ceni deixou suas palavras ecoando no grupo político que era ligado ao falecido Juvenal Juvêncio, e hoje tem em Abílio Diniz seu herdeiro. Para Ceni, o nível baixo do futebol brasileiro e da América do Sul permite que um zagueiro de 35 anos, bem fisicamente, possa sim se impor. Ele mesmo atuou até os 42 anos. Abílio Diniz é favorável que Lugano faça parte do grupo. E já deixou isso claro a Leco. Apenas exige que sejam feitos os exames mais cuidadosos possíveis. Se não tiver problemas físicos, sua vinda chega a ser "obrigatória". Leco vive esse conflito tem Ataíde frontalmente contra Lugano. Abílio Diniz o quer. Assim como a esmagadora maioria dos conselheiros. As organizadas também pressionam pelo retorno. Assim como os torcedores comuns. Bauza? Ele não é radicalmente contra como era o Juan Carlos Osório. O colombiano não confiava mais no poder de recuperação do zagueiro. Assumiu de peito aberto o que Ataíde apenas sugere publicamente. O treinador argentino sabe que um dos maiores defeitos do São Paulo é seu poder defensivo. Já pediu reforços para o setor. Quem deseja ficar esperançoso, basta lembrar o que aconteceu com seu San Lorenzo campeão da Libertadores em 2014.

Na disputa do título mundial de clubes, o campeão foi o Real Madrid. Para a disputa do torneio, foi contratado o veterano Mario Yepes, de 39 anos. Ele foi muito mal. A própria diretoria do San Lorenzo mostrou arrependimento por não haver contratado outro zagueiro. Quem? Diego Lugano... Rogério Ceni insistiu que a presença do zagueiro uruguaio seria fundamental. Não só em campo. Mas para a formação do atleta de maior ligação com o São Paulo e espírito de liderança: Rodrigo Caio. O ex-jogador acredita que, aos 22 anos, o jovem zagueiro precisa de uma referência. Alguém que o oriente até na hora de cobrar os companheiros, discutir com um adversário, questionar a arbitragem. Caso Leco crie coragem para tomar uma atitude, Diego Lugano se incumbiria de tentar sua liberação do Cerro Portenho. Os dirigentes paraguaios sabem dos laço afetivos que o jogador nutre pelo clube brasileiro. A princípio exigem dinheiro para a liberação. Mas como também têm grande ligação com Juan Figer, tudo poderia ser acertado. Até porque o Cerro estará na Libertadores. No grupo do Corinthians, do chileno Cobresal e do vencedor entre Santa Fé da Colômbia e Oriente Petrolero, da Bolívia. Leco não tem desculpas nem em relação ao salário de Lugano. O presidente resolveu impor um teto de R$ 350 mil. Sem Rogério Ceni, Luís Fabiano e Alexandre Pato, todos que estão no clube atualmente não chegam a este patamar. Lugano recebendo R$ 275 mil se encaixa perfeitamente. O presidente são paulino tem enorme medo de que a volta do atleta seja um fracasso. Por isso segue tão relutante. Sua postura é ironizada entre os conselheiros mais influentes. Leco perguntou a praticamente todos o que acham do retorno do uruguaio. E se estivessem no seu lugar, o que fariam. Esta postura indecisa é algo inaceitável. E que atrasa todo o planejamento do São Paulo para a Libertadores. O adversário na pré-Libertadores é o humilde peruano Cesar Vallejo, último colocado no ranking da Conmebol a disputar a principal competição da América. Ter ou não ter Lugano é uma decisão que refletirá em toda a temporada. O jogador já deu todos os indícios que quer voltar. Bauza não é contra sua contratação. O presente de Natal desejado pela torcida só depende de Leco. Este é o problema...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Flamengo, Muricy, Peru e Gareca assumem sua principal missão em 2016. Recuperar o futebol do abalado Paolo Guerrero. O trabalho será pesado...

Flamengo, Muricy, Peru e Gareca assumem sua principal missão em 2016. Recuperar o futebol do abalado Paolo Guerrero. O trabalho será pesado...




O destino foi tão cruel com Guerrero quanto com Zé Aldo. Ambos têm filmes prontos sobre suas vidas. Deveriam ser lançados neste final de ano. Mas o desempenho pífio, com direito a jejum e grande decepção com o atacante do Flamengo e o nocaute que o lutador manauara sofreu aos 13 segundos de Connor McGregor, tiveram o mesmo impacto. Adiaram sem data o lançamento das duas películas. Enquanto Zé Aldo tenta redescobrir o rumo de sua carreira só com o apoio de Dedé Pederneiras, Guerrero terá o respaldo do Peru e do clube mais popular do Brasil para recuperar seu bom futebol.
O atacante termina este ano fazendo as pazes com seu país natal. Em Lima já deu presentes para crianças carentes, participou de jogos beneficentes. Circula com a namorada e com a mãe. Com elas vai passar o Natal e reveillon, que marca também seu 32º aniversário. “Ao longo dos anos eu pude me conhecer. Se eu me conhecesse antes, minha carreira teria sido diferente. Agora eu tenho me dedicado diariamente. Antes eu não fazia muito por mim. Claro, eu gostaria de ter 22, 23 anos e ter essa consciência. Assim, eu poderia ter a performance ideal", disse a revista alemã Bild. Ele deixa claro seu arrependimento pelos anos de esbórnia, quando viveu sua melhor fase na carreira. E poderia ter aproveitado muito melhor a passagem que teve na Europa. Só que agora precisa se focar nos dois anos e meio que faltam para acabar seu contrato com o Flamengo. Recuperar a credibilidade como grande artilheiro e o investimento altíssimo para se tornar "o maior ídolo do futebol brasileiro", sonhado por Eduardo Bandeira de Mello.

Muricy Ramalho sabe que a primeira missão profissional que recebeu foi recuperar o investimento da maior contratação feita no futebol brasileiro em 2015. As luvas de R$ 16 milhões de luvas e salários de R$ 650 mil por três anos. O treinador repetirá na Gávea o que cansou de fazer com Luís Fabiano. Ao contrário do que fazia com Oswaldo de Oliveira, onde tinha de recompor o meio de campo, voltar na marcação, o peruano atuará fixo na frente. Onde pode fazer o seu melhor: finalizar. Como jogava no Corinthians, campeão mundial. Aliás, a Comissão Técnica de Tite teve dois sentimentos em relação a Guerrero. O primeiro foi de alívio, com seu péssimo desempenho na Gávea. Havia muito medo que com uma performance de alto nível, com muitos gols, pressionaria ainda mais Vagner Love e Malcom, seus substitutos. E depois, confirmado o fracasso, de muita tristeza. Tite tem uma grande relação emocional com Paolo. Foi muito intensa a despedida dos dois. Se dependesse do treinador corintiano, Guerrero seria o atacante titular do Parque São Jorge por anos e anos. Discretamente, os dois mantêm contato fraterno. Muricy sabe que o peruano é um jogador que precisa de muito estímulo. Precisa ser apoiado e desafiado. E já mandou mensagens para o jogador, avisando que conta com ele para a grande revolução que pretende realizar no Flamengo. O clube está melhorando seu time para 2016. Guerrero não se sentirá tão sozinho. E nem tão pressionado. "Não sou salvador. Não posso resolver sozinho os problemas do Flamengo", desabafou à revista alemã. A diretoria admite essa situação e disponibilizou R$ 22 milhões para contratações em 2016. Para agradar o atacante e Muricy.

Com tanto apoio na Gávea, o mesmo não acontece no Peru. Paolo recebe até mais. Ele é o principal jogador do país. E o argentino Gareca, que acalenta o sonho de classificar a equipe para a Copa do Mundo de 2018, estimula o quanto pode Guerrero. Usa os meios de comunicação peruanos para destacar o seu talento e o quanto confia no seu atacante. "Paolo tem um potencial ofensivo espetacular. Não esteve bem neste ano por causa de contusões e de problemas de adaptação. Ele saiu do Corinthians, clube onde jogava há anos. Foi até a principal figura na disputa do título mundial. Mas trocou o clube, São Paulo, pelo Flamengo, pelo Rio de Janeiro. Não é fácil esta adaptação", garantiu às tevês peruanas. O técnico também assegurou que continuara a montar o Peru do jeito que Guerrero gosta de atuar. Fixo na frente, buscando as conclusões. Os veículos de comunicação e a população peruana continuam tratando o jogador como se ele fosse um enviado dos céus. Tem todo o apoio. Onde vai é tratado com toda a reverência, respeito, carinho. Jornais e portais o colocam como manchete constantemente. É apontado como a grande estrela internacional esportiva do país. Sua péssima fase no Flamengo foi desprezada. A culpa recaiu sobre o time ruim. É tratado como grande celebridade. Onde vai é seguido por paparazzi, deixando para trás empresários e atores importantes peruanos. Muricy já avisou Eduardo Bandeira de Mello que o primeiro semestre será ótimo para a recuperação do jogador. Ele atuará na Copa Sul-Minas-Rio, se ela sair, e no fraquíssimo Campeonato Carioca. Se decidir voltar a jogar, mesmo aos 60 anos, Muricy teria chance de terminar como artilheiro. É óbvio que Guerrero se esbaldará no torneio de Rubens Lopes. Se o Flamengo não utilizar apenas atletas sub-23, como chegou a ameaçar. O departamento de marketing da Gávea não desistiu. Quer fazer do atacante o garoto-propaganda do Flamengo. Lucrar com a figura do jogador. E está buscando empresas disposta a amarrar a sua imagem com a do tatuado peruano.

Só que para isso acontecer, ele precisa marcar gols. Em 18 jogos pelo Flamengo, foram apenas quatro. E um jejum de mais de cem dias. Pior, a perda de confiança em campo. Em Lima, Paolo sabe do esforço do Flamengo e da Seleção Peruana em proteger sua imagem. E promete que recompensará seu time e o seu país. Está correndo, se preparando fisicamente em plenas férias. Quer voltar ao seu melhor no menor tempo possível. E para isso, Tite sabe muito bem. Guerrero precisa se sentir amparado, protegido. Valorizado. E com um esquema especial, onde não se preocupe com a marcação. Apenas em fazer gols. Isso Muricy e Gareca farão. 2016 promete ser melhor com Guerrero. Seu filme pode até ir para os cinemas. Porque em 2015 foi impossível. Agora, quanto ao de Zé Aldo...




Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Feliz Natal!!!

Feliz Natal!!!



Amigos, Parabéns para nosso grande amigo, aniversariante do mês. Feliz Natal! Que os grandes ensinamentos de Jesus,
sejam presentes por todo ano novo e sempre! Saúde, paz, amor e muitas realizações para todos! Beijos Mylena

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Diretoria do Corinthians se sentiu traída. E não fez questão nem de tentar segurar Edu Dracena. Já o Palmeiras segue contratando os jogadores que pode, sem os milhões da Crefisa...

Diretoria do Corinthians se sentiu traída. E não fez questão nem de tentar segurar Edu Dracena. Já o Palmeiras segue contratando os jogadores que pode, sem os milhões da Crefisa...




A direção do Corinthians esperava negociar Felipe ou Gil com o Exterior. Mas tanto Giuliano Bertolucci como Carlos Leite não estão conseguindo sucesso. A tendência é que sigam como a dupla de zagueiros titular de Tite. O rompimento informal entre Paulo Nobre e o casal dono da Crefisa, José Roberto Lamacchia e Leila Pereira, travou a contratação de grandes nomes. Nada de Conca, Fred, Lucas Lima, Dedé, Ricardo Goulart, Everton Ribeiro ou o zagueiro titular da Seleção Paraguaia, Bruno Valdéz. Por isso a contratação de atletas emergentes ou baratos pelo Palmeiras. Vagner, Bruno Carvalho, Erik, Rodrigo e Régis. Alexandre Mattos e Marcelo Oliveira queria outros jogador que tivesse liderança, assim como Fernando Prass e Zé Roberto. Mattos sempre teve proximidade de Edu Dracena. Tinha certeza do seu descontentamento com a reserva no Parque São Jorge. Também havia fortes indícios que o clube rival queria se livrar do salário de R$ 280 mil. Marcelo Oliveira comprou a ideia logo de cara. Mas restava Paulo Nobre. O presidente palmeirense ficou assustado. Não queria entrar em conflito com Roberto de Andrade. E telefonou para o presidente do Corinthians. Perguntou se era verdade que não renovaria com Edu Dracena. Se fosse, pedia permissão para começar a negociar com ele.

Roberto ficou surpreso com a ligação. Ainda acreditava que poderia ser possível seguir com o jogador. Mesmo atuando pouco, foram 33 partidas e dois gols, ele era um grande líder do time. Um dos atletas que mais se empolgavam e animava o grupo nos jogos decisivos. Andrade foi rápido. Percebeu que Edu Dracena havia vazado seu descontentamento para o Palmeiras. Sendo assim, não haveria a menor possibilidade de renovação de seu contrato. Se sentiu traído. E o liberou para Paulo Nobre. Antes, agradeceu a atitude ética do presidente palmeirense. Edu Dracena negociava renovação no Parque São Jorge. Até aceitava o mesmo salário. Mas, aos 34 anos, queria mais dois de contrato. E talvez encerrar a carreira e tentar começar uma carreira como dirigente no clube. Só que tudo isso foi travado com a confirmação do interesse do Palmeiras. As negociações acabaram. Só haveria uma pessoa com capacidade de reverter o quadro. Tite. E ele não estava interessado em Edu Dracena. O treinador se gaba de ter insistido com Felipe, mesmo quando muitos o questionavam, depois de péssimas autuações no final de 2014 e no início de 2015. Gil era incontestável. Já Edu Dracena não foi um pedido seu. E sim uma insistência dos dirigentes que viram "uma oportunidade", na saída do zagueiro do Santos. Tite não mexeu o dedo mínimo para segurar Edu Dracena no Corinthians. O Palmeiras estendeu tapete vermelho ao jogador. Primeiro, não exerceu seu direito de compra do bom Jackson. Não quis pagar R$ 3 milhões ao Internacional. A postura foi surpreendente. O jogador tinha a certeza de que seria comprado. Mas Nobre resolveu abrir espaço para o zagueiro que veio do Corinthians.

O presidente palmeirense aceitou oferecer um contrato de dois anos. Com os mesmos R$ 280 mil. Com multa rescisória. Ou seja, se o Palmeiras decidir mandá-lo embora terá de pagar até o último mês. Edu Dracena já adiantou a Alexandre Mattos que está disposto a ser o líder do Palmeiras na Libertadores da América. Não falará qualquer palavra contra o Corinthians e, principalmente, contra Tite. Embora se julgue injustiçado. Sabe que a dupla que formou com Gil foi muito eficiente. Ao contrário de Guerrero, que não quis jogar no Palmeiras, Edu Dracena sabe que não terá qualquer perseguição por parte dos torcedores organizados corintianos. Ele sai do clube com a bênção de Tite e Roberto de Andrade. "Com o Edu Dracena, chegamos a 95% do grupo que irá disputar a temporada de 2016. A ordem de Paulo Nobre é clara. Seguir sem pensar no dinheiro da Crefisa. Pensando em atletas que o Palmeiras possa pagar. Como Vagner, Roger Carvalho, Rodrigo, Régis, Erik... E o veterano Edu Dracena. Zagueiro que não deixará saudades no Corinthians...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Ninguém vai ter moleza!

Ninguém vai ter moleza!



Olá galera. Ontem foi realizado o sorteio da Libertadores 2016. Entre os cinco brasileiros, nenhum terá vida fácil. Podemos dizer que o Grêmio, em tese, é o que terá os confrontos mais complicados. O São Paulo ainda vai ter que passar pela primeira fase. Em início de torneio, os clubes preferem duelos mais fáceis, para que o time vá engrenando ao poucos. Mas as bolinhas não facilitaram para os nossos representantes. Até o Tricolor paulista, caso supere o Cesar Vallejo do Peru na Pré- Libertadores, cairá em um grupo bastante difícil. Se classificando, o São Paulo terá pela frente os tradicionais River Plate, da Argentina, e o The Strongest, da Bolívia. O Corinthians tem em sua chave o difícil Cerro Porteño, do Paraguai. O Atlético-MG terá como adversário o Colo Colo, do Chile. Os que tiveram menos sorte foram o Palmeiras e o Grêmio. O Verdão está no grupo do Nacional, do Uruguai, e do Rosario Central, da Argentina. Os gaúchos vão enfrentar o San Lorenzo, da Argentina, a LDU, do Equador, e o Toluca, do México. As bolinhas não ajudaram no sorteio da competição continental. Vamos torcer para que em campo, nossos representantes superem as dificuldades mostrando a força e o talento do futebol brasileiro. beijim Mylena

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

Paulinho mostrou não só falta de profissionalismo e desrespeito ao torcedor. Tentou forçar uma situação. E acabou desprezado tanto pelo Flamengo como pelo Corinthians...

Paulinho mostrou não só falta de profissionalismo e desrespeito ao torcedor. Tentou forçar uma situação. E acabou desprezado tanto pelo Flamengo como pelo Corinthians...




Paulinho é um jogador que tem tudo que desagrada Tite. É individualista, inconstante, não tem visão tática do jogo, não recompõe, não se sacrifica pelo time. Fora de campo já se envolveu em confusões, como a constrangedora participação no Bonde da Stella, o Flamengo despencando no Brasileiro e ele participando de farras e posando com a cerveja nas redes sociais. Aos 27 anos, reserva na Gávea. Nunca fez parte de seus pedidos para a Libertadores de 2016. Paulinho também não fazia parte dos interesses de Muricy Ramalho para o próximo ano. Seria negociado. Mas sem alarde, nunca nem chegou perto de ser uma estrela. Diante desse quadro, o jogador tomou uma atitude que foi contra todos os princípios do profissionalismo. Postou uma foto com a camisa do Corinthians. Uma clara tentativa de mostrar seu sonho, para onde gostaria de seguir.

A atitude foi muito mais do que desprezar o clube atual que lhe paga, com quem tem contrato. Atingiu em cheio a obrigação com os patrocinadores do Flamengo. Ele promoveu de graça as empresas que bancam a camisa corintiana. Algo absurdo nos tempos modernos. Paulinho e as pessoas que cuidam de sua carreira deveriam saber os laços íntimos entre as diretorias do Flamengo e do Corinthians. Desde que as duas sabotaram, implodiram o Clube dos 13, viraram aliados de todas as horas. Por serem os mais populares do Brasil, perceberam que se lutassem juntos, conseguiriam mais. Até porque seus territórios são diferentes, São Paulo e Rio. Não recebem a desproporcional cota da Globo por acaso. Têm o maior número de partidas transmitidas.Também desfrutam do patrocínio da Caixa Econômica Federal. Têm mais representantes na Bancada da Bola, em Brasília. Paulinho não faz ideia o quanto as diretorias são unidas. Deveria ter pensando na negociação envolvendo Guerrero...

Fora o fato de haver desrespeitado profundamente a torcida flamenguista. Desprezo inconcebível para um jogador profissional. Porque seu salário continua sendo pago pelo clube da Gávea. Andrés Sanchez, homem que manda no Parque São Jorge há dez anos, tratou logo de avisar o presidente Eduardo Bandeira de Mello, que nunca houve negociação alguma. E ainda ironizou a postura do jogador. "Ele é mais um louco do bando. Todo jogador tem seu time do coração. Ele estava na folga dele e quis tirar uma foto com a camisa do Corinthians. Parabéns. Nós agradecemos", disse à Fox Sports. Mas nos bastidores, houve a necessidade de uma consulta da diretoria flamenguista à corintiana para saber se havia algo além da postura irresponsável do jogador. A negativa foi firme. Tite nunca quis esse atleta.

Diante desse quadro, os dirigentes resolveram multar e tentar se livrar definitivamente de Paulinho. Flamenguistas insistem nas redes sociais. Não querem que ele vista nunca mais a camisa rubro negra. Tudo indica que o mais próximo que Paulinho chegou do Corinthians foi em 2009. Ele saía do Flamengo de Guarulhos, como destaque do Time. E passou por um período de testes no Parque São Jorge. Foi reprovado. "Não espero contar com ele, isso já é uma coisa definida. O Paulinho é um jogador que está à disposição do mercado. Ele é um jogador valorizado tem contrato com o Flamengo. Então tem que se acertar com o Flamengo, tem que ter um pouco de calma. Não é assim que faz as coisas. Ele tem contrato com o Flamengo e deve responder por isso", avisou Muricy à rádio Bandeirantes. Danilo, do Corinthians, teve uma atitude digna. Ele foi campeão mundial com o São Paulo. Foi convidado para a despedida de Rogério Ceni. Sua resposta foi não. Em respeito não só ao clube que o paga. Como aos torcedores, aos patrocinadores corintianos. Rogério Ceni entendeu e ainda elogiou a postura do meia, que é seu amigo. Desde que postou sua foto, Paulinho resolveu se calar. Está claro que atingiu seus objetivos. Se tornou comentado no mercado. Mas talvez não como sonhava. O Corinthians travou de vez sua porta ao atacante. Qualquer outra diretoria que resolver pagar para ter o seu futebol deve pensar dez vezes. Porque se ele tomou essa atitude com o Flamengo, pode fazer com qualquer equipe. Vale lembrar o que fez em 2013. Ainda no XV de Piracicaba, havia dois clubes interessados nele. A sua resposta. "Colocaram as duas propostas em cima da mesa, se eu queria ir para o Flamengo ou para o Palmeiras. Falei: "está de sacanagem, ainda querem que eu escolha?" Ou seja, classificou como "sacanagem" a chance de jogar no Palmeiras... Paulinho mexeu com dois princípios fundamentais do futebol. O primeiro é o lado empresarial, financeiro. Pisou nos patrocinadores flamenguistas, que lhe pagam, e valorizou os corintianos que não gastam um centavo com ele. E muito pior. Desprezou o amor dos flamenguistas que cansaram de gritar seu nome, o apoiar, mesmo sendo um mero reserva. Foi muito além do Bonde da Stella. Fica a deplorável lição. Como conseguir se queimar no clube que paga seus salários. E também no mercado. Qualquer dúvida. Pergunte a Rodrigo Caetano. A Paulinho. Ou melhor... Fale com Danilo...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli