quinta-feira, 30 de junho de 2016

Convocada a Seleção Olímpica!

Convocada a Seleção Olímpica!



Olá galera. Os brasileiros já sabem quais jogadores serão os responsáveis pela missão de conquistar a primeira medalha de ouro para o país, no torneio olímpico de futebol. A Seleção Brasileira estará muito bem representada. A chegada de Tite trouxe novamente esperança para os torcedores do Brasil. Com uma história repleta de glórias e craques revelados, a nossa Seleção tenta reencontrar o caminho das vitórias. O novo treinador não comandará a equipe nos Jogos Olímpicos, mas um sucesso na Rio 2016, pode significar um belo recomeço para o nosso futebol. Ontem o técnico Rogério Micale, anunciou os dezoito convocados. Para o gol foram escolhidos Fernando Prass (Palmeiras), e Uilson (Atlético-MG). A lateral terá Zeca (Santos), Douglas Santos (Atlético-MG), e William (Internacional). Pra zaga, Marquinhos (Paris Saint-Germain), Rodrigo Caio (São Paulo), e Luan (Vasco). Rafinha (Barcelona), Rodrigo Dourado (Internacional), Fred (Shakhtar Donetsk), Thiago Maia (Santos) e Felipe Anderson (Lazio), para o meio-campo. No ataque teremos Neymar (Barcelona), Douglas Costa (Bayern de Munique), Gabriel Jesus ( Palmeiras), Luan (Grêmio), e Gabriel (Santos). Olhando a lista, dá pra notar que a Seleção pode formar um belo time, na Rio 2016. Vamos torcer para que os eleitos estejam bem preparados. Com o inédito apoio da arquibancada que terão, tem tudo pra essa medalha de ouro, finalmente, ser nossa. beijim Mylena

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

São Paulo tenta se recuperar do duro golpe. É remota a chance de Ganso jogar a primeira partida da semifinal da Libertadores. Para revolta de Bauza. O meia não suportou 32 partidas em cinco meses...

São Paulo tenta se recuperar do duro golpe. É remota a chance de Ganso jogar a primeira partida da semifinal da Libertadores. Para revolta de Bauza. O meia não suportou 32 partidas em cinco meses...




"Estou fora." Essa frase de Paulo Henrique Ganso esfriou a empolgação que o São Paulo vivia. O clube havia acabado de fazer sua segunda compra mais alta de sua história. R$ 22 milhões e mais 50% de Lucão e Inácio por Maicon. Só o próprio Ganso custou mais caro, R$ 24 milhões. O time estava vencendo o Fluminense no Morumbi. A expectativa para a semifinal da Libertadores só crescia. Até que o músculo adutor da coxa direita do seu camisa 10 colocou provocou a enorme reviravolta. Desde a madrugada de hoje, o clube já vive a expectativa de não ter o jogador na próxima quarta-feira, contra o Atlético Nacional. E as chances de atuar na partida decisiva, dia 13, em Medellin, são remotas. Edgardo Bauza já estava preocupado. Poupava seu principal jogador para as semifinais da Libertadores. Preservava o atleta de maior talento no Morumbi. O único capaz de desarmar o sistema defensivo adversário com um toque na bola, um lançamento, um passe. Não o colocou sequer no banco no domingo contra o Santos. E o pôs aos 15 minutos do segundo tempo ontem contra o Fluminense, para ganhar ritmo. Estava animado, participativo. O jogo estava disputado. Mas aos 42 minutos, dividiu com Gustavo Scarpa. E sentiu uma lesão na coxa direita. Ele já teve estiramento. Conhece a sensação. Imediatamente pediu substituição.

Só que o São Paulo havia feito as três. E recebeu a autorização para continuar em campo, andando, fazendo número. O que pode ser considerado uma heresia para qualquer leigo, na verdade é a dura constatação. Médicos sabem que, se houve estiramento muscular, não adiantaria ficar imobilizado. Então, Ganso cumpriu a missão. Atraiu um marcador do Fluminense e o time paulista venceu o jogo. Bicampeão da Libertadores, aos 58 anos, o técnico sabe que não pode dar trunfo algum aos adversários. Ainda mais envolvendo o seu principal jogador. Como, por exemplo, deixar vazar se Ganso ficará fora só do primeiro jogo. Dos dois ou de nenhum deles. O departamento médico do São Paulo passará a não mais dar detalhes sobre o caso. Na emoção da partida, o experiente doutor José Sanchez deixou escapar toda sua preocupação. Sabe que Paulo Henrique tem enorme experiência com contusões. Ele passou por três operações nos joelhos. E na volta ao futebol, depois das cirurgias, teve estiramentos. Por isso, a quase certeza de que não haverá tempo para o jogo da próxima quarta-feira. E também o pessimismo para Medellin. Para o clube é um choque. Até a semana passada, o jogador era motivo de muito orgulho. Ele havia feito 31 jogos durante o ano. E não havia tido qualquer contusão muscular. Os médicos, preparadores físicos e fisiologistas estavam entusiasmados.

Seu futebol estava mais consistente. Bauza havia convencido que seu lugar é mais perto dos atacantes e do gol adversários. Tanto que havia marcado sete vezes. Com confiança renovada, acabou convocado de novo para a Seleção. Estava no grupo que Dunga levou para disputar a Copa América. A recuperação teve o prêmio. A proposta do Sevilha pelo meia. Oferta de 8 milhões de euros, cerca de R$ 28,8 milhões. O São Paulo recusou. Porque tem apenas 38% dos direitos do meia. Os 62% restantes são da DIS. Não valeria a pena ficar com cerca de R$ 10 milhões e perder seu principal jogador, respondeu o presidente Leco. Ganso, de acordo com meu colega Ricardo Perrone, teve a proposta de R$ 683 mil mensais. Ele recebe R$ 300 mil no São Paulo. É motivo de irritação do meia. Lugano, Wesley, Maicon e Alan Kardec ganham mais que o camisa 10. O empresário de Paulo Henrique sabe que o contrato do atleta termina em setembro do próximo ano. E o jogador pode ficar livre e jogar onde quiser, aos 27 anos. Por isso, o clube tenta antecipar a renovação. Mas a preocupação agora é outra. A partir da madrugada de ontem, Bauza lida com o pior dos cenários. Sabe que as chances são remotas que o meia esteja em campo na próxima quarta-feira. Ele precisa treinar alternativas. O técnico sabe da obrigação do time de vencer os colombianos. Há seis dias para preparar o São Paulo se não puder contar com Ganso. A primeira, francamente ofensiva. A entrada de Ítalo. O atacante aprendeu a ser versátil no Audax. Pensar em Alan Kardec, que começa a sair da péssima fase. Ou o técnico poderia ser mais cauteloso e colocar João Schmidt. O departamento médico pode ajudar. Se conseguir o que parecia impossível, liberar Kelvin ou até mesmo Wesley. Vale lembrar que Hudson também reclama de dores na coxa esquerda.

Os treinamentos importantes passarão a ser secretos até a próxima quarta-feira. Assim como as informações sobre Ganso, vagas. A tendência é mesmo que não possa atuar na quarta-feira. Na melhor das hipóteses, se sofreu um leve estiramento, ele poderia virar uma distensão. O que o poderia tirar não só das duas partidas das semifinais. Mas dos dois jogos finais, caso o São Paulo se classifique. Em todo caso, o tratamento intensivo começou na madrugada de hoje. E não vai parar até que o meia se recupere. Seja quando for. Essa é a prioridade do departamento médico. Ou seja, Bauza tem enorme e inesperado problema nas mãos. "O calendário atenta contra jogadores e contra técnicos. Você não pode trabalhar, não tem tempo para treinar. Logo você acumula lesões musculares. Somos uma das equipes que mais jogo. Não há outra parte no mundo em que se joga 85 partidas por ano", desabafou o técnico. Mas esse problema foge de sua alçada. Nem Leco pode fazer nada. O calendário é prioridade da CBF e da TV Globo. O número exagero de partidas dos clubes brasileiros é para preencher a grade de programação da emissora carioca. Por isso os falidos estaduais não são extintos, por exemplo. Bauza que trate de buscar a melhor opção sem Ganso. Ou faça o indicado por Denis. "Vamos rezar para que não seja nada." A guerra por menos jogos no Brasil está perdida. Talvez por isso, os corredores do Morumbi reverberam em eco... A frase que atormenta o São Paulo. "Estou fora"...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

quarta-feira, 29 de junho de 2016

O Brasil de Tite e Micale não quer só a medalha de ouro olímpica. Quer reconquistar o respeito do Brasil pela Seleção. E por isso a convocação de um time francamente ofensivo. É uma aposta altíssima...

O Brasil de Tite e Micale não quer só a medalha de ouro olímpica. Quer reconquistar o respeito do Brasil pela Seleção. E por isso a convocação de um time francamente ofensivo. É uma aposta altíssima...




O Brasil vai para a guerra na Olimpíada. Rogério Micale, com a orientação de Tite, convocou uma seleção francamente ofensiva. Não quer apenas ganhara a inédita medalha de ouro. Mas tentar começar a resgatar a paixão da população pelo time que joga de verde e amarelo. A admiração pela Seleção já vinha decaindo desde 2002. Mas chegou ao seu ponto mais vexatório na Copa do Mundo de 2014, com a pior derrota de todos os tempos, os 7 a 1 para a Alemanha, no Mineirão. Agora, dois anos depois, chega a Olimpíada. Dentro do Brasil. O pé atrás diante da possibilidade de novo constrangimento é mais do que compreensível. E para enfrentar a descrença, Tite e Micale optaram por uma lista surpreendente. A grande ausência foi Thiago Silva. A expectativa geral era que o Brasil teria como segurança na defesa, a dupla de zagueiros do Paris Saint Germain. Marquinhos e Thiago Silva. Os sinais apontavam para essa direção. Com a demissão de Dunga, não haveria mais obstáculos para o ressurgimento do emotivo zagueiro. E ele poderia disputar sua terceira Olimpíada seguida. Só que sua presença obrigaria o Brasil a abrir mão de Douglas Costa. Entre ter uma espinha dorsal racional, com a experiência de Fernando Prass no gol, Thiago Silva na zaga e Neymar na frente, a aposta foi mais ousada. Micale acredita que Thiago Silva se tornou dispensável. Luan jovem promessa do Vasco vem sendo capitão das seleções de base. E atuando ao lado de Marquinhos, com a proteção de Rodrigo Caio, tudo estará resolvido. Com isso, o privilégio ficará para o ataque. Com nomes fortes, capazes de impressionar qualquer selecionado olímpico que estará no país. Neymar, Gabriel e Douglas Costa. Por que não Thiago Silva atrás e um goleiro até 23 anos, não Fernando Prass com 37? Não porque não há confiança em Micale e Tite nos jovens arqueiros brasileiros. Até mesmo Enderson, que o Benfica não se mostrava disposto a liberar, não era o atleta dos sonhos. A presença do goleiro palmeirense tem duas funções. Além de ser o melhor jogador na posição nascido no país, opinião que Tite já repassou a Edu Gaspar, ele terá a obrigação de domar Neymar. Fazer o atacante do Barcelona se integrar ao grupo. E não jogar sozinho, como estava fazendo nos tempos de Dunga. Só um jogador com a personalidade conciliatória e firme poderia fazer isso.

"Ele tem o perfil de liderança. Peguei muitas informações sobre o que ele representa ao seu clube, é um jogador de liderança. Vem se destacando e demonstrou ser bom em penalidades. É um torneio que pode acontecer essas coisas. Agora é o perfil técnico e de liderança. Quer ganhar sempre. É isso que queremos hoje para a nossa seleção: que tenha técnica e saiba da importância de vestir a camisa da seleção brasileira. Ter amor por isso." No Palmeiras, Fernando Prass sabe que terá de se desdobrar. Não irá comprar briga. Tentará ganhar a confiança do jogador mais talentoso do futebol brasileiro. E que está vivendo momentos de egocentrismo. Não será fácil. Thiago Silva tem todo o respeito de Neymar. Mas Micale analisou a situação, se optou por não brincar com o gol. Ter o melhor arqueiro, uma zaga de respeito, um meio de campo firme e criativo. E um ataque excepcional. Essa foi a mistura na escolha dos 18 atletas. Micale se comprometeu também a ajudar em relação a Neymar. Sabe que precisa domar seu ego. Caso contrário, tudo pode ser um desastre. E pretende oferecer a tarja de capitão, como uma demonstração de confiança. "Vou conhecer o Neymar, olhar no olho dele, assim como vou conversar com todos os atletas como pessoas, como homens, e ver as características de cada um. Seria leviano da minha parte falar de uma pessoa com quem não tenho o mínimo de convivência, não estivemos juntos.

"Acredito que Neymar possa ser esse homem, como qualquer outro. Vai depender do trabalho, dos treinamentos, do olho no olho. Não posso me deixar levar por nenhum tipo de comentário externo, partir de um pré-conceito terrível, sem ter uma conversa com a pessoa. A faixa (de capitão) é só uma exposição pública de um representante da equipe em campo, e não quero apenas um. Se possível, eu queria todos da equipe", disse o treinador. Mas o técnico sabe que Neymar a cobiça. E será seu trunfo para convencer o atacante a realmente se doar ao grupo. O treinador, que sempre trabalhou com a base, nunca trocou uma palavra com Neymar. "Neymar, mais do que estrela mundial, é um ser humano. Um homem com sentimentos e reações como qualquer um de nós. Então a conversa com ele vai ser de homem para homem, vou respeitá-lo e tenho certeza que ele vai respeitar a situação. A partir daí vamos desenvolver uma relação. Minha expectativa é a melhor possível. Onde há transparência não há divergência."

Fernando Prass, William, Marquinhos, Luan e Douglas Santos; Rodrigo Caio, Fred e Rafinha; Douglas Costa, Gabriel e Gabriel. Há uma grande chance de ser esta equipe que comece os jogos olímpicos. Entre os jogadores que deverão ser reservas, um se destaca. E pode cavar seu lugar no time. Gabriel Jesus, do Palmeiras. Os demais convocados são o goleiro Uílson do Atlético Mineiro; Zeca e Thiago Maia, do Santos; Rodrigo Dourado, do Internacional; Felipe Anderson, da Lazio; e Luan, do Grêmio. A equipe é realmente forte. Do meio de campo para a frente seu potencial é impressionante entre os times olímpicos. Mas há incertezas. Principalmente em relação a todo sistema defensivo. Essa equipe não se conhece. O time se reunirá no dia 18 de julho, na Granja Comary. Treinará apenas nove dias. E viajará para fazer seu único amistoso antes de começar a Olimpíada, dia 30 em Goiânia, contra o Japão. No dia 4 de agosto, enfrenta a África do Sul, em Brasília. Depois, no dia 7, também em Brasília, o Iraque. Na quarta-feira, dia 10, em Salvador, a Dinamarca. Se for primeiro do grupo A, virá atuar em São Paulo, pelas quartas de final, dia 13, no Itaquerão. Caso se classifique em segundo, continuará em Salvador, atuando no mesmo sábado, dia 13. Micale será o técnico. Conhece os garotos. Foi vice mundial sub-20. Mas Tite será a eminência parda. Não sentará no banco, mas acompanhará de perto todos os treinamentos. E com liberdade para dar seus palpites. Sem se expor. Ficará preservado em caso de derrota. Se o Brasil conseguir a inédita medalha de ouro, todos saberão de sua participação. É uma postura cômoda. Não foi ambicioso como Mano Menezes em Londres. Ou Dunga seria.

Mas não há a menor dúvida. Foi dele as decisões mais importantes. Como Thiago Silva fora e Fernando Prass dentro. Assim como a opção por um time ofensivo. Ele não quer só a medalha. Quer a Seleção reconquistando os brasileiros. Aposta altíssima. Valendo uma medalha dourada. E o começo da volta do respeito pelo time verde e amarelo. Ou outro vexame desmoralizante em pleno território nacional...




Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

O São Paulo fez a contratação mais cara de 2016. Não comprou um jogador. Gastou R$ 22 milhões para ter a esperança de ser tetracampeão da amada Libertadores. Maicon...

O São Paulo fez a contratação mais cara de 2016. Não comprou um jogador. Gastou R$ 22 milhões para ter a esperança de ser tetracampeão da amada Libertadores. Maicon...




"Se é para o bem de todos e a felicidade da nação tricolor, diga ao povo que fico." "Chupa, estrogonofe!" Foram os 22 segundos mais festejados dos últimos anos pelos são-paulinos. Há a certeza pelos conselheiros: foi a contratação mais comemorada da história do clube. A maior aposta da vida do indeciso presidente Carlos Augusto Barros e Silva. R$ 22 milhões e mais 50% dos direitos de Lucão e 50% de Inácio. Só essa oferta contentou o clube mais mercantilista do planeta, o Porto. A especialidade assumida do clube português é comprar barato e vender caro. Viu seu potencial quando defendia o pequeno Nacional da Ilha da Madeira. E decidiu comprar o vigoroso zagueiro brasileiro do Cruzeiro, quando ele tinha 20 anos, por R$ 3 milhões. Sete anos depois, o revende com espantoso lucro. E o São Paulo contratou definitivamente Maicon. Zagueiro que fará 28 anos em setembro. Chance zero de repassá-lo com lucro ou pelo menos na mesma quantia. Mal negócio assumido. E absolutamente necessário. Daqui uma semana, o clube estará no Morumbi lotado disputando a primeira partida da semifinal da Libertadores, contra o Atlético Nacional. E no dia 13 de julho, decide se chega ou não à final, em Medellin. "Se o São Paulo é eliminado, sem o Maicon, o Leco seria linchado", brinca um poderoso conselheiro do Morumbi. "Ele se amarrou quando trouxe o jogador emprestado, sem o gatilho de esticar o contrato, como o Calleri. E sem o preço fixado. Uma loucura! E agora teve de dar tudo o que o Porto exigiu. Fora o contrato longo com o jogador." Esse conselheiro acompanhou toda a agonia de Leco.

Em fevereiro, o presidente do São Paulo estava desesperado atrás de um zagueiro importante. Edgardo Bauza foi claro. Lucão não conseguiu suportar a pressão, não era o jogador que os dirigentes sonhavam. Nervoso, falhava demais. Breno tinha problemas médicos. Os anos que ficou preso, onde treinava sem supervisão acabaram prejudicando seu joelho direito. Estava claro que precisava ser operado novamente. Luiz Eduardo não tinha a confiança de ninguém. Lyanco muito novo. Lugano mostrava que o tempo havia passado também para o uruguaio. Perdeu vigor físico, velocidade. Trouxe um grande líder, mas um jogador lento demais e que precisa de grande proteção dos volantes para ter um desempenho razoável. O que é pouco para a Libertadores. Rodrigo Caio era a exceção. O único zagueiro confiável. Empresários sabiam dessa necessidade. E tinham na mão Maicon. Jogador talhado para a Libertadores. Ele cresceu muito no Porto. Desenvolveu sua personalidade de líder. Aos 27 anos, mostrava força, vigor, poder de antecipação, ótimo cabeceio, vibração. Um achado. O Atlético Mineiro também o queria para a competição sul-americana. Maicon caiu em desgraça em Portugal por haver falhado contra o pequeno Arouca. Perdeu uma bola boba que resultou em gol. E logo em seguida pediu substituição, alegando estar contundido. A imprensa, os torcedores e a diretoria duvidaram de sua contusão. Seria uma desculpa infantil por seu erro. A esposa de Maicon detonou o departamento médico do clube nas redes sociais. E a situação ficou insustentável para o capitão da equipe. A direção do Porto fez o que sabe melhor do que qualquer diretoria. Fez leilão. O emprestou ao São Paulo. Mas foi além. Viu uma oportunidade de ouro com a Copa América Centenário. As semifinais da Libertadores ficaram prorrogadas para julho. Emprestaria Maicon até o dia 30 de junho. Leco foi inábil e, dizem os conselheiros da oposição, não acreditou no próprio time. Não se deu ao trabalho de brigar de verdade por um gatilho de mais 30 dias de empréstimo. Se conseguisse julho, o atleta atuaria na semifinal e, em uma eventual, final. O Porto cobraria alto. Mas Leco preferiu não se dar ao trabalho.

Afinal, a lógica indicava que o clube não chegaria tão longe. E acertou o empréstimo até junho. A fase de grupos do São Paulo foi sofrida demais. O Strongest teve a grande chance de se classificar jogando nos 3.600 metros de La Paz. Bastaria vencer. Mas o time de Bauza se superou, atuou com alma, gana, vibração. Maicon foi um dos responsáveis pela superação. Além espantar os velozes atacantes bolivianos, quando Denis foi expulso, vestiu a camisa de goleiro e conseguiu se impor. Incrível. Se já era ídolo, virou muito mais. Já havia deixado no banco "Deus Lugano" há muito tempo. Ficou com toda a idolatria que deveria ser do uruguaio. E não se intimidou. Jogou cada vez melhor. Parecia ter nascido no Morumbi. Leco começava a se coçar. Sabia que se o São Paulo chegasse à semifinal, não teria como não contratar o zagueiro. Ainda mais para o ambicioso dirigente que exerce seu mandato já pensando em reeleição. Seus amigos sabem: ele esperou dez anos para ser presidente. Foi traído por Juvenal Juvêncio, que apoiou Carlos Miguel Aidar, que teve de renunciar depois de inúmeras acusações. E o atual presidente fará de tudo para ficar sete anos e meio no poder. A prova disso é a contratação de Maicon.
Com a sanguínea classificação do São Paulo para a semifinal da Libertadores, Leco comemorou. Mas teve o aviso direto de Bauza. Era preciso manter Maicon. Só assim o clube poderia sonhar com o tetracampeonato da Libertadores. Com o passar do tempo, o jogador virou o mais importante do elenco. Por sua postura firme, séria. Um líder em todos os sentidos. A direção do Porto se divertia com a situação. Avisou que os dirigentes do Fernerbahçe queriam Maicon e Kelvin. E o jornal a Bola vazou a proposta: 5,5 milhões de euros. E mais 4,5 milhões de euros se os jogadores se firmarem como titular. Os portugueses responderam que exigiam 8 milhões de euros só por Maicon. Há quem duvide da veracidade da concorrência dos turcos. Os dirigentes do Porto são hábeis para negociar. A verdade é que Leco mandou seu homem de confiança, o gerente Gustavo Vieira, na noite de sexta-feira para fechar a contratação. A oferta que deveria ser máxima, 5 milhões de euros, R$ 18 milhões. O Porto recusou. Sabia do desespero do São Paulo e insistia em 8 milhões de euros, R$ 28,9 milhões. Só baixaria o preço se Lyanco, maior promessa da base, fosse colocado na transação. O clube brasileiro recuou. Até que Leco autorizou a última proposta. 6 milhões de euros, R$ 22 milhões, divididos em três vezes. Serão dois milhões de euros por ano. E mais 50% de Lucão e Inácio. E a promessa de que, no futuro, quando o clube brasileiro decidisse negociar Lyanco, o Porto seria avisado. Negócio fechado. Ao chegar no São Paulo, Maicon esperava voltar para a Europa. Mas acabou sendo convencido que poderá ser o grande ídolo do Morumbi. O departamento de marketing promete fazer campanhas especiais com ele. O clube usará sua força política para mostrar que ele pode ser um dos zagueiros da Seleção Brasileira. Além disso, deverá ser o maior salário do São Paulo. Os valores, ainda não confirmados, chegariam a R$ 600 mil mensais.

Seu contrato terá quatro anos. A independência financeira, garantida. Deverá ser o capitão do time. Tudo isso o fez mudar de ideia. E aceitar ficar no Brasil. Maicon é o segundo jogador mais caro da história do clube. Só perde para Paulo Henrique Ganso, que custou R$ 24 milhões por 32% de seus direitos. A contratação foi a maior aposta do inseguro Leco. E a grande esperança do São Paulo. Na luta pelo sonhado tetra da amada Libertadores da América...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Zebras nas piscinas norte-americanas!

Zebras nas piscinas norte-americanas!



Olá galera. Não, a zebra não é um animal especialista nesse assunto. É que no esporte, quando ocorre um resultado improvável, temos o costume de chamar assim. E nas seletivas de natação nos Estados Unidos, ela apareceu bastante. Aqui no Brasil tivemos a surpresa pela não classificação de Cesar Cielo, para os Jogos Olímpicos. Entre os norte-americanos, nomes como Matt Grevers, Missy Franklin e Natalie Coughlin, não conseguiram carimbar suas vagas. Mesmo repleto de calouros, o time dos Estados Unidos é muito forte e deverá estar na briga por diversas medalhas. Olivia Smoliga, uma das classificadas, disse que é uma nova onda de atletas que estão chegando. A natação é uma das muitas atrações que teremos nas Olimpíadas. Também temos bons nadadores e são grandes as chances de medalhas para o Brasil. Caso a zebra queira aparecer nas piscinas da Rio 2016, que seja pra ajudar nossos atletas subirem ao pódio. beijim Mylena

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

terça-feira, 28 de junho de 2016

Auditor do STJD, que postou imagens racistas, escapou de punição. Torcedores que xingaram Aranha de macaco tiveram processos suspensos. Só o goleiro acabou prejudicado e hoje está no Joinville. O Brasil é o país da hipocrisia...

Auditor do STJD, que postou imagens racistas, escapou de punição. Torcedores que xingaram Aranha de macaco tiveram processos suspensos. Só o goleiro acabou prejudicado e hoje está no Joinville. O Brasil é o país da hipocrisia...




Intocável. É assim que está saindo do Superior Tribunal de Justiça Desportiva o auditor Ricardo Graiche. Depois de quatro anos, ele não participará mais do STJD. Já cumpriu sua missão. Julgou inúmeros casos do futebol brasileiro. Mas quem é Graiche? Ele é advogado e foi uma das pessoas que excluiu o Grêmio da Copa do Brasil. O time gaúcho porque torcedores humilharam Aranha, goleiro que jogava no Santos. Imitaram e o xingaram de macaco. As atitudes racistas foram punidas pela justiça desportiva. Graiche deu seu parecer favorável à expulsão. Só que a ironia foi assustadora. Foi constatado que no seu facebook, o auditor postava e compartilhava fotos repugnantes. Desde 2012, Graiche tinha imagens que ridicularizavam os negros. Em uma delas um bebê embalado como se fosse um refrigerante. Com o rótulo de Pepsi Cola na barriga e até uma tampa na cabeça. A legenda nojenta escrita pelo auditor. "Hahahahaha, quer um gole?" Em outra, uma mão negra com três dedos. Os outros dois eram dois chocolates. E na terceira, ironizava um negro pendurado entre fios de eletricidade. Nas duas, uma longa risada como comentário: "Hahahahahahaha". Depois de reveladas, as fotos racistas e os comentários foram apagados. Mas as fotos foram espalhadas pelo Brasil. Se esperava uma providência séria do STJD.

A postura do tribunal foi revoltante. Graiche acabou afastado temporariamente. Foi aberto um processo contra ele. Tudo levava a crer que ele, seria, no mínimo desligado de forma definitiva do STJD. Só que o julgamento acabou constrangedor. Seis auditores, seus colegas, deram o veredicto. Três o absolveram e outros três o inocentaram. Seu advogado foi o ex-presidente do STJD, Rubens Approbato. Prevaleceu a absolvição. Graiche seguiu trabalhando por quatro anos. Só agora, que o tribunal renova seus auditores, ele não continuará. Sai como entrou, sem mancha legal na sua reputação. Seus colegas fazem de conta que esqueceram as postagens racistas. E a vida segue.

A carreira de Aranha implodiu depois que denunciou os racistas. Ele saiu do Santos. Ficou uma temporada na reserva do Palmeiras. Ficou seis meses sem trabalhar, não tinha propostas. Dirigentes não queriam o goleiro, marcado pela confusão no estádio gremista. Aranha finalmente encontrou um clube. Fechou contrato este mês com o Joinville. As quatro pessoas que ofenderam o goleiro, entre elas Patricia Moreira flagrada gritando macaco", tiveram seus processos de ato de injúria racial suspensos. Foi feito um acordo. Eles tiveram de se apresentar em uma delegacia por dez meses no horário em que o Grêmio jogava. E ponto final. Ou seja, quem acabou prejudicado foi Aranha. O jogador paga por ter se rebelado contra o racismo. Infelizmente se houvesse seguido o conselho de Pelé, seguiria hoje em um grande clube brasileiro. Tem talento para isso. Mas presidentes e dirigentes não querem "jogador problemático".

Talvez fosse melhor adotar a postura do melhor jogador de futebol de todos os tempos. Uma defesa revoltante à omissão. "O Aranha se precipitou em querer brigar com a torcida. Se eu fosse querer parar o jogo cada vez que me chamassem de macaco ou crioulo, todos os jogos iriam parar. O torcedor grita mesmo. Temos que coibir o racismo. Mas não é num lugar publico que você vai coibir. O Santos tinha Dorval, Coutinho, Pelé... todos negros. Éramos xingados de tudo quanto é nome. Não houve brigas porque não dávamos atenção. Quanto mais se falar, mais vai ter racismo." Por posturas assim, pessoas como Ricardo Graiche podem seguir se divertindo. Comparando bebês negros com Pepsi Cola. Por quê não? Esse é o país da hipocrisia...




Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Cuca mostra como é fácil criar uma desnecessária crise no líder Palmeiras. Diz que Barrios quer ir embora. O jogador de R$ 40 milhões o desmente. Presidente se vê obrigado a convocar uma reunião...

Cuca mostra como é fácil criar uma desnecessária crise no líder Palmeiras. Diz que Barrios quer ir embora. O jogador de R$ 40 milhões o desmente. Presidente se vê obrigado a convocar uma reunião...




Cuca evoluiu muito como treinador nos últimos anos. Aprimorou a distribuição de jogadores, a dinâmica de jogo, a preparação individualizada, manda vídeos para cada atleta sobre a maneira de atuar os adversários. Está mais discreto com suas superstições. Só que ninguém é perfeito. E diante de um enorme problema, se livrar de um jogador que o patrocinador comprometeu R$ 40 milhões, agiu da pior maneira possível. Não foi claro, direto com o atleta. Não falou com todas as letras que não queria mais contar com Lucas Barrios. Que com o R$ 1 milhão mensal, entre luvas e salários, o Palmeiras poderia contratar três jogadores mais jovens, mais úteis. O treinador procurou o executivo de futebol, Alexandre Mattos, e expôs o caso. O atacante fará 32 anos em novembro. Só conseguiu atuar 30,5% dos jogos desde que foi contratado. Não se encaixa no perfil de atacantes rápidos, versáteis, habilidosos que escolheu para ter reais chances de ganhar o Brasileiro. Alexandre Mattos pediu paciência. A situação não era nada fácil. Iria conversar com Paulo Nobre. O presidente teria de conversar com os donos da Crefisa. A patrocinadora envolveu R$ 40 milhões na contratação do atacante argentino, naturalizado paraguaio. Assinou um contrato de três anos. A multa pela rescisão unilateral, seja de que lado for, é o pagamento do restante dos salários. Lucas chegou há exatamente um ano. Ou seja, restam 24 meses, cerca de R$ 24 milhões para o atacante receber. Tudo se complicava ainda mais porque José Roberto Lamacchia fez exatamente o que Nobre queria. Mattos tinha ótimas referências sobre Barrios, desde janeiro de 2015, quando o Cruzeiro esteve para contratá-lo. O clube mineiro só desistiu porque a diretoria considerou muito cara toda a transação envolvendo o Spartak Moscou. E a pedida do jogador, que não aceitava contrato com prazo menor que três anos.

Em maio, do ano passado, Mattos foi atrás do jogador a pedido de Nobre. E voltou com a resposta. Ele aceitava jogar no Brasil. Os russos também o venderiam. Mas o "pacote" todo sairia por R$ 40 milhões. Nobre ligou para Lamacchia e perguntou se estava de pé a promessa da empresa bancar uma "estrela", um grande atacante. Ouviu o sim. E tudo foi acertado. Na época, o aval para a contratação foi de Oswaldo de Oliveira. Garantiu a Nobre que estava trazendo um reforço do mais alto nível. Maravilhoso para desviar o foco da saída de Valdivia. O presidente ficou tão feliz, que a primeira coisa que fez, foi dar a camisa 10 ao argentino naturalizado paraguaio. Pouco importava que ele amasse a 8, o intuito era avisar à torcida e à imprensa que o Palmeiras tinha novo camisa 10 para ficar na vaga do problemático chileno, que estava indo embora. Ou seja, o Palmeiras foi que escolheu Barrios. O convenceu a atuar no Brasil. Negociou com o Spartak. Procurou a patrocinadora. E a fez se comprometer com R$ 40 milhões. Cuca deveria ter tato ao lidar com um assunto delicadíssimo. Lucas Barrios é um nômade. Havia passado por 11 clubes antes de chegar ao Palmeiras. Se naturalizou paraguaio. Conhece muito bem o ambiente dos clubes. Já passou por ótimas fases. E períodos de jejum de gols. Foi adulado por treinadores. Percebeu que seus problemas físicos, revelados aqui no blog, o estavam atrapalhando demais. Impedindo que entrasse em campo. Viu que Cuca não se entusiasmava mais por ele. Só que está longe de estar queimando dinheiro. Sabe que tem um contrato em vigor.

Barrios precisava mostrar que queria ficar no Palmeiras. Trazer ao menos a imprensa, diretoria e torcida para o seu lado. E articulou uma jogada de mestre. Avisou o então treinador da Seleção Paraguaia, o argentino Ramon Diaz, e explicou sua situação. Não podia atender uma convocação para disputar a Copa América Centenário. O técnico entendeu e o deixou de lado. A atitude do atacante foi alvo de muitos elogios por parte do seu "público alvo". Dirigentes, imprensa e torcedores valorizaram o fato de abrir mão da importante competição pelo Palmeiras. Cuca sentiu calafrios. Percebeu a jogada do indesejado atacante. Mesmo ficando, Barrios percebeu que não teria o apoio do técnico. Mas seguiu cuidando dos seus problemas físicos e treinando muito. Jogou na vitória contra o Atlético Paranaense, na vitória por 4 a 0, no dia 14 de maio. Se machucou e não vem sendo relacionado. Cuca alega que está se condicionando fisicamente. Mas o paraguaio está pronto, fazendo todos os exercícios normalmente, há dez dias. É o treinador que não o escala. Na verdade, Cuca fazia uma pressão psicológica para que ele buscasse outro clube. Está animado com Roger Guedes. E a chegada de Leandro Pereira. Não quer e não precisa de Barrios A guerra prosseguia fria até que o treinador declarou à rádio Bandeirantes. "O Barrios conversou comigo há uma semana, disse que não estava feliz, que preferia jogar em outro lugar, que tinha proposta. Ele tem proposta de fora. Eu passei isso para o Alexandre Mattos (diretor de futebol). O Alexandre conversou com ele, não teve entendimento e ele está de novo à minha disposição." Pronto. Uma das coisas mais fáceis do futebol brasileiro... Incendiar o ambiente do Palmeiras. O atacante ficou revoltado quando soube o que o treinador havia declarado. E deu a resposta nas redes sociais. "Quero me dirigir a todos os torcedores do Palmeiras e a meus seguidores. (Estou) recuperado já há 10 dias. Não deixem que lhe digam mentiras. Sempre fui um grande profissional comprometido com o clube."

A situação ficou constrangedora para Cuca. E ficou ainda mais. Barrios acaba de dar entrevista para o Sportv. E disse abertamente. "Não é verdade que não esteja comprometido com o Palmeiras. Não quero sair. Falei com o presidente. Não tenho propostas. Mas agora vou passar a ter. Estou há dez dias pronto para jogar. Não estou infeliz no clube. Estou infeliz com a minha situação. Quero ser relacionado. Não posso ser louco de falar que tenho de jogar. Sei que o time está bem. Respeito a todos. Mas não estou mais no departamento médico e posso ser relacionado. "Depois desta entrevista do treinador. Recebi várias ligações do pessoal da Seleção Paraguaia. Querem saber o que acontece comigo. A verdade é que fui surpreendido pela situação que estou vivendo aqui. Estou há 10 dias trabalhando com o grupo. Me parece estranho. Já perdi três jogos nesse período. Tenho de falar a verdade para a torcida. Primeiro, sempre estive comprometido. Sempre." "As declarações (do Cuca) não foram das melhores. Esta semana eu conversei com o Cuca, eu estava pronto para jogar contra o Santa Cruz, estava bem, mas não fui (convocado) e tudo bem, o time estava bem. Aí conversei com o Cuca, um técnico que trabalha muito bem. Eu não entendi a decisão." As troca de declarações pela imprensa fez Paulo Nobre convocar uma reunião. Entre ele, Cuca e Lucas Barrios. Ou há o acerto, ou o rompimento de vez. Vale lembrar que o dirigente adora o jogador.

Cuca provocou uma crise desnecessária. O time é líder do Brasileiro. Mas o ambiente já está comprometido. Os jogadores sabem que Lucas Barrios está bem fisicamente. E também têm a plena consciência que o treinador não o quer. Só que utilizou uma péssima maneira de mostrar. A postura do técnico desvaloriza o altíssimo investimento da Crefisa. O prejuízo é certo se tiver de repassar o jogador a outro clube. Ainda mais desta maneira. Estava tudo calmo, a liderança era estimulante. Poderia continuar. E a complicada situação ser resolvida internamente.

Mas Cuca agiu muito mal, com sua infeliz entrevista.

Cruzeiro e Internacional acompanham com interesse o caso.

Seja qual for o resultado da reunião, já há um perdedor.

O Palmeiras...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Você se sentiria órfão se Neymar imitasse seu ídolo Messi? E desistisse de jogar pela Seleção? O Brasil precisa seguir de joelhos diante do atacante do Barcelona? Há vida sem ele?

Você se sentiria órfão se Neymar imitasse seu ídolo Messi? E desistisse de jogar pela Seleção? O Brasil precisa seguir de joelhos diante do atacante do Barcelona? Há vida sem ele?




Messi garantiu que não jogará mais pela Argentina. Se cansou das cobranças. Das quatro finais que disputou e perdeu. Das comparações com Maradona. Das críticas que não é líder, não assume a responsabilidade de ser o melhor jogador do mundo com a camiseta do selecionado do seu país. Neymar também se mostra enfastiado, irritado com os fracassos da Seleção, desde que virou o principal jogador nascido neste país. Desde 2010 é convocado. Participou e perdeu de duas Copas Américas, uma Copa do Mundo e uma Olimpíada. Só venceu a Copa das Confederações, torneio laboratório para o Mundial de 2014. Companheiro de Messi no Barcelona, o brasileiro aos poucos foi imitado a postura do argentino. Exigiu a camisa 10, a tarja de capitão. E agora decidiu que dará entrevistas quando bem quiser. É o único jogador com licença para não passar pela zona mista, não se explicar nas vitórias ou derrotas do Brasil. Sabe bem o seu poder midiático. Se o Brasil quiser receber integralmente pelos amistosos, ele precisa estar presente. Patrocinadores da Seleção exigem sua participação nas propagandas. Cada vez mais ele se mostra irritadiço com as cobranças pelo fracasso. Mano Menezes, Felipão e Dunga o protegeram como se fosse um menino. Não perceberam que já é um homem. Tem 24 anos. É até pai.

Quando a matéria da desistência de Messi da Seleção Argentina foi feita a relação. Neyma pode seguir o mesmo caminho do seu ídolo. Demonstra em cada chegada na concentração do Brasil, fastio, afetação, irritação que não mostra no Barcelona. Quem é próximo dele, como os cerca de 20 amigos que participaram de sua exclusiva festa junina, no condomínio Atlantic Paradise Towers, na praia de Itapema, em Santa Catarina. Eles chegaram em dois jatinhos alugados pelo jogador. E sabem de sua pouca paciência para jornalistas e cobranças por vitórias da Seleção. Como a obrigação que terá de ser o grande jogador e ainda conquistar a medalha de ouro na Olimpíada. Como Messi, está cansado de ser criticado por ex-jogadores. Ou ouvir de atletas simbólicos como Cafu que não deveria ser o capitão da Seleção Brasileira. Sabe que Tite, novo treinador do Brasil, já deu a entender que Neymar perderá a tarja de capitão da Seleção. Diante de uma simulação do atacante, em 2012 o técnico decretou que ele não serviria como exemplo de comportamento para seu filho. Não há como esquecer essa frase. O camisa 10 do Barcelona recebe cerca de R$ 6 milhões mensais, dez vezes mais do que a CBF gasta com Tite. É fácil qualquer superior cobrar quando ganha um décimo do subalterno? Neymar é o melhor jogador nascido no País. Sabe e se aproveita disso. Mas este reinado está chegando ao fim. O coordenador das Seleções e Rogério Micale, técnico olímpico do Brasil, o querem com os mesmos direitos e deveres que todos os demais convocados para a luta pela inédita medalha. Thiago Silva, inclusive, deverá ser convocado pelo ótimo zagueiro que é. Instável emocionalmente, mas muito técnico. A função dele vai além de atuar pela Seleção. Ele deve controlar Neymar, já que é um dos únicos atletas brasileiros que o camisa 10 do Brasil respeita. Mas ficou com a faixa que era dele de capitão.

Até mesmo a TV Globo que tinha fácil acesso ao jogador, está como os outros veículos de comunicação. Na fila para ter uma mera frase de Neymar. Seus mais mais de 20 funcionários o protegem como se vivesse em aquário. Gosta de ser tratado como celebridade. O que chama a atenção é que estas situações já chegaram ao torcedor. O questionamento em relação a Neymar é público. Não há tanto medo dos torcedores se ele imitasse Messi. E também desistisse da Seleção. Diante de inúmeros pedidos, a enquete que pode fazê-lo pensar. O que seria da Seleção Brasileira sem Neymar? Se ele desistisse de jogar com a camisa verde e amarela? Optasse pelos milhões de euros no Barcelona. Por suas selfies Instagram, no Facebook? Suas promoções de patrocinadores no twitter? As publicidades que não cansa de fazer? O prejuízo do Brasil seria irreparável? Seria melhor Tite e a CBF desistirem das Eliminatórias? Da Copa do Mundo? Haveria vida na Seleção Brasileira sem ele? Mostre sua opinião. O Brasil está certo em seguir de joelhos ao atacante? Você também se sentiria órfão sem desistisse de jogar pelo Brasil?





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Deborah Colker promete espetáculo!

Deborah Colker promete espetáculo!



Olá galera. A Coreógrafa Deborah Colker, diretora de movimento da cerimônia de Abertura das Olimpíadas do Rio de Janeiro, prometeu que será um grande espetáculo a Festa que dará início à primeira Olimpíada da América do Sul. Considerada por muitos uma das maiores profissionais da dança contemporânea, a carioca comandará cerca de 6 mil voluntários, bem diferente dos bailarinos profissionais que ela costuma trabalhar. Ela, que foi jogadora de vôlei, estudou piano por dez anos e cursou Psicologia, já começou a ensaiar com os voluntários no final do mês passado, num espaço parecido com o que terá no Maracanã, no dia 5 de agosto. Deborah acha que pelo fato do voluntário não ter vício nos movimentos, diferentemente do profissional, pode até facilitar na hora de ensaiar. Além disso, ela aprende novas maneiras de ensinar os passos. Que no dia da Festa de Abertura o espetáculo se confirme, e que seja o início de uma grande Olimpíada, de preferência, com muitas vitórias e conquistas dos atletas brasileiros. beijim Mylena

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

Messi se cansou de ser crucificado. "A Seleção Argentina acabou para mim." Abalado pelas críticas por perder quatro finais, o melhor do mundo desiste de defender seu país. Prefere jogar só no Barcelona. Neymar pode tomar o mesmo caminho...

Messi se cansou de ser crucificado. "A Seleção Argentina acabou para mim." Abalado pelas críticas por perder quatro finais, o melhor do mundo desiste de defender seu país. Prefere jogar só no Barcelona. Neymar pode tomar o mesmo caminho...




Foram três passos que chocaram o mundo. Pouca distância da bola para garantir que ela não subisse demais. Deu os passos sabendo que no gol estava Bravo, seu companheiro de Barcelona. Mas goleiro e capitão do Chile. Sabia de sua preferência pelo canto direito. Resolveu mudar, cobrar no esquerdo, alto. Mas o nervosismo contagiou o cinco vezes melhor do mundo. O peso de ter 28 títulos na carreira. Todos pelo Barcelona. Com a Argentina só com a Olimpíada. Mas enfrentando jogadores até 23 anos. Como profissional, nenhum. Até a decisão da Copa América Centenário, havia perdido três finais: a Copa América de 2007 para o Brasil, a Copa do Mundo de 2014 para a Alemanha. E a Copa América de 2015 para o mesmo Chile. Se fosse autista como garantem muitos, e vivesse no seu mundo paralelo, não se deixaria afetar pelos nervos. Pela responsabilidade de dar uma conquista à Argentina depois de 23 anos. Mas acabou vencido pela pressão, pela cobrança de 43 milhões de compatriotas, representados por cerca de 50 mil que não paravam de cantar no MetLife Stadium, em Nova Jersey. Os três passos não impediram que o chute fosse forte demais, alto, descontrolado. Enquanto Bravo se esticava no canto direito, a bola subia, por cima do travessão, do lado esquerdo do gol. Imediatamente Lionel Andrés Messi puxou a camisa com raiva, nervoso. Colocou as mãos no rosto. Era apenas a primeira cobrança da decisão de pênaltis, mas tinha a certeira premonição. Se a Argentina perdesse mais esse título, o quarto dele nas finais, seu mundo cairia.

Ao final, das cobranças, 4 a 2 para o Chile. Bicampeão da América. A Argentina pela segunda vez seguida, vice campeã do continente. Portais, jornais e tevês de todo mundo estampam as lágrimas de Messi. Elas resumiam sua tristeza, sua agonia, sua frustração. Os 28 títulos que conquistou com o Barcelona perderam o significado. Assim como as cinco Bolas de Ouro, como melhor melhor do mundo, perderam o sentido. Assim como fez nas outras três finais que perdeu, tratou de tirar a medalha de vice do peito. Ele queria e precisava mais do que todos os jogadores envolvidos na decisão da Copa América Centenário. Messi escolheu não jogar a Olimpíada do Brasil. Só para dar ganhar o torneio nos Estados Unidos com a Argentina. Era a obrigação que se impôs.

Com a derrota, veio o choro de quem tinha certeza. Hoje ninguém comentaria com a mesma ênfase do gol perdido por Higuain aos 20 minutos do primeiro tempo, cara a cara, sozinho com Bravo. Chutou para fora como já havia feito na decisão da Copa do Mundo contra a Alemanha, e também contra o mesmo Chile, no ano passado. Ele também sabia. Quem se lembra que Biglia também desperdiçou sua cobrança, facilitando a defesa de Bravo? Ninguém. Absolutamente ninguém. A seleção argentina vive um jejum de 23 anos. Neste período, foram sete vice-campeonatos. Messi acumula quatro: três na Copa América (2007, 2015 e 2016) e uma na Copa do Mundo de 2014, contra Alemanha. É de Messi, o melhor do mundo por cinco vezes, que todos cobrariam. Por isso, a decisão chocante. Chega de tanto sofrimento! Chega de Seleção Argentina para Lionel!

Ele fez uma Copa América excelente. Chegou nos Estados Unidos com fissura na costela. Se recuperou. Estava focado para ser campeão. Não quis cortar a barba. Treinou forte, nem parecia que estava em final de temporada. Fazia questão de mostrar sua importância na história do futebol argentino na Seleção. Calar a boca de quem diz que ele só é Lionel Messi no Barcelona por ter excelentes companheiros em todas as posições. É um excepcional jogador e que mesmo tendo companheiros medianos, iria se superar desta vez. Com o Brasil implodido, Uruguai envelhecido, o adversário seria o melhor time da América do Sul. O de melhor conjunto. Time de grande intensidade, de recomposição, preenchimento dos espaços, triangulações. Um pedado do grande futebol europeu nas Cordilheiras dos Andes: o Chile. O jogo foi muito disputado. Duas expulsões, discussões. Diaz e Rojo. Héber Roberto Lopes teve uma arbitragem confusa. Muita conversa, sorrisos, tapa na cabeça dos jogadores. Desagradou os dois lados. Ao final dos 90 minutos 0 a 0. E mais 30 minutos de prorrogação tensa, medrosa. Até que veio a cruel decisão por pênaltis. A análise do jogo feita por alguém neutro. E muito preocupado. Tite. "As duas euqipes estavam no 4-1-4-1, com dois jogadores abertos pelo lado, com um pivô na frente. Com três centrais e dois de lado. Nesse aspecto tático, não houve uma diferença muito grande. Com as expulsões, outras situações aconteceram. Teve um jogador extraordinário, o Messi, em uma jogada individual decide. Mas a marcação do Chile foi muito boa." Messi realmente acabou encaixotado pela marcação de Juan Antonio Pizzi. O treinador argentino que comanda o Chile foi inteligente. E repetiu o que tão bem havia feito seu compatriota Jorge Sampaoli, na conquista chilena na Copa América de 2015. Vidal ficava apenas mais perto. Mas a marcação de Messi era setorizada. Onde ele caísse, não escaparia da superlotação de chilenos nas intermediárias. E assim foi.

O camisa 10 argentino outra vez urrou de solidão. Desde menino ele está acostumado a ter a companhia de grandes jogadores no Barcelona. A atual safra de compatriotas é limitada. Insuficiente para se impor contra adversários muito bem montados. Como o Chile, melhor equipe da América do Sul. Com a derrota nos pênaltis, a frustração explodiu. Os fracassos que se arrastam desde 2006, quando foi mero reserva na Alemanha. À sequência: Copa América 2007, Copa do Mundo de 2010, Copas América de 2011, 2015 e a de 2016. A cobrança do povo argentino. A raiva sempre veio na direção de Messi. Os rótulos, fortes a cada fracasso do time. Pipoqueiro, desinteressado, fracassado. Por isso ele não suportou mais a derrota de ontem nos Estados Unidos. Veio a declaração chocante nesta madrugada. "Para mim acabou a Seleção Argentina. É para o bem de todos. De mim e de todos." Os portais do mundo todo estampam a decisão. "É incrível, mas não dá. Não passamos outra vez nos pênaltis. É a terceira final seguida. Nós buscamos, tentamos. É difícil, o momento é duro para qualquer análise. No vestiário pensei que acabou para mim a seleção, não é para mim. É o que sinto agora, é uma tristeza grande que volto a sentir. "Foram quatro finais, infelizmente não consegui. Era o que mais desejava. É para o bem de todos. Por mim e por todos. Muitos desejam isso. Não se conformam com chegar a final, nós também não nos conformamos. Perdemos outra vez nos pênaltis. Acabou para mim a Seleção." Messi tem 29 anos. A Copa do Mundo é daqui a dois anos. Os argentinos que o criticavam estão apavorados.

Conseguiram fazer com que o melhor do mundo desistisse da Seleção.

Não quer mais sofrer e fazer sofrer sua família, seus amigos.

Cansou de ser o "fracassado".

E quer seguir ganhando títulos pelo Barcelona.

A derrota na final da Copa Centenário parece ser bem maior.

Ver o bicampeonato chileno é o de menos.

É inconcebível a Argentina perder Lionel Messi.

Ele cansou de ser o bode expiatório das derrotas uma geração mediana.

Se seus compatriotas preferiam ter saudade de Maradona a apoiá-lo.

Podem se contentar.

Lionel Messi se cansou.

Não quer mais sofrer pela Argentina.

Escolhe o Barcelona, onde realmente é feliz.

Tite que abra o olho.

Este pode ser o caminho de Neymar.

É evidente.

Ele detesta ser cobrado pelas derrotas da Seleção Brasileira.

Não há parceiros com seu potencial.

Por ser o melhor é o mais pressionado nas derrotas.

Tem cada vez menos prazer ao vestir a camisa verde e amarela...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

domingo, 26 de junho de 2016

Enquanto ainda tem Lucas Lima e Gabriel, Santos se aproveita. Goleia o São Paulo por 3 a 0. Já é terceiro no Brasileiro. No Morumbi, a compensação está no otimismo por Maicon...

Enquanto ainda tem Lucas Lima e Gabriel, Santos se aproveita. Goleia o São Paulo por 3 a 0. Já é terceiro no Brasileiro. No Morumbi, a compensação está no otimismo por Maicon...




Dorival Júnior está aproveitando ao máximo enquanto tem Lucas Lima e Gabriel. Com os dois e com o restante do time mostrando muita personalidade, o Santos não tomou conhecimento do São Paulo, no Pacaembu. 3 a 0, com muita facilidade, toque de bola refinado e velocidade. Denis voltou a falhar, tomando gol aos 41 segundos de jogo. E o veterano Lugano perdeu a cabeça, expulso, irritado com o domínio do rival. "Claro que a gente vive a expectativa pelas propostas que podem aparecer, mas estou com os pés no chão e a cabeça no Santos. Mas minha visão é a Europa, o que quero é um clube europeu, até porque tenho essa vontade, esse interesse de conhecer outra cultura, me testar em um futebol diferente e sei que isso vai acontecer naturalmente", diz Lucas Lima, deixando mais do que claro sua vontade de ir embora. Gabriel também quer jogar na Europa. Ambos foram muito sondados. E esperam propostas agora que a janela de transferência foi aberta. Dorival Júnior sabe da vontade da dupla. E não pode fazer nada para segurá-lo. O que está a seu alcance, tem feito. Os colocado para jogar. E hoje, foram importantíssimos, de novo, na grande vitória no clássico. Preocupado com a contusão muscular de Kelvin, Edgardo Bauza poupou alguns jogadores para a semifinal da Libertadores. Como Paulo Henrique Ganso, Rodrigo Caio e Bruno. O time do Litoral chegou à terceira colocação no Brasileiro. E a equipe de Bauza despencou para 10º. A única compensação está no otimismo da diretoria em relação à negociação com o Porto para a contratação de Maicon. Há esperança real para que o zagueiro siga no clube e dispute a semifinal da Libertadores. Comprado ou até com seu empréstimo prorrogado por mais um mês. Seu contrato termina na quinta-feira.

Foi muito interessante a proposta dos dois rivais chegarem juntos ao Pacaembu. Em um ônibus especial. Com Dorival e Bauza lado a lado. Assim como os dirigentes e atletas. Um tapa na cara de vândalos que deram a desculpa perfeita para a Secretaria de Segurança Pública decretar uma torcida só, nos clássicos paulistas. Atestado público de incompetência de quem precisa proteger a população. No acordo entre os dirigentes, os dois clássicos entre Santos e São Paulo no Brasileiro, serão no Pacaembu. O primeiro foi hoje e com torcida toda santista. Fora a torcida, as circunstâncias eram todas favoráveis ao time de Dorival. A motivação para tentar se aproveitar da presença de Lucas Lima e Gabriel. Empresários seguem negociando com clubes europeus. Os dois estão muito esperançosos que acabarão indo embora ainda neste meio de ano. Gabriel não quis aceitar uma proposta milionária da China. Assim como já fez Lucas Lima. Dorival queria mais esta vitória de qualquer maneira. E tratou de mandar seu time dar uma blitz, com marcação alta na saída de bola são paulina. Queria o primeiro gol logo. Bauza, não. Pôs seu time desfalcado e "na casa do adversário" para contragolpear. O preparou para primeiro se defender e depois buscar o ataque. O empate seria ótimo. Porque o foco é declarado, está na semifinal da Libertadores da América. No primeiro jogo da semifinal contra o Atlético Nacional, dia 6 de julho. Nem deu tempo para as duas equipes se posicionarem, se estudarem. E o Santos já fez 1 a 0. No primeiro ataque, Gabriel cruzou. Thiago Maio bateu de primeira. Em cima de Denis. O goleiro são paulino foi com a "mão mole" na bola. E ela sobrou para Vitor Bueno empurrar para as redes. O gol deu confiança ao time santista. E deixou claro como seria o jogo. Com o Santos com muito mais interesse na vitória do que o São Paulo. A falta de competência ofensiva do time de Bauza é assustadora. Em 11 partidas, só marcou mais do que o lanterna América Mineiro. Tem dez gols. Menos do que um por jogo.

E não seria hoje que o time voltaria a marcar. O São Paulo desde o início da partida, aceitou passivamente, o domínio santista. A opção por tentar se defender, atuando no 4-1-4-1, foi lamentável. Porque quando retomava a bola, não tinha entrosamento, nem coordenação das ações. Os garotos Matheus Reis, Artur, João Schmidt e Luiz Araújo não conseguiram render individualmente. Travados. Além disso, o São Paulo passou a partida toda oferecendo seu lado direito para ser explorado. Caramelo e Lugano facilitavam as ações ofensivas santistas. Triangulações, infiltrações de Zeca, Vitor Bueno, Lucas Lima, Rodrigão aconteciam por lá. Em cima da dupla que viveu uma péssima tarde. A fraca cobertura de Artur também contribuiu. O Santos não deixou dúvidas que venceria a partida. Tinha espaço entre as linhas. Lucas Lima estava inspirado e livre. Dominou o meio de campo. Driblou, lançou, bateu a gol, fez o que quis com a bola. Deixá-lo solto é o primeiro passo para a derrota para quem enfrenta o time de Dorival. O meio de campo do São Paulo não existia. Tanto na hora de marcar como atacar. Os laterais, Caramelo e Matheus Reis, confusos. Inseguros. Fracos na marcação. A grande chance da equipe de Bauza foi surreal. Aos 33 minutos, escanteio foi cobrado e Zeca desviou de cabeça e obrigou Vanderlei à grande defesa, na sobra, Gustavo Henrique quase empurra bola para o gol vazio. Por sorte foi para fora. Ou seja, dois jogadores santistas quase marcaram contra. Aos 38 minutos, o gol de quem merecia. Lucas Lima deixou Victor Ferraz livre na direita para cruzar. A bola foi certeira, pegou Rodrigão livre, às costas de Lugano. 2 a 0, Santos. "O São Paulo não conseguiu marcar e não conseguiu ficar com a posse de bola", resumia, sincero, João Schmidt. O jovem volante resumiu muito bem o que foi o primeiro tempo. E também o segundo. O Santos continuou melhor, tocando a bola em velocidade. Criando chances de ampliar. Até porque o São Paulo voltou mais ofensivo, deixando espaço para contragolpes. Como o Santos tanto adora.

O "jogo da paz", passou a ter entradas duras, pontapés dos dois lados. A torcida santista, certa da vitória, começou a cantar olé aos 38 minutos do segundo tempo, enervando os são paulinos. Principalmente Lugano. Irritado, facilitava as coisas para os hábeis santistas. Aos 42 minutos, Lucas Lima colocou a bola no meio das pernas do uruguaio. Sofreu a falta na entrada da área. A cobrança foi perfeita. Indefensável para Denis. 3 a 0 foi o retrato exato da superioridade santista. Dorival e a diretoria sonham, mas sabem ser difícil. Querem a permanência de Lucas Lima e Gabriel até o final do ano. Já o São Paulo que faz um Brasileiro preocupante pensa Libertadores. E no sonho da conquista do tetra, Maicon é fundamental.

Gustavo Vieira está em Portugal tentando comprar o zagueiro. Ou ao menos ter o jogador por empréstimo até o final de julho. Maicon viajará amanhã para tentar acertar a transação. Seria a compensação em uma tarde terrível para o lado tricolor...




Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

sábado, 25 de junho de 2016

Tite quer usar o drama dos 7 a 1 da Alemanha, no Mineirão. E usar o jogo contra a Argentina como um marco de renascimento do Brasil, do estádio reconquistar os torcedores. É uma aposta alta demais...

Tite quer usar o drama dos 7 a 1 da Alemanha, no Mineirão. E usar o jogo contra a Argentina como um marco de renascimento do Brasil, do estádio reconquistar os torcedores. É uma aposta alta demais...




O presidente da Federação Mineira de Futebol, Castellar Guimarães Neto, não perdeu a oportunidade. Fez questão de garantir aos jornalistas que foi ele o responsável pelo Mineirão ser o palco de Brasil e Argentina, pelas Eliminatórias, no dia 11 de novembro. O principal clássico de futebol sul-americano marca o retorno da Seleção depois ao estádio onde foi mais humilhada na sua história, derrota por 7 a 1 para a Alemanha na Copa de 2014. Mas, na verdade, Castellar sabe. O jogo só acontecerá lá porque Tite quis. O novo treinador da Seleção Brasileira é muito atraído pela simbologia. E quer que a partida sirva como marco. Um divisor no caminho do futebol deste país. Em um lugar que foi palco de tantas lágrimas, ele aposta na redenção. Sua convicção é enorme que, daqui a cinco meses, ele já terá uma equipe nas mãos pronta para enfrentar e vencer o time de Messi. Marco Polo del Nero e seu escudeiro, Walter Feldman, adoraram a ideia. Sentiram a diferença de postura de Tite em relação a Dunga. O ex-treinador, aconselhado pelo ex-coordenador Gilmar Rinaldi, queria o time brasileiro o mais longe das grandes capitais e de seus torcedores mais exigentes. Por isso levou, por exemplo, o jogo contra a Colômbia para Manaus. Escolha que a atual Comissão Técnica considera absolutamente desgastante. E inútil. O clima de Manaus é quente e úmido, como em Bogotá, onde os colombianos mandam suas partidas. O ideal seria levar o jogo, por exemplo, para a fria Porto Alegre. Se Dunga e Gilmar seguissem na Seleção, o jogo seria no Nordeste. Provavelmente no Recife... No duelo contra a Argentina, Tite quer que o confronto seja também um acerto de contas com o povo mineiro. Que tanto sofreu naqueles 7 a 1. O treinador acredita que o apelo será absurdo. Os torcedores vão estar mais empolgados do que se o Brasil jogasse em qualquer local do país. Os mineiros não querem ver sua arena mais moderna como eterno símbolo do maior vexame da Seleção. Vão querer "virar a página" como uma grande vitória contra o time de Messi. Nenhum lugar teria esse apelo. Tite sabe de toda a repercussão, da dramaticidade que cercará esse jogo. E quer aproveitar o desejo de vingança de uma geração que está marcada. Desde a vergonha que todo o país sentiu pelos 7 a 1, os torcedores se afastaram de maneira assustadora da Seleção. A idolatria e a paixão foram ficando para trás, nestes 14 anos desde o último título mundial. O treinador já detectou essa distância do selecionado do torcedor.

É uma aposta ousada. Com consequências. Para o bem e para o mal. Não haverá meio termo. Ou o Brasil de Tite se impõe e resgata o sagrado gramado do Mineirão. Ou seu time perde e torna amaldiçoado o estádio. A Seleção não tem o direito de humilhar novamente os mineiros. Jornalistas argentinos não esperavam tamanha ousadia de Tite. E pensam exatamente pelo outro lado. O desespero para o Brasil, se por exemplo, tomar o primeiro gol. O medo de um novo vexame pode contaminar o estádio. E ser cúmplice do time de Tata Martino. Nas Eliminatórias para a Copa de 2002, o Brasil venceu a Argentina por 3 a 1, em 2000, jogando no Morumbi, em São Paulo. Em 2004, valendo a classificação para 2006, nova vitória em casa. 3 a 1, no Mineirão. Em 2008, na corrida para chegar ao Mundial de 2010, 0 a 0. Outra vez no Mineirão. Castellar Guimarães Neto pediu ao presidente da CBF, Marco Polo del Nero, que confirmasse Belo Horizonte como a cidade de Brasil e Argentina. O dirigente colocou o poder do sim ou do não a Tite. E veio a resposta positiva. O dirigente só espera que o técnico saiba o que fez. O trauma pelos 7 a 1 foi forte demais.

Até para o próprio Tite. Lembrança que traz no peito mesmo depois de tanto tempo. "Eu estava no meu apartamento em São Paulo com a minha esposa assistindo. Quando deu o quarto gol, minha esposa levantou e começou chorar. Ela projetou a exposição do técnico. Eu também me emocionei, pensando não pode ser, não pode ser, não pode ser..." Agora quer o início da terapia. E com coragem escolheu o estádio mais sofrido para o Brasil. Desde 1950 e o Maracanazo...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli