quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Corrupção da Conmebol exposta. Ameaça de uma Champions League das Américas. Clubes aproveitam. Chantageiam e conseguem aumento na premiação da Libertadores. Esta é a suja engrenagem do futebol na América do Sul...

Corrupção da Conmebol exposta. Ameaça de uma Champions League das Américas. Clubes aproveitam. Chantageiam e conseguem aumento na premiação da Libertadores. Esta é a suja engrenagem do futebol na América do Sul...



Os dirigentes sul-americanos se conhecem muito bem. E sabem o quanto são corruptos. Desonestos por dinheiro ou por parcialidade. Desde que foi fundada, em 1916, a Conmebol teve apenas 11 presidentes. Apenas dois argentinos e um brasileiro. Desde 1966, quando acabou o mandato do portenho Raúl Colombo, foi feito um acordo entre a AFA e a CBF, na época CBD. Por saberem quem são, argentinos e brasileiros decidiram que não mais presidiriam a entidade. O motivo, não se controlariam e acabariam privilegiando seus países. Desde então apenas presidentes "neutros". Mas não menos corruptos. O paraguaio Nicolás Leoz ficou 27 anos no poder. De 1986 até 2013. Era tratado como um rei. Está em prisão domiciliar por receber propina e lavar dinheiro. Os Estados Unidos querem sua extradição. O governo paraguaio por enquanto nega. Para o uruguaio Eugênio Figueredo bastaram um ano e três meses. Foi capturado também por corrupção. E já foi extraditado para ser julgado nos Estados Unidos. Os americanos têm esse poder porque foram usados seus bancos para a lavagem do dinheiro. Ou seja, os dois últimos presidentes da Conmebol foram comprovadamente corruptos. Estão trancafiados, longe da sociedade. Onde devem estar os bandidos.

Vale a pena reproduzir o esquema mafioso que funcionava a entidade. Para não ser preso, um dirigente de alta patente fez um acordo com as autoridades norte-americanas. Delataria tudo o que sabia. Em troca não seria preso. E passaria a morar na Espanha. Foi o que fez. Graças as suas indicações Leoz e Figueredo foram encarcerados. Se o argentino Julio Grondona, ex-presidente da AFA, estivesse vivo, também estaria enjaulado. O delator falou ao jornal espanhol As. Prepare o estômago. O esquema é idêntico às máfias italianas. Primeiro o dinheiro que repartiu para os que garantiram a manutenção do sistema perpétuo dos dirigentes na Conmebol e nas federações. O que permitia as reeleições indefinidamente, como se fossem capitanias hereditárias. "Me deram US$ 1 milhão (R$ 3,9 milhões) em dinheiro vivo e uma lista com as iniciais e quantidade. Fui ao hotel Yatch&Golf Club de Assunção, e comecei a fazer a repartição do dinheiro entre os membros que comandavam a Conmebol. Entreguei a Julio Grondona (que também foi presidente financeiro da Fifa), Rafael Esquivel (detido na Suíça), Romer Osuna (ex-tesoureiro), Eduardo De Luca (ex-secretário geral)." Depois, o delator pagou àqueles que venderam seus votos para que Japão e Coréia fossem sede da Copa de 2002. "Eu chamava na porta dos quartos, e lhes entregava o envelope que tinha preparado com a quantidade designada. Alguns contavam o dinheiro, outros nem olhavam nos meus olhos. Eles fechavam a porta e eu ia para o próximo quarto, seguindo a ordem da lista. Nem todos cobravam o mesmo. Haviam subornos mais grossos e outros com menos dólares."

Ele revelou ao FBI que o esquema durou décadas. E passou também a envolver os torneios que a Conmebol organiza. E principalmente empresas que compravam os direitos de transmissão. A Traffic pagaria uma espécie de mensalão à CBF, à AFA e às demais oito federações envolvidas na Copa América e outros torneios. Leoz recebia desde 1991. De acordo com a investigação do FBI, Leoz passou a pedir pagamentos adicionais a cada torneio. Estima-se que até 2011, quando deixou a Conmebol, ele tenha recebido US$ 1 milhão por cada Copa América. Entre 1989 e 2007, o torneio foi disputado de dois em dois anos. Em 1998, a Conmebol comprou a sede do Banco do Brasil no Paraguai. Por um milhão de dólares, cerca de R$ 3,9 milhões. Gastou outro milhão de dólares para reformular o prédio, que já era luxuoso. E o transformou em sede perpétua da entidade. Sempre em um lugar neutro. Longe da influência dos brasileiros e argentinos. Nicólas Leoz merece um capítulo à parte. O delator revelou. Ele era comprava edifícios e mais edifícios com a propina que recebia. Se tornou praticamente dono de um bairro, em Santiago, Vila Morra, perto onde está em prisão domiciliar. Colocava metade dos prédios no nome de sua esposa, Maria Clemencia. Irmina Ortiz Escurra era sua empregada e testa de ferro. Morava em uma mansão. E usava seu nome para comprar fazendas e mais edifícios. E enviar dólares ao Panamá. Também está atrás das grades. Ele adorava entregar os troféus, como fez com a Libertadores que o Corinthians ganhou. E foi entregue, com todo carinho, para o ex-presidente e delegado, Mario Gobbi. Além de tudo isso há denúncias de orgias dos altos membros da Conmebol com prostitutas. As festinhas consumiam milhares de dólares. Tudo patrocinado pelos acordos espúrios da entidade. É claro.

A entidade nunca esteve tão combalida. Com seus dirigentes desmoralizados pela corrupção. Mas mesmo assim querem seguir com as lucrativas competições de sempre. Mas um empresário italiano percebeu. Há uma brecha para ganhar muito dinheiro dinheiro. Criar uma Champions League nas Américas. Estão convidando clubes sul-americanos. Já foram chamados cinco brasileiros e três argentinos. Riccardo Silva, dono do Miami FC, que disputa a NASL, a considerada segunda divisão do futebol dos Estados Unidos, e também da empresa MP & Silva, que possui os direitos de transmissão de mais de 50 franquias esportivas, entre elas as famosas La Liga, Bundesliga, Barclays Premier League a Copa do Mundo, é o dono da ideia: criar uma espécie de Liga dos Campeões das Américas.

"Para os times dos Estados Unidos, poder competir em um torneio oficial contra equipes do Brasil e da Argentina, que são algumas das melhores equipes do mundo, poderia ser algo realmente comparável à Champions League europeia. "A premiação seria algo de 5 milhões de dólares (R$ 20 milhões) para cada clube participante e 30 milhões (R$ 120 milhões) para o vencedor", garante Ricardo. Ele sabe que o dinheiro é o calcanhar de Aquiles da Libertadores. E oferece um torneio com 64 equipes. Acontece que a Conmebol não tem datas para esta Champions das Américas. O espaço é para a Libertadores. Os clubes brasileiros sabiam bem disso. Só que estão usando essa nova competição para pressionar a entidade. Ou ela aumenta substancialmente o que paga na Libertadores ou haverá uma rebelião. A situação acontece quando a fragilizada entidade acaba de anunciar, os prêmios da Libertadores e da Sul-Americana seriam mantidos em 2016. E eles são ridículos, comparados à Champions League europeia.
A Libertadores paga ao campeão, somando todas as fases, US$ 5,1 milhões, cerca de R$ 20 milhões. A Sul-Americana, R$ 6,9 milhões. A Liga Europa, R$ 32,6 milhões. Já a Champions League, são 37,4 milhões de euros, R$ 167,5 milhões. Os presidentes do Corinthians, do Palmeiras, Flamengo, Atlético Mineiro e Cruzeiro, sondados para disputar a Champions da América, sabem. Estão em uma posição privilegiadas.
A Conmebol está fragilizada, com 11 membros de sua cúpula envolvidos nas investigações do FBI. O presidente Juan Ángel Napout tem certeza que os clubes blefam. O Corinthians nunca entraria com jogadores sub-20 para disputar a Libertadores, como seus dirigentes já estão espalhando. Napout sabe o que todos querem. Sem saída, não há como fugir da chantagem por um aumento. Até porque Na semana passada, a Conmebol foi acusada de não repassar as receitas obtidas com direitos de TV, publicidade e patrocínios da Libertadores e Sul-Americana. A entidade só distribuiu, entre 2010 e 2013, 54% dos US$ 265 milhões aos participantes das competições. O restante, US$ 112 milhões, não aparece no balanço. O aumento ainda não foi decidido. Mas os clubes exigem mais do que o dobro do que recebiam. Tanto na Libertadores como na Sul-Americana. Pelo menos para compensar o que foram roubados. E deve receber.

A Conmebol é uma das entidades mais sujas do futebol mundial.

Desde que foi nasceu, em 1916.

Demorou mas suas vísceras estão exposta.

E são mais nojentas do que se podia imaginar.

Os dirigentes brasileiros sentem o cheiro de esgoto.

A hora de chantagear, exigir mais dinheiro da Libertadores chegou.

Se vire, Juan Angel Napout.

Dólares não faltam na sua nojenta Conmebol...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Pronto pra continuar brilhando

Pronto pra continuar brilhando



Olá galera. O principal ginasta brasileiro, Arthur Zanetti, está se preparando com bastante empenho para o Mundial de Ginástica, em Glasgow, entre os dias 23 de outubro e 1° de novembro. Ele, que conquistou recentemente uma medalha de ouro na etapa da Copa do Mundo, em Osijek, na Croácia, quer seguir brilhando. Zanetti é uma das maiores esperanças de ouro para o Brasil, nos Jogos Olímpicos, em 2016. Ainda treinando no CT da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, ele segue na próxima quarta-feira para Portugal, onde fará a aclimatação. Vale lembrar que ele é o atual Campeão Olímpico nas Argolas. O Mundial será a primeira chance do time masculino conquistar uma inédita vaga para as Olimpíadas. Em abril, do ano que vem, em um evento-teste, será a segunda oportunidade de classificação. Arthur Zanetti quer recuperar o título nas Argolas, já que ficou com a prata, em 2014. Pra assegurar a vaga nos Jogos, o time masculino precisa ficar entre os oito melhores na competição. Boa sorte aos nossos ginastas! Vamos torcer pra que tragam, além de medalhas, a classificação olímpica na bagagem! beijim Mylena

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

terça-feira, 29 de setembro de 2015

São Paulo tenta vilanizar Osório. Mostrar que, se for para o México, trairá a diretoria. Abortará o nascimento do São Paulo 2016 que o clube já estava montando. E nem o presidente Aidar sabia...

São Paulo tenta vilanizar Osório. Mostrar que, se for para o México, trairá a diretoria. Abortará o nascimento do São Paulo 2016 que o clube já estava montando. E nem o presidente Aidar sabia...




Palavrões, cara fechada, broncas. Uma estupidez até então desconhecida. Foi assim que Juan Carlos Osório preparou o São Paulo para o confronto de amanhã contra o Vasco. A partida pode valer muito mais do que a classificação do clube às semifinais da Copa do Brasil. Pode estar em jogo seu futuro, ser a despedida de sua desventura no Brasil. E seu acerto com a Seleção do México. Por quê o Lorde deixou sua elegância, boa educação de lado? Não foi assim que ele se comportou desde que chegou ao São Paulo em maio. O que está acontecendo? Simples. Ele é uma pessoa cujo cérebro está recheado de neurônios. Inteligente, percebeu o que a diretoria do São Paulo está fazendo. Carlos Miguel Aidar e o vice Ataíde Gil Guerreiro estão agindo. Os dois dirigentes nos quais assumidamente Osório não confia, decidiram. Querem vilanizar o técnico. Ou seja, passar a pior imagem possível do treinador à torcida e à imprensa, em caso de saída. Ataíde acaba de garantir que está em contato com quatro jogadores indicados por Osório para 2016. A declaração faz os torcedores sonharem. A imprensa sair ligando aos empresários que melhor servem o São Paulo. Ninguém confirma nada. Mas o vice de futebol disse ao UOL que negocia até mesmo sem Aidar ficar sabendo porque ele é "linguarudo". Ataíde Gil Guerreiro é o homem que jurou que não contrataria colombiano para o São Paulo. Nem se fosse Pelé. Ironizou o Palmeiras, garantiu que não repetiria o que o rival fez com Gareca. Mal terminou de falar e trouxe do México, Wilder Guisao, reserva do Toluca. E que não nasceu em Marte. Mas em Apartadó, cidade colombiana. Vale a pena relembrar algumas singelas frases do vice de futebol do São Paulo em abril de 2014.

"Não sei da onde tiraram que temos interesse no Alan Kardec. Não conversei com o jogador, com o pai dele e nem sei quem é seu empresário. Sobre o Wesley, tivemos interesse lá atrás. Agora não tem nada. Nada." E não é que Ataíde contratou os dois? Dizer e se desdizer longo em seguida é algo ridículo em qualquer setor. Menos no futebol. Não há transparência, palavra empenhada. Promessa que necessite ser cumprida. A dívida do São Paulo não para de crescer. Já ultrapassou os R$ 300 milhões. E caminha célere para os R$ 400 milhões. O clube completa um ano e três meses sem patrocinador master. Os bancos sabem da enorme crise financeira das equipes brasileiras. E não estão abertos como no passado para empréstimos.

O São Paulo quer, mas não tem ainda a menor ideia como fazer para contratar Alexandre Pato definitivamente. Ele é apontado como prioridade por Aidar, isso se a vontade do presidente tiver algum peso. De onde sairia o dinheiro? Enquanto isso, Ataíde negocia com quatro misteriosos jogadores indicados por Osório. O que significa essa declaração? Não é nada além de uma maneira de pressionar o colombiano. Deixar claro que seria uma traição ele ir embora depois do jogo contra o Vasco. Afinal, os dirigentes estariam fechando com quatro novos atletas, formando um novo time seguindo suas orientações. "Queremos que o Osório continue, ele sabe disso. Não consigo acreditar que um homem com o caráter dele, com a integridade dele, irá nos enganar dessa maneira. Seus filhos estão matriculados na escola. Se houver alguma proposta, acredito que ele saia apenas no ano que vem, embora nossa vontade é que ele permaneça até dezembro de 2016. Vou falar novamente para ele: se tiver alguma coisa, me avise para não ser surpreendido", enfatizou o dirigente à rádio Jovem Pan. Sobre o fato de o técnico não confiar na direção do São Paulo, o dirigente tentou mostrar autoridade. "Não aceito indisciplina. Se sou gestor e falam que não confiam em mim, imediatamente eu coloco na rua. Ele me procurou na sexta-feira à tarde, pouco tempo após a coletiva e disse que não se expôs corretamente. Falou que estava dizendo apenas sobre a saída de jogadores porque a situação financeira acabou sendo mais importante do que o que havia sido prometido a ele. Comigo não tem brincadeira. Se ele não tivesse me procurado na sequência, teria sido colocado na rua imediatamente", garantiu Ataíde.

Para depois completar de forma magistral. "O Osório só não tem problema comigo. Com todo o resto (da diretoria), ele está brigado." Ataíde conseguiu expor o treinador do São Paulo de uma maneira bizarra. O vice de futebol do São Paulo tentou desconstruir Osório. Se depender de suas palavras, o treinador colombiano já montava um novo São Paulo de 2016, em setembro de 2015. Com jogadores que nem o presidente poderia imaginar que ele negociava. Além disso, o treinador procurou o vice implorando que compreendesse quando disse que não confiava na diretoria. Se referia apenas ao desmanche. E o apresenta aos torcedores e jornalistas como um homem problemático. Capaz de brigar com todos os dirigentes do Morumbi. Menos com Ataíde. Não é para menos que Osório vociferava hoje. Gritava palavrões que o afastavam da imagem de Lorde. Sabe que sua imagem está sendo desgastada pelos dirigentes, nos quais não confia. Para piorar, surgiram no México, rumores que o treinador efetivo da seleção poderá ser escolhido apenas em dezembro. E não nos próximos dias. Assim sendo, não haveria necessidade de demissão no Rio, depois da partida contra o Vasco. Isso se Osório for mesmo o escolhido. O treinador abandonou o português. Parou as aulas e agora só fala, grita e xinga em espanhol. Sua irritação é imensa. Talvez as circunstâncias o obriguem a continuar. Mas só há uma certeza. Ele não é um homem feliz no Morumbi...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Romário aceita o desafio. Abre todos os seus sigilos se Gilmar Rinaldi, 'jogador e empresário medíocre', abrir os seus. Quanto a Dunga, o senador recuou. Talvez reconhecimento. Sem a intervenção do capitão talvez não fosse tetracampeão mundial...

Romário aceita o desafio. Abre todos os seus sigilos se Gilmar Rinaldi, 'jogador e empresário medíocre', abrir os seus. Quanto a Dunga, o senador recuou. Talvez reconhecimento. Sem a intervenção do capitão talvez não fosse tetracampeão mundial...




Ao lado de Galvão Bueno, Gilmar Rinaldi e Dunga usaram todo o espaço do Bem, Amigos no Sportv. Foram ao programa com duas missões. A primeira e, mais importante, se reconciliar de vez com a Globo. Orientado pelo coordenador Gilmar, Dunga sorriu, brincou. Só faltou cantar e dançar. Era o comportamento que Marco Polo del Nero queria. Ele precisa da Globo como aliada nestas dificílimas Eliminatórias. Dunga deixou claro que ele mudou. Não é mais o treinador raivoso da Copa de 2010. Se o seu chefe, o presidente da CBF, privilegiar a emissora dona do futebol, os jogadores poderão dar entrevistas. O clima, se ele e sua seleção chegarem até a Rússia, será de conciliação. Haverá espaço para as exclusivas que a Globo tanto gosta. O treinador esqueceu de vez os constrangedores palavrões que dirigiu a Alex Escobar. Graças aos céus o apresentador e narrador não estava lá. Porque o abraço apertado de reconciliação, digno de programas da Marcia Márcia Goldschmidt seria inevitável. Primeira parte da missão cumprida. Depois chegou a hora de lavar a honra em sangue. Dunga e Gilmar Rinaldi, como o blog havia antecipado, querem que Romário se explique na Justiça. Prove que as convocações privilegiam empresários, como o senador acusou. "Realmente a gente ficou surpreso com o que ele falou, mas vamos fazer uma ação judicial. Estamos estudando como, porque ele tem imunidade, é senador. Os advogados estão estudando como se faz isso (...) "Ele é senador, tem imunidade parlamentar, por que não abre mão da imunidade a abre as contas dele? Eu abro, se ele fizer eu abro, abro meu sigilo bancário, telefone, tudo, das minhas contas no exterior abro também, que são regulares e estão no Banco Central. É simples. Falar é uma coisa, numa tribuna protegido por uma imunidade, aí é muito fácil. Eu falo aqui no programa, e estou à disposição."

Gilmar foi direto. Ele já lidou da mesma maneira com Zico. Exigiu explicações sobre as insinuações que ainda seria empresário. Depois foi a vez de Dunga. "Uma grande decepção, pelo fato que sempre fui amigo dele. O amigo, entendo como respeito, o cara ser honesto, defender o companheiro. Se tem alguma dúvida, podia ter me ligado e perguntado. Estamos tomando providências, esperamos que a imunidade parlamentar dele não atrapalhe, não nos seja negado o direito de vir ao torcedor, já que estamos no mundo do futebol com muitas desconfianças, muitas acusações, mas os fatos até agora não. "O senador tem que trazer os fatos. Disparar para todo lado e atingir as outras pessoas, não importa se tem que matar um amigo, isso não é amigo, isso não é coisa de pessoas que têm uma linha reta." Lógico que o Romário não iria deixar por menos. E respondeu de maneira firme, forte, agressiva.

"Na última semana, concedi uma entrevista ao jornal italiano Gazetta Dello Sport. Fiz duras críticas à convocação de jogadores na Seleção e mantenho minha posição. As convocações têm sido motivadas por forte interesse financeiro. "Estão me pedindo provas, não preciso ir muito longe, o jornal O Estado de S. Paulo tornou público um contrato da CBF com a empresa a ISE, para a realização de amistosos da Seleção Brasileira. Está explícito no contrato que a lista de jogadores convocados atende a critérios estabelecidos pelos parceiros comerciais e qualquer substituição precisa ser realizada em "mútuo acordo" entre CBF e empresários. O contrato deixa claro: o jogador que substituir um "titular" precisa ter o mesmo "valor de marketing"" do substituído. "Onde ficam os critérios técnicos? Quem define quais jogadores convocados? O técnico ou os parceiros comerciais? "Sobre Gilmar Rinaldi, tenho todo direito de afirmar que ele não deveria ocupar o cargo de coordenador da seleção brasileira. Até um dia antes dele ser anunciado para a função, Gilmar Rinaldi era empresário de jogador de futebol. Não acredito na isenção dele para o cargo. Ontem, em um programa de TV, ele afirmou que abriria o sigilo bancário dele se eu abrisse mão da minha “imunidade parlamentar” e abrisse minhas contas. Cabe esclarecer diante da total ignorância deste senhor sobre a imunidade parlamentar. A Constituição Brasileira preconiza em seu artigo Art. 53: “Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos”.
Ou seja, imunidade parlamentar não tem nenhuma relação com a abertura do meu sigilo bancário. Sobre mim não pesa nenhuma suspeita. "Gilmar Rinaldi tem que se colocar no lugar dele. Sou senador da República, legitimado por quase 5 milhões de pessoas, enquanto ele foi indicado para um cargo em uma entidade corrupta depois de ter sido um jogador e empresário medíocre. Ele só ocupa o cargo de coordenador da seleção porque foi indicado por pessoas como José Maria Marin, que está preso na Suíça, e Marco Polo Del Nero, outro alvo do FBI. Ele tem que desafiar seus iguais, pessoas iguais a ele."

Os ataques estão em todas as palavras a Gilmar. Mas o nome Dunga nem foi citado pelo senador da República. Há jogadores que disputaram a Copa de 1994 e estranharam quando Romário misturou o treinador da Seleção nas acusações. Os dois eram mesmo muito próximos, amigos naquele Mundial. Há quem veja no "esquecimento" do treinador, uma sombra de arrependimento. Dunga foi um dos maiores responsáveis por sua volta à Seleção para disputar o Mundial. O jogador havia brigado com Parreira em 1992, em Porto Alegre, contra a Alemanha. Sou testemunha desse entrevero. Fui eu quem pergunto a Romário o que achava ter voado da Europa para o Brasil e ficar na reserva da Seleção. Ele estava irritadíssimo. Olhou para mim e disse. "Se for para me deixar no banco, o Parreira nem precisa mais me chamar." Foi um escândalo. Parreira ouviu Zagallo, seu coordenador, e não mais convocou Romário. Até a última partida das ELiminatórias, quando o Brasil precisava vencer o Uruguai no Maracanã. Dunga implorou para o treinador convocá-lo. O técnico cedeu. O atacante foi o responsável pela tranquilizadora vitória. Marca os dois gols nos 2 a 0. Depois, foi o grande jogador do Mundial dos Estados Unidos. Ganhou o título. E agradeceu demais ao capitão Dunga.

Pode ter se lembrado disso na hora de escrever. Sabe que atacou quem um dia foi importantíssimo na sua trajetória. E também talvez tenha sido o motivo do ódio por Gilmar ter sido redobrado. A briga entre três tetracampeões mundiais está escancarada. Denúncias gravíssimas de uso da Seleção para enriquecer empresários. A justiça que resolva a questão. Porque, da proximidade que o título mundial trouxe ao trio, nada sobrou. Virou um dos piores sentimentos humanos. Ressentimento...




Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Foi melhor assim

Foi melhor assim



Olá galera. Quem viu Ronaldinho Gaúcho surgir no futebol e brilhar pelos campos, principalmente com a camisa do Barcelona, sabe do que ele era capaz com a bola nos pés. Foi um grande craque, mas pode ter chegado o momento de parar. O meia foi anunciado pelo Fluminense, quando o clube realizava boa campanha no Brasileirão. Chegou falando em conquistar o título e ajudar a conduzir essa garotada de talento que o Tricolor forma em Xerém. Mas a relação durou apenas nove jogos. Ronaldinho não conseguiu atuar bem. Pra piorar, o rendimento da equipe caiu dentro da competição. O Flu saiu do G-4 e se aproximou da zona de rebaixamento. Ontem, o jogador procurou o clube e rescindiu o contrato de forma amigável. Foi melhor assim. O Fluminense pode seguir bem sem ele, e Ronaldinho não precisa provar mais nada pra ninguém. beijim Mylena

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

Acabou a farsa. Ronaldinho rescinde com o Fluminense. O projeto R10 nas Laranjeiras foi um fracasso. Durou míseras nove partidas. Nem um gol. O jogador de 35 anos precisa respeitar sua maravilhosa carreira. Parar de se enganar...

Acabou a farsa. Ronaldinho rescinde com o Fluminense. O projeto R10 nas Laranjeiras foi um fracasso. Durou míseras nove partidas. Nem um gol. O jogador de 35 anos precisa respeitar sua maravilhosa carreira. Parar de se enganar...




"O Fluminense vem a público comunicar o rompimento do contrato com o atleta Ronaldinho Gaúcho de forma amigável e em comum acordo entre as partes. Desde o primeiro contato com os dirigentes, o atleta e seu representante trataram o clube com profissionalismo e respeito. Mesma atitude positiva demonstrada nas atividades de rotina.
Fluminense e Ronaldinho seguem com os laços mantidos e planejam trabalhar em outros projetos no futuro. Cabe ressaltar que a contratação correspondeu às expectativas em relação ao retorno de marketing, aumentando arrecadação com bilheteria, venda de camisas e número de sócios. A opção de Ronaldinho também mostrou ao Brasil que o Fluminense desperta o interesse dos maiores jogadores do futebol mundial. O Fluminense agradece a Ronaldinho e deseja sorte ao atleta em sua caminhada." "Obrigado a toda galera Fluminense!!
E com muito respeito e agradecimento me despeço deste grande clube!!" Esses foram a nota oficial do clube e o twitter de despedida do jogador. Foram apenas nove constrangedoras partidas e Ronaldinho Gaúcho foi embora das Laranjeiras. Sem ter marcado sequer um gol. Ou ter dado uma assistência. De maneira deprimente, ele rescindiu seu contrato no final da noite desta segunda-feira. Tudo foi minimizado pela cúpula do Fluminense. O projeto R10 foi um enorme, estupendo fracasso. Nada do que foi sonhado deu certo. A diretoria do clube carioca se apressou a festejar o "chapéu" que havia dado no Vasco. Tinha a certeza que até o final de 2016 teria um jogador midiático, talentoso, capaz de fazer patrocinadores duelarem por ele. Só que Peter Siemsen sonhava com Ronaldinho de dez anos atrás. Não o jogador desgastado que desembarcou no clube. A falta de vigor físico era evidente. Assim também como a velocidade desapareceu. Se tornou um veterano de 35 anos mimado.

Mas os velhos hábitos não mudaram. Festas no seu condomínio na Barra da Tijuca acabaram por atrapalhar a gravação da série "Mister Brau", da TV Globo. Tanto era a movimentação. A diretoria e os jogadores do Fluminense souberam, o que só agravou a intolerância com Ronaldinho. Os jogadores não se conformavam com seu péssimo desempenho. O jogador era craque com a bola no aquecimento, sem ninguém por perto para tomá-la. Mal começavam os treinos ou as partidas, ele era uma triste caricatura do meia que foi duas vezes o melhor do mundo. Lento e sem vigor físico algum, virou presa fácil. Qualquer volante dos juniores o fazia passar vexame nos coletivos. Nos jogos para valer era constrangedor. Nem mesmo sua saída, a precisão na bola parada deu certo. Cobrou todas as faltas que quis. E mesmo com vários companheiros o procurando na área, não conseguiu marcar sequer um gol com a camisa tricolor. Torcedores enxergam, têm neurônios. Viram que a contratação de Ronaldinho foi um enorme erro. A expectativa morreu logo nos primeiros dois jogos. Enderson Moreira pagou caro o fato de os dirigentes ter contratado o jogador. Ele atrapalhou demais a equipe. Além de Fred, estático, havia também agora um meia sem a mínima condição física para participar dos jogos. Ótimo para partidas de exibições. Mas não para quem precisava de uma equipe competitiva. Deixou Ronaldinho no banco. Foi um dos motivos que o fizeram ser demitido. Eduardo Baptista sabia disso e tratou de avisar que o jogador seria seu titular. Mas o rendimento do jogador era constrangedor. Os próprios companheiros acreditavam que ele não estava comprometido com o clube. Seu ambiente se deteriorou de maneira instantânea.

Os R$ 400 mil mensais também incomodavam o grupo. Assim como o privilégio de tratamento dos dirigentes. Ronaldinho percebia que nada estava dando certo. Não havia o mínimo prazer em ser vaiado em todos os jogos. Pela torcida do Fluminense. Conselheiros já estavam irritados com Siemsen por comprometer R$ 5,6 milhões com o atleta. O jogador já havia faltado a um treino no dia 7 de setembro. Alegou estar com a garganta inflamada. Depois de mais uma péssima atuação contra o Goiás, acabou nem voltando para o segundo tempo. Assessores do clube alegaram que o meia pediu para sair. Mas há a versão que foi Eduardo Baptista quem decidiu tirá-lo do jogo. E ele teria se irritado. No domingo acompanhou as pesadas críticas pelo fraquíssimo futebol. Um desperdício para o clube que vive enorme crise financeira.

O clima indicava o caminho da rescisão no final do Brasileiro. Tanto o jogador quanto os dirigentes queriam a mesma coisa. E decidiram interromper o que não estava dando certo já. A postura do Fluminense é previsível, correta. Cansou de jogar dinheiro fora. E prejudicar o próprio time a troco de nada. Os torcedores não queriam nem ouvir falar do veterano meia. Assis não quer encarar a realidade. E promete que ainda vai encontrar outro clube para levar o irmão. E faturar um pouco mais de dinheiro. Como se precisassem...A família está milionária há mais de dez anos. Mas continua a mania de esticar a carreira do jogador. Ronaldinho Gaúcho precisa se respeitar. E dar um basta nesta exposição desnecessária. Ter coragem e falar não ao irmão. Vá se divertir, viver, cantar, dançar, aproveitar a vida como só ele pode. Infelizmente sua carreira como jogador competitivo acabou. Ela se encerrou em 2013 no Atlético Mineiro.

O meia está prolongando a morte anunciada. Ronaldinho apenas perde tempo. Se iludindo. Porque seu futebol atual não engana mais ninguém. Um jogador com carreira tão fantástica não merecia esse fim...




Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Será que vai se salvar?

Será que vai se salvar?



Olá galera. Depois dos resultados no Maracanã contra Joinville (empate), Coritiba (derrota) e Figueirense (derrota), o Vasco foi considerado pela maioria, já rebaixado para a Série B. Mas uma inesperada reação aconteceu! Será que vai se salvar? A goleada sofrida para o Internacional por seis a zero, no Beira-Rio, parecia ser a confirmação, pra que a maior parte da própria torcida vascaína não acreditasse mais em uma reação no campeonato. Jorginho conseguiu devolver a confiança aos jogadores e depois de muitas derrotas, a equipe conseguiu engrenar nas últimas cinco rodadas, quatro vitórias e um empate, contra o Cruzeiro, fora de casa. O triunfo de virada sobre o Flamengo, já começa a colocar em dúvida todos os que haviam decretado o descenso do Vasco, no Brasileirão. A missão ainda é muito difícil, mas possível. Por isso o futebol é tão apaixonante. beijim Mylena

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

Os segredos do encaminhado hexacampeonato brasileiro do Corinthians. Como Tite superou três eliminações em casa. Falta de dinheiro. E levou jogadores desacreditados à Seleção Brasileira...

Os segredos do encaminhado hexacampeonato brasileiro do Corinthians. Como Tite superou três eliminações em casa. Falta de dinheiro. E levou jogadores desacreditados à Seleção Brasileira...




Sete pontos isolam o líder Corinthians do segundo colocado, o Atlético Mineiro. Faltam dez rodadas. São 88% de chances de repetir 1990, 1998, 1999, 2005 e 2011. 99% de certeza de estar na Libertadores de 2016. Se a taça do hexacampeonato brasileiro desembarcar no Parque São Jorge deve ser tratada com carinho especial. O Corinthians precisou se reinventar. A começar pela transição no poder. O ex-presidente Mario Gobbi havia rompido com Andrés Sanchez e implodiu a união que havia no grupo que comanda o clube desde 2007. Tornou inviável a permanência de Guerrero, contratando Vagner Love. Forçou a ida de Alexandre Pato para o São Paulo, pagando R$ 400 mil para o jogador atuar no rival. Antes havia feito péssimo contrato com o zagueiro Cléber, que virou as costas ao clube indo para Alemanha. Forçou a saída de Emerson Sheik. Mesmo sendo voz solitária, brigou o máximo que pôde para segurar Mano Menezes. Não queria Tite de volta de jeito algum. Quis mostrar que mandava. Por ele, o clube mesmo na Libertadores ficaria sem treinador até fevereiro, na sua saída. Já até pensava no interino. Quando Andrés e Roberto de Andrade perceberam o que estava prestes a fazer, o enfrentá-lo. E exigiram Tite. Se não aceitasse, seria exposto ao público que Gobbi estava se vingando de Andrés travando o próprio Corinthians. Foi quando Gobbi cedeu. Tite assumiu sabendo que Guerrero e Sheik não ficariam. Os dois jogadores também tinham essa certeza. Além de Gil, Ralf e Fábio Santos. Até mesmo Elias seria quase forçado a voltar para o Flamengo. O clube queria fazer dinheiro com os três de qualquer maneira. O motivo era o péssimo acordo feito pela construção do estádio. Toda arrecadação iria por contrato para o fundo formado pela Odebrecht e Caixa para pagar o BNDES. De repente, a falta de dinheiro começou a assolar o grupo. Atrasos de salários e direito de imagem. Tudo trabalhava contra. Até uma entrevista sem sentido do empolgado Tite à TV Globo. Ele queria mostrar sua modernidade, o quanto havia aproveitado o ano sabático. E revelou, em detalhes, a maneira tática como montou seu Corinthians que fazia muito sucesso na Libertadores. Resultado: as principais jogadas foram travadas pelos adversários. Mesmo favoritíssimo, o Corinthians perdeu a chance de chegar à final do Paulista. Perdeu nos pênaltis para o Palmeiras. E caiu de joelhos diante do Guarani do Paraguai, logo nas oitavas da Libertadores.

A eliminação da principal competição sul-americana foi um choque. Enorme. Tanto que abalou Tite e os jogadores. O treinador avisou a diretoria: o restante de 2015 seria para remontar o time. Na quinta rodada do Brasileiro, o Corinthians tinha duas vitórias, um empate, duas derrotas. Sete pontos. Após perder por 3 a 1 para o Grêmio, em Porto Alegre, Tite reiterou que 2015 não deveria ser um ano de conquistas. E sim de remontagem do elenco. Concordava com o que o próprio presidente Roberto de Andrade havia avisado, após a derrota para o Palmeiras por 2 a 0 em pleno Itaquerão. "O presidente já disse. Deu um passo para trás agora para dar dois à frente no ano que vem." Tite conseguiu diminuir as cobranças. A pressão por resultados. E nas 23 rodadas seguintes, foi o condutor de uma campanha que surpreende até quem comanda o Corinthians. Fez suas exigências e contou com a sorte. Guerrero, Sheik, Petros e Fábio Santos foram embora. Mas Gil, Elias e Ralf, não. Empresários não conseguiram levá-lo para a Alemanha. Elias foi firme com os dirigentes. Tinha contrato e não aceitava voltar para o Flamengo e ponto final. Não surgiram interessados em Ralf e ele também quis ficar. O treinador foi direto com Roberto de Andrade. Com atraso de salários e direito de imagem, o clube não chegaria a lugar algum. O presidente o ouviu e conseguiu dois empréstimos bancários apenas com esse objetivo. Desde que o dinheiro cai em dia nas contas dos atletas, a partir de junho, tudo mudou. Ao mesmo tempo, Tite conseguiu a recuperação de três peças importantíssimas ao time. Felipe superou toda sua insegurança. A contratação de Edu Dracena deveria ser para sua vaga. Mas surpreendentemente, o jovem zagueiro passou a treinar com muito mais afinco e personalidade. Se superou, quando muitos duvidavam de seu futebol. Virou o complemento ideal para Gil, que vive fase excepcional, merecendo a convocação para a Seleção.

Além de recuperar Felipe, Renato Augusto decidiu ser o melhor meia do Brasil. Plenamente recuperado de suas eternas contusões musculares, o jogador conseguiu compreender como ninguém a importância de ser dono das intermediárias. Ele não passou quatro anos na Alemanha por acaso. Teve as lições no Bayern Leverkusen do futebol compacto, de recomposição e ataque veloz, fulminante, que Tite queria implantar. Só que desta vez tinha condições de colocar em prática, sem ser sabotado por nenhuma distensão muscular. Também está na Seleção por todo mérito. Mas para que o Corinthians dominasse o meio de campo, setor preponderante, Renato Augusto precisava de um escudeiro à altura. E teve em Jadson tudo isso e mais um pouco. Com Mano Menezes, o meia estava sem rumo. Mal utilizado, no banco. Negociava sua ida para o Flamengo, quando Tite implorou para que Roberto de Andrade bloqueasse. Foi uma atitude marcante. Jadson é um atleta diferenciado. Ele precisa se sentir valorizado para render o que pode. Ele precisa de incentivo. Não de cobranças desmoralizantes, como Mano fazia. Com a confiança de Tite, o meia passou a jogar seu melhor futebol. De toques curtos, inteligentes e excelente bola parada. Virou, guardadas infinitas proporções, o "Iniesta" que Tite tanto ansiava. O Corinthians se descobriu com uma espinha dorsal completamente articulada. Cássio, goleiro em ótima fase. Dois laterais de ótimo apoio e suficientemente eficientes na marcação: Fagner e Uendel. A mais eficiente dupla de zagueiros do país. Gil e Felipe. Primeiro volante firme, ótimo marcador. Ralf ou Bruno Henrique. O segundo volante melhor do Brasil. Dois meias mais produtivos, Jadson e Renato Augusto. Esses nove jogadores empurrariam atacantes que estão longe de serem os ideais. Mas bastam para complementar a melhor equipe do país. Vagner Love e Malcom. Pena que Luciano tenha se contundido. Mesmo assim, a marca de 100 gols no ano foi atingida.

Tite com seu pragmatismo apelou para o 4-1-4-1 todas as vezes que se sentiu ameaçado. E na esmagadora maioria das vezes, somou pontos preciosos. Sorri agora diante da revolta daqueles que não aceitavam a covardia tática corintiana. Mas só ele sabia que, muitas vezes, seu time estava no limite. A empolgação corintiana neste final de ano é justificada. A incrível superação depois de três eliminações seguidas em casa: no Paulista, Libertadores e Copa do Brasil. Essas quedas teriam levado para o fundo do poço a esmagadora maioria dos clubes do país. Os erros dos árbitros acabaram favorecendo rivais, como o próprio Atlético Mineiro. O Brasileiro de 2015 será sim manchado. Mas por erros de juízes incompetentes que, por medo de perder escalas, favorecem clubes grandes. Mas não desonestos, pagos para favorecer determinada equipe. O trabalho efetivo de Tite, o grau de dedicação, a comunhão dos seus jogadores explicam a trajetória fabulosa do Corinthians neste Brasileiro. Não podem ser desprezados em função de erros estúpidos de árbitros. A campanha é vitoriosa demais para esta pequenez. São 28 jogos. 18 vitórias, 6 empates e quatro derrotas. Aproveitamento de 71,4%. 48 gols a favor. 22 contra. Saldo de 26. Culpa dos árbitros?

O cheiro de hexacampeonato não é por acaso. Faltam apenas dez jogos. Ponte Preta em Campinas. Goiás em casa. Atlético Paranaense em Curitiba. Flamengo, em casa. Atlético Mineiro, em Belo Horizonte. Coritiba em casa. Vasco da Gama, no Rio. São Paulo, em casa. Sport, no Recife. E Avaí, em casa. O caminho da consagração corintiana parece mais do que trilhado.

Suado, chorado, inesperado.

Superação é a marca deste encaminhado hexacampeonato corintiano...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

domingo, 27 de setembro de 2015

Aos 47 minutos do segundo tempo, Rogério Ceni sabota o São Paulo. Age como um juvenil. E oferece o injusto empate ao Palmeiras. E tira seu próprio time do G4....

Aos 47 minutos do segundo tempo, Rogério Ceni sabota o São Paulo. Age como um juvenil. E oferece o injusto empate ao Palmeiras. E tira seu próprio time do G4....




Rogério Ceni sabotou o São Paulo. Eram 47 minutos do segundo tempo. O time de Osório vencia o Palmeiras por 1 a 0. A bola foi recuada para o goleiro de 42 anos. Em vez de chutar logo para a frente, demorou para despachar. Agiu como um juvenil. Deu tempo para Alecsandro travá-lo. A bola sobrou para Robinho. O palmeirense repetiu o que já havia feito no Campeonato Paulista. E o encobriu com maestria 1 a 1. O lance tirou o São Paulo do G4. E manteve os palmeirenses. Ainda há mais o que reclamar. O árbitro Anderson Daronco. Ele não vou Fernando Prass cortando com a mão fora da área lançamento para Rogério, o Neymar do sertão. O juiz considerou o lance dentro da área. Errou feio. Poderia ter marcado falta e ainda expulsado o goleiro do Palmeiras. O resultado foi completamente injusto. O São Paulo foi melhor do primeiro minuto. Até os 48... ""Temos um estilo de jogo. Tentei jogar a bola pela lateral, mas a bola raspou no pé dele (Alecsandro), demos azar", tentava explicar Rogério, sem assumir a falha. "Ainda bem que houve esse lance. Jogamos muito mal. Não conseguimos marcar o São Paulo. O empate foi excelente diante do que não conseguimos fazer em campo", reconhecia Robinho. Enquanto isso, Rodrigo Caio chorava muito, lamentando a vitória ter escapado... Os jogadores do São Paulo entraram na partida para jogar por Osório. Sabiam que seu treinador está com um pé fora do clube. Perto de acertar com o México. E trataram de tentar presenteá-lo com uma importantíssima vitória no clássico. O treinador escalou seu time de maneira ofensiva, aberta, buscando os três pontos. O colombiano sonhava com um tapa de luva de pelica em Carlos Miguel Aidar e Gilberto Ataíde Guerreiro. Os dois que o enganaram e em quem não confia. O treinador não encontrou a paz, a infraestrutura prometida. E sim um clube mergulhado em grande crise econômica, com direito a desmanche. E internamente rachado, entre Aidar e Juvenal. Ele teve tudo menos tranquilidade para trabalhar. Cansado, ele está disposto a ir para o México. Tanto que agendou uma reunião com representantes da seleção da América do Norte na quinta-feira. Seu sonho seria vencer o Palmeiras, deixar o time no G4 no Brasileiro. Confirma a vaga na semifinal da Copa do Brasil contra o Vasco, quarta-feira. E quinta se acertar com os mexicanos. Como seu contrato não tem multa. Tudo seria ótimo para o seu orgulho ferido. Foi assim que colocou o São Paulo para imprensar o rival na defesa. A marcação forte na intermediária palmeirense fez do seu time, o "senhor" da partida. O time se impunha principalmente pelas atuações de Carlinhos e Thiago Mendes. Eles fizeram um trabalho incrível nas intermediárias. Carlinhos se desdobrava como volante, meia e lateral. E Thiago Mendes não só roubava a bola. Ele era responsável pela saída rápida, ágil, letal do São Paulo. Osório colocou Ganso mais à frente. Para servir Pato e Rogério, o Neymar do Sertão. Foram ótimas escolhas. Contra a velocidade do rival, o encolhido Palmeiras de Marcelo Oliveira sofria. E muito. A recomposição era lenta. O São Paulo foi criando e desperdiçando chances de gol. Mas aos 12 minutos, um lance que prejudicou muito o São Paulo. Rogério foi lançamento, Fernando Prass deu um tapa na bola fora da área. A regra indica falta e até cartão vermelho, por impedir chance iminente de gol. Erro que, além do lance perigoso a favor do time de Osório, tiraria um atleta palmeirense.

A pressão são paulina continuou todo o primeiro tempo. Fernando Prass, garantiu o 0 a 0. Robinho, em uma demonstração que o destino estava para aprontar, cabeceou no travessão, na única chance do encolhido Palmeiras. Aos 47 minutos, Daronco voltaria a errar. Parou um ataque do Palmeiras para dar cartão amarelo para Mateus Reis em Gabriel Jesus. A bola sobrava para Rafael Marques, livre, diante de Rogério Ceni. No segundo tempo, o São Paulo seguia melhor. Em cinco minutos, Pato, que fez péssima partida, e Rogério desperdiçaram duas ótimas chances. O Palmeiras seguia irreconhecível. Montado como time pequeno. Quando se arriscava no ataque, deixava muito espaço para contragolpes. O gol do São Paulo nasceu de uma bobeada incrível de Gabriel Jesus. Embora seja um jogador muito promissor, estava sem um pingo de humildade e muita pose no clássico. Ao não se esforçar para proteger bola que parecia ir para a linha de fundo, não percebeu a chegada de Thiago Mendes. O volante do São Paulo não só não a deixou sair para escanteio. Como puxou contragolpe. E fez ótimo passe para Ganso. O meia deixou Carlinhos de frente ao gol palmeirense. Bastou cortar Lucas e bater forte, de pé direito, indefensável para Fernando Prass. Osório queria vencer o jogo. E pediu para seus jogadores diminuírem o ritmo. Tocar a bola com mais lentidão. O São Paulo passou a atuar mais compactado, junto. Sem dar espaço ao Palmeiras. Marcelo Oliveira abriu mais sua equipe. Buscava o empate, mas sem inspiração, sem o tradicional toque de bola. Sua equipe viveu muito de chutões, ligações diretas de time que não tem meia de campo confiável.

A partida caminhava para a vitória do São Paulo. Até que aos 47 minutos, Carlinhos resolveu recuar a bola para Rogério Ceni... O veterano goleiro agiu como um juvenil. Deu chance para o bote de Alecsandro. O palmeirense desviu o chute para a frente. A bola, caprichosa, caiu nos pés de Robinho. Assim como fez no Campeonato Paulista, em março, ele encobriu o maior ídolo da história do São Paulo. Marcou um golaço. Injusto. Mas golaço. Depois, desabafou. "Só sei que estou feliz demais e meu filho deve estar ainda mais feliz do que eu. É um gol importante. Este foi um dos últimos jogos do Rogério contra o Palmeiras, pude fazer um gol desses e ficar mais uma vez na história dele, mesmo que na parte negativa. E respeitando muito, porque é um ídolo do futebol brasileiro. Mas fico feliz por estarmos no G4. "Falam que não tenho talento, que só corro. Mas eu não ligo para isso. Quando vi que o Rafa [Marques] apertou o zagueiro e ele não recuou muito bem para o Rogério, vi o Alecsandro pressionado e fui feliz porque a bola sobrou no meu pé. Tive tranquilidade para dominar e acertar o gol. Achei até que o Rodrigo Caio ia colocar a mão e fazer o pênalti. Não fez. Foi melhor. A bola entrou e estamos entre os quatro primeiros do Brasileiro. Sinto muito pelo Rogério Ceni. Mas tenho de pensar no Palmeiras." Os jogadores do São Paulo e Osório lamentavam demais a má sorte. Ceder o empate aos 47 minutos. Mas ninguém teve coragem de reclamar diretamente de Ceni. Seu constrangimento, sua dor já eram comoventes. Mais do que ninguém, ele sabia a bobagem que cometeu...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Acabou a euforia do Fluminense com Ronaldinho Gaúcho. A decepção não só atrapalha o time. Serão R$ 5,6 milhões em salários. Será que foi o Vasco quem perdeu ao não contratá-lo?

Acabou a euforia do Fluminense com Ronaldinho Gaúcho. A decepção não só atrapalha o time. Serão R$ 5,6 milhões em salários. Será que foi o Vasco quem perdeu ao não contratá-lo?




Há dez anos, Ronaldinho Gaúcho recebia a sua segunda premiação como melhor do mundo. Quando ainda tinha credibilidade, a Fifa consagrava o talento absurdo do brasileiro. Venceu com facilidade seus concorrentes. O inglês Frank Lampard e o camaronês Samuel Ett"o se conformaram. Disseram que foi absolutamente justa a premiação. Dez anos se passaram. Os três estão milionários. Mas longe dos grandes clubes europeus. Lampard é vaiado e os torcedores do New York City e a imprensa norte-americana não escondem a decepção com sua contratação. Depois de um começo enganador, de brilho fugaz, Et"oo já se acomoda no pouco animador Antalyaspor, equipe que quase contratou Ronaldinho Gaúcho. Só que o R10 preferiu voltar ao Rio de Janeiro. Com toda a pompa, a diretoria do Fluminense começava julho entusiasmada. Acreditava haver contratado um dos maiores jogadores midiáticos do planeta. E era verdade. Clubes, jogadores e imprensa do mundo todo conhecem e reverenciam Ronaldinho. Pelo que fez. Não pelo que faz. Há muito tempo, o brasileiro vive a triste decadência de seu final de carreira. Levir Culpi sabe muito bem disso. No início de 2014, o ex-presidente do Atlético, Alexandre Kalil, publicou no seu twitter, a mensagem que muitos esperavam. E alguns já duvidavam. "A torcida é chata, mas o cara é apaixonado por ela. Renovou!" Era o dia 9 de janeiro. Nas mal traçadas linhas, a confirmação que o jogador ficaria no Atlético Mineiro até o final do ano. O clube vencia a concorrência do Besiktas, que estaria sondando Assis. Mas Levir chegou em abril. Foi contratado para tentar consertar os estragos feito por Paulo Autuori. E ele detectou o maior problema do Atlético. Era impossível seguir com Ronaldinho Gaúcho. O meia não tinha mais condições físicas de ser o elo entre meio de campo e ataque. Lento, sem fôlego. Vivia de faltas e escanteios. O técnico sabia que as eternas festas do jogador continuavam. Procurou a direção do grupo e disse que o melhor para o clube era a saída do jogador.

Foi o que aconteceu em julho. Sem os protestos dos torcedores, da imprensa mineira. Todos, em silêncio, concordavam. Ele não era mais nem sobra do jogador entusiasmante de 2012. E peça fundamental na conquista da Libertadores de 2013. Suas atuações eram cada vez mais pífias. Um mês depois, acertou seu contrato com o fraco Querétaro mexicano. Contrato de dois anos. Acabou mero reserva, massacrado pela imprensa, diretoria e torcedores. Menos de um ano, depois de 32 partidas em campo, inúmeras no banco e apenas oito gols, foi dispensado. Ou para Assis, "acertou sua saída". Não ficou metade do contrato. Outro mês se passou e assinou contrato de 14 meses com outra equipe. Peter Siemsen venceu a concorrência de seu inimigo Eurico Miranda, que anunciou ter acertado 90% do contrato com o meia. O Fluminense acertou 100%. A partir daí, o velho script. Ronaldinho Gaúcho seria referência para patrocinadores investirem nas Laranjeiras. Seria um imã para novos adeptos do plano de sócio-torcedor. Reviveria com Fred o "Casal 20", que tanto fez sucesso na década de 80, com Assis e Washington. Sonhos que viraram pesadelo rapidamente. Nem mesmo no fraco nível atual do futebol brasileiro, Ronaldinho não consegue jogar. Está mais desgastado do que nunca. Como Maradona já disse uma vez. "Quem teve intimidade com a bola não a perde jamais. Agora, correr é outra história."

É exatamente o que o futebol moderno exige. Muita resistência para correr, se deslocar, se antecipar ao adversário. Situação básica. Chegar mais cedo na bola do que o rival. É tudo o que os jogadores veteranos não conseguem mais fazer. As fibras musculares não respondem aos comandos do cérebro. Um atleta de vida muito regrada e bem treinado tem dificuldades para jogar. Ricardo Oliveira é exceção. A grande maioria fracassa. E se aposenta. Ronaldinho Gaúcho pode ser acusado de tudo. Menos de ter uma vida regrada. Há um ano, Levir Culpi cunhou uma frase dura. "O Ronaldinho Gaúcho não está mais disposto a pagar o preço de ser um atleta profissional." A disse para a diretoria atleticana. Os dirigentes tinham acesso não só ao que viam nos jogos. Mas seu desempenho físico nos treinos na Cidade do Galo. O caminho indicava a dispensa. No Fluminense, a empolgação de Enderson Moreira acabou de maneira instantânea. Ele já tem um atleta cuja escalação é obrigatória. Fred. Às vésperas de completar 32 anos, o atacante não se movimenta. É centroavante das antigas. Aquele que aprendeu apenas a rondar a grande área. Foram décadas treinando para isso. Sua participação coletiva é nula. Não acompanha laterais, volantes, fecha o meio de campo. Muito menos virou um mestre de deslocações, tabelas. Tem um faro de gol excelente. O que é ótimo, mas ficou ultrapassado no futebol moderno. Duro. Mas verdadeiro.

Ter Fred ao lado do atual Ronaldinho Gaúcho é uma tortura para qualquer treinador. Na recomposição, o Fluminense fica sem dois atletas. Enderson tentou de todas as maneiras ser sutil. Ele queria Ronaldinho no banco, entrando nos últimos minutos do jogo. E olhe lá. A diretoria não concordava. Aproveitando os péssimos resultados, o despachou sem dó. Contratou o Eduardo Baptista. Depois de ótima passagem pelo Sport, ele quer ampliar seus horizontes como treinador. E já tem o grande problema que Enderson não conseguiu lidar. Fazer com que o time se desdobre para ter Ronaldinho. O resultado tem sido constrangedor. O que aconteceu ontem na vitória diante do Goiás assustou. Ronaldinho só foi aplaudido por um lance questionável. Na cobrança de uma falta, a defesa adversária começava a preparar barreira. O árbitro Marielson Alves Silva estava de costas. Nem viu o camisa 10 tocar a bola para Léo. Livre, ele cruzou para Fred marcar o primeiro gol. Mesmo com esse lance de "esperteza", Ronaldinho não foi perdoado pela torcida tricolor. Nada fez em campo. Não conseguia correr. Acabou anulado, vaiado. Nem adiantou Fred implorar palmas ao camisa 10 depois de um lançamento bizarro. O camisa 10 ficou nos vestiários. Não voltou para o segundo tempo. O Fluminense tem gravíssimos problemas financeiros. Ronaldinho acertou salários de R$ 400 mil mensais. Mais o que faturar em publicidade. O país mergulhado em recessão. Empresas fogem dos grandes clubes. Quanto mais dos jogadores. Quem investiria dinheiro para ter o vaiado jogador como seu garoto-propaganda?

Conselheiros no Fluminense já questionam. Vale a pena manter Ronaldinho até dezembro de 2016? Gastar R$ 5,6 milhões, só de salários? Sacrificar o time? Fazer de conta que seu futebol continua o mesmo? Quem gasta seu dinheiro em ingressos caríssimos e vai ao Maracanã para a decadência do jogador? Até agora, não conseguiu marcar um gol sequer. Ronaldinho Gaúcho é milionário. Seu talento garantiu sua vida de tranquilidade há mais de dez anos. Desde que ganhou o segundo prêmio da Fifa, o brilho foi sumindo. Até virar espasmos. Agora, nem isso. É uma tristeza ver uma caricatura do excepcional jogador que foi. Até quando? O Fluminense demonstra que vai se cansar mais rápido do que parece. Será que foi mesmo Eurico Miranda quem perdeu?




Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

sábado, 26 de setembro de 2015

Aidar revoltado com a falta de confiança de Osório. Se prepara para a saída do técnico. Seu plano B, Luxemburgo, está na 2ª Divisão Chinesa. A solução: apelar para Milton Cruz. Depois, um novo técnico. Talvez, de novo, estrangeiro...

Aidar revoltado com a falta de confiança de Osório. Se prepara para a saída do técnico. Seu plano B, Luxemburgo, está na 2ª Divisão Chinesa. A solução: apelar para Milton Cruz. Depois, um novo técnico. Talvez, de novo, estrangeiro...




Confiança. "Segurança íntima de procedimento. Crédito. Fé. Crença na honestidade, nas promessas de alguém." Esses são alguns significados que os dicionários definem para o sentimento que Juan Pablo Osório não tem. Não em relação à diretoria do São Paulo. Em quem o contratou: Carlos Miguel Aidar e Ataíde Gil Guerreiro. Em entrevista coletiva, o colombiano confirmou o que o blog vem publicando há pelo menos um mês. Osório está profundamente arrependido de acreditado nas promessas de Aidar e Ataíde. Que faria história no tricampeão mundial, teria um elenco excepcional nas mãos. Controlaria as contratações, vendas, base. Ampliaria, com muito mais recurso o que já fazia com sucesso no Atlético Nacional. Osório se sente traído há muito tempo. As saídas de Paulo Miranda, Denilson, Souza, Rafael Tolói. O fracasso na permanência de Dória. A venda de Rodrigo Caio, que não se concretizou por ele não ter passado nos exames médicos. Em cada transação, ele foi o último a saber. O repórter perguntou de maneira clara, cristalina. "Você confia na diretoria do São Paulo?" "Pelo que fizeram com o elenco e os desfalques, não." O treinador entendeu perfeitamente o que lhe foi indagado. Confiança em espanhol é "confianza".

Osório disse abertamente, o que o blog também vem publicando. Os contatos com a Seleção do México seguem praticamente diários. O colombiano só quer a garantia de um contrato de três anos. A certeza que será ele quem conduzirá o time na Copa do Mundo da Rússia. Ele tem 54 anos e quer, até completar 60 anos, idade que sonha se aposentar, ter o privilégio de trabalhar em uma Copa do Mundo. "O México é uma seleção de elite, com grandes possibilidades de ir ao Mundial. Eu quero ir a um Mundial e não posso negar que houve conversas. Agora, meu coração está aqui. No domingo também. No outro (3 de outubro), não sei. A qualquer técnico, a possibilidade de ir a um Mundial seduz. É o ponto mais alto da carreira de um treinador. Como a Champions League. É minha inquietude, minha pergunta de todos os dias: onde estarei nos próximos anos?" Ele deveria saber. Seu contrato com o São Paulo é até o final de 2016. Só que não quer ficar. E pretende usar o que Aidar e Ataíde não quiseram dar, contra os dois. Uma multa rescisório. Osório pediu, os dirigentes negaram. Acreditaram estar fazendo ótimo negócio, ao contrário do Palmeiras, que teve de indenizar o argentino Gareca em 2014. Só que o tempo passou e o treinador percebeu que ele pode demitir o clube que o "traiu". Osório escancarou que, para quem foi traído no passado, pode ser no futuro. A falta de confiança em Aidar e Ataíde segue cada vez mais forte. A resposta que a um repórter, se garantiria pelo menos se ficaria até o final desta temporada, foi um tapa na cara de quem o chefia.

"Com todo o respeito, você (jornalista) acredita nisso? Que após uma sequência de três ou quatro jogos estarei aqui? Há muita gente cínica no futebol. A verdade é essa: mais quatro maus resultados, eu não estarei aqui." Ou seja, não acredita em uma palavra de Aidar e Ataíde em relação a planejamento. A garantia dos dois que ficaria até dezembro de 2016 não vale nada para o técnico. Pelo que viu, mais três derrotas seguidas, a rua será seu destino. O treinador está tão desgostoso com o São Paulo, com o futebol brasileiro que decidiu. Abandonou as aulas de português. Não vê mais motivo para se aprofundar em um idioma que não pretende seguir usando. Osório disse ser falsa a notícia publicada na Colômbia. Que logo após a partida de amanhã contra o Palmeiras,ele vai embora do São Paulo. Mas avisou que quer uma conversa séria com a diretoria depois do jogo contra o Vasco, no Rio de Janeiro. A próxima quarta-feira, dia 30, pode sim, ser o último dia como técnico do "tricampeão mundial". Se ele tem contrato até dezembro de 2016, conversar sobre o quê? Aidar e Ataíde ficaram revoltados com o que ouviram ontem. Conversaram e decidiram que precisam ter um plano de ação em caso da demissão de Osório. O técnico que estava à mão e que pensa como o presidente foi para a China. Vanderlei Luxemburgo seguia sendo o predileto de Carlos Miguel. Depois de tantos fracassos, ele seria barato e "fácil de conduzir". Só que, exatos dez anos depois de comandar o Real Madrid, vive a realidade de sua carreira. Assumiu o comando do Tianjin Songjiang, da segunda divisão chinesa. Assim, Aidar quer que Milton Cruz esteja preparado para retornar ao comando time. Pelo menos até o final da temporada. E depois ele e Ataíde vão buscar outro treinador. Desta vez para começar seu trabalho na pré-temporada. Pode ser novamente outro estrangeiro.

A situação é péssima para o elenco. Osório é adorado pelos jogadores. Ele conseguiu reverter com elegância e firmeza a "perda do vestiário". As revoltas de Ganso, Michel Bastos, Centurión por substituições. Convenceu Luís Fabiano e Pato a conviverem bem. Rogério Ceni, o grande líder e ídolo do clube, é quem mais está inconformado com a situação. Sutil, ele criticou a postura da diretoria já em relação a Osório, Igor Maidana, brigas entre Aidar e Juvenal. "O clube está muito exposto", resumiu. Aidar terá de explicar ao Conselho Deliberativo a estranha negociação envolvendo Igor Maidana. Atleta que valia R$ 800 mil no Criciúma. E depois de dois dias no Monte Cristo, clube da Terceira Divisão de Goiás, foi comprado por R$ 2,4 milhões. Só que antes disso, há Osório. O presidente deverá falar sobre o futuro do treinador. Do São Paulo. Da busca por uma vaga na Libertadores. Da Copa do Brasil. A retórica de Aidar é ótima. Foi presidente da Ordem dos Advogados do Brasil. Mas não há palavras capazes de reverter o quadro. Não quando alguém assume publicamente... Não confia em você...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Não bastasse a justiça espanhola, agora Neymar enfrenta a Receita Federal brasileira. Tem R$ 188 milhões dos seus bens bloqueados. Tensão no Barcelona e na Seleção...

Não bastasse a justiça espanhola, agora Neymar enfrenta a Receita Federal brasileira. Tem R$ 188 milhões dos seus bens bloqueados. Tensão no Barcelona e na Seleção...



Se Dilma dá um péssimo exemplo, com a MP do Futebol, o desembargador Carlos Muta, enfrenta o maior ídolo do futebol do país. Ele não precisa tomar medidas populistas. O responsável pelo do Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região, determinou o bloqueio de R$ 188 milhões de Neymar. O jurista fez o que muitos duvidavam. Levou à justiça o mais talentoso jogador brasileiro. A procuradoria da Fazenda Nacional o acusa de sonegar impostos de 2011 a 2013. Neste período atuava no Santos. A maior quantia se refere à sua estranha transferência ao Barcelona. O desembargador deixou claro que há "riscos de dilapidação do patrimônio e lesão aos cofres públicos pelo atleta". A situação é complicadíssima. O cálculo atinge incríveis R$ 188 milhões por conta de multa de 150% sobre o total devido para a Receita. Há suspeita de existência de dolo, fraude e simulação de operações para tentar enganar o Fisco. A justiça brasieiro que o bloqueio dos bens do jogador, das empresas e de sua família. A alegação legal é que sua dívida com a Receita Federal chega a mais de 30% do total do seu patrimônio declarado: R$ 242,2 milhões. Os dados repassado pela Receita Federal são surpreendentes. Apenas R$ 19 milhões do patrimônio estão no nome do atacante do Barcelona. O restante estão no nome de seus pais, Neymar Santos e Nadine, e de três empresas da família, a Neymar Sport e Marketing, a N & N Consultoria Esportiva e Empresarial e a N & N Administração de Bens Participações e Investimentos. A Receita alega que houve sonegação de R$ 63,6 milhões por parte do jogador. Entre outros fatos, é apontado omissão de rendimentos de fontes do exterior com publicidade e "omissão de rendimentos oriundos de vínculo empregatício pagos pelo Barcelona".

A Receita Federal está investigando Neymar desde as denúncias sobre sua estranha ida ao Barcelona. Os valores divulgados pela imprensa brasileira e espanhola despertaram a atenção da justiça. Vale recordar cada número de sua negociação com o clube catalão. Valor pago à empresa N&N pelo Barcelona: 40 milhões de euros, R$ 176 milhões. Valor pago ao Santos: 17,1 milhões de euros, R$ 75,3. Luvas pagas a Neymar: 10 milhões de euros, R$ 44 milhões. Comissões de agentes: 2,7 milhões de euros, R$ 11,9 milhões. Dinheiro para N&N administrar promessas do Santos: 2,2 milhões de euros, R$ 9,7 milhões. Direito de imagem do jogador: 4 milhões de euros, R$ 17,6 milhões. Acordo Barcelona com o Instituto Neymar: 2,5 milhões euros, R$ 11 milhões. Prioridade por três revelações Santos: 7,9 milhões euros, R$ 34,8 milhões.


A situação no Brasil corrobora investigação feita na Espanha. Lá foi aberto processo contra Neymar e outras quatro pessoas para investigar a transferência do atacante para o Barcelona, em 2013. Eles são acusados de fraudar contratos firmados no acordo entre Santos e o clube catalão. Essa ação não tem relação com a movida pelo fisco espanhol: é fruto de uma queixa-crime da DIS, que detinha direitos sobre o jogador. Além de Neymar, estão envolvidas no novo processo judicial Neymar Santos (pai do atleta), Josep Maria Bartomeu (atual presidente do Barcelona e que era vice-presidente na época da transação), Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro (presidente do Santos na época) e Odílio Rodrigues (então vice- presidente do Santos na época da transação). O crime de fraude prevê detenção de três a sete anos. Por causa dessa transação, Sandro Rosell, abandonou a presidência do Barcelona. Mas continua sendo investigado. E pode acabar preso. A desconfiança é que ele organizou todo o esquema de uma suposta sonegação. Teria divulgado valores mentirosos na contratação.

Durante a Copa América os comentários no Chile é que Neymar estava perturbado. As graves denúncias na Espanha teriam tirado sua tranquilidade para jogar. E até sido responsável pela constrangedora briga na partida contra a Colômbia, que lhe custou quatro partidas de suspensão. Estaria irritado, tenso. Principalmente angustiado pelo fato de até sua mãe, Nadine, estar arrolada no processo espanhol, como uma das sócias da N&N. Isso porque é seu pai quem toma todas as decisões administrativas. O jogador se recusa a falar sobre o tema. Assim como sua família. Fatos concretos. Ele está sendo processado pelas justiças espanhola e brasileira. Para tirar de vez sua paz. Preocupação no Barcelona e na Seleção. Os processos mal começaram. A reação do jogador de 22 anos é imprevisível. Muita gente na Vila Belmiro comemora...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli