sexta-feira, 31 de julho de 2015

A euforia lucrativa da torcida do Palmeiras encorajou Paulo Nobre. Ele já enfrentou a Adidas. Agora quer as mesmas cotas que a Globo paga a Corinthians e Flamengo. Revolução verde no ar...

A euforia lucrativa da torcida do Palmeiras encorajou Paulo Nobre. Ele já enfrentou a Adidas. Agora quer as mesmas cotas que a Globo paga a Corinthians e Flamengo. Revolução verde no ar...



Pesquisa Ibope/Lance! Torcidas do Brasil 2014 Clube Porcentagem Milhões de pessoas 1º - Flamengo 16,2% 32,5
2º - Corinthians 13,6% 27,3
3º - São Paulo 6,8% 13,6
4º – Palmeiras 5,3% 10,6
5º – Vasco 3,6% 7,2
6º - Atlético-MG 3,5% 7,0
7º – Cruzeiro 3,1% 6,2
8º - Grêmio 3% 6,0
9º - Internacional 2,8% 5,6
10º - Santos 2,4% 4,8
11º - Fluminense 1,8% 3,6
12º - Bahia 1,7% 3,4
12º - Botafogo 1,7% 3,4
14º - Vitória 1,3% 2,6
15º - Atlético-PR 1,2% 2,4
16º - Sport Recife 1,2% 2,4
17º - Santa Cruz 1% 2,0
18º - Ceará 0,8% 1,6 Média de público nos Campeonatos Brasileiros de 2015 Séries A, B, C e D... Clube Ocupação média Renda Bruta Preço ingresso (média) 1º)Corinthians 30.565 65% R$ 43.786.725 R$ 62,00 2º)Palmeiras 29.850 68% R$ 42.387.675 R$ 71,00 3º)Flamengo 22.980 29% R$ 17.397.832 R$ 42,00 4º)Inter 22.619 45% R$ 19.952.420 R$ 38,00 5º)Atlético MG 22.406 67% R$ 17.296.352 R$ 38,00 6º)Cruzeiro 20.618 33% R$ 17.053.440 R$ 45,00 7º)São Paulo 19.808 30% R$ 17.424.699 R$ 41,00 8º)Grêmio 19.387 32% R$ 13.559.332 R$ 33,00 9º)Bahia 15.465 32% R$ 7.384.393 R$ 22,00 10º)Ceará 15.436 39% R$ 6.249.396 R$ 16,00 11º)Santa Cruz 13.559 21% R$ 3.382.802 R$ 18,00 12º)Sport 12.808 35% R$ 6.772.952 R$ 22,00 13º)Fluminense 12.538 18% R$ 6.772.952 R$ 18,00 14º)Paysandu 11.655 37% R$ 3.904.347 R$ 17,00 15º)Fortaleza 11.349 20% R$ 3.752.141 R$ 17,00 16º)Atlético PR 11.050 26% R$ 4.179.970 R$ 19,00 17º)Botafogo 10.907 23% R$ 8.548.385 R$ 39,00 18º)Coritiba 9.912 26% R$ 3.667.807 R$ 20,00 19º)Vasco 9.804 27% R$ 8.222.455 R$ 39,00 20º)Joinville 9.443 46% R$ 2.842.910 R$ 16,00 21º)Santos 9.098 42% R$ 7.183.465 R$ 37,00

Não é por acaso que Paulo Nobre está entusiasmado. Misturando dinheiro e prestígio, o bilionário conseguiu uma revolução verde no cenário do futebol brasileiro. Faz com que o Palmeiras aproveite ao máximo a sua moderna arena, encravada no coração da capital paulista. O dirigente estava entusiasmado ontem falando com conselheiros importantes do Palmeiras. Pela primeira vez na sua história, o clube havia vendido todos os ingressos de um jogo pela Internet. As bilheterias não foram sequer abertas. 42 mil entradas. O adversário não é nem um rival. O Atlético Paranaense. A partida será domingo, às 11 horas. A tendência é que o número de sócios-torcedores cresça ainda mais. Eles já somam hoje 129.500. No Brasil só está atrás do Internacional, com 147 mil. A projeção que os conselheiros palmeirenses fazem é que, se o time seguir bem no Brasileiro e Copa do Brasil, até o início de 2016, possa estar no primeiro lugar do país. Principalmente se conseguir classificação para a Libertadores. O Palmeiras pode arrecadar R$ 30 milhões com os sócios-torcedores em 2015. Dos patrocinadores mais dinheiro. Crefisa, R$ 23 milhões, Faculdade das Américas, R$ 19 milhões, Prevent Sênior, R$ 5 milhões, Tim, R$ 3 milhões. A diretoria acaba uma pendenga com a Adidas. A empresa alemã deverá renovar seu contrato. O contrato atual é de R$ 19 milhões anuais. R$ 9 milhões em dinheiro e R$ 11 milhões em material esportivo. O ex-presidente Belluzzo deixou por conta da multinacional alemã renovar ou não. Paulo Nobre queria mais dinheiro. A briga vem desde o início do ano. O clube ficou sem receber R$ 4 milhões. Mas agora houve o acerto. O Palmeiras ganhará mais dinheiro e menos material. A verba em espécie pode chegar a R$ 15 milhões. E R$ 5 milhões em material esportivo. O que será uma vitória de Nobre. O grande trunfo que ele tinha era uma proposta da Nike. R4 15 milhões só em dinheiro e cerca de R$ 8 milhões em material esportivo. Se conseguiu dobrar a Adidas, o presidente criou coragem. E vai enfrentar a Globo. Ele não concorda com as famosas cotas que a emissora paga. E que ficarão ainda mais discrepantes no próximo ano. Principalmente para Corinthians e Flamengo. O sonho é passar a receber o mesmo que os clubes mais populares do país.

Atualmente vale a seguinte divisão.

Grupo 1 - Corinthians e Flamengo – R$110 milhões cada
Grupo 2 - São Paulo – R$80 milhões
Grupo 3 - Palmeiras e Vasco – R$70 milhões cada
Grupo 4 - Santos – R$60 milhões
Grupo 5 - Cruzeiro, Atlético/MG, Grêmio, Inter, Fluminense e Botafogo – R$45 milhões cada
Grupo 6 - Coritiba, Goiás, Sport, Vitória, Bahia e Atlético/PR – R$27 milhões cada

A partir de 2016, os valores serão outros.

E estavam previstos para vigorar até 2018.

Grupo 1 - Corinthians e Flamengo – R$170 milhões cada
Grupo 2 - São Paulo – R$110 milhões
Grupo 3 - Palmeiras e Vasco – R$100 milhões cada
Grupo 4 - Santos – R$80 milhões
Grupo 5 - Cruzeiro, Atlético/MG, Grêmio, Inter, Fluminense e Botafogo – R$60 milhões cada
Grupo 6 - Coritiba, Goiás, Sport, Vitória, Bahia e Atlético/PR – R$35 milhões cada



"Precisa tomar cuidado para não "espanholizar"o futebol brasileiro. Você não pode ter dois clubes ganhando muito mais do que todos os clubes." O recado foi dado por Nobre ao UOL. Ele se referia, lógico, a Corinthians e Flamengo.

Nobre não se sentia à vontade para brigar pelo dinheiro da tevê. O contrato já está assinado. Mas a movimentação da torcida palmeirense o enfeitiçou. Ele está enfrentando seu gênio pacífico. Quer sim mais dinheiro. E mais. Alega que clube algum contratou tanto. Foram 24 atletas. Mais o treinador atual bicampeão do país. Graças a tantas vindas, a equipe se tornou atração por onde passa.

Deseja o Palmeiras mais transmitido. O dirigente sabe que a preferência da emissora carioca é Corinthians e Flamengo. Depois o São Paulo. Palmeirenses e santistas foram por anos considerados "derrubadores de audiência". Tanto que na tabela do Brasileiro sempre foi muito comum os dois atuarem fora do horário nobre do domingo, às 16 horas e da quarta, às 22 horas.

E mais, quer mais dinheiro do pay-per-view. O clube quer fazer valer sua imensa torcida no interior de São Paulo.

Os recados já foram mandados.

Conselheiros de oposição reclamam pelos quatro cantos. O poderio financeiro de Paulo Nobre estaria desvirtuando até a figura de presidente no Palmeiras. A desconfiança que ele está segue colocando dinheiro seu para reforços continua.

A contratação de Lucas Barrios envolveu R$ 40 milhões. A Crefisa assumiu cada centavo. E já avisou que se o clube vendê-lo, poderá ficar com parte dos lucros. Se ele der prejuízo, a financeira assume.

Só que a incrível relação vai além. Se o clube se classificar mesmo para a Libertadores, ganhará reforços de peso. Bancados, até que se prove o contrário, pela Crefisa e Faculdade das Américas. O sonho de Nobre segue sendo Conca.

Para ajudar, o torcedor será sacrificado. Os dirigentes já perceberam que o ingresso mais caro do Brasil pode ser aumentado. Pela lei básica da oferta e procura. Principalmente nos jogos na nova arena. Quinta-feira não existia mais entradas para a partida de domingo, dado representativo.

Dentro em breve, se o time continuar a vencer, os ingressos ficarão mais caros. Obrigando a adesão de novos sócios-torcedores. Isso se o palmeirense quiser comprar sua entrada. A tendência é que, cada vez mais, os bilhetes se esgotem pela Internet. Sem que as bilheterias sejam sequer abertas.

As torcidas organizadas, principalmente a Mancha Verde, reclamam do alto preço dos ingressos. Mas cada vez menos elas têm voz no Palmeiras. Paulo Nobre já disse que não mudará sua filosofia de cobrança no novo estádio.

Ele já confidenciou a conselheiros importantes do Palestra Itália.

"Quero e vou montar o melhor time do Brasil."

E sem mais ter de colocar a mão no seu bolso.

A revolução verde está em pleno vapor neste país.

Movida a muito dinheiro...






Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Técnicos, jogadores, dirigentes e empresários do futebol tensos. Sites divulgam CPF e até endereço de qualquer brasileiro pela Internet. Impunidade e lentidão da justiça são cúmplices...

Técnicos, jogadores, dirigentes e empresários do futebol tensos. Sites divulgam CPF e até endereço de qualquer brasileiro pela Internet. Impunidade e lentidão da justiça são cúmplices...




A falta de seriedade e impunidade no mundo virtual brasileiro são um prato cheio. Principalmente para oportunistas gananciosos. A nova moda são sites que, sem a menor responsabilidade, divulgam dados sobre qualquer pessoa no país. Basta ter acesso ao nome completo. É possível ter o CPF, telefones, datas de nascimento, empresas, sociedades, nomes de parentes, redes sociais e, o mais absurdo, o endereço da pessoa. Tudo, evidentemente pago. O que o interessado desejar fazer com esses dados não é problema da empresa. Qualquer pessoa pode usar esses dados como da maneira que desejar. Um paraíso para golpistas, criminosos, pedófilos, ladrões, sequestradores. Com esses dados é possível a emissão de cartões de crédito em nome de terceiros, financiamentos bancários, compra de objetos com documentos falsificados e abertura de contas em banco. Idosos, analfabetos são presas em potencial. Fora policiais, juízes, carcereiros, advogados, jurados. Com seus endereços revelados à facções criminosas. Uma loucura. Evidente que, em qualquer país civilizado, esse serviço é ilegal. Aqui também. Mas a lentidão da justiça brasileira concorre com a velocidade absurda da Internet. A morosidade e impunidade estimulam esses oportunistas. Em maio, um site desses foi fechado. "Nomes Brasil". Ele divulgava o CPF de qualquer cidadão. E ontem, outro teve de sair do ar. O tudo sobre todos. O juiz federal Magnus Augusto Costa Delgado de Natal, Rio Grande do Norte, acatou a liminar do Ministério Público potiguar.

"Essas informações interessam na realidade às pessoas que praticam golpes como aquelas que colhem dados de terceiros para abrir contas em banco, contrair empréstimos, pedir benefícios à previdência social e deixar o rombo em nome do titular da conta sem que ele sequer saiba disso." O alerta gravíssimo foi feito pelo procurador Kleber Martins à rádio Nacional. Foi ele quem entrou com ação na Justiça Federal pedindo o fechamento do "tudo sobre todos". Só que o "tudo sobre todos" já estava no ar há dias. Dados de milhares de pessoas já foram expostos. Para ter o endereço de qualquer brasileiro ou brasileira bastava pagar R$ 0,99. Os donos desses sites tentam burlar a legislação brasileira se hospedando em sites no Exterior. O "Nomes Brasil" ficava no Arizona, Estados Unidos. O "tudo sobre todos" na Suécia, com IP na França. Como esse mais esse absurdo contra os brasileiros afeta o futebol? Simples. Jogadores, treinadores, empresários estavam apavorados. Com seus dados à disposição na Internet. Como fazem parte de uma categoria bem remunerada, o medo de sequestros é imenso. Não só deles. Como de seus parentes. Além disso, a preocupação com torcedores fanáticos de outras equipes e mesmo da sua. Qualquer lunático pode tentar tirar satisfações. Ou até pensar em fazer coisa pior contra um jogador do seu time que não esteja rendendo. Ninguém está a salvo. Os dirigentes dos principais clubes do Brasil. Os mais e os menos famosos. Os árbitros. Até mesmo o alto comando da CBF, da Seleção. A pergunta lógica. Alguém foi preso com o fechamento dos sites? Ninguém... Esse é apenas mais um absurdo neste país sem lei. O mundo já sabe. O Brasil é o paraíso dos golpistas. Refúgio de todo tipo de bandidos. Porque aqui encontram respaldo. A incompetência e lentidão da justiça são as cúmplices perfeitas. Infelizmente. Por isso, preste muita atenção quando a campainha tocar...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Neste país dominado pela corrupção, Romário cumpriu sua obrigação. E provou que não tinha dinheiro na Suíça sem declarar à Justiça Federal. E agora, Veja?

Neste país dominado pela corrupção, Romário cumpriu sua obrigação. E provou que não tinha dinheiro na Suíça sem declarar à Justiça Federal. E agora, Veja?




Lula, Dilma, Aécio, Fernando Henrique, Serra, Marina, Renan, Collor, Sarney. Há anos e anos, o cenário político brasileiro mostra os mesmos nomes. A decrepitude das lideranças neste país. A falta de credibilidade que cerca essas pessoas está atrelada ao fracasso das instituições básicas. E que deveriam ser responsáveis pela Saúde, Segurança, Educação, Saneamento Básico, Água, Luz. Mas a corrupção é mesmo endêmica e o país está em estado de metástase, como bem disse um membro do Ministério Público. Essa gente que governa o Brasil, os estados, os municípios permitiu essa pouca vergonha. Independente de partidos, os políticos daqui viraram sinônimo do que pior existe na raça humana. Há pouco resultado prático. Mas parece aliviar a alma chamá-los de corruptos. Mas são eles que governam a nossa vida. Determinam o quanto teremos de pagar para comer, beber, tomar banho, usar o banheiro. Ter ou não ter tratamento médico. Se valerá a pena ou não ir para a escola. Se em cada esquina terá um policial ou um bandido. Se teremos direito a água. Se haverá gaze, mercúrio ou mesmo médicos nos hospitais públicos. Os bilhões roubados na Petrobrás são genocídios. Esse dinheiro deveria chegar à população carente, aos milhões que vivem na faixa da miséria absoluta, sem perspectiva na periferia da sociedade. E só são lembrados nas eleições, em programas criminosos que estimulam o nascimento de crianças sem escola, sem ter o que comer, como viver. O que torna o nosso povo mais miserável, cada vez mais sem perspectiva. Neste cenário surgiu Romário. Nascido na favela do Jacarezinho, no Rio de Janeiro. Pequeno, minúsculo, subnutrido. Médicos quando o viram duvidaram que sobreviveria. Sua mãe Manuela não teve acesso aos cuidados básicos, a Pré-Natal, a uma alimentação decente. O pai, Edevair, deixava de comer para dar à esposa e ao filho. Viviam em um barraco do tamanho de um quarto. Romário não passou fome. Mas não teve os nutrientes suficientes na infância. Talvez se tivesse, não seria tão baixo. A barriga inchada, na camisa do América, time de coração de Edevair, revelava esquistossomose. Comum em crianças que não bebem água tratada. Era um brasileiro típico que deveria viver excluído do melhor que a vida tem a oferecer. Mas seu talento natural ao futebol revolucionou sua vida.

Brilhava no Estrelinha, time infantil que seu pai Edevair fundou só para ele. Salvando os tornozelos e joelhos dos buracos dos terrões e as "tampas" dos dedos das guias no asfalto, Romário levava a bola. Fugia dos pontapés dos adversários mais velhos e maldosos da favela. Muitos já serviam ao tráfico. Para quem se impôs neste cenário, foi covardia quando chegou aos gramados de verdade. Foi um dos melhores atacantes da história do futebol. Viciado assumido em sexo. Casou, namorou, descasou. Compulsivo, desfrutava os prazeres básicos que a miséria lhe negara quando criança.

Os mais refinados pratos. As mais atraentes mulheres. A maioria muito maiores do que ele. A carreira foi brilhante. Poderia ter sido mais. Só que não aceitava ordens, disciplina. Tinha pressa para viver. Estava nos seus gens. Inteligente, sempre se deu ao direito de fazer aquilo que o atraia. Como cursar uma exótica faculdade de moda. Mais do que um capricho, denunciou a vontade de entender o que era belo. Para quem cresceu só de calção, sem camisa ou sapato jogando futebol no senegalesco verão carioca. Em todas as entrevistas ainda como jogador, Romário demonstrava seu inconformismo com os aproveitadores. Primeiro os dirigentes de clube que tentavam enganá-lo. Depois os que comandavam o futebol. Tão corruptos quanto os políticos. Suas palavras repercutiam na mídia. Após parar de jogar futebol, os partidos fizeram fila para pedir sua filiação. O roteiro estava pronto. Deveria ser um Tiririca de chuteiras. Frequentador da mídia, sem noção política, sem raciocínio profundo, mero catalizador de votos. A piada sem graça. Mero fantoche disposto a ser usado no Planalto. Só que se enganaram com Romário. Seu senso social aflorou. Ele viveu tanto na favela do Jacarezinho quanto na Barra da Tijuca, cinco anos na desenvolvida Eindoven, um ano de convivência com os catalães, cidadãos orgulhosos de sua cidade que querem independente, Barcelona. Viajou o mundo. Usufruiu do bom e melhor. Viu populações miseráveis. Mais do que tudo, um anjo pousou e revolucionou sua vida. Aos 40 anos, milionário, em 2005, Ivy. O sexto filho chegava com Síndrome de Down. Romário reavaliou todos os seus valores. Começou a perceber que o país além de corrupto é cruel. Se as pessoas comuns sofrem com o descaso, as com necessidades especiais são massacradas. O governo estimula as famílias a as tratarem como um fardo. Não há política de conscientização, estímulo. O recado silencioso é que o melhor é escondê-las da sociedade.

Romário foi digno. Apaixonada pela filha, a fez símbolo da luta pela dignidade às pessoas com necessidades especiais. Engoliu sua aversão a Ricardo Teixeira e Marin. Acreditou na palavra dos dois. E que na Copa haveria lugares para brasileiros cegos, paralíticos, com Síndrome de Down. Lógico que foi enganado. A aversão virou ódio. No Planalto seguiu crescendo, com projetos populares voltados à população carente e às pessoas deficientes. Além de sua revolta contra a CBF, contra a Fifa, o abuso da Copa do Mundo. Nas urnas, o deputado logo virou senador, derrubando raposas vividas. E se tornou candidato favorito à prefeitura da sua cidade, o Rio de Janeiro, nas eleições do próximo ano. Se vencer e fizer um bom governo, o céu pode ser o limite para Romário. O bebê subnutrido que cabia em uma caixa de sapatos há 49 anos, hoje já é senador da República. Na semana passada, a Veja apresentou um recibo de depósito na Suíça. R$ 7,5 milhões no seu nome. São 2,1 milhões de francos suíços. As aplicações teriam sido feitas entre dezembro de 2013 e junho deste ano. No banco BSI, com sede em Lugano. Na Receita Federal, não há registro algum deste dinheiro em nome do senador. Seus bens apresentados chegam a R$ 1,3 milhão.

Um senador no Brasil recebe R$ 33,7 mil mensais. A denúncia virou manchete não só no Brasil como no Exterior. Romário respondeu com ironia nas redes sociais e ameaça de processo. Mas era muito pouco para quem deseja se transformar em um dos líderes deste país. E fez o contrário do que o Direito ensina. O inocente teve sim de provar sua inocência. Viajou até a Suíça. Foi até o banco. E comprovou que o extrato apresentado é falso. Não há dinheiro algum na sua conta. A Veja teria publicado sem checar. A vingança já começou. Romário se disse "chateado" por não ter esse dinheiro. E como retaliação garantiu que processará os repórteres que escreveram a matéria. Além disso, divulgou o perfil de cada um no facebook. Os jornalistas começaram a ser atacados. E tiveram de acabar com suas contas. "Alguém aí tem notícias dos repórteres da revista Veja Thiago Prado e Leslie Leitão, que assinaram a matéria afirmando que tenho R$ 7,5 milhões não declarados na Suíça? E do diretor de redação Eurípedes Alcântara? Dos redatores-chefes Lauro Jardim, Fábio Altman, Policarpo Junior e Thaís Oyama?", colocou, rancoroso, o senador na sua página do facebook. Romário está certo em cobrar. Sua carreira política ascendente poderia sofrer um golpe fatal. E tinha obrigação de ir à Suíça. A expectativa que gera em milhões de brasileiros o empurrou. O sorriso voltou à sua fisionomia. Como quem acaba de marcar um gol de placa.
Neste pais corrupto, quem não deve tem de provar. Ainda mais político. E Romário mostrou que o dinheiro não é seu. Pior, o extrato publicado, falso. Agora as explicações cabem à Veja. A revista de maior circulação semanal deste país. Como publicou um extrato que não é verdadeiro?

Deu uma informação inverídica que ganhou o mundo?

Que poderia ter desmoralizado a carreira de Romário?

Sem hipocrisia, uma denúncia falsa enfraquece outras.

Verdades podem não ser levadas em consideração.

A revista começou a circular em setembro de 1968.

E adotou para si um slogan potente, significativo.

"Veja, indispensável para o país que queremos ser"

Chegou a hora de quem acusou provar...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

O São Paulo teve coragem, jogou bonito, parecia estar no Morumbi. Mas Lucas Pratto decidiu. Marcou os três gols do líder do Brasileiro. 3 a 1 Atlético Mineiro...

O São Paulo teve coragem, jogou bonito, parecia estar no Morumbi. Mas Lucas Pratto decidiu. Marcou os três gols do líder do Brasileiro. 3 a 1 Atlético Mineiro...




Foi bonito. Corajoso. Pressionar o líder do Brasileiro no seu estádio. Marcar a saída de bola com coragem. Ter 19 minutos de domínio. Luís Fabiano obrigado Vitor a fazer excelente defesa. Pato, livre, cara a cara, chutou fraquíssimo, nas mãos do goleiro atleticano. O técnico Juan Carlos Osório disse que iria usar o jogo como parâmetro das pretensões do São Paulo no Brasileiro. Estava animado, feliz com o que via. Não tardaria para perceber que, na verdade, estava iludido. Quando seu time parecia que iria marcar, veio o primeiro gol de Pratto, com muita sorte. Seis minutos depois, o argentino faria o segundo com muita qualidade. O terceiro, com oportunismo, demorou um pouco mais 17 minutos. Aos 42, a eficiência de Lucas Pratto voltaria a desequilibrar. E líder do Brasileiro marcava o terceiro e liquidava a partida. Pato ainda descontou no segundo tempo. Mas o Atlético Mineiro venceu por 3 a 1. Continua líder, só que agora abriu oito pontos do São Paulo, travado na quinta colocação. "Foi ataque contra ataque. O São Paulo tem jogadores importantes. Mas fomos mais eficientes. Conseguimos marcar e saímos com essa importante vitória", dizia Lucas Pratto, confessando que, pela primeira vez na carreira, fez três gols em um só jogo. Osório mostrou muita coragem na montagem da equipe. Apostou em três zagueiros e com dois alas bem abertos. Cinco jogadores no meio de campo e Pato e Luís Fabiano na frente. Até parecia o 3-5-2 que Muricy Ramalho consagrou em vários títulos que conquistou no Morumbi. A intenção do colombiano foi perfeita. Superpovoar o meio de campo, travar a troca talentosa de bola mineira. Ainda no nascedouro. Na intermediária atleticana. Foi um sufoco que realmente surpreendeu Levir Culpi. O time paulista foi muito superior no início do jogo. Osório impediu a saída de bola com talento dos volantes mineiros. E comprou a briga como poucos sequer imaginaram. O grande problema foi que para tudo sair com perfeição, o seu time deveria fazer o primeiro gol. E tirar de vez a paz de espírito do líder do Brasileiro. Chances apareceram. Luís Fabiano começou o jogo no ritmo do São Paulo, abrindo espaço, tabelando em velocidade, chutando a gol. Ele obrigou logo de cara Victor a uma excelente defesa, ao quatro minutos. Mas o lance capital aconteceu aos 17 minutos. Em um contragolpe, Michel Bastos deixou Pato livre, sem marcação. O atacante desceu da intermediária, invadiu a grande área, sem ser perturbado chutou para o gol. Nem um pai, brincando com o filho de cinco anos, em uma manhã de domingo, não chutaria tão fraco. Lance ridículo para um jogador que recebe R$ 800 mil mensais. Victor se assustou até a lentidão da bola, que parecia mais recuada do que batida pelo principal atacante adversário. Enquanto isso, Levir tratou de reequilibrar seu time. Pediu para Thiago Ribeiro recuar para compor no meio de campo. Os mineiros passavam a jogar no 4-5-1. Sim, um esquema que primeiro marcava. Mas tinha condições de travar o 3-5-2 de Osório. Porque seu time está muito entrosado, confiante, eficiente. E foi justamente a eficiência que mudou o rumo do jogo. Marcos Rocha se aproveitou do espaço que Reinaldo lhe proporcionou. Levantou a cabeça e fez excelente cruzamento para Lucas Pratto. O argentino se antecipou a Toloi e desviou a bola. Rogério Ceni ainda conseguiu o milagre. Mas a bola voltou e bateu no ombro do atacante e entrou. Gol do Atlético Mineiro, aos 19 minutos. Como sempre acontece no atual São Paulo, sofrer um gol traz um peso, uma angústia transparente. A confiança se esvai. O time abaixa a cabeça. Se mostra fraco psicologicamente. E isso não se faz contra o líder do Brasileiro, diante da melhor equipe do país. O castigo não tardou. Bastaram seis minutos. E outra vez os três zagueiros do São Paulo provaram que não valem por um bom. O excelente Giovanni Augusto desceu nas costas do improvisado Thiago Mendes e enfiou a bola entre Lucas Pratto e Lucão. Lógico que o argentino chegou primeiro. E, com muita qualidade, desviou para as redes de Rogério Ceni. 2 a 0, Atlético. O São Paulo se perturbou mais ainda. Paulo Henrique Ganso, que havia começado bem a partida, sumiu. Michel Bastos também. Luís Fabiano deveria até ter sido substituído. Se irritou profundamente com o desenho da nova derrota. Perdeu o foco. Alexandre Pato corria de um lado e do outro, buscando a chance de finalizar. E ela veio. Luís Fabiano brigou com a zaga e a bola dobrou limpa para Pato. O chute foi fortíssimo de dentro da área. Victor conseguiu uma ótima defesa. Logo em seguida, o veterano atacante serviu Ganso. O meia colocou a bola na trave. E no rebote, livre, Pato chutou fora. Inacreditável. Se Pato gostava de desperdiçar, Lucas Pratto, não. Hudson deu péssimo passe no meio de campo. A bola caiu nos pés de Giovanni Augusto. Ele deu outro passe perfeito. O argentino dominou e antes que a bola batesse no gol. 3 a 0 Atlético aos 43 minutos do primeiro tempo. sem hipocrisia, todos no Mineirão sabiam que o jogo estava decidido. No segundo tempo, o São Paulo entrou para tentar ao menos descontar o placar. Só que quem mudou foi o Atlético Mineiro. Levir sabia que teria o contragolpe à disposição. Teve mesmo. Por isso, seu time passou a ter Carlos no lugar de Cárdenas. Para ganhar na velocidade o espaço que os paulistas dariam. O São Paulo colocava Centurión para pelo menos ter mais correria na frente.O jogo ficou muito elétrico, com chances de lado a lado. Aos 13 minutos, um raio de esperança. Paulo Henrique Ganco descobriu Pato entrando por trás da zaga. Gol que animou um pouco o descrente Osório. 3 a 1.



Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Sócrates. As histórias impressionantes de um homem que não fez concessões. Um gênio que marcou a história do Corinthians, da Seleção. Foi fiel a si mesmo. E que não pode ser esquecido...

Sócrates. As histórias impressionantes de um homem que não fez concessões. Um gênio que marcou a história do Corinthians, da Seleção. Foi fiel a si mesmo. E que não pode ser esquecido...






Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Pedido de apoio de Zico à presidência da Fifa não é levado a sério na CBF. É considerado inimigo de Marco Polo, Dunga e Gilmar Rinaldi. O maior ídolo da história do Flamengo perdeu seu tempo. Não terá apoio político para viabilizar sua candidatura...

Pedido de apoio de Zico à presidência da Fifa não é levado a sério na CBF. É considerado inimigo de Marco Polo, Dunga e Gilmar Rinaldi. O maior ídolo da história do Flamengo perdeu seu tempo. Não terá apoio político para viabilizar sua candidatura...




"Sou amigo do Gilmar. Mas não concordo com a contratação. Quantas pessoas são coordenadoras há dez anos? De que adianta fazer um projeto no Cruzeiro, por exemplo, ganhar título e quando é para ir para a seleção vai um empresário de jogador? "Nunca tive interesse em ser treinador no Brasil. Mas se fosse e tivesse as mesmas conquistas que obtive no exterior, meteria o pau nessa situação. Ex-jogadores que nunca fizeram carreira sendo contratados para comandar a Seleção. "Dunga já treinou a Seleção e passou pelo Internacional depois disso. Eu não o contrataria da primeira vez. Mas o Dunga já começou na classe AA, lá em cima. Os outros tiveram de ralar desde baixo." "Eu lamento muito o silêncio dos jogadores sobre a crise na CBF. Sobre a prisão do Marin.Principalmente, o silêncio dos jogadores da Seleção Brasileira, que têm mais visibilidade. Eles ficam usufruindo de tudo em silêncio. Depois saem e dizem tudo está errado. "O silêncio também dos clubes é constrangedor. Eles são as células mais importante do futebol. Eles deveriam ser mais independentes. "Se eu estranho o Marco Polo não saber o que fazia o Marin, que acabou preso? Onde estava Marin, estava o Del Nero. Só isso que eu sei." Estes foram apenas os ataques recentes de Zico aos principais membros da CBF.

Zico também promete ajudar Romário na CBF da CBF. Só que precisa do apoio para poder concorrer à Fifa. De confederação e mais cinco federações. Seu currículo na Seleção Brasileira é imenso. Ele fez 89 jogos de 1976 a 1989, e marcou 66 gols, é o terceiro maior artilheiro, atrás de Ronaldo (67) e Pelé (95). Disputou as Copas de 1978, 1982, 1986. Também deu sua colaboração fora de campo. Foi secretário nacional de Esportes do governo Fernando Collor de Melo, entre 1990 e 1991. O cargo equivalia à função de ministro do Esporte. Nada disso será levado em consideração. A CBF confirmou a chegada formal do pedido do apoio da entidade no sonho em disputar a presidência da Fifa. Marco Polo e seu secretário geral, Walter Feldman, não abrem a menor possibilidade de viabilizar a candidatura. Ambos consideram inacreditável Zico querer o apoio da CBF. Pessoas ligadas à dupla sabem que eles sabem que o ex-meia do Flamengo é um dos maiores inimigos da atual administração. De Dunga e Gilmar. O pedido não foi levado em consideração. Pelo contrário. Até ironizado. Sem o apoio da CBF, a candidatura do ex-jogador não terá chance alguma se ser validada. É tudo o que Marco Polo e Walter Feldman querem. Quanto menos holofote para o inimigo, melhor. Embora não confirme oficialmente, Zico já sabia que aconteceria. Não haverá outro caminho a não ser desistir. E não concorrer à presidência da Fifa. Aliás, o Brasil não deve ter candidato algum. Marco Polo pode estar abalado, mas ainda exerce seu poder...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Solução 'genial' de Aidar. Para o São Paulo se livrar de todas as dívidas e garantir sua reeleição. Leiloar garotos da base para torcedores milionários. Pobre futebol brasileiro...

Solução 'genial' de Aidar. Para o São Paulo se livrar de todas as dívidas e garantir sua reeleição. Leiloar garotos da base para torcedores milionários. Pobre futebol brasileiro...




A cada dia, Carlos Miguel Aidar surpreende. O presidente do São Paulo admitiu que havia um contrato com a própria namorada, Cinira Maturana. Ela ganharia 20% de comissão em negócios que fizesse com o clube. Com o namorado pressionado pelos conselheiros, Cinira pediu desligamento do clube. Em seguida, Aidar anunciou orgulhoso contrato com a empresa de material esportivo Under Armour. E nele também há comissão. Desta vez, só 15%. São R$ 18,3 milhões a uma empresa chamada de Far East Trading Global. Sua sede, em Hong Kong. Conselheiros ficaram revoltados com tanto dinheiro desperdiçado. o vice-presidente de comunicação e marketing do São Paulo, Douglas Schwartzmann, defendeu a negociação. De acordo com ele, o pagamento de comissão é "corriqueira". "Não tem nada de anormal. Comissão em negócios comerciais é absolutamente normal. O agente fez a prospecção, participou diretamente e fez a aproximação entre o clube e a empresa." O próprio vice disse a conselheiros que o nome da pessoa seria um norte-americano chamado Jack. Não se lembrava, porém, o sobrenome. No contrato apresentado aos conselheiros, não constava a identificação do intermediário. Mas havia uma cláusula interessante. A de número sete. A dava poder à Far East determinar qualquer outra empresa para receber os R$ 18,3 milhões. Bastaria apenas uma simples autorização. E não haveria questionamento. Aidar decidiu seguir inovando na administração esportiva ao admitir que o Morumbi é "velho e ultrapassado". O que não foi justamente a melhor maneira de convencer cantores e grupos de rock ou pop a querer se apresentar por lá. O estádio do Palmeiras já teve Paul McCartney e Roberto Carlos. Terá Kate Perry, Muse, Rod Stewart este ano. Rolling Stones será a primeira atração em fevereiro de 2016. Com a atual diretoria, salários e, principalmente, direitos de imagem passaram a atrasar. Chegaram a três meses e meio. Situação ruim, já que a maior parte dos vencimentos dos atletas está justamente nos direitos de imagem. Jogadores cobraram publicamente. O treinador colombiano Osório reclamou do desmanche do time. Ele tinha a promessa de uma grande equipe seria montada. E não jogadores iriam embora e não haveria peças de reposição. Depois de se indispor com membros de organizadas, Aidar decidiu baixar o preço dos ingressos no Morumbi. Cobrar até R$ 10,00 para sócios torcedores. O São Paulo só aumentou a dívida desde que o presidente assumiu no ano passado. Passa dos R$ 340 milhões. No peito e nas costas da camisa tricolor, o mesmo pedido na partida contra o Cruzeiro. "Seja sócio-torcedor." É o recurso porque Aidar não consegue encontrar uma empresa disposta a colocar sua marca como patrocinador master. Desde agosto do ano passado é essa constrangedora situação. Na ansiedade para conquistar sócios-torcedores, o clube enviaria boletos para pessoas que não pediram. O caso do advogado Alessandro Romano é incrível. Além dos boletos, ele foi identificado como "Alessandro Cidinho Romano". E sua casa foi classificada no envelope como "prostíbulo". Resultado, processo contra o clube por ofender a sua honra, sua dignidade. Exige 40 salários mínimos.

Mas como uma clarividência invejável, Carlos Miguel Aidar descobriu a "fórmula". A maneira com que todas as dificuldades financeiras do Morumbi acabarão. Ele não queria, mas decidiu expor aos pobres mortais o caminho. Do nada, ele conseguirá R$ 100 milhões. Como? Simples. Criará o Fundo de Investimento de Direito Creditório. O nome já instiga, cativa. A ideia então é fantástica. Aidar quer "pegar grandes são paulinos". "Quem são eles? Já tenho nomes elencados para convidar. Vinícius Pinotti, Abílio Diniz, Roberto Justus, Benjamin Steinbruch, Felipe Massa, Rodrigo Faro, Henri Castelli, Zezé di Camargo, Ives Gandra... A intenção é convidá-los a investir. O investimento mínimo é R$ 1 milhão." Calma, que tem mais. "Quando pegar esse dinheiro, vou ao banco e liquido toda a dívida bancária, adiro à MP do Profut, jogo a dívida fiscal e tributária, com a Timemania, de R$ 50 milhões, que eu herdei. Ainda tenho 190 meses para pagar isso, mas se jogar no Profut, passo a ter 240 meses e a prestação diminui." Aí vem o melhor. "Vamos pensar que temos um jogador jovem e bom, fixado com a multa rescisória de R$ 20 milhões para o Brasil e 30 milhões de euros para o exterior. O comitê de investimentos senta com o São Paulo, chega a um acordo sobre o valor e ele entra no fundo para dar lastro ao investidor pelo valor que o comitê e o clube acordarem. E fica lá. O dia em que o jogador for vendido, entra o dinheiro da venda dele, você remunera o investidor."

Não acabou. "Até o final do ano toda a dívida deve estar refinanciada e equacionada. Agora, para tirar a dívida da frente é difícil fazer uma projeção. O FIDC está com um modelo muito bem montado, só está com o custo um pouco alto, é um fundo de cinco anos renovável por mais cinco. Então eu acho que em cinco anos eu tiro a dívida da frente do São Paulo. É o tempo que me sobra de mandato. São dois neste atual e outros três da reeleição. Sou candidato à reeleição daqui dois anos e todo mundo aqui dentro já sabe disso." Aidar mostrou sua fórmula mágica em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo. Disse que em 60 dias, colocará esse fundo "de pé". E que 80% do arrecadado irá para pagar a divida do clube. E investirá 20% no futebol. Em plena recessão, Aidar acredita que são paulinos ricos entregarão R$ 1 milhão, no mínimo, para investir em jogadores da base. Vai sanar as dívidas. Reforçar o time. E garantir sua reeleição. É inacreditável o que acontece no Morumbi. O clube já foi modelo de gestão. Era um tempo que bastava talento administrativo. Visão. Como para construir o maior estádio particular do mundo. O mais moderno CT do país. Um CT para os garotos que servia como referência. Centro de medicina esportiva melhor do que qualquer um na América do Sul e Europa.

Mas esse tempo ficou para trás. Há trinta, 20 vinte anos. O São Paulo atual está estagnado. Ficou para trás. Com Juvenal e Aidar dividindo o clube por seus egos. Sem patrocínio. Com a necessidade de uma nova arena. Envolvido em discussões com comissões em paraísos fiscais. Distribuindo boletos de sócios torcedores para quem não pediu. E agora buscando a cortina de fumaça de nomes pomposos como Fundo de Investimento de Direito Creditório. Na verdade, um mero leilão de suas promessas da base com torcedores enriquecidos. Se suas promessas são tão boas por que o clube não as vende e fica com todo o dinheiro? Ou será que elas não merecem assim tanto dinheiro dos clubes europeus? Aidar disse irá "pegar" esses são paulinos e fazê-los investir R$ 1 milhão. No mínimo, talvez possam colocar R$ 5 milhões. Quem sabe R$ 10 milhões, cada um? Não disse a maneira como irá pegá-los. Se pelo pescoço, talvez em uma chave de braço.

O melhor plano para administrar o São Paulo não pode ser a caridade alheia. E ainda, garantir a reeleição de um presidente. Para entender a crise no futebol brasileiro não é difícil.

Basta analisar como os grandes clubes são geridos.

A começar pelo tricampeão mundial São Paulo Futebol Clube...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Hora de caprichar, a próxima festa será aqui!

Hora de caprichar, a próxima festa será aqui!



Olá galera. Foi linda e emocionante a Cerimônia de Encerramento dos Jogos Pan-Americanos. Toronto recebeu atletas de 42 países, que realizaram uma grande festa esportiva. Foram dias de alegria para uns e tristeza para outros. Assim é o esporte, vitória e derrota fazem parte do espetáculo. Claro que vencer é o objetivo de todos, mas competir e honrar seu país é uma missão muito nobre para um atleta. A nossa delegação foi ao Canadá com o objetivo de trazer cem medalhas, trouxe cento e quarenta e uma. Conseguimos ficar na terceira posição. Pela primeira vez em 48 anos terminamos a competição à frente de Cuba. Demais!

Em número de pódios, igualamos a participação em Guadalajara. Nos destacamos bastante em modalidades como judô, natação, tênis de mesa, basquete, vôlei, futebol, canoagem, entre outras. Foram 41 ouros, além de 40 pratas e 60 bronzes. Não faltou empenho de nossos atletas.Todos honraram o país com muito orgulho. Parabéns a todos que nos representaram em Toronto, foi uma participação fantástica. A campanha foi excelente. Agora chegou a hora de atletas e jornalistas voltarem pra casa. Valeu Brasil! Vamos caprichar porque a próxima festa será aqui!!! beijim Mylena

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

A melhor atitude do Palmeiras em 2015. Trocar o inseguro Oswaldo pelo bicampeão do Brasil, Marcelo Oliveira. Com ele, o clube volta a ter o direito de sonhar. Em acabar com o jejum de 21 anos...

A melhor atitude do Palmeiras em 2015. Trocar o inseguro Oswaldo pelo bicampeão do Brasil, Marcelo Oliveira. Com ele, o clube volta a ter o direito de sonhar. Em acabar com o jejum de 21 anos...




Sem hipocrisia, no Brasil seis meses ou 31 partidas precisam ser suficientes para um treinador se impor. Mostrar segurança, dar um desenho tático a uma equipe. Por mais que ela esteja em formação, com jogadores chegando a todo instante. Afinal, se o currículo aponta até conquista de título mundial, o mínimo que o técnico precisaria oferecer seria um esquema, uma filosofia, uma maneira de a equipe atuar. Foi tudo o que Oswaldo de Oliveira não fez no Palmeiras. Sua demissão foi mais do que justificada. Logo após a perda do título paulista contra o Santos, já havia escrito nesse espaço que seu futuro estava comprometido. A falta de convicção só aguçava de forma intensa a cobiça a Marcelo Oliveira. O presidente do Cruzeiro, Gilvan Tavares, colaborou. Dispensou o atual bicampeão brasileiro para contratar Luxemburgo. A última conquista nacional do ultrapassado Vanderlei foi em 2004, onze anos atrás. Com Marcelo Oliveira livre, a sombra ficou grande demais para Oswaldo. Seu início pífio de Brasileiro foi a senha. Com ele, o Palmeiras empatou com Atlético Mineiro reserva em casa; empatou com o lanterna Joinville fora; perdeu para o Goiás, em casa; venceu o Corinthians no Itaquerão; empatou com o Internacional em casa; e perdeu para o Figueirense, em Santa Catarina. E bastou. Veio a demissão. A partir do primeiro treino, Marcelo Oliveira foi no ponto que mais atrapalhava o time verde: a indefinição tática. Ele mostrou que ele moldaria o time à semelhança do que fez com o Cruzeiro. Os jogadores versáteis, velozes teriam vantagem na luta para serem titulares. O Palmeiras ganhou uma alma moderna, vibrante. Se tornou em pouco tempo a equipe que sabe o que quer. Com Marcelo, o time marcou 18 gols em nove partidas no Brasileiro. Os números enganam. Levam a acreditar que sua equipe é absolutamente voltada para o ataque. Não é. Ele primeiro corrigiu o principal erro de Oswaldo. Conseguiu compactar a equipe quando está sem a bola.

O preenchimento de espaço é uma obsessão do técnico. Os meias, os atacantes precisam se desdobrar no auxílio dos volantes, dos laterais. Assim como os volantes e laterais têm de chegar ao ataque assim que o time retomar a bola. A equipe de Marcelo Oliveira para render precisa estar no auge do seu preparo físico. Para manter a intensidade do jogo o máximo tempo possível. O esquema vai muito além do básico 4-2-3-1. Não é estático como grande parte dos times brasileiros. A movimentação facilita a marcação. E libera o ataque. Enquanto o Palmeiras se dispôs a impor seu ritmo ontem em São Januário, até os 15 minutos do segundo tempo, foi constrangedor. Parecia uma equipe profissional contra uma de juniores. A partir dos 4 a 0, o treinador já projetava a partida contra competitivo Atlético Paranaense. Trocou, poupou jogadores. Foi de uma frieza incomum. Pela diferença em todos os aspectos, o Palmeiras poderia chegar aos seis, sete gols. Mas e daí? Os três pontos, a goleada já estavam assegurados. O técnico recuperou dois jogadores em especial. Um já estava para sair. E outro estava mergulhando na depressão. Leandro Pereira e Dudu. "Não esperava tanto apoio. A chegada do Marcelo foi fundamental para a minha volta por cima", elogia o atacante que voltou a ser chamado de artilheiro. "Eu precisava de confiança. Alguém que entendesse as minhas características. A minha relação com o Marcelo não poderia ser melhor", elogia Dudu, o mais caro contratado e que enfrentava a pressão dos torcedores e da mídia. A campanha de Marcelo Oliveira no Brasileiro impressiona. O Palmeiras venceu o Fluminense em casa. Perdeu para o Grêmio fora. Goleou o São Paulo em casa. Venceu o Chapecoense em casa. Ganhou da Ponte fora. Venceu o Avaí em casa. Empatou com o Sport em Recife. Venceu o Santos em casa. E ontem humilhou o Vasco por 4 a 1 em São Januário. Sete vitórias, um empate e uma derrota. Com Oswaldo de Oliveira, o clube era o 15º colocado. A arrancada sob o comando de Marcelo Oliveira levou o Palmeiras já ao terceiro lugar da tabela.

O presidente Paulo Nobre está empolgadíssimo. Mais até do que muitos torcedores. Ele havia colocado como meta para Alexandre Mattos a classificação à Libertadores de 2016. Só que o sonho de título já começa a rondar a sala do dirigente. O Palmeiras não é campeão do país desde 1994. São 21 anos de jejum. O executivo de futebol e o treinador, que tanto sucesso fizeram no Cruzeiro, começam a perceber a bipolaridade palmeirense. Da profunda depressão à euforia é um caminho muito curto. Então tratam de controlar a ansiedade de Nobre. Levir Culpi já está no Atlético Mineiro desde abril de 2014. É um clube que já tem familiaridade. Foi campeão, perdeu títulos, foi elogiado, foi criticado pelos dirigentes. Sabe como conviver na Cidade do Galo. E a temperatura dos torcedores. O mesmo se aplica a Tite, no Corinthians. De campeão da Libertadores, mundial a desprezado. Tem a convicção do pode que exigir e até onde vai o apoio, a solidariedade dos dirigentes e torcida. Marcelo Oliveira está sendo apresentado à euforia palmeirense. Os torcedores, o presidente e muitos conselheiros já projetam a conquista do Brasileiro. Caberá ao treinador ser forte e mostrar que o caminho segue difícil. A sequência de adversários até o final do primeiro turno pode ser traiçoeira. Atlético Paranaense, no domingo às 11 horas, com a arena palmeirense certamente lotada. Depois, o Cruzeiro no Mineirão. O Coritiba no Couto Pereira. E o Flamengo em São Paulo.

O Palmeiras está a quatro pontos do Atlético Mineiro e a dois do Corinthians. A disputa pela liderança já domina o ambiente no clube. Marcelo e Alexandre tentam conter os ânimos. Mas o que fica transparente na atual situação do Palmeiras é a constatação. Algumas vezes um treinador precisa ser trocado. Seis meses são mais do que suficientes para mostrar sua falta de rumo tático, insegurança, fragilidade psicológica, falta de convicção, ambição. Eram pontos crônicos em Oswaldo de Oliveira. Paulo Nobre foi firme e não deixou passar a oportunidade. Um dos melhores técnicos do país estava desempregado. A troca de treinadores acabou sendo a melhor notícia no clube em 2015. Por isso, com razão, a ambição não é mais a mera quarta colocação no Brasileiro. A maneira empolgante do time com Marcelo Oliveira denuncia. Ele não venceu os dois últimos Brasileiros por acaso. Com o técnico, o Palmeiras volta a ter direito de fazer algo há já esquecido. Sonhar. E acabar com um incômodo jejum de 21 anos...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Corinthians espera decisão de Tite diante dos palavrões de Vagner Love. O técnico nunca passou tamanho vexame. A dúvida é se enfrentará o jogador e seu contrato de R$ 9,5 milhões...

Corinthians espera decisão de Tite diante dos palavrões de Vagner Love. O técnico nunca passou tamanho vexame. A dúvida é se enfrentará o jogador e seu contrato de R$ 9,5 milhões...




Um dos momentos mais temidos pelos treinadores dos grandes times do Brasil é na hora da substituição. Principalmente de jogadores importantes, com nome. Os que custaram mais. Aqueles que ganham os maiores salários. Os que são estupidamente chamados de patrimônios do clube. Sob essa aura, o abuso é corriqueiro. Os diretores de imagem já orientam seus câmeras. Quando um atleta for substituído, o close é obrigatório. Seu rosto deve ficar o mais nítido possível. Qualquer palavrão é a certeza de polêmica. Garantia de discussões por horas. Os técnicos costumam ficar desmoralizados. O normal no hipócrita futebol deste país é o pedido do dirigente para o treinador minimizar. Pensar na desvalorização do atleta. No enorme problema que seria criado o afastando do grupo. Há o pedido de paciência. De esperar a temporada terminar. Advogados experientes de clubes importantíssimos já me juraram em off. As multas de 30%, 40% dos salários por indisciplina são balela. Desculpas esfarrapadas para acalmar imprensa e torcida. Elas são proibidas. O clube pode descontar, no máximo, 10%. Sindicalistas de atletas me confirmaram a informação. E muitas vezes, nem os 10% são cobrados. Diante desse cenário, os jogadores se sentem à vontade para expor sua raiva quando percebem que vão sair. O mais cruel é que eles sabem que as câmeras o estão acompanhando. Os palavrões de Michel Bastos e o chilique de Ganso ao ser substituído por Juan Carlos Osório foram mostrados para todo o Brasil. Eles não são garotos. Nem psicologicamente descontrolados. As dezenas de câmeras que filmam cada detalhe de um jogo no Brasil, os focalizaram. Michel Bastos pediu desculpas ao treinador colombiano. Ganso nem isso fez. Osório não quis levar o assunto adiante. Como desejava a direção do São Paulo. Mas no cenário do futebol brasileiro, Osório não tem a imagem de homem democrata, de lorde, como gostaria. Seu comando é seriamente questionado. E hoje quem passa por essa situação é Tite. Não bastasse o treinador ter passado pela raiva do fracasso do seu manjado plano: lutar para o Corinthians sair na frente do marcador e depois segurar o resultado a qualquer custo. Colocar o time covardemente na defesa em vez de buscar o segundo gol. O adversário era o fraquíssimo Coritiba, na zona do rebaixamento. Tomou o empate aos 41 minutos da etapa final. Se distanciou dois pontos do líder Atlético Mineiro.

O que já seria motivo de aborrecimento, acabou agravado. A atitude de Vagner Love foi absurda. Justo ele que se relaciona tão bem com as câmeras. Desde o início de sua carreira entendeu o poder da televisão. Ao perceber que deixaria o campo, balançou a cabeça em reprovação. E já com as câmeras "fechadas" no seu rosto, ele falou. "Vai tomar no ... Po..." Talvez nem familiares do jogador dessem tanto apoio a ele como Tite. O treinador sabe. Na China, o treinamento costuma ser apenas em um período. Geralmente à tarde. O atleta não tem 30% da exigência física do Brasil. Vagner Love já está caminhando para o ocaso se sua carreira. Já fez 31 anos. Os arranques, a explosão muscular que garantiam a chegada antes dos zagueiros na bola, são cada vez mais raros. Ele estava envelhecendo mal como jogador. Não é por acaso que está há cinco partidas sem marcar. Nos 29 jogos que atuou no Corinthians, estão incluindo partidas contra adversários insignificantes no desimportante Campeonato Paulista. Nem assim. Seus números são péssimo. Apenas cinco gols desde que foi contratado. Tem apenas três gols no Brasileiro. Aliás, ele só está no Parque São Jorge por causa de Guerrero e seus empresários. Eles recusaram a proposta de renovação do ex-presidente Mario Gobbi. O dirigente ficou possesso quando soube. Disseram que não aceitaram mais conversar com Gobbi, dirigente em fim de mandato. Esperariam pelo novo presidente, que sabiam ser Roberto de Andrade.

Desafiado publicamente, o delegado que nasceu em Jaú resolveu dar o troco. E contratou Vagner Love. São 19 meses de compromisso. R$ 500 mil mensais. Comprometeu R$ 9,5 milhões do Corinthians. Mesmo com a certeza que o clube teria dificuldades financeiras com o Itaquerão. Como está acontecendo. Tite sabe que está em desvantagem. Nunca foi desmoralizado desta maneira no Parque São Jorge. O máximo que havia acontecido era Sheik não querer cumprimentá-lo ao ser substituído, em 2013, contra o mesmo Coritiba. Só que no Pacaembu. Ele foi parar na reserva. O relacionamento entre eles deixou de ser fraterno, ficou muito frio. O técnico é quem havia conseguido a renovação de seu contrato. O Corinthians não queria, por estar "velho". O treinador corintiano é muito emotivo. Ele acredita de verdade que está trabalhando com amigos. Com Vagner Love, não poderia ser mais cuidadoso. Percebeu o quanto ele precisava de treinamento físico. O deixou apenas se preparando, evitando o desgaste dos jogos. Mas sempre esteve presente, animando o jogador. Dizendo o quanto precisaria dele, com a saída de Guerrero. Tite também trabalhou várias vezes só com o atacante. Queria aprimorar as finalizações. Precisava de seus gols. Mas mesmo depois de tanta atenção, o jogador não conseguia retribuir. E mostrava sua irritação no Parque São Jorge. Os sorrisos acabaram. Ele sabe que seu desempenho é pífio. A ponto de Tite não ter dúvidas em pedir outro atacante. Já aceitou a oferta de empresários. Jonathas. Ex-promessa da base do Cruzeiro e da Seleção Brasileira sub-20. Perambula na Europa desde 2009. Sem grande sucesso. Atuou no holandês Alkmaar, nos italianos Brescia, Pescara, Torino, Latina Calcio e no espanhol Elche.

Ele está registrado no Maga, clube catarinense da Terceira Divisão. Seu empresário, o italiano Mino Raiola, é dono do Maga. O Corinthians deseja o empréstimo até 2018. A direção sente que Jonathas e Raiola estão ganhando tempo. Esperando se alguma equipe europeia não aparece até o dia 31 de agosto, quando a janela se fecha. Foi frustante a atitude de Tite em relação a Vagner Love. Mal acabou o jogo, todos sabiam o que o atacante havia feito. Repercutiu nas tevês, rádios, portais. O treinador se recusou a falar sobre o desacato. Nunca nos seus anos do Corinthians teve um atleta soltando palavrões ao ser substituído. Os dirigentes esperavam a reação ainda hoje. Adiar a decisão é só favorece Love. O gerente Edu Gaspar já tenta a conciliação. Um pedido de desculpas para o grupo. Talvez uma multa que ninguém nunca saberá se foi cobrada ou não e vida que segue. Cabe a Tite, treinador que diz prezar a disciplina, e que sonha um dia assumir a Seleção, aceitar ou não a conciliação. Assim como aconteceu com Sheik, a decepção veio do jogador que mais apoiou no Parque São Jorge. E que menos correspondia em campo. Aos 31 anos, Vagner Love pode alegar qualquer coisa. Mesmo que não sabia que estava sendo filmado. Se Tite não deseja ficar desmoralizado como Osório, precisa agir. Técnico importante no mundo não aceita palavrões de jogador substituído. Por mais que seja uma das estrelas do time. E tenha um contrato de R$ 9,5 milhões...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

domingo, 26 de julho de 2015

TJ Dillashaw mostrou que não é apenas um azarão. Deu outra aula, outra surra no irreconhecível Renan Barão. Manteve o cinturão do galos do UFC. O brasileiro terá de repensar a carreira...

TJ Dillashaw mostrou que não é apenas um azarão. Deu outra aula, outra surra no irreconhecível Renan Barão. Manteve o cinturão do galos do UFC. O brasileiro terá de repensar a carreira...




As dúvidas foram dirimidas a cruzados, diretos e uppercuts. TJ Dillashaw mostrou em Chicago que não foi por acaso que retirou o cinturão dos galos de Renan Barão. Na revanche que o norte-americano deu para o brasileiro, ele se superou. Ganhou os três primeiros rounds com uma superioridade que foi só crescendo. No começo do quarto assalto, uma saraivada de golpes calou os seus críticos, aqueles que o consideravam uma mera zebra. E nocauteou novamente o ex-campeão. Foi a vitória da confiança, do preparo físico, da velocidade, da precisão nos golpes. TJ Dillashaw voltou muito melhor do que o confronto em maio de 2014. Neste ano, ele conseguiu se aprimorar. A sua noção de distância e potência nos golpes e antecipação de movimentos foram sensacionais. A guarda baixa era uma armadilha fatal. Ele parecia ler a mente de Barão. "Depois que você perde o cinturão, chegam vários sentimentos. Vergonha, raiva, decepção. Mas aquele que não pode te dominar é a insegurança. No octógono, se o adversário sente o cheiro que não tem confiança, ele fica dez vezes mais forte. Aí, não tem saída." A definição de Júnior Cigano se encaixa perfeitamente no que ocorreu ontem à noite em Chicago. Barão não era nem sombra do lutador que ficou dez anos sem perder. Inseguro, evitando fitar nos olhos o adversário antes da luta. Fãs torciam para que o olhar fixo no chão fosse concentração. Não era. Apenas intimidação. Quem acompanhou os treinamentos da Nova União percebeu o esforço de Dedé Pederneira. Ele insistiu muito no lado psicológico do ex-campeão. Tenso, Renê até tatuou a imagem da avó que o criou no Rio Grande do Norte. Precisava se sentir mais seguro para a revanche.

O plano de luta de Barão era trocar, desta vez atento aos contragolpes, e levar o norte-americano no chão. Vencê-lo no jiu jitsu. Mas não conseguiu colocar em prática. Não aplicou nenhuma queda no rival. Cada vez que se aproximava, levava socos diretos, cruzados. TJ repetia a mesma provocadora postura de lutar com os punhos baixos. Oferecia o rosto. Mas bastava Renan tentar acertá-lo, e com ótimo jogo de pernas, o norte-americano contragolpeava. Foram vários golpes de encontro. Usava a vontade do brasileiro como sua aliada. Foi uma aula de boxe, de esquiva. No primeiro e segundo rounds, Barão ainda conseguiu usar bem uma arma. Os chutes na base do americano. Eles estavam entrando. Mas não houve sequência do brasileiro. Até porque seu fôlego começou logo a ir embora. Há dois motivos. Sua dificuldade em perder peso para lutar na categoria. E, principalmente, por seu nervosismo. A tensão atrapalha demais qualquer lutador. E Renan sentia a responsabilidade de reconquistar o título. Só que estava se frustrando. TJ estava muito melhor. Mais solto, atrevido, agressivo. O brasileiro perdeu os dois primeiros rounds. E entrava cada vez menos confiante. No terceiro ficou claro que o combate não chegaria ao final. Os juízes não teriam de mostrar suas notas. Dillashaw seguia dando um show de preparo físico e jogo de pernas. Renan, cansado, lento, frustrado, foi um alvo fixo para os socos do americano. Parecia que seria nocauteado, mas o gongo o salvou. Ou melhor, só adiou o sofrimento para o quarto round. TJ continuou sério, firme, determinado a encerrar a luta. Não deixou o brasileiro respirar. Foram socos e mais socos. A guarda de Renan já não conseguia impedir que as velozes mãos do americano fossem estourar no seu rosto. Foi uma vítima fácil demais. Aos 35 segundos, o combate estava terminado. O árbitro Herb Dean evitou o massacre. O nocaute técnico foi decretado com o brasileiro em pé. Tylor Jeffery Dillashaw não é uma zebra. É apenas o melhor lutador dos galos do UFC. A categoria é sua. Quanto a Renan Barão, ele e Dedé Pederneiras precisam reavaliar a carreira do potiguar. Ele continua muito talentoso. Não tem contusão crônica alguma. Mas precisa urgentemente decidir se vai continuar lutando até os 61 quilos ou vai subir para os penas. O desgaste de baixar o peso tem conseguido sabotar todo o seu planejamento. E antes de mais nada, Barão precisa fazer um grande trabalho psicológico. Sua confiança não existe mais. Depois que perdeu a primeira luta contra Dillashaw, quase se complica com o fraco canadense Mitch Gagnon. Em Chigaco, ontem, foi constrangedor. O brilho de campeão se esvaneceu dos olhos de Barão. E TJ se aproveitou. Mostrou o excelente lutador que sempre foi...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Romário tem a obrigação de explicar. Como R$ 7,5 milhões estão depositados no seu nome na Suíça? Dinheiro não declarado na Receita Federal. Ele é a esperança de uma revolução no futebol deste país...

Romário tem a obrigação de explicar. Como R$ 7,5 milhões estão depositados no seu nome na Suíça? Dinheiro não declarado na Receita Federal. Ele é a esperança de uma revolução no futebol deste país...




"Galera, bom dia
Na quinta-feira, fui informado por um repórter da Veja que eu tinha uma conta na Suíça com o saldo de alguns milhões. A matéria saiu na edição impressa da revista. Obviamente, fiquei muito feliz com a notícia, assim que possível, irei ao banco para confirmar a posse desta conta, resgatar o dinheiro e notificar à Receita Federal. Espero que seja verdade, como trabalhei em muitos clubes fora do Brasil, é possível que tenha sobrado algum rendimento que chegou a essa quantia. Estou me sentindo um ganhador da Mega Sena, só que do meu próprio honesto e suado dinheiro. O que há de estranho nisso é a informação da revista de que a aplicação seria de 2013. Certeza que eu não fiz nenhuma aplicação no período recente. Também não recebi nenhuma notificação do Ministério Público a respeito. Mas como se trata da revista Veja, se a informação estiver errada, não será uma surpresa. Essa mesma matéria diz, por exemplo, que eu desfilo de Ferrari pelas ruas do Rio, algo impossível já que o carro já não se encontra na cidade há alguns anos. A saber, o veículo foi comprado em 2004. O repórter diz ainda que eu teria negociado com meu partido, o PSB, o pagamento do aluguel da casa onde moro no Lago Sul, como uma forma de compensar minha refiliação a legenda. Essas e outras mentiras costuram o enredo de uma farsa. Coisa que a revista tem expertise em fazer.

Se vocês lerem a matéria, perceberão que não há uma fonte sequer identificada de acusações contra mim. Vale informar que durante as eleições do ano passado, essa mesma cretina revista tentou publicar essa matéria contra mim, com claras motivações políticas. A matéria não saiu, na época, por falta de consistência. Não é de suspeitar que uma semana depois de eu despontar com alto índice de intenções de votos para a prefeitura do Rio, a publicação tenha sido resgatada com este fato novo da conta na Suíça. Difícil é esperar credibilidade de uma revista como essa, que vende capa.
Espero que, pelo menos, a conta seja verdade. Porque dinheiro honesto, ganho com muito suor, não faz mal a ninguém. Bom lembrar que problemas financeiros todo mundo tem e os meus sempre foram com recursos privados, nunca nada com R$ 1 de dinheiro público. Ademais, podem atacar, mas eu continuarei presidente da CPI do Futebol e imbuído de vontade de moralizar o futebol brasileiro. Sobre o meu futuro político, nada vai tirar meu foco!
Aos meus concorrentes, minhas pretensões se fortalecem com matérias como essas.
Aos repórteres que assinam mentiras, nos vemos na justiça."

Por trás de todo o bom humor e rancor, as explicações de Romário precisam ser mais transparentes e convincentes. A denúncia da revista Veja foi um golpe tão pesado quanto inesperado. A denúncia se espalhou pelo mundo todo. O senador teria uma aplicação no banco suíço BSI. O total chegaria a R$ 7,5 milhões. Feitos os investimentos teriam começado em 2013. E não constavam na declaração de renda quando ele concorreu e ganhou a vaga de senador do Rio de Janeiro. A partir de cem mil dólares, R$ 335 mil, em um banco no Exterior, o dinheiro precisa estar registrado no imposto de renda. A quantia apresentada no extrato que a revista conseguiu é de 2,5 milhões de francos suíços, cerca de R$ 7,5 milhões. Romário é o presidente da CPI da CBF. Promete investigar todo o dinheiro gasto na Copa das Confederações, na Copa do Mundo. Os acordos da CBF com patrocinadores. A construção das arenas do Mundial. O quanto as construtoras cobraram. Muitas delas estão envolvidas na operação Lava Jato. Com seus donos presos. O político promete com gente poderosa deste país. Há um grande interesse na denúncia, por parte da bancada da Bola. Políticos ligados ao presidente Marco Polo e das federações de futebol do Brasil. Esses deputados e senadores adorariam vê-lo desmoralizado. A começar pelo próprio relator da CPI da CBF, Romero Jucá, ligado a Renan Calheiros e Fernando Collor de Mello. Seu adversário declarado. E também os candidatos à prefeitura do Rio de Janeiro. O ex-jogador da Seleção já se assume como postulante ao posto. Um dos grandes favoritos nas últimas pesquisas. Ou seja, inimigos não faltam. Romário tem a obrigação de limpar seu nome. Mostrar de onde vem esse dinheiro. Se é seu. Ou foi depositado no seu nome. Ele disse à revista que pode ter deixado algum dinheiro nas contas que deixou na Holanda e na Suíça, quando era jogador. As aplicações começaram em 2013. É comum neste jogo sujo da política, adversários colocarem dinheiro em nome de rivais só para manchar sua reputação. Se for isso, Romário precisa ir a fundo. Acionar Polícia Federal, Interpol, o que for. Só não há o menor cabimento a acusação ficar sem resposta verdadeira. Não só ironias, acusações e processos à revista, aos repórteres. É necessário ir muito além.

Romário é visto como um dos último pilares de honestidade no Congresso Nacional. Principalmente nas questões ligadas ao futebol. Ele cansou de chamar Marin, Ricardo Teixeira e Marco Polo de ladrões. Pediu à Dilma intervenção na CBF, revolução no futebol brasileiro. Por isso tudo, não pode pairar nenhuma dúvida sobre sua conduta. Ele precisa esclarecer o depósito, esse dinheiro. É o que muita gente neste país espera, torce e exige. O senador carrega nos ombros a esperança de milhões de brasileiros. A esta altura, não adianta parecer honesto. É preciso provar. Estamos esperando, Romário...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

sábado, 25 de julho de 2015

Com o sorteio das Eliminatórias, CBF mais desesperada, e menos esperançosa, para tentar livrar Neymar. A estreia é assustadora. Chile, campeão da Copa América, em Santiago...

Com o sorteio das Eliminatórias, CBF mais desesperada, e menos esperançosa, para tentar livrar Neymar. A estreia é assustadora. Chile, campeão da Copa América, em Santiago...




Chile em Santiago. Venezuela no Brasil. As duas partidas Argentina em Buenos Aires. Peru no Brasil. Estes serão os confrontos em 2015. O sorteio das Eliminatórias Sul-Americanas não foram exatamente carinhoso com o time de Dunga. A Seleção tem tudo para ter um início de competição difícil, muito pressionada. E com a obrigação de fazer valer a sua tradição. Foi a única seleção a ter disputado todas as Copas do Mundo até agora. Hoje ninguém pode garantir que a rotina será mantida. Muito pelo contrário. Nunca houve tanta tensão. A CBF conseguiu com a AFA e Fifa um acordo antes do sorteio. A pedido dos dois países, o confronto entre brasileiros e argentinos só aconteceria na terceira rodada. O que foi bom para ambos, evitando o jogo entre os selecionados mais tradicionais, com sete títulos Mundiais, logo na primeira partida. O caminho inteiro brasileiro no primeiro turno será este. Brasil x Chile (fora), Brasil x Venezuela (casa), Brasil x Argentina (fora), Brasil x Peru (casa), Brasil x Uruguai (casa), Brasil x Paraguai (fora), Brasil x Equador (fora), Brasil x Colômbia (casa), Brasil x Bolívia (casa). Depois, no returno, a ordem estará mantida. Só com o mando invertido. O coordenador da Seleção, Gilmar Rinaldi, havia avisado que o Brasil fará tudo para ter uma arrancada em 2015. Para que a sequência das eliminatórias fosse mais tranquila, sem pressão. Só que o desejo não se realizou. Logo de cara, o campeão da América e equipe que mais se desenvolveu no continente. A equipe do argentino Jorge Sampaoli hoje está à frente do Brasil. E sua população está entusiasmada pela primeira conquista internacional de relevância. É favorita a vencer a primeira partida. O time de Dunga escapar sem perder do estádio Olímpico será uma façanha.

Ainda mais sem Neymar. Daí o desespero da CBF, o braço direito de Marco Polo del Nero. O presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro de Bastos, viajou para a Suíça e Rússia. É ele quem tenta articular politicamente o perdão ao jogador. Ele está suspenso dos dois primeiros jogos das Eliminatórias. A expulsão e as ofensas ao juiz chileno Enrique Osses, depois da derrota para a Colômbia, custaram quatro partidas. Ele cumpriu duas. O Brasil não recorreu e poderia diminuir, ainda na competição sul-americana, em jogo. E o brasileiro só estaria fora na estreia. A CBF entendia que a punição de dois jogos valeria só para a Copa América de 2016. Quando descobriu que valia para as Eliminatórias, era tarde. Pediu primeiramente a reconsideração à Fifa da suspensão. Foi negada. Agora só existe o último recurso, o Comitê de Apelação da Fifa. Mas as chances são quase nulas. Tanto que Reinaldo conseguiu o acordo para enfrentar a Argentina na terceira rodada, já considerado o principal jogador brasileiro fora dos dois primeiros jogos. Mas a terrível estreia do Brasil contra os chilenos fará com que a CBF se mobilize ainda mais tentando a liberação. A caminhada da Seleção não será fácil. E apresenta vários momentos preocupantes, levando em conta o atual nível técnico. Depois do Chile, a Venezuela em casa. Contra o time mais fraco do continente, a obrigação de vitória. O Brasil deverá ainda definir suas duas sedes. O Rio com o Maracanã é uma unanimidade. A outra pende para Fortaleza ou Recife.

Depois, o confronto contra os argentinos em Buenos Aires. Jogo imprevisível. Com leve favoritismo para os rivais. A quarta partida e última do ano, os peruanos do argentino Gareca e Guerrero pela frente. Pela configuração dos quatro jogos, a Seleção de Dunga tem grande chance de ter de vencer, de qualquer maneira, suas partidas em casa. Não há certeza que consiga sequer um ponto nos dois jogos fora. Depois, em 2016, a sequência. Uruguai em casa. Provavelmente em uma sede quente, para incomodar os rivais. Depois, o Paraguai em Assunção. O time do argentino Ramon Diaz que tirou o país da Copa América. Aí, equatorianos na altitude de Quito. Depois os dois último adversários do primeiro turno em território nacional. A emergente Colômbia e os bolivianos, que fora da altitude de La Paz, não devem preocupar. No segundo turno, tudo se inverte. Se na primeira parte da competição o Brasil fez cinco partidas em casa, fará apenas quatro. O clima na CBF já era de grande preocupação, o sorteio aumentou a tensão. Não haverá paz desde o início dos 18 jogos. Nas Eliminatórias para a Copa de 2010, o Brasil também tinha Dunga no comando. A campanha foi fácil. O Brasil conseguiu 34 pontos. Venceu 9 partidas, empatou sete e perdeu duas. Foi a primeira colocada geral. Depois, vieram Chile, Paraguai e Argentina. O quinto colocado foi o Uruguai, que se classificou na repescagem.

Já com a Seleção classificada como anfitriã, as eliminatória para 2014 foram interessantes. Já apontavam uma mudança geográfica do futebol por aqui. A Argentina foi a primeira. Nove vitórias, cinco empates e duas derrotas. Colômbia, Chile e Equador se classificaram em seguida. E os uruguaios buscaram sua vaga em outra repescagem. O equilíbrio de forças no território sul-americano e a decadência do futebol brasileiro assustam. A luta por uma das quatro vagas contra argentinos, chilenos, colombianos, uruguaios e paraguaios será séria. Tanto que a CBF foi uma das mais empenhadas na permanência da possibilidade de uma quinta vaga na repescagem. A influência da América do Sul impediu a Oceania de ter um time direto. O melhor de lá precisa disputar um mata mata para chegar à Rússia. E o destino foi irônico. O confronto será com um time sul-americano. A tensão de Dunga no sorteio era evidente. A transmissão da Fifa insistiu em mostrar a fisionomia do treinador brasileiro. Ele tem sim motivo para se preocupar. O caminho da instável Seleção Brasileira é espinhoso. A pressão será imensa. Desde a estreia. Dunga sabe disso. Assim como Marco Polo, que não viajou para a Suíça e Rússia com medo de extradição. Por isso, o Brasil que esnobou a apelação por Neymar na Copa América, agora vai implorar por ele na Fifa. Mas os sinais enviados pela tabela das Eliminatórias são claros. Dunga que comece a trabalhar sério sem o principal jogador deste país. Isso se tem o sonho de voltar com algum ponto de Santiago em outubro...





Fonte: Esportes R7
Categoria: formula-1
Autor: cosmermoli