segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Tottenham e Sunderland contratam atacantes. Andrés admite. Chance de o Corinthians vender Pato para a Europa é praticamente zero. "Se o São Paulo quiser comprar, a gente faz um carnezinho das Casas Bahia"...

Tottenham e Sunderland contratam atacantes. Andrés admite. Chance de o Corinthians vender Pato para a Europa é praticamente zero. "Se o São Paulo quiser comprar, a gente faz um carnezinho das Casas Bahia"...




Amigo íntimo de Kia Joorabchian, Andrés Sanchez, trata de jogar um balde gelado no entusiasmo de Alexandre Pato. O deputado federal, ex-presidente e homem que realmente manda no Corinthians, garante. O jogador não será vendido nesta janela para a Europa. O que seria motivo de euforia para Juan Carlos Osório. "Eu não acredito nisso (na venda de Pato). No final do ano ele vai ter que se reapresentar ao Corinthians. Não tem nenhuma proposta na mão do Corinthians. Se tiver com ele ou com o empresário dele, nós não estamos sabendo. Ele vai cumprir o contrato de empréstimo no São Paulo e, no final do ano, se reapresenta ao Corinthians. Aí pode haver negociação em janeiro." Andrés sabe que é Kia e seu aliado, Giuliano Bertolucci, que estão na Inglaterra. Já ofereceram o atacante para vários clubes britânicos. De acordo com a imprensa inglesa, a direção do Tottenham teria até conversado com os empresários. Mas teria desistido da negociação de acordo com o jornal Daily Mail.

Sunderland mostrou interesse no jogador. Mas nas redes sociais, vários torcedores se mostraram contra a contratação. E o clube na sexta-feira acabou contratando atacante sueco Ola Toivonen. Ele era jogador do Rennes. Sua chegada parece mesmo colocar fim no desejo pelo brasileiro. O Tottenham também recebeu Kia e Bertolucci. Conversaram muito sobre Pato. Mas o clube inglês contratou também na sexta-feira, o atacante sul-coreano Heung-Min Son. Pagou 30 milhões de euros, R$ 120 milhões, ao Bayer Leverkusen. O Cristal Palace tem condição financeira menor do que o Tottenham e o Sunderland. Contratou três atacantes baratos. Bakary Sako, do Wolfes, chegou de graça. Patrick Bamford, emprestado pelo Chelsea, e Connor Wickham, contratado junto ao Sunderland. Advogados do departamento jurídico do São Paulo alegam que o clube está tranquilo. Não haverá tempo para uma transação. Há uma cláusula no contrato que, em caso de proposta pelo jogador, o São Paulo terá dois dias para oferecer sua contraproposta. Como até agora não chegou, a janela para a Europa já estaria fechada. Além disso há outra cláusula que advogados consideram letal. O item é o 3.2.1. Caso o Corinthians deixe de prover o São Paulo a garantia bancária prevista no "Instrumento Particular de Garantia de Pagamento e outras Avenças", firmado em 13/2/2014 e dos quais são partes Corinthians e São Paulo, os valores mínimos para transferência definitiva do atleta serão majorados em 20 milhões de euros. Independente da data que a proposta for apresentada." "Existe uma cláusula contratual que diz que, se viesse uma proposta acima de um determinado valor, o Corinthians poderia negociá-lo dando 48 horas de prazo para o São Paulo se pronunciar se cobre ou iguala. Aí começa a discussão jurídica: o contrato fala em multa de 10 milhões de euros.

"Acontece que o Corinthians tinha a obrigação de nos dar uma fiança bancária correspondente aos valores pagos ao Pato. Embora hoje esteja adimplente com o Pato, eles não nos deram a carta de fiança. Assim, entendemos que a multa dobrou. Não adianta vir proposta de 11 ou 12 milhões de euros, a multa é de 20 milhões de euros. Se aparecerem com proposta menor, vamos discutir, querendo a confirmação na Justiça de que a multa é de 20 milhões de euros. E neste momento, não vai aparecer nada neste valor por ele", garante o vice de futebol do São Paulo, Ataíde Gil Guerreiro. Nenhum clube do mundo estaria disposto a gastar 20 milhões de euros, cerca de R$ 81 milhões no atacante. A possibilidade de uma briga jurídica para ter o atleta, desanima qualquer dirigente europeu. E a cúpula do São Paulo jura que faria um salseiro jurídico caso houvesse uma transação por menos de 20 milhões de euros. Andrés Sanches é bem realista. Embora o jogador tenha contrato com o Corinthians até o final de 2016, ele acredita que Pato tem tudo para seguir no São Paulo. Sabe que o atleta não quer voltar a jogar no Parque São Jorge. Também não esconde sua falta de vontade em tê-lo de volta. E ironiza. "Com o São Paulo a gente até faria um carnezinho das Casas Bahia para eles acertarem se quiserem.O São Paulo pode parcelar, é um time estruturado, rico", disse à rádio Bandeirantes. Osório pode começar a ficar menos angustiado. Tudo leva a crer que Pato seguirá com a camisa tricolor...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

O objetivo dos cariocas no Brasileirão!

O objetivo dos cariocas no Brasileirão!



Olá galera. A rodada deste fim de semana foi péssima para o Vasco da Gama, ruim para o Fluminense, e boa para o Flamengo. A equipe de São Januário foi novamente derrotada, após desperdiçar diversas chances de marcar. O Tricolor perdeu para o Atlético Mineiro e ficou distante do sonho do título. O Rubro-Negro passou pelo Sport, fora de casa, e já começa a enxergar o G-4. No sábado, o Vasco recebeu mais um adversário direto pela briga contra o rebaixamento. Os comandados de Jorginho criaram boas oportunidades, mas o nervosismo parece ter atrapalhado os jogadores. No fim do jogo veio o castigo, afinal, quem não faz leva. No último lance, o Figueirense acertou belo contra-ataque e definiu o placar. Só um milagre salvará o time carioca da degola. Ontem, o Fluminense encarou o Atlético Mineiro, no Maracanã. A vitória era importante para que o Flu continuasse na briga pelo título. O revés de dois a um, parece ter definido o objetivo do Flu neste Brasileirão. Se a distância para o líder já é bem grande, para voltar ao quarto lugar é de apenas um pontinho. Contando com bons jogadores, o time das Laranjeiras tem todas as condições de voltar ao G-4. O único carioca a vencer na rodada foi o Flamengo. A equipe parece ter superado o drama da eliminação na Copa do Brasil. Além de derrotar o Sport, fora de casa, mostrou que pode entrar na disputa por uma vaga no G-4. Não é uma tarefa fácil, pois há muito times fortes na frente. Mas o Fla se aproximou e vai lutar bastante por uma vaga na próxima Libertadores. beijim Mylena

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

O sonhado ídolo da nova arena, da geração pós Parmalat. Seleção Olímpica. Garoto propaganda na busca de novos sócios-torcedores. O Palmeiras celebra, e capitaliza, o nascimento de Gabriel Jesus...

O sonhado ídolo da nova arena, da geração pós Parmalat. Seleção Olímpica. Garoto propaganda na busca de novos sócios-torcedores. O Palmeiras celebra, e capitaliza, o nascimento de Gabriel Jesus...




O departamento de marketing do Palmeiras está acelerado. O quer na campanha do Avanti, para angariar novos sócios torcedores. A fila de pedidos de exclusivas é imensa. O refrão "Glória, glória aleluia! Glória, glória, aleluia! Glória, glória, aleluia, é o Gabriel Jesus!" já é repetido por conselheiros importantes.
Eufórico, Paulo Nobre já dizia ontem a seus amigos, ao final da vitória contra Joinville. "O Palmeiras já tem seu ídolo da arena. É o que precisávamos." Foram 17 entradas em campo. Cinco gols. Mas, na verdade, bastaram duas partidas para o menino de 18 anos revolucionar o ambiente palmeirense. E romper totalmente o script previsto pelo próprio Paulo Nobre. O bilionário dirigente seria capaz de apostar um dos seus carros de luxo. O jogador que faria mais sucesso nesta nova fase seria Lucas Barrios. O argentino naturalizado paraguaio era a grande esperança de gols. Vivido, carismático, rodado. 30 anos, 12 equipes diferentes. Sabe como se portar diante dos jornalistas. Como tratar uma torcida. Foi capaz de mobilizar as organizadas do Colo Colo para exigir sua naturalização como chileno, para defender a seleção do país andino. Recusou. Dois anos depois aceitou o Paraguai. Mas ele chegou com problemas físicos, sem ritmo. Longe da sua melhor fase. Deve melhorar muito. Mas por enquanto seu futebol não anima.

O Palmeiras estava repetindo um velho erro. Não olhar de verdade para suas categorias de base. Lá havia um atacante rápido, habilidoso, corajoso para responder com dribles as ameaças de zagueiros adversários e muito sangue frio diante dos goleiros rivais. Não tinha o apelido de Fenômeno por acaso. Nobre sabia de suas convocações para a Seleção Brasileira sub-17, mas não se animava. O seu Palmeiras que havia imaginado não precisava de meninos. Ainda mais neste santo ano de 2015. A prioridade no planejamento feito por ele e Alexandre Mattos é a classificar a equipe, de qualquer maneira, para a Libertadores de 2016. No ano que vem, ele pretende buscar duas ou três peças importantes. Para dar muito mais força ao time. Disputar o torneio para ganhar. O dirigente ficou muito frustrado em 2013, quando o clube que estava na Segunda Divisão, competiu na Libertadores. E foi eliminado nas oitavas pelo Tijuana, no Pacaembu. Seu sonho é ganhar a Libertadores, depois de 17 anos. Mas para deixar o torcedor ainda mais entusiasmado e atrair mais patrocínios, Nobre rezava, desejava um ídolo. Alguém capaz de chamar a atenção da mídia, ser a cara do Palmeiras. E tudo está saindo melhor do que a encomenda. O último ídolo verdadeiro palmeirense foi Marcos. Goleiro campeão da Libertadores de 1999, pentacampeão com a Seleção em 2002. Jogador capaz de ser campeão do mundo em um ano e no outro estar pelo sertão brasileiro jogando a Série B. Marcos deve dar orgulho para qualquer torcedor do clube. Sua dedicação foi impressionante. Suas fabulosas defesas ficarão para sempre. Como no eterno pênalti que defendeu de Marcelinho Carioca e tirou o Corinthians da Libertadores de 2000. E tantas e tantas outras.

Mas nos últimos anos, Marcos protagonizou também derrotas inesquecíveis. Como o 7 a 2 diante do Vitória pela Copa do Brasil, 6 a 0 para o Coritiba no Brasileiro, a eliminação para o ASA, também na Copa do Brasil. Era uma outra realidade do clube. Entre a Parmalat e o novo estádio -- e o dinheiro de Paulo Nobre--, o Palmeiras foi muito instável. Montou ótimas e fraquíssimas equipes. Marcos traz mais a lembrança do ídolo se sacrificando do que comemorando. Agora, com Gabriel Jesus, a perspectiva é outra. Ter um garoto com enorme potencial, de apenas 18 anos, tão novo quanto a nova arena é uma oportunidade de ouro. Com o futebol brasileiro tão carente de ídolos, e com o nível técnico tão baixo do Brasileiro, o entusiasmo da imprensa com o jogador é mais do que compreensível. As comparações precipitadas já acontecem. A mais imediata, sem o mínimo de bom senso, não poderia ser outra. Neymar. "Neymar é só um. Ele é fora de série. Eu venho trabalhando e mostrando o meu futebol. Acho que não tem nenhuma comparação. Não tem como comparar com o Neymar."

Ele está mais do que certo. Não há mesmo. Por mais entusiasmados que estejam, os torcedores do Palmeiras sabem. Gabriel Jesus não é driblador, nem tão habilidoso quando atacante do Barcelona, capitão da Seleção. É uma tremenda bobagem, situação forçada para conseguir manchetes. Mas isso não anula o excelente potencial do palmeirense. Longe disso,. A confirmação de todo seu talento precoce vem da fonte mais confiável. Os próprios jogadores do Palestra Itália. No começo do ano, tive contato com três agentes que possuem atletas no clube. E eles era unânimes em afirmar que estava nascendo um novo jogador de Seleção Brasileira no Palmeiras. Os inúmeros contratados por Alexandre Mattos se espantavam com aquele menino ousado, vibrante, driblador, veloz, artilheiro. Não se intimidava com entradas fortes. Era diferenciado. Eles estranhavam a indecisão, o medo de Oswaldo de Oliveira em apostar de verdade no menino. Seu alto nível compensava a pouca idade.

Os empresários do menino se irritavam. E já pensavam na possibilidade de uma negociação. Seu preço não é fora da realidade dos clubes europeus: 30 milhões de euros. Em 2013, ganhava R$ 2,5 mil. Marcou 37 gols em 22 partidas no Campeonato Paulista de Juniores. Sua multa rescisória se tornou baixa: R$ 3 milhões. Era um risco assinar com outro clube. O São Paulo a assediou. Houve até a oferta de uma casa para os pais, em Alphaville, em Barueri. Bastaria não renovar com o Palmeiras e assinar um pré-contrato em julho deste ano. Os empresários trataram de avisar à diretoria palmeirense. Queriam uma parcela maior dos direitos de Gabriel para ele ficar. Sem saída, Nobre cedeu. Renovou o vínculo até 2019. Mas o Palmeiras ficou com apenas 30% dos direitos do jogador. O clube tinha 80%. Era isso ou o jogador não renovaria. Seus salários saltaram para R$ 15 mil até o final do ano. Em 2016, pularão para R$ 25 mil. R$ 35 mil em 2017. R$ 45 mil em 2018. R$ 60 mil em 2019. Sua multa rescisória saltou de R$ 3 milhões para 30 milhões de euros. Estes mesmos empresários decidiram que no profissional, Gabriel Fernando viraria Gabriel Jesus. Nome muito mais forte, marcante. A sorte foi que chegou Marcelo Oliveira. Acostumado a trabalhar com a base, ele viu que estava diante de um atleta com potencial diferente. E não tem medo de escalá-lo. Até mesmo o ex-titular, Rafael Marques, compreende a situação. "O Gabriel é um menino, mas é um grande jogador. Eu não vou reclamar se tiver de ficar na reserva. O importante é o Palmeiras seguir ganhando. Vou lutar pelo meu espaço. Mas reconheço o talento do Gabriel. E é ótimo companheiro. Muito querido pelo grupo." A diretoria palmeirense também comemora a postura do garoto fora dos gramados. Gabriel Jesus está fugindo do esterótipo narcisista. Nada de colares, anéis de ouro, tatuagens. Se mostra muito centrado, até tímido. Sabe do seu potencial, mas faz questão de destacar ser parte do grupo. Agora terá o maior teste. O Palmeiras quer expor o jogador. Apostar de todas as maneiras, transformar no ídolo que tanto a nova arena precisava. Sua imagem será divulgada em todos os jogos no telão. "Sua música" será cantada nas arquibancadas. Seu rosto estará na campanha de busca por novos sócios torcedores. Até na CBF, a moral é grande. Sua convocação para amistosos da Seleção Olímpica é certa. No vice campeonato sub-20, ele foi o jogador mais jovem. E considerado uma das maiores promessas. Na ansiedade por ídolos, quatro gols em duas partidas, de um garoto de 18 anos, em um time popular, seria motivo para frenesi da carente mídia esportiva brasileira. Mas desta vez parece haver motivo para entusiasmo. Gabriel Jesus tem potencial para se firmar como grande jogador. Precisará ter acompanhamento de perto de Marcelo Oliveira. Não é só festa. Tudo é muito mais delicado e tenso do que parece. A pressão, a cobrança, a responsabilidade serão enormes. Se transformar em um ídolo aos 18 anos não para qualquer um. O camisa 33 do Palmeiras está longe de ser qualquer um...




Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

domingo, 30 de agosto de 2015

A diretoria do São Paulo fará tudo para sabotar a venda de Pato. Promete ir à justiça alegando que a multa dobrou. Seria de 20 milhões de euros, R$ 80 milhões. Proposta de clube inglês ao Corinthians chegaria a 11 milhões de euros, R$ 44 milhões...

A diretoria do São Paulo fará tudo para sabotar a venda de Pato. Promete ir à justiça alegando que a multa dobrou. Seria de 20 milhões de euros, R$ 80 milhões. Proposta de clube inglês ao Corinthians chegaria a 11 milhões de euros, R$ 44 milhões...




A diretoria do São Paulo fará de tudo para sabotar a venda de Alexandre Pato ao futebol inglês. Os empresários Kia Joorabchian e Giuliano Bertolucci têm apalavrada a transferência do jogador para o futebol inglês. Tottenham e Sunderland têm interesse no atacante. O próprio agente do artilheiro, Gilmar Veloz, confirma. Levou uma proposta formal ao Corinthians. Tudo terá de ser fechado nas próximas horas. A janela de transferências para a Europa se fecha nesta segunda-feira. O presidente do Corinthians, Roberto de Andrade, quer se livrar do jogador. O presidente corintiano disse bem claros a amigos neste sábado que o atacante só trouxe aborrecimentos. E que sabe que ele não quer nunca mais jogar no Parque São Jorge. Fora ter se sentido sabotado, houve a invasão do CT, quando vândalos das organizadas prometiam quebrar suas pernas. Para Andrade, agora seria a melhor hora para o clube se livrar do jogador. Para o Corinthians, a multa é de dez milhões de euros. Cerca de R$ 40,6 milhões. E ponto final. O clube gastou 15 milhões de euros em 2013 por 60% de seus direitos. 40% ficariam com o jogador. O valor batia nos R$ 43 milhões na época. Acertou o salário de R$ 800 mil mensais. Mais R$ 40 mil de auxílio moradia. Seu contrato terminaria em dezembro de 2017. O jogador sofreu rejeição de Tite, que nem sequer foi consultado sobre sua contratação. E do elenco que havia acabado de ganhar o Mundial de Clube. O time acabou ofuscado com a chegada do atleta midiático. Pato teve grandes dificuldade em se firmar. E foi trocado com Jadson. Emprestado até dezembro de 2015. Com cláusula no contrato que permite o Corinthians vender o atleta, desde que a oferta seja de dez milhões de euros, no mínimo. Depois de muita instabilidade, sem conseguir sequer se firmar como titular absoluto, Alexandre Pato ganhou seu espaço com a chegada de Juan Carlos Osório ao São Paulo. "Alexandre é, na minha opinião, o melhor atacante do futebol brasileiro no Brasil. Acho que é impossível que não receba ofertas da Europa. Pelo contrário, acho muito difícil de entender que jogue no Brasil, no São paulo. Pertence ao Corinthians e seguramente o Corinthians se interessa que nosso elenco tenha outro desfalque mais."

O discurso do treinador foi feito ontem, depois da vitória contra a Ponte Preta. Nas conversas que Osório teve com Carlos Miguel Aidar e Ataíde Gil Guerreiro, ele deixou bem claro. Deseja de qualquer maneira a permanência de Alexandre Pato. Sem ele ficará muito difícil cumprir a sua tarefa. Ou seja: conseguir uma vaga para a Libertadores de 2016. O colombiano se mostrou realmente preocupado. Considera a multa de Pato baixíssima. Mas ouviu a mesma resposta de Aidar e Ataíde. Que se tranquilizasse. O São Paulo acredita ter um trunfo importantíssimo que vai sabotar a negociação do Corinthians. De acordo com decisão de Andrés Sanchez, Roberto de Andrade e até do ex-presidente Mario Gobbi, o Corinthians atrasou dez meses a sua parte do salário de Pato, a metade: R$ 400 mil. Existe no contrato de empréstimo uma cláusula que pode ter esse poder. O item é o 3.2.1. Caso o Corinthians deixe de prover o São Paulo a garantia bancária prevista no "Instrumento Particular de Garantia de Pagamento e outras Avenças", firmado em 13/2/2014 e dos quais são partes Corinthians e São Paulo, os valores mínimos para transferência definitiva do atleta serão majorados em 20 milhões de euros. Independente da data que a proposta for apresentada." Vinte milhões de euros seriam hoje R$ 80 milhões. Preço completamente inviável por Alexandre Pato. Os departamentos jurídicos dos dois clubes divergem em suas interpretações. O jogador e o São Paulo foram à justiça contra o Corinthians. Pato queria se desvincular do clube alegando que ficou mais de três meses sem receber. Não conseguiu.

O Corinthians alegou que não sabia a quem pagar, já que os direitos de imagem não são do jogador. Pato os vendeu quando ainda tinha 16 anos para Sil Serviços, empresa controlada pela Chaterella Investors Limite. Uma mera desculpa, mas que juridicamente funcionou. Os corintianos voltaram a pagar seus R$ 400 mil e o vínculo foi mantido. O São Paulo notificou judicialmente o Corinthians pelo atraso. E assim, seus advogados, têm a certeza que conseguiam a prova para que a multa passasse a 20 milhões de euros. A verdade é que os dirigentes corintianos se mostram dispostos a brigar na Justiça, caso a proposta de 10 milhões de euros se confirme. Alexandre Pato sabe do que está acontecendo. E gostaria muito de voltar para a Europa. Aos 25 anos, mesmo atuando em clubes sem grande relevância como Tottenham ou Sunderland, ele conseguiria voltar a equipes grande, como o Milan onde atuou por cinco anos. "Não sei o que vai acontecer, não sei se foi meu último jogo pelo São Paulo. Vou conversar com meu empresário. Quero ficar, mas não depende de mim, não seria legal terminar assim. Vou ver, sentar e conversar para ver o que vai acontecer", foi a resposta vaga que o jogador deu ontem ainda no Morumbi. De acordo com conselheiros corintianos, a proposta seria do Tottenham. E chegaria a 11 milhões de euros para o Corinthians. R$ 44 milhões. Roberto de Andrade e Andrés Sanchez estariam entusiasmados. Mas muito preocupados em relação à parte jurídica. Do lado do São Paulo, a decisão é fazer de tudo para impedir a venda. Usar os dez meses de atrasos no pagamento para exigir que a multa mínima seja de 20 milhões de euros. Deixando a notícia vazar, Aidar e Ataíde esperam espantar, travar o ânimo dos ingleses em levar o atacante. Osório acompanha tudo de longe. E apenas torce muito para que "o melhor atacante no futebol brasileiro", continue no São Paulo. Pelo menos até dezembro. Até amanhã à noite ficará muito claro quem ganhou esse duelo. Corinthians ou São Paulo...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

sábado, 29 de agosto de 2015

A bipolaridade de Tite custou ao Corinthians três eliminações no Itaquerão. R$ 22 milhões a menos nos cofres. E a distância maior do seu sonho: a Seleção Brasileira...

A bipolaridade de Tite custou ao Corinthians três eliminações no Itaquerão. R$ 22 milhões a menos nos cofres. E a distância maior do seu sonho: a Seleção Brasileira...




Foram três eliminações no Itaquerão. Em um intervalo de quatro meses. Com toda a torcida a favor. No ridículo formato do Campeonato Paulista, a semifinal era de apenas um partida. Empatou e perdeu para o Palmeiras nos pênaltis. Mas na Libertadores e na Copa do Brasil, não. O Corinthians caiu das duas competições nas oitavas de final. Da mesma maneira. Perdendo a primeira partida fora de casa. Pelo mesmo placar. 2 a 0. E, afetado psicologicamente, não só não conseguiu reverter a vantagem do Guaraní do Paraguai e do Santos. Mas foi derrotado dentro de sua arena. 1 a 0 e 2 a 1. Fosse qualquer outro treinador, sua cabeça estaria a prêmio. Menos ele. Campeão paulista, brasileiro, da Libertadores, Mundial, da Recopa. Acumula títulos da sua segunda passagem pelo clube. O clube não quis sua renovação. Tirou um ano sabático, estudando pela Europa e esperando a Seleção Brasileira. O convite não veio. Aceitou o retorno para sua terceira passagem pelo Parque São Jorge. O clube perdeu jogadores importantes ao time como Guerrero, Emerson, Fábio Santos. O treinador fez várias mudanças em pleno Brasileiro. No início acreditou que seria difícil. Até chegou a abrir mão do torneio. Mas o nível técnico baixo dos adversário ajudou. E conseguiu levar sua equipe para a liderança absoluta. Roberto de Andrade e Andrés Sanchez, os homens que mandam no Corinthians, não sabem se o cobram ou congratulam. A bipolaridade de Tite afeta diretoria, elenco, torcida. Há muita gente importante que não se conforma da maneira que o treinador colocou o seu bem montado time para jogar. Tanto no Paraguai, em maio, como na Vila Belmiro, na semana passada, foi a mesma situação. Tite colocou o Corinthians de uma maneira covarde taticamente. Completamente recuado. Sonhando apenas com contragolpes.

Alguns defensores ferrenhos que têm no Parque São Jorge dizem que o técnico teve influência de José Mourinho. Levou a ferro e fogo o que ouviu sobre "colocar um ônibus" na frente do gol, quando o português quer empatar ou segurar qualquer vantagem. Aliás, também há quem veja a sua influência de Mourinho no seu retorno ao Corinthians. Fez como o badalado treinador, retornando ao clube em que foi mais feliz, o Chelsea. Só que Tite precisa acordar. Colocar duas linhas de quatro jogadores, chapadas, grudadas, como se fossem barreiras de handebol é uma estratégia manjada. Desgastada. A falta de ambição em jogos importantes na casa do adversário é o ponto principal de críticas a Mourinho. Foi assim quando teve a ousadia de colocar o Real Madrid e seus galácticos para defender. A covardia não resultou na conquista do torneio que realmente importa aos grandes treinadores europeus: a Champions League. A última conquista do troféu "orelhudo" já tem cinco anos. Ganhou duas vezes. A primeira com o Porto em 2004 e venceu com a Inter de Milão, em 2010. Desde então tem vencido torneios nacionais. Mas sua maneira de montar times está sendo cada vez mais criticada.

Tite fez o Corinthians espetacular no início do ano. Na Libertadores e no Paulista. Sua equipe atuava no 4-1-4-1. Com movimentação constante dos meias e volantes. Daí virar as costas a Ralf. Apenas o poder de marcação deixou de valer a pena. As triangulações pelas laterais. A compactação do time. A intensidade do jogo. O apetite por vitórias e gols impressionaram. Mas veio a fase do mata-mata na Libertadores. E logo no primeiro adversário, que foi comemorado por um despreparado diretor, veio a eliminação. O Guaraní do Paraguai deitou e rolou quando viu o Corinthians preso atrás. As tais duas linhas de marcação. Recuadas demais. Uma sobre a linha da grande área. E a outra na intermediária. Os meias e volantes distantes do ataque, sem a possibilidade de organizar contragolpes efetivos. Elias ficou amarrado atrás. Luciano e Guerrero só tocavam na bola em chutões de Cássio. Os paraguaios tinham uma equipe competitiva. Mas foi o Corinthians quem se sabotou. 2 a 0 foi o castigo. No Itaquerão, sua equipe tentou durante o jogo sufocar o adversário. Marcar forte. Mas a firmeza dos paraguaios, com suas duas linhas de quatro, uma na sua intermediária e outra no meio de campo, como tem de ser, travou o time paulista. Tite não utilizou as laterais para abrir o adversário. Seus jogadores estavam ansiosos, nervosos, não sabiam o que fazer dominados taticamente. Jadson e Fábio Santos conseguiram ser expulsos. E derrota por 1 a 0.

O treinador disse que "não houve ostentação", disse que a equipe estava em formação, sem o entrosamento necessário, e acabou de forma lastimável a chance de nova conquista da Libertadores. Parecia uma lição dura demais. E que deixaria marcas, como cicatrizes. Mas veio a Copa do Brasil, o confronto contra o Santos. O time da Vila Belmiro ameaçado pelo rebaixamento no Brasileiro, trouxe Dorival Júnior de volta. O favorito era o líder do Campeonato Nacional. E não há como aceitar a desculpa que o Corinthians não priorizava a competição. Foi para o litoral com todos seus titulares. Mas não adiantaria dar o Barcelona para Tite se ele o organizasse novamente com duas linhas de marcação grudadas em Cássio. O Santos teve todo o domínio das intermediária. Espaço vazio para Lucas Lima desfilar seu ótimo futebol. O time de Dorival se impôs de maneira absoluta. O Corinthians recuado queria travar a velocidade dos meio campistas e atacantes santistas. Nem assim. Não conseguiu jogar, atacar. E nem marcar. Derrota justa por 2 a 0. O castigo pela insistência na covardia tática. A mesma do Paraguai. Depois, a incoerência veio à tona. Tite discursou que tentaria de qualquer maneira reverter a vantagem santista. Mas no Itaquerão poupou Elias, Fágner. Além de não arriscar Jadson. Resultado. O time sem peças importantes tentou abafar o Santos. Abriu espaço atrás, de maneira ingênua. Principalmente pela direita, com Edílson, sem ritmo, lento. O jogador nunca deveria ter sido escalado.

Outro erro foi toda a liberdade dada a Lucas Lima. Outra vez, ele se impôs no esvaziado meio de campo corintiano. De novo os jogadores de Tite estavam nervosos, ansiosos e surpresos pela ótima organização tática adversária. Derrota novamente por 2 a 1. O coordenador da Seleção Brasileira, Gilmar Rinaldi, me deu uma longa exclusiva. E falou que discutiu cinco nomes antes de optar por Dunga no lugar de Felipão. Além do escolhido, foram comentados Muricy, Marcelo Oliveira, Abel Braga e Tite. A ligação do treinador corintiano com Andrés Sanchez, inimigo de Marco Polo del Nero, pesou. Por isso, Adenor Leonardo Bacchi precisa acabar com sua bipolaridade. Essa covardia tática, influenciada por José Mourinho, precisa acabar nos mata-matas. Ele observou como Guardiola, Ancelotti, Klopp e Luis Enrique montam suas equipes. É preciso coragem quando o jogo é fora da zona de conforto, no seu estádio. Se defender apenas, sonhar com 0 a 0, sem ter sequer a ambição de contragolpes bem organizados em velocidade, é inadmissível. Insuportável para um treinador que sonha com a Seleção. Mesmo para o Corinthians. Embora líder do Brasileiro há um grande descontentamento. Aquela velha conta de quanto o clube poderia faturar, se chegasse à final do Paulista, da Libertadores e da Copa do Brasil, foi feita. No torneio estadual, apenas mais jogo. Nas duas competições restariam quartas, semifinal e pelo menos um jogo da decisão. Sete partidas importantíssimas a menos no Itaquerão lotado. O clube deixou de arrecadar pelo menos R$ 22 milhões. É dinheiro demais. Tite precisa acordar para a vida. Ele é muito observado. Tem muita mídia. Comanda o clube mais popular do estado mais rico da União. É o predileto em São Paulo da TV Globo. O que recebe mais, mais mostrado aos domingos e quartas-feiras. Tanta publicidade tem o lado muito bom quando o time ganha. Mas quando perde abre espaço para muitos questionamentos. Principalmente sobre a bipolaridade de Tite. A covardia tática na casa do adversário custou duas eliminações de torneios importantes. Decepcionou a torcida. Deu prejuízo ao clube, tão necessitado financeiramente. Mesmo uma conquista de Brasileiro não disfarçará as decepções. E vale a pergunta que seus fãs mais ardorosos fazem. Tite está pronto para comandar a Seleção? Não parece...




Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

"Dessa vez o futebol brasileiro vai ser passado a limpo." Depoimento de Leandro Cipoloni na CPI do futebol, em Brasília. Falando a políticos que querem acabar com o atraso, a corrupção no futebol brasileiro. E também para os que farão de tudo para manter a situação como está...

"Dessa vez o futebol brasileiro vai ser passado a limpo." Depoimento de Leandro Cipoloni na CPI do futebol, em Brasília. Falando a políticos que querem acabar com o atraso, a corrupção no futebol brasileiro. E também para os que farão de tudo para manter a situação como está...




Romário é o presidente da CPI do Futebol. O senador está empenhado. Assumiu uma missão. Fazer com que as investigações sobre o esporte mais importante do país não fiquem na superfície. E para isso está convocando para Brasília pessoas que possam mostrar a realidade, o que há de verdade nas entranhas da CBF, da Seleção, dos clubes, das Federações, dos contratos de publicidade, de transmissão. Quem se beneficia de uma estrutura viciada, atrasada, que facilita com que pessoas tenham poder absoluto por décadas. Para isso, Romário convocou para depor pessoas como o atual presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, e o ex-Ricardo Teixeira. Ir para Suíça ouvir José Maria Marin. Mas também deu voz para quem há anos convive com os bastidores. E expõem falcatruas, negociatas, abusos e privilégios de quem se aproveita do futebol: os jornalistas. Entre os chamados estavam Luiz Carlos Azenha, Amaury Ribeiro Jr. e Leandro Cipoloni. Eles escreveram o livro "O Lado Sujo do Futebol". Sem disfarces, eles mostraram de forma crua, direta como João Havelange e Ricardo Teixeira dominaram a CBF por anos e anos. A que preço. A leitura é estarrecedora.

Leandro Cipoloni é o chefe de reportagem da TV Record. Meu amigo de anos do Jornal da Tarde. Ele fez questão de atender a convocação de Romário. E revela o que foi dar o seu depoimento aos senadores, aos políticos de Brasília. Encarar pessoas que querem limpar o futebol brasileira. E também as que querem que tudo continue a mesma coisa. O atraso, a falta de transparência, as beneficia. Os homens da "bancada da bola". Aqui o relato de Leandro para o blog... "Sentar na cadeira da CPI do Futebol foi como entrar num túnel do tempo, de volta para o início dos anos 2000. Imediatamente, vieram à lembrança as duas comissões no Congresso que investigaram a CBF, seus contratos e o então presidente, Ricardo Teixeira. Já repórter de política do Jornal da Tarde, eu assistia às sessões por interesse não apenas profissional, mas também de quem sempre foi aficionado por futebol. "A paixão pelo esporte foi, inclusive, um dos principais motivos que me levaram a uma faculdade de Jornalismo. E foram os quadrilheiros do futebol que me tiraram da editoria. Percebi, em pouco mais de um ano no jornal A Gazeta Esportiva, que não teria estômago para a relação espúria de parte da imprensa esportiva com jogadores, empresários e dirigentes. Elo que tornava a cobertura, quase todo tempo, chapa-branca. Concomitantemente, uma estrutura corrupta fomentava aproveitadores, que contavam ainda com a leniência de autoridades. CBF, suas federações estaduais e os clubes eram blindados e não prestavam qualquer satisfação para os torcedores. Eram os donos da bola.

"Uma década depois, os ventos mudaram. A imprensa esportiva se tornou mais combativa. No embalo das acusações da promotoria suíça, que mandou chumbo em Teixeira e em seu mentor, João Havelange, repórteres brasileiros colocaram a caneta e o cérebro para funcionar. Grandes veículos de comunicação abriram espaço na sua editoria de Esporte para o jornalismo investigativo. A Rede Record entrou para o time e nos deu total autonomia para mergulhar no assunto. Ao lado de outros colegas, eu, Luiz Carlos Azenha, Amaury Ribeiro Junior e Tony Chastinet fizemos uma série de reportagens que contribuiu para a queda de Teixeira. A partir dela, aprofundamos as investigações para publicar “O Lado Sujo do Futebol”, que ficou semanas entre os livros mais vendidos do País em 2014. Nossas denúncias fundamentaram o indiciamento recente de Teixeira pela Polícia Federal e nos levaram à CPI. "Foi uma honra participar da comissão ontem. Tive a satisfação pessoal de ver o reconhecimento do nosso trabalho e, principalmente, de saber que aquela imprensa esportiva que conheci no início da carreira está perdendo espaço. Uma mudança de rumo que foi saudada na atual CPI pelo colega Juca Kfouri, que, como Cosme Rímoli, remou muitos anos contra a maré da adulação. Eu, Amaury e Azenha fechamos um ciclo de convocação de jornalistas brasileiros chamados a colaborar com as investigações dos senadores. Antes de nós, depuseram Kfouri, Jamil Chade, José Cruz, Lucio de Castro e Rodrigo Mattos, que ganharam terreno com a glasnot da imprensa esportiva. "Espero, de alguma maneira, ter colaborado com os senadores. Fico na torcida para que os trabalhos da comissão, dessa vez, deem algum resultado prático. Abri meu depoimento afirmando que só havíamos aceitado o convite por acreditar que será diferente – e estaremos de olho. É uma chance histórica de mudar o futebol brasileiro para melhor. "Por enquanto, a chamada “bancada da bola” ri da CPI. Seus membros veem a grave crise política monopolizar os holofotes no Congresso. Romário parece lutar sozinho. A esperança de quem deseja a moralização do futebol brasileiro é a mesma de 1994, quando o Brasil chegou desacreditado na Copa dos Estados Unidos. Convocado pela pressão popular, Romário foi lá e resolveu. Mais uma vez, a sorte do torcedor brasileiro está nas mãos dele. "Política é um jogo difícil de decidir sozinho (a presidente Dilma pode dar um testemunho sobre o tema), e a CBF é um zagueiro bem mais preparado que qualquer um que o senador enfrentou nos gramados. Um adversário experiente, cascudo, ardiloso e desleal. Boa sorte, Romário. Você e o futebol brasileiro vão precisar."



Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Romário bateu forte. Exigiu quebra do sigilo de Marco Polo. Detalhes do secreto contrato de transmissão de futebol com a Globo. E dos milionários patrocinadores da CBF. A decisão de está nas mãos do presidente do STJ. Primo de Fernando Collor de Mello...

Romário bateu forte. Exigiu quebra do sigilo de Marco Polo. Detalhes do secreto contrato de transmissão de futebol com a Globo. E dos milionários patrocinadores da CBF. A decisão de está nas mãos do presidente do STJ. Primo de Fernando Collor de Mello...




O duelo entre Romário e Marco Polo del Nero na CPI é épico. O senador pediu a quebra do sigilo bancário e fiscal do presidente da CBF. Mas teve de justificar. Ele foi duríssimo nas explicações. Romário destacou o fato de haver indícios contra Del Nero na investigação movida pelos Estados Unidos contra vários dirigentes ligados à Fifa, por recebimento de propina na celebração de contratos comerciais e de marketing, o que torna necessário o acesso da CPI aos dados de Del Nero. Além disso, há a ser o conspirador 12 identificado pelo FBI. O presidente da CBF sempre negou veementemente ser ele. O ex-jogador esclareceu que no período que abrange o pedido da quebra (de março de 2012 a maio de 2015), Del Nero está ligado à CBF ou como vice de José Maria Marin ou como presidente cargo que exerce desde abril. Muitos políticos estão vendo esse pedido de Romário, presidente da CPI, como uma manobra de distração. Na verdade, ele quer outra coisa. O que interessa a Romário são as movimentações financeiras feitas pela entidade. A Comissão Parlamentar de Inquérito solicitou a demonstração de todos os repasses feitos para as federações estaduais e os dirigentes esportivos de cada uma das filiadas. Mais, os contratos com parceiros comerciais, para direitos de transmissão e acordos com empresas que cuidam ou cuidaram dos jogos da Seleção. O inesperado. O senador exige também ter acesso aos contratos de transmissão que a CBF tem com a Globo. Marco Polo também não quer mostrar.

Advogados representando o presidente da CBF entraram com pedido no Superior Tribunal de Justiça. Não aceitam nada disso. Não querem que contrato algum da CBF com patrocinadores, Globo ou federações seja revelado. Além do sigilo bancário quebrado do seu contratante. Nunca, sem ser os envolvidos, tiveram acesso aos dados do acordo financeiro entre a emissora carioca e a CBF para a transmissão do Campeonato Brasileiro. Os números sempre foram extraoficiais. Nunca assumidos pelos dois lados. Pode ser muito maior do que todos pensam. Um dado estranho é em relação ao auxílio financeiro que a CBF dá às federações e aos seus presidentes. Teoricamente seria públcio. Entre R$ 700 mil até R$ 2 milhões mensais para as entidades e mais R$ 15 mil a cada 30 dias aos seus presidentes. Pelo menos é o que foi divulgado. A decisão sobre os pedidos de Romário caberá ao ministro do STJ Marco Aurélio Mello. Ele está no cargo desde 1990. Foi indicado pelo então presidente da República, Fernando Collor de Mello. Seu primo...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Expectativa só acabará na segunda-feira!

Expectativa só acabará na segunda-feira!



Olá galera. Ontem foram disputados os dois últimos confrontos das oitavas de final da Copa do Brasil. Os jogos da quinta-feira não tiveram surpresas. O Grêmio voltou a derrotar o Coritiba e se classificou para as quartas de final. O mesmo ocorreu com o Internacional, que superou novamente o Ituano. Além da dupla do Rio Grande do Sul, Fluminense, Vasco, Palmeiras, São Paulo, Santos e Figueirense, vão ter que esperar até a próxima segunda-feira, data do sorteio dos confrontos das quartas de final da Copa do Brasil, pra conhecerem os próximos adversários. Só restaram equipes da Série A e, provavelmente, teremos mais clássicos regionais. É grande a possibilidade de duelos entre rivais do mesmo estado. Poderemos ter Fluminense x Vasco e Grêmio x Internacional. A chance de ter clássico paulista é maior ainda, pois há três times da Terra da Garoa. O Figueirense é o único que não terá um adversário tradicional pela frente. Esta é a primeira vez que os confrontos são decididos em sorteio, após a fase de oitavas de final. As provocações já começaram entre os rivais do Rio Grande do Sul. A expectativa só acabará na segunda-feira, quando as bolinhas revelarão os próximos duelos da Copa do Brasil. beijim Mylena

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

Juvenal Juvêncio e Aidar têm disputa importante. Qual dos dois terá o apoio de Rogério Ceni quando parar? A única saída para o goleiro não ter de optar será trabalhar como comentarista na tevê...

Juvenal Juvêncio e Aidar têm disputa importante. Qual dos dois terá o apoio de Rogério Ceni quando parar? A única saída para o goleiro não ter de optar será trabalhar como comentarista na tevê...




Os ex-presidentes do São Paulo discutem hoje o plano apresentado pelo CEO do clube, Alexandre Bourgeois. Ele foi indicado pelo empresário Abílio Diniz. As metas são conseguir recursos para enfrentar as dívidas que batem nos R$ 400 milhões. E o velho desejo de Carlos Miguel: a modernização do Morumbi. A principal proposta é a criação de um Comitê Gestor que administrará o clube junto com o presidente do São Paulo. Algo parecido com o que o Santos esboçou com Luís Álvaro. Só que além da mudança de gestão, há uma silenciosa e importante disputa. Não é segredo para ninguém que o clube hoje está dividido. Metade do lado de Carlos Miguel Aidar. E a outra metade com o ex-presidente Juvenal Juvêncio. Ambos irão brigar por tudo até 2017 quando haverá nova eleição no São Paulo. Até lá algo muito importante deverá acontecer. Em dezembro, daqui cinco meses, Rogério Ceni finalmente deverá se aposentar. Ele é o maior ídolo da história do futebol do São Paulo. São 42 anos e 24 como goleiro do único clube de sua carreira. Ele é muito mais do que um jogador. Tem espaço importante não entre os jogadores, Comissões Técnicas. Mas se tornou referência para conselheiros, dirigentes. Seu nome é a grife mais importante do Morumbi. Ele ainda não definiu publicamente qual caminho irá seguir. Há grande possibilidade que, após encerrar a carreira, passe um ano sabático estudando para se tornar técnico de futebol. Ou ainda decida se tornar gerente profissional de futebol. Trabalharia como elo entre a diretoria, o técnico e os jogadores. Cargo importante e de confiança daquele que for presidente do clube.

Só que aliados de Carlos Miguel como de Juvenal querem contar com o ídolo ao seu lado. Nessa corrida, a vantagem parece ser de Juvenal Juvêncio. Rogério Ceni e o ex-presidente sempre foram muito ligados. Virou tradição no Morumbi, em época de eleição, o goleiro atuar de amarelo. Não por coincidência. Mas por ser a cor da tradicional chapa de Juvenal. O ex-presidente sempre levou muito em consideração as opiniões de Ceni. Para tudo relacionado ao futebol. Até escolha de treinadores e contratações. O goleiro cansou de ser consultado. A relação é muito afetuosa. Neste período que Juvenal luta contra o câncer na próstata, o goleiro se mostrou preocupado, solidário. Com Aidar, a relação é muito mais fria. Profissional apenas. O presidente não é um grande frequentador do Centro de Treinamento do São Paulo. Pelo contrário. Prefere que Ataíde Gil Guerreiro converse com os jogadores. Carlos Miguel só reconhece a autoridade natural que o goleiro exerce no grupo de atletas. Ataíde deixa Rogério Ceni ainda um pouquinho mais distante da atual administração. O vice de futebol acredita que não há mais como adiar a aposentadoria do goleiro. O jogador estava acostumado com dirigentes insistindo na sua permanência. Que prolongue sua carreira indefinidamente. Ataíde, não. O departamento de marketing de Carlos Miguel pode não ter conseguido um patrocínio master em mais de um ano de trabalho. Só que busca faturar o máximo com a despedida do jogador. Já arrumou promoções como fazer o goleiro bater bola com torcedores. O evento arrecadou R$ 880 mil.

Há várias ações que estão sendo planejadas. Como lançamentos de camisa, amistosos, tentativa de reeditar a final do Mundial de 2005, com os jogadores que atuaram pelo Liverpool, despedidos em vários estados. Enfim, tudo que possa agradar o goleiro e ser muito lucrativo. Ao clube e ao jogador. Haverá um filme, um documentário sobre o jogador. Suas conquistas, seus recordes, seus gols. Os dois lados se articulam sabe o que significaria ter Rogério Ceni apoiando abertamente um grupo. Muricy Ramalho, por exemplo, deixa transparecer nas suas entrevistas que é muito mais próximo de Juvenal. O que atrapalha o ex-presidente em relação a Ceni é a data da próxima eleição. Deverá acontecer nos primeiros meses de 2017. Caso Rogério pare mesmo em dezembro e não queira ficar um ano longe do futebol, a situação se mostra mais fácil para Aidar. O presidente não tem nada de ingênuo. Oferecerá tanto a chance de ser gerente e tornar dirigente ou auxiliar técnico ou treinador de uma categoria da base. O que Rogério Ceni escolher.

Embora não seja conselheiro, porque é tão importante Aidar ou Juvenal ter o jogador ao seu lado? A popularidade. Há a certeza da companhia da mídia. Rogério Ceni tem a aura da seriedade, dedicação ao clube, ao torcedor. Em setembro completará 25 anos de São Paulo. Tudo isso é muito importante. Há ainda cinco meses para Rogério Ceni definir com calma que lado seguir. Por enquanto, ele se aplica demais para a tentativa dos seus dois últimos sonhos como jogador. Classificar a equipe para a Libertadores de 2016. E quem sabe com o derradeiro título? A chance maior é ganhando a Copa do Brasil. No longo Brasileiro, o elenco foi enfraquecido com o desmanche feito por Aidar. A opção para Rogério Ceni não ter de escolher um lado da guerra pode estar na televisão. Marcos teve um convite para trabalhar na TV Bandeirantes como comentarista. Não aceitou. O goleiro tem grande capacidade do comunicação. Seu nome é visto com interesse por alguns executivos da Globo como comentarista. A verdade é que Ceni será muito assediado. Convite para trabalhar no futebol não vai faltar. Escolher um lado da guerra no São Paulo. Sair de férias por um ano. Ou pensar na tevê. O jogador de 42 anos tem apenas cinco meses para definir o seu futuro. Cinco meses passam muito rápido. Para quem completará 25 anos de carreira. E para quem é tão importante na vida do São Paulo Futebol Clube...




Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Se não fosse por Marcelo Oliveira, Gabriel Jesus teria ido embora do Palmeiras. Ao contrário de Oswaldinho, ele apostou no menino e esqueceu os medalhões... Enquanto isso, a torcida do Cruzeiro implora pela demissão de Vanderlei Luxemburgo...

Se não fosse por Marcelo Oliveira, Gabriel Jesus teria ido embora do Palmeiras. Ao contrário de Oswaldinho, ele apostou no menino e esqueceu os medalhões... Enquanto isso, a torcida do Cruzeiro implora pela demissão de Vanderlei Luxemburgo...




Assim que o Palmeiras fez 3 a 0, Gilvan Tavares foi aconselhado a ir embora do Mineirão. E foi o que fez. O presidente do Cruzeiro estava sendo xingado e ameaçado no seu camarote. Torcedores do atual bicampeão brasileiro estavam inconformados com o dirigente que desmanchou uma equipe excelente. A tirou da mão de Marcelo Oliveira. E a entregou para ninguém menos do que Vanderlei Luxemburgo, técnico que vem de sete demissões. O time cruzeirense afunda no Brasileiro. Está a um ponto da zona do rebaixamento. Sobreviver ao confronto com o Palmeiras e seguir para as quartas da Copa do Brasil. Este seria o remédio para espantar a crise. Gilvan avisou o treinador. Ouviu que tudo seria diferente. Só que o presidente percebeu, aos 33 minutos, o quanto as promessas do treinador Luxemburgo se tornaram vazias. Ao final da partida, com a eliminação da Copa do Brasil, por 3 a 2, a torcida cruzeirense mostro que o encanto com seu decadente técnico acabou. E um potente coro dominou o Mineirão. "Adeus, Luxa. Adeus, Luxa. Adeus, Luxa." Para variar, o treinador seguiu o mesmo script que já virou rotina. Assume time que diretoria quer um dar um choque. Acerta salários, dá entrevista coletiva, promete que colocará a equipe no eixo. Afasta algum atleta conhecido. Anima o grupo. Depois ele mesmo desanima. Começa com trocas táticas incoerentes. Opções erradas de titulares. A reação logo acaba. Passa a ser pressionado até que é demitido. Este próximo passo está perto de ser dado. Porque, também como sempre, Luxemburgo não pedirá demissão. Sem nada a ver com isso, o Palmeiras se deleitou no Mineirão. Principalmente graças à visão de Marcelo Oliveira. Ele percebeu que contra os lentos Bruno Rodrigo e Paulo André, a melhor aposta seria Gabriel Jesus. Com o jovem habilidoso e rápido jogador, seria fácil aproveitar o presente oferecido por Luxemburgo.

E assim foi. O treinador cruzeirense preparou seu time para o ainda inseguro Lucas Barrios, o trombador Leandro Pereira e o rápido, mas péssimo finalizador, Dudu. Mas entrou o garoto de apenas 18 anos entrou e transformou toda a partida. Deu um gol para o paraguaio, sofreu falta que valeu a justa expulsão de Bruno Rodrigo. E marcou dois gols. Um deles, sensacional. Foi o principal personagem na vitória por 3 a 2, e pela classificação às quartas de final. "Todos me elogiaram, deram parabéns, mas não dá para ficar satisfeito. É um começo e um jogo. Pelo jeito que eu subi, pretendo fazer mais jogos assim. O celular está vibrando para caramba. Deve ser minha mãe, meus familiares, amigos..." dizia Gabriel Jesus no Mineirão. A frase "pelo jeito que eu subi" resume muito bem as dificuldades que enfrentou. Vale a pena reproduzir parte do texto que saiu em fevereiro deste ano no blog. "Gabriel Jesus. Ele surgiu no Anhanguera, clube amador. Na Copa São Paulo sub-15, marcou 29 gols. Cobiçado por vários clubes, o Palmeiras se antecipou. E fechou contrato em julho de 2013, aos 16 anos, até dezembro de 2015. A promessa ganhava R$ 2,5 mil. Continuou se impondo. Marcou 37 gols em 22 partidas no Campeonato Paulista de Juniores. Sua multa rescisória se tornou baixa: R$ 3 milhões. Era um risco assinar com outro clube. O São Paulo era o principal interessado. Conselheiros garantiram que foi ofertado ao garoto uma casa no valorizado condomínio de Alphaville, em Barueri. Bastaria ele não renovar seu vínculo com o Palmeiras. Paulo Nobre ouviu essa história e resolveu oferecer um contrato de quatro anos ao jovem atacante.

A renovação não foi fácil. Os empresários do menino sabiam que havia outros interessados. Primeiro mudaram seu nome. De Gabriel Fernando, passou a Gabriel Jesus, mais marcante. E trataram de avisar à diretoria palmeirense. Queriam uma parcela maior dos direitos de Gabriel para ele ficar. Sem saída, Nobre cedeu. Renovou o vínculo até 2019. Mas o Palmeiras ficou com apenas 30% dos direitos do jogador. O clube tinha 80%. Era isso ou o jogador não renovaria. Seus salários saltaram para R$ 15 mil até o final do ano. Em 2016, pularão para R$ 25 mil. R$ 35 mil em 2017. R$ 45 mil em 2018. R$ 60 mil em 2019. Sua multa rescisória saltou de R$ 3 milhões para R$ 30 milhões." Há seis meses, Oswaldo de Oliveira fechava os olhos para o menino. Os próprios companheiros de treino não entendiam. Gabriel Jesus impressionava por suas arrancadas, dribles, mas o inseguro Oswaldo preferia jogadores rodados, recém contratados por Alexandre Mattos. Os empresários do garoto, Fabio Caran e Cristiano Simões, não se conformavam em ver Maikon Leite, Rafael Marques, Cristaldo e Leandro Pereira no ataque. Quando Alecsandro e Lucas Barrios foram contratados, chegaram à conclusão que era melhor negociá-lo. Mas um homem evitou o desperdício. Marcelo Oliveira chamou Gabriel Jesus para uma longa conversa. O técnico trabalhou por anos na base do Atlético Mineiro. E sabe valorizar jovens talentos. Apesar de não estar no DNA do Palmeiras apostar nos seus garotos, o treinador deixou claro que, com ele, iria jogar. Desde que continuasse treinando tão bem, com tanta dedicação. Pouco importariam o dinheiro gasto por Paulo Nobre para buscar outros atacantes rodados.

Os empresários perceberam que o cenário realmente estava mudando. Marcelo Oliveira era bem diferente de Oswaldo de Oliveira. Esqueceram os contatos com empresários europeus. Decidiram acreditar no treinador e atender a vontade do menino. "Eu quero vencer no Palmeiras antes de ir jogar fora", disse o atacante. O que aconteceu ontem no Mineirão não surpreendeu conselheiros e pessoas ligadas à base do Palmeiras. O futebol do atacante sempre mostrou talento diferenciado. Havia a eterna incerteza se o time principal daria espaço a Gabriel Jesus. Foi até engraçada a maneira que Gabriel revelou descobrir que jogaria ontem. "Fiquei sabendo que ia jogar, estou até desnorteado...na segunda, quando a gente treinou, né? Não, na terça, ontem. Então ele (Marcelo Oliveira) me passou tranquilidade, falou para eu demonstrar meu futebol, marcando, juntando, com compromisso, mas para jogar com a bola. Pude mostrar meu futebol. E é só o começo", prometia. Esse é o futebol brasileiro, a vida, a sorte. Se não chegasse um treinador que acreditasse em jovens garotos, ele agora poderia estar fazendo as malas. E embarcando para a Udinese, Málaga, Eintracht Frankfurt. Qualquer time pequeno europeu, buscar seu futuro. Mas ficou e a perspectiva de sua carreira mudou. Melhor para o Palmeiras e para o próprio garoto de 18 anos. Gabriel Jesus precisa agradecer a coragem de Marcelo Oliveira. O técnico bicampeão do país que Gilvan mandou embora. Para ficar com Vanderlei Luxemburgo. Pena que o presidente tenha ido embora antes do Mineirão. Se não, ouviria o que a torcida pensa do "seu" treinador. A mesma torcida desvalorizada por Isaias Tinoco. Não por acaso, dirigente parceiro de Luxemburgo...




Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Esse futebol...

Esse futebol...



Olá galera. Sorteio da Copa do Brasil realizado. Lá vem os palpites. Flamengo x Vasco, Flamengo! Atlético Mineiro x Figueirense, Atlético Mineiro! Corinthians x Santos, Corinthians! Bem, esses foram os confrontos onde a lógica passou longe. Em outros três, os favoritos São Paulo, Fluminense e Palmeiras, confirmaram o previsto e se classificaram. O São Paulo vinha de uma sequência de resultados ruins. Mas no retorno de Rogério Ceni, o time voltou a jogar bem e venceu o Ceará com autoridade, fora de casa, por três a zero. Semana passada, Fluminense venceu o Paysandu, no Maracanã, no sufoco. Ontem, no Mangueirão lotado, passou com certa facilidade. Derrotou o adversário novamente, pelo mesmo placar. Após derrotar o Cruzeiro em casa, por dois a um, o Palmeiras voltou a vencer a Raposa, no dia de seu aniversário. Com o placar de três a dois, o Verdão segue atrás do objetivo de voltar à Libertadores. Entre os resultados inesperados, a eliminação do Atlético Mineiro, talvez, seja a maior surpresa. Mas é bom deixar claro que o Figueirense mereceu a classificação. Apesar do momento superior diante dos rivais, Flamengo e Corinthians enfrentaram clássicos, partidas onde a Caixinha de Surpresas mais costuma aparecer. A Copa do Brasil é realmente campeão em aprontar para os analistas. Vasco e Santos mereceram se classificar, pois foram superiores na soma dos dois jogos. Ainda faltam dois duelos. Internacional x Ituano, Grêmio x Coritiba. Alguém arrisca um palpite? Parece mais prudente esperar... beijim Mylena

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

O Santos impôs a terceira eliminação do Corinthians no Itaquerão. Dunga viu de perto o que Lucas Lima é capaz. 2 a 1 para a bem treinada equipe de Dorival. Acabou a Copa do Brasil para o time de Tite...

O Santos impôs a terceira eliminação do Corinthians no Itaquerão. Dunga viu de perto o que Lucas Lima é capaz. 2 a 1 para a bem treinada equipe de Dorival. Acabou a Copa do Brasil para o time de Tite...




Lucas Lima mostrou a Dunga no Itaquerão do que é capaz. Assim como havia feito na Vila Belmiro, o meia desequilibrou outra vez o clássico contra o Corinthians. E foi peça fundamental na vitória por 2 a 1 no Itaquerão lotado. O resultado classificou o Santos para as quartas de final da Copa do Brasil. E marcou a terceira eliminação corintiana jogando no seu novo estádio. Palmeiras no Campeonato Paulista; Guarani, Libertadores. E agora a Copa do Brasil. "Nós sabíamos da força do Corinthians. Ainda mais jogando na sua casa. Só que acreditamos no nosso time. Entramos em campo com a convicção que tínhamos tudo para ficar com a vaga. Sabíamos o que fazer", dizia, feliz, Lucas Lima. "Nós temos de seguir a vida. Juntar os cacos. Não podemos nos esquecer que somos líderes do Campeonato Brasileiro. É uma pena perder, mas demos o máximo para ganhar. O Santos foi bem", reconhecia Gil. "Nós temos de pedir desculpas à nossa torcida, que lotou nosso estádio, acreditou na gente. Mas não conseguimos", lamentava Renato Augusto. "O primeiro tempo do jogo da Vila foi determinante. Nesse jogo (de volta), onde nós tomamos a iniciativa no primeiro tempo, o Santos tem um trio e atacantes letais (e aproveitou). Nessa característica da competição (gol fora de casa como desempate), o fator emocional é determinante", tentava explicar Tite. Dorival Júnior soube explorar os pontos fracos da equipe de Tite. O treinador teve ainda na terça-feira a auspiciosa notícia que o Corinthians não teria Jadson, contundido. Soube também que Fagner e Elias poderiam ser poupados porque exames mostravam o alto desgaste muscular da dupla. Por isso, Edmílson, Ralf e Matheus Pereira em campo. O Corinthians estava enfraquecido. Principalmente em um setor que o Santos é especialista. Os lados do gramado. Edmílson é muito pior marcador do que Fagner. Isso quando está jogando, em forma. Sem ritmo, o jogador era um convite para o Santos organizar seus contragolpes. Do lado esquerdo, Uendel também não oferecia segurança defensiva. Normalmente já busca o ataque. Ainda mais com o Corinthians tendo a obrigação de buscar os gols, já que perdeu o jogo na Vila Belmiro por 2 a 0.

Foi o que a torcida exigiu nos primeiros 14 minutos. O Santos teve sua saída de bola marcada. Thiago Maia e Renato tiveram de se desdobrar na marcação. Foi um sufoco mais na base do entusiasmo do que na técnica. O Corinthians mostrava nervosismo, ansioso. Queria tanto marcar logo um gol que deixava enorme buraco defensivo. Aos 14 minutos, o plano ia por água abaixo. Graças a Lucas Lima. Ele fez um lançamento excelente para Geuvânio. Colocou a bola nas costas de Edmílson e longe de Felipe. O santista desceu em velocidade e cruzou para Gabriel marcar 1 a 0. Lindo gol de uma equipe muito bem treinada. As expressões dos jogadores de Dorival denunciavam. Sabiam ter dado um passo gigantesco para a classificação. O Corinthians não tinha forças para reagir. Não bastasse o corredor pelo lado direito, fazia falta demais Elias. Assim como Fagner, o volante foi poupado porque estaria prestes a uma contusão muscular. O meio de campo ficou previsível, mecânico. Ralf voltou ficando na cabeça da área, função limitada. Tite não colocou para seguir os passos de Lucas Lima, como se esperava. E pagou caro pelo erro.

Peca quem acredita que para os corintianos a Copa do Brasil não importava. Bobagem. A competição tinha um peso financeiro importante. A arrecadação no clássico foi excelente R$ 2.353.824,50. O gol desnorteou o Corinthians. A torcida incentivava, mas o time não mostrava força de reação. A intensidade santista se impunha. E a cada roubada de bola era um perigo. Por sorte de Tite, Gabriel se contundiu e teve de ser substituído por Marquinhos Gabriel. O que mudava o estilo santista. Ele não é tão agudo quanto Gabigol. Mesmo assim, o domínio santista foi total no primeiro tempo. Se esperava que no intervalo, Tite fizesse mudanças profundas, significativas se quisesse tentar uma virada histórica. Ganhar por 4 a 1. Nada disso. Ele colocou Cristian no lugar de Bruno Henrique, que havia tomado cartão amarelo. A mensagem estava mandada para os corintianos. O treinador abria mão de seguir na Copa do Brasil. Seu time seguiria a mesma tática do primeiro tempo. Melhor para o Santos. Dorival Júnior sabia que não deveria mudar. Seguir ganhando a partida nas intermediárias, com seu time tocando bem a bola, atuando de maneira compacta, veloz nos contragolpes. Lucas Lima seguiu sendo o maestro.

E foi em deles, muito bem executado, que o Santos marcou 2 a 0. A semelhança com o primeiro gol não deixa dúvida. Tudo foi preparado nos treinos fechados da Vila Belmiro. Gil, no meio de campo, erro cabeçada. Thiago Maia deu excepcional lançamento para Marquinhos Gabriel na direita. Ele desceu na velocidade e cruzou na diagonal, para a entrada de Ricardo Oliveira: 19 minutos, Santos 2 a 0. Classificação mais do que assegurada da equipe que foi muito melhor nos dois confrontos. O Santos perdeu um pouco a concentração e pagou por isso. Edilson roubou bola de Lucas Lima. Ela chegou em Vagner Love. Ele deixou o paraguaio Romero livre com Vanderlei. O Corinthians descontou aos 27 minutos. 2 a 1. E foi só o que conseguiu. A torcida corintiana via o time pela terceira vez ser eliminado dentro do Itaquerão. Esta acabou sendo a mais justa eliminação. O Santos de Dorival se impôs. E segue na Copa do Brasil. Fortalecido por haver eliminado o líder disparado do Campeonato Brasileiro. Dunga dever ter gostado muito do que viu. Principalmente de Lucas Lima, grande destaque nestes dois jogos que abriram o caminho dos santista na Copa do Brasil. E acabaram com qualquer perspectiva corintiana...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

A depressão de Luciano, às vésperas da operação que o deixará seis meses sem jogar no Corinthians. O Brasil segue desprezando algo cada vez mais fundamental no futebol: a psicologia...

A depressão de Luciano, às vésperas da operação que o deixará seis meses sem jogar no Corinthians. O Brasil segue desprezando algo cada vez mais fundamental no futebol: a psicologia...




Ligamento cruzado anterior total e também no menisco lateral no joelho direito. Seis a oito meses para volta aos gramados. Este o diagnóstico de Joaquim Grava. O médico planejou operar hoje Luciano. Antes da cirurgia, o atleta de 22 anos mobilizou todo elenco corintiano. Ele estava muito depressivo e não parava de chorar por ter de enfrentar a operação. E o longo tempo que passará sem poder jogar futebol. Luciano é o digno representante de uma nova safra de atletas. Tatuado, entusiasmado pelo sucesso repentino, no ano passado causou desconforto no Parque São Jorge. Diante do sucesso repentino, fila de jornalistas pedindo entrevistas, fãs implorando por autógrafos, ele tomou uma atitude que chocou a todos. Contratou seguranças. Os jogadores mais velhos nem acreditaram quando ele chegou protegido para treinar. Enquanto muitos ironizavam, brincavam, Sheik, fez questão de repreendê-lo. "Eu ou o Guerrero usarmos segurança, justifica. Você, não. Ainda tem que comer muita grama para precisar de segurança. Pode parar com essa babaquice." Um jogador do Corinthians relembra a "dura" que Emerson deu em Luciano. O jovem atacante, sem graça, disse que mudaria sua atitude. Mano Menezes também não gostou da maneira que reagiu diante do sucesso. Sentiu que estava deslumbrado. Se comportando como grande ídolo. O chamou para uma conversa. Mas percebeu que a situação. O Corinthians tem apenas 25% de seus direitos. Seus empresários sonhavam com Europa. Luciano acabou se deixando levar. "Mascarou", em linguajar que os jogadores tanto gostam.

Quando Tite assumiu, percebeu logo o deslumbramento de Luciano. E o deixou de lado. O que irritou profundamente os empresários do atleta. Eles entraram em contato com a direção do Flamengo. O clube carioca pagaria R$ 2 milhões pelos 25% dos direitos do atacante que pertenciam ao Corinthians. Mas o treinador corintiano percebia o talento do jogador. Não concordava com sua personalidade egocêntrica. Não autorizou a venda. Luciano, mais humilde, passou a treinar muito mais do que fazia com Mano. E foi convocado para disputar o Pan-americano do Canadá, com a Seleção Brasileira. Terminou como artilheiro da competição. Com mais moral, estava prestes a ganhar a posição de Vagner Love. Até que, na semana passada, contra o Santos, sofreu a gravíssima contusão no joelho direito. O golpe foi forte. O jogador quando soube da gravidade do caso desabou a chorar ainda na Vila Belmiro. Os médicos avisaram os dirigentes da necessidade de apoio psicológico a Luciano. E foi feito assim. Joaquim Grava fez questão de explicar 150 vezes que não ficará com sequelas da operação. Será o mesmo jogador. Jussara Borges Viana, psicóloga das equipes amadoras, o apoiou. Tite também garantiu que o esperará até melhor em 2016.

Mas a participação dos jogadores acabou sendo fundamental. Os atletas, concentrados para enfrentar o Santos hoje, fizeram questão de animá-lo. Um deles foi Vagner Love, seu rival de posição. Acabou sendo muito emocionantes esses encontros. Luciano é apenas mais um atleta da elite do futebol brasileiro que deixa claro. O esporte necessita cada vez mais dos psicólogos. Eles já conseguiram chegar nos jogadores de base. Mas nos de cima, não. Há um tabu enorme. "Eu não vou para psicólogo porque não preciso. Não sou louco", é um velho mantra de Neymar. O coordenador da Seleção, Gilmar Rinaldi, vai pelo mesmo caminho. "Jogador rejeita psicólogo. Então não usamos. E nem pretendemos usar." Na Olimpíada de 2000, Suzy Fleury fez parte da Comissão Técnica de Luxemburgo. O fracasso do time também refletiu na psicóloga. Na Copa de 2014, Felipão quis fazer a mesma coisa que em 2002. Chamou Regina Brandão para fazer o perfil de cada jogador. Só que o resultado foi péssimo. A Seleção do ano passado foi uma das mais descontroladas da história do futebol brasileiro. O Corinthians mantém a psicóloga Jussara Borges Viana como "colaboradora". Ou seja, não faz parte da Comissão Técnica oficial. Mas é chamada quando os garotos precisam.

O que mais valeu para Luciano foi a solidariedade dos companheiros, a confiança de Tite do que a assistência psicológica improvisada. No Brasil é assim. Mas, por exemplo, na Alemanha, não. Hans Dieter Hermann é o psicólogo do selecionado germânico. Há nada menos do que 13 anos. E, ao que consta, não há nenhum louco entre os convocados por Löw...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Por quê a CBF não vai parar o futebol brasileiro durante a Olimpíada, as Eliminatórias, a Copa América em 2016? E o calendário esportivo deste país terá seu ano mais caótico? Uma chance para adivinhar. Plim plim...

Por quê a CBF não vai parar o futebol brasileiro durante a Olimpíada, as Eliminatórias, a Copa América em 2016? E o calendário esportivo deste país terá seu ano mais caótico? Uma chance para adivinhar. Plim plim...




Com a bênção da TV Globo, a CBF atropelou qualquer indício de bom senso em 2016. A entidade comandada por Marco Polo del Nero decidiu. O futebol brasileiro não vai parar durante as Eliminatórias e Copa América dos Estados Unidos. Mais, as quatro divisões do Campeonato seguirão durante os Jogos Olímpicos. Tudo isso sem diminuir as 19 datas dos insignificantes Estaduais, Copa do Brasil, Campeonatos Brasileiros, Copa Verde, Copa Nordeste. Mais a Libertadores e Copa Sul-Americana. Fora amistosos. Tanto da Seleção principal quanto da Olímpica. Uma overdose alucinante de futebol que não leva a nada. A não ser o desgaste do esporte, dos jogadores, sacrificará clubes, Seleção Brasileira, roubará a atenção da Olimpíada. Somando nove rodadas da Copa América, seis das Olimpíadas e três das Eliminatórias, clubes nacionais ficarão desfalcados de seus atletas convocados por 18 rodadas. Isso terá influência enorme no Brasileiro. No título, no rebaixamento. O desrespeito com a Olimpíada é um capítulo à parte. Serão cinco rodadas do Brasileiro e uma da Copa do Brasil em plenos Jogos do Rio. Corinthians, Cruzeiro, Bahia, Botafogo, Flamengo e Fluminense não poderão jogar em casa. Itaquerão, Maracanã, Engenhão, Mineirão e Fonte Nova estão cedidos para o Comitê Olímpico Internacional. Uma loucura. Só que o desvario continua. Marco Polo del Nero avisa que os clubes que terão seus jogadores convocados para amistosos e partidas das Eliminatórias: não jogarão no dia que o Brasil estiver em campo. Mas poderão atuar no dia seguinte. Ou seja, não terão seus atletas da mesma maneira.

A CBF tem a Globo dando respaldo para tanto absurdo. A emissora tem o poder de calar a boca dos dirigentes. No próximo ano subirão as cotas que paga pela transmissão do Brasileiro. O salto será grande e valerá até 2018. Flamengo e Corinthians. De R$ 110 milhões/ano para R$ 170 milhões/ano. São Paulo. De R$ 80 milhões/ano para R$ 110 milhões/ano. Vasco e Palmeiras. De R$ 70 milhões/ano para R$ 100 milhões/ano. Santos. De R$ 60 milhões/ano para R$ 80 milhões/ano. Atlético Mineiro, Cruzeiro, Grêmio, Internacional, Fluminense e Botafogo. De R$ 45 milhões/ano para R$ 60 milhões/ano. Outros integrantes da Série A - De R$ 27 milhões para R$ 35 milhões/ano. Os clubes não se revoltam porque já contam com esse dinheiro no planejamento das próximas temporadas.

Na determinação que veio de cima para baixo, Marco Polo não quis seguir a sugestão de várias equipes. Principalmente a do Grêmio. O Brasileiro com turno corrido e depois mata-mata entre os oito primeiros e os oito últimos para decidir título e rebaixamento. Nem menos datas para os Estaduais. Ou paralisação do Brasileiro e Copa do Brasil durante as Olimpíadas. Nada disso. Mas a overdose foi seletiva. Fez questão de não privilegiar a Copa Sul-Minas. Vitória da Federação Carioca, do presidente Rubens Lopes e do presidente do Vasco, Eurico Miranda. Os dois dirigentes juraram que iriam barrar a tentativa de Flamengo e Fluminense boicotar o campeonato estadual do Rio em 2016. E disputar a Copa Sul-Minas. Seriam dez equipes Coritiba, Atlético, Grêmio, Internacional, Figueirense, Criciúma, Cruzeiro, Atlético Mineiro, Flamengo e Fluminense. Os encontros entre os presidentes das equipes estavam acontecendo. Mas Marco Polo fez o que queria as federações carioca, mineira, paranaense e gaúcha. Desprezou o torneio que indicava o nascimento de uma possível rebelião, o embrião da Liga de Clubes que a CBF tanto teme.

A CBF já avisou que este calendário para 2016 é definitivo. Não aceitará mudanças. O futebol no país não vai parar durante as Eliminatórias, Copa América e Olimpíada. Terá mais partidas às 11 horas do domingo e às 21 horas do sábado. "Esta equipe competente que está na CBF vem tomando várias atitudes para melhorar o futebol brasileiro. "Hoje temos mais respeito em campo, com as cruzada dos árbitros contra as reclamações. "As competições têm grandes marcas, criadas pelo nosso marketing." As palavras são, lógico, do presidente Marco Polo del Nero. Quanto melhor o presidente estiver com a Globo durante a CPI do futebol, ele vai ficar. Esse é um fator importantíssimo que não pode ser esquecido. Tantos e tantos jogos serão a estratégia da Globo para tentar agradar seus patrocinadores. Quer enfrentar a queda brusca de audiência, 22 pontos nos dez últimos anos, por mais jogos. A grade estará entupida de tanto futebol. Olimpíadas, Copa América e Eliminatórias são os principais produtos da emissora. Estaduais, Campeonato Brasileiro, Libertadores, Copa do Brasil, Sul-Americana. Amistosos da Seleção. Partidas e mais partidas para tentar manter Ambev, Itaú, Johnson & Johnson, Magazine Luiza, Vivo, Volkswagen.

Em plena crise, a emissora tenta um aumento no R$ 1,6 bilhão que recebeu no ano passado. Vale lembrar que, pela decepção com o Brasil na Copa e pela queda de audiência, a Coca Cola deixou de bancar o futebol na Globo. Foi substituída pelo Magazine Luíza. Ou seja, este insano calendário não é por acaso. A CBF quis agradar a Globo e os presidentes de Federações. A Globo terá mais e mais jogos para iludir os patrocinadores. Ela poderia vetar, moldar o calendário como quisesse. Os clubes se calam porque ganharão mais dinheiro da Globo. Os jogadores serão sobrecarregados. O Bom Senso se cala. E Marco Polo comemora...




Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli