domingo, 31 de julho de 2016

Vibrante, o Corinthians arranca a vitória do Internacional, em plena Porto Alegre. Cristóvão finalmente descobriu o perfil do time que treina...

Vibrante, o Corinthians arranca a vitória do Internacional, em plena Porto Alegre. Cristóvão finalmente descobriu o perfil do time que treina...




Uma vitória do conjunto, da união, do futebol coletivo, da vibração. O Corinthians conseguiu vencer o Internacional em plena Porto Alegre. Cristóvão finalmente parece ter descoberto o perfil do time que treina. O gol de Elias, em sua maior especialidade, a infiltração. O chute perfeito, depois de excelente passe de Romero, garantiu três pontos fundamentais premiou a equipe que teve mais consciência tática. O time de Falcão outra vez só correu, lutou. Mas fracassou na coordenação, dinâmica. Só vontade não adianta. Por isso, a sétima derrota em uma série de nove jogos dos gaúchos sem vitória. "Estávamos crescendo e precisávamos ser mais consistentes. Fomos bem testados. Jogo difícil. Fomos superiores nos dois tempos. Só no início do segundo que levamos pressão normal. Grande jogo. Convincente. Estávamos precisando", admitiu Cristóvão. "O grande mérito é ver como a equipe jogou. O que cobramos é jogar fora igual jogamos em casa. Cobramos isso de cada um", confidenciava Danilo, feliz, depois da difícil vitória. Danilo tocou no ponto. Quando ele revela a cobrança generalizada no Corinthians, começou por Cristóvão Borges. O treinador até que enfim perdeu sua postura discreta, elegante. Falou alto, cobrou seus jogadores maior entrega, vibração durante os jogos. Trocar bola sem ambição, interesse e ainda permitir que o adversário faça o que quiser, como aconteceu contra o Figueirense, é tudo o que o Corinthians não poderia fazer no restante do Brasileiro. A começar por hoje, em Porto Alegre. Cristóvão sabia da difícil situação do Internacional. O time estava há oito jogos sem vitórias. Falcão já pressionado por um resultado marcante. A rivalidade contra os corintianos sempre foi grande. Mas disparou no Brasileiro de 2005. Todo confronto é muito tenso. Era mais do que previsível o jogo brigado, onde centímetros seriam disputados com raiva, intensidade. O sonho do Internacional de Falcão era sair na frente no placar, logo nos primeiros minutos. Houve a tentativa de um abafa. Mas o Corinthians estava muito bem postado, firme. Pronto para travar a partida. Não permitir que os gaúchos usassem a força de sua inflamada torcida, que outra vez encheu o estádio colorado. Cristóvão apelou para métodos usuais de Tite, quando a situação era complicada. Enfrentar um adversário tradicional e poderoso longe de Itaquera. O treinador corintiano tratou de apelar para o 4-5-1. As intermediárias determinariam o vencedor do jogo. Nada de postar o time na defesa, acuado, esperando o Internacional atacar. Não. O importante era transformar a partida em uma guerra no nascedouro das jogadas. Não dar oxigênio para os habilidosos Seijas e Valdivia. Sem liberdade para acionar Vitinho e o tanque de guerra chamado Ariel, a maior parte dos problemas defensivos estavam resolvidos. Nesta briga, a participação não só de Bruno Henrique e Elias foram fundamentais. A aplicação de Giovanni Augusto, Marquinhos Gabriel e Romero acabaram exemplares. André seguiu como sempre: adiantado, tentando segurar os zagueiros. Mas ainda preso à sua sina de disperso. A briga também estava nas laterais. Nem Fagner ou Uendel tinham espaço. Assim como Ernando e Artur sofriam para quando buscavam ajudar o ataque. Não foi uma partida bonita de assistir. Principalmente no primeiro tempo. No começo do jogo houve um erro de Marcelo Lomba. Marquinhos Gabriel ganhou dividida do goleiro, mas chutou, precipitado, por cima. Logo em seguida, André atrapalha Elias e evita o gol corintiano. O Internacional sem seus articuladores, não teve como chegar na área corintiana. A não ser em bolas paradas, faltas e escanteios. E aos 41 minutos, um gol que lembrou muito o time de Tite. Romero estava com a bola, a zaga do Internacional perseguia o paraguaio e prestava atenção em André. Foi quando surgiu Elias, de surpresa, e chutou para o fundo do gol de Marcelo Lomba, Corinthians 1 a 0. Para o segundo tempo, o Internacional, pressionado, voltou com duas substituições. Sasha no lugar de Vitinho e Nico López no lugar de Valdivia. Como Jair havia entrado no vaga de Anselmo, contundido, os gaúchos não poderiam trocar qualquer atleta nos últimos 45 minutos. Mais para desespero do que para ousadia. Cristóvão mandou seu time ficar ainda mais forte na marcação. E explorar os contragolpes, o Inter deixaria espaço atrás. Foi o que aconteceu. Depois de Ariel quase tropeçar na bola e tentar cavar pênalti, Romero e André tiveram duas grandes chances para ampliar. E desperdiçaram, na frente de Marcelo Lomba. Para garantir o resultado, André e Giovanni Augusto passaram a marcar, fechar os laterais. Não suportaram tanto esforço e tiveram de ser substituídos. Mas mostravam a garra incrível do Corinthians. Até mesmo Elias não suportou o sacrifício para travar Seijas. E acabou cansando. Rodriguinho entrou para fechar o seu setor. O Internacional de Falcão seguia tenso, desesperado. Não conseguia superar a barreira montada na intermediária corintiana e oferecia contragolpes. A torcida sentia que o time fraquejava. Nico López era o único a levar perigo aos corintianos. Demonstrou que deveria estar na partida desde o início do jogo. O Corinthians manteve a concentração e aplicação até o final da partida. Os jogadores mostravam o quanto queriam lutar pela liderança do Brasileiro com o Palmeiras.

O Internacional saiu de campo derrotado, abatido, entregue. Uma mudança radical precisa acontecer. Ou terá outro ano perdido. Não é por acaso que está há nove jogos sem vencer. O elenco não encaixa. Falcão segue fazendo outro trabalho fraco. A diretoria corintiana autorizou e o twitter provocou outra vez o eterno rival. Fazendo uma referência ao DVD que o então presidente do Inter, Fernando Carvalho, distribuiu a jornalistas e enviou à CBF. Nele, lances que provariam a ajuda dos árbitros aos paulistas. Já Cristóvão deu mostrar que está acordando. Descobrindo que tem jogadores que precisam vibrar. Atuar perto, tirar o fôlego do adversário. Ter consciência da sua força tática. E colocar o coração a favor do conjunto, do time. Sem se preocupar com elegância, toque de bola inútil. Cristóvão descobriu o perfil do time que treina...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Os bastidores do corte de Fernando Prass da Olimpíada. Uma sucessão de erros e amadorismo. Que culminou com um motorista, que prestava serviço à CBF, jogando a van contra jornalistas. Dentro dela, Prass com o cotovelo quebrado. Inacreditável...

Os bastidores do corte de Fernando Prass da Olimpíada. Uma sucessão de erros e amadorismo. Que culminou com um motorista, que prestava serviço à CBF, jogando a van contra jornalistas. Dentro dela, Prass com o cotovelo quebrado. Inacreditável...




Goiânia... Por trás do corte de Fernando Prass da Olimpíada há uma sucessão erros inacreditáveis. Um pior do que o outro. Amadorismo puro que prejudicou a Seleção Brasileira, o Palmeiras e a própria carreira do jogador de 38 anos. E tudo culminou da pior forma possível. Com um motorista desequilibrado, conduzindo o goleiro com o braço fraturado, na saída da Clínica do Esporte, direcionou a van propositalmente em cima de cerca de 40 jornalistas que esperavam o resultado do exame. Não contente, parou o carro. E deu marcha ré também na direção dos cinegrafistas, fotógrafos, repórteres. E saiu acelerando, cantando pneu. Por muito pouco não atropela os profissionais que cobrem a Seleção. A cena bizarra foi transmitida ao vivo pela ESPN/Brasil. Os jornalistas chamaram a Polícia Militar. E uma oficial entrou na concentração da Seleção para intimar o motorista, que se escondia, a depor. Vexame inimaginável que só terminou perto da uma da manhã do domingo. Os erros que custaram a Olimpíada para Fernando Prass começaram nos treinamentos em Teresópolis. O clima na Granja Comary era de pressa, de determinação para montar o time olímpico em duas semanas. Rogerio Micale deu treinamentos intensos a todos os jogadores. Assim como o preparador de goleiros, Rogério Maia, também novato na Seleção. Aos 38 anos, Prass não só se submeteu à fortíssima carga de treinamento de Uilson. Ele foi além. O jogador do Palmeiras estava muito empolgado com sua primeira chance na Seleção Brasileira. Seria o jogador mais velho na história do Brasil nas Olimpíadas.

Depois de todos os exercícios, saltos, defesas de chutes para valer dos jogadores, Prass ainda resolveu se submeter a uma brincadeira. Ficava disputando pênaltis com Gabigol e Gabriel Jesus. E saltava para valer, como se fosse final de campeonato. A rivalidade com o santista era algo evidente. A cada defesa uma comemoração. E Gabigol não deixava por menos, quando marcava. Essa rotina alucinante para um jogador de 38 anos que havia se submetido em 2014 a uma operação delicadíssima, no cotovelo direito. A cirurgia o tirou do futebol por quatro meses. Sua idade e passado clínico nunca foram levados em conta. Até em período que os jogadores folgavam, os goleiros treinavam. Ele suportou por oito dias essa rotina. Até que na segunda-feira à tarde, ao fazer "uma ponte" em um chute do preparador Fernando Prass caiu sobre o cotovelo direito. Tentou disfarçar da imprensa. Mas acusou a dor. Ficou três dias sem treinar. O que já causou estranheza aos jornalistas. Mas a CBF, usando seu site oficial, publicava que tudo não havia passado de um susto. E que o goleiro estava fazendo musculação, algo que os jornalistas não têm acesso. Até que chegou a sexta-feira. E Prass fez seu teste no Vila Nova, time que defendeu no início da carreira. Novamente a CBF garantia que tudo estava bem. Notícias que vazavam do Palmeiras diziam que não era assim. Repórteres se comunicam com pessoas importantes do clube por meio de whatsapp. Já chegavam notícias de dores de Prass. Só que, como não havia confirmação da CBF ou do próprio Prass, os comentários ficavam entre os jornalistas. Primeiro, Prass estava liberado para jogar contra o Japão. Depois, ficaria no banco. E, em seguida, seria preservado. Só entraria em campo contra a África do Sul. Mas o titular da Seleção iria se aquecer, bater bola com os companheiros antes do jogo contra o Japão. Primeiro, se aqueceu, trocou bolas com Uilson. Com os braços. Antes mesmo dos chutes dos companheiros ao gol, ele se afastou. Um movimento brusco de levantar o braço direito trouxe uma sensação que ele já conhecia. A de fratura no cotovelo. O cotovelo inchou como uma bola, ele disfarçou e saiu discretamente.

No vestiário, antes do jogo foi constatada a fratura. Prass já sabia que teria a necessidade de operar. Estava fora das Olimpíadas. A notícia foi levada à tribuna especial do Serra Dourada. Aos ouvidos do presidente da CBF, Marco Polo del Nero. No intervalo do jogo. Ele falou para os presidentes de clubes goianos e políticos que o acompanhavam. E antes de Micale chegar para a sua entrevista, os jornalistas viram a indicação de corte publicado no twitter da rádio 730, de Goiânia. Mesmo assim, o treinador da Seleção tentou disfarçar, mas estava arrasado. A assessoria de imprensa da CBF avisou que o goleiro faria exames e só neste domingo anunciaria o que aconteceria. Mas nos vestiários, houve comoção. E até já surgem boatos de um pacto, pedido por Neymar, para que o Brasil ganhe a medalha de ouro e dedique a Prass. Como a Seleção principal tentou fazer em relação ao próprio Neymar, durante a Copa de 2014. Não deu muito certo.

Fernando Prass saiu junto com os jogadores. Passou pela zona mista. Ficou a um metro dos jornalistas e fotógrafos. Com camisa curta, foi possível perceber a "bola" que estava seu cotovelo. Ele com os olhos inchados de chorar. Triste demais. Do Palmeiras, mensagens garantindo não só o corte como a operação e, provavelmente, o fim da temporada aos jornalistas. Mas a CBF mantinha a postura que se manifestaria após exames. Reação imediata. Mais de quarenta jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas foram à Clínica do Esporte. É para lá que os jogadores do Goiás, Atlético Goianiense e Vila Nova são levados quando estão contundidos. E o plantão começou logo após a partida.

Enquanto ninguém da CBF aparecia para dar qualquer detalhe, o repórter da rádio 730, Juliano Moreira, passava detalhes de cinco em cinco minutos do que acontecia na clínica. Recebia mensagens de pessoas de sua confiança. E explicava. Fernando Prass estava com tantas dores e o inchaço era tão grande no cotovelo, que tinha dificuldades para se submeter aos exames. Foram necessárias duas tentativas. E a convocação de médicos especializados que estavam de folga, no sábado à noite. Foi tudo muito sofrido. O processo todo, levou cerca de quatro horas. Foi quando foi constatada a fratura. E a necessidade de fratura. O que os jornalistas sabiam há muito tempo. Só que, mesmo assim, ninguém da CBF se prontificou a falar nada. Aí, Divino entrou em cena. Divino é o nome do motorista da City Tour. Esta empresa presta serviços à CBF na cidade. Transporta delegações dos times adversários dos goianos. E é responsável pela escolha dos profissionais que dirigem suas vans. O repórter da ESPN/Brasil, Cícero Mello, fazia seu boletim relatando a situação de Prass, quando o portão dos fundos da clínica foi aberto. Logo os 40 jornalistas se amontoaram, na esperança, de alguma palavra de Fernando Prass. Ou ao menos enxergá-lo no veículo. Foi quando Divino resolveu acelerar e jogar a van contra os jornalistas. Repórteres, cinegrafistas e fotógrafos tiveram recuar de costas, se um escorregasse a chance de atropelamento era real. Muitos xingaram. Divino, irritado, parou a van. E deu ré, em direção de novo aos jornalistas. Vários tiveram de saltar para o lado para não serem atingidos. E em seguida, saiu em alta velocidade, cantando pneu. As ruas que cercam a clínica são movimentadas. Carros passavam correndo. Uma insanidade. Divino fez isso com Fernando Prass com o braço fraturado dentro da van. Além dele, médico, administrador e segurança da CBF. Só que ele não esperava que quase todos jornalistas, cinegrafistas e fotógrafos fossem até o hotel Alpha Park onde a Seleção estava concentrada. A van havia acabado de deixar Fernando Prass. Foi quando táxis dos profissionais de imprensa cercaram as saídas do hotel. Divino não pôde sair. E os jornalistas chamaram a polícia. A ideia era prestar queixa contra o motorista. Só depois da confusão estabelecida a assessoria da CBF chegou. Disse que iria atrás de informações sobre Fernando Prass. E quanto ao motorista, a entidade pedida desculpas, avisou que o serviço de van era contratado, a City Tour. Foi quando a Polícia Militar chegou. Cinegrafistas mostraram à tenente Leick o que Divino havia feito. Ela entrou no hotel disposta a levar o motorista para prestar depoimento. Ficou cerca de 40 minutos. Voltou e disse que, como não houve o flagrante, não poderia levá-lo. Ele não queria ir por vontade própria. Neste meio tempo, os donos da empresa City Tour, que recebe muito bem para prestar serviço à CBF, veio se desculpar. E garantiram que o motorista estava demitido. Não trabalharia mais com a empresa.


Divino, com medo, continuava no hotel, protegido pela segurança da CBF.

Tudo isso acontecendo no hotel da Seleção Brasileira.

Um vexame exemplar.

Mas teria mais.

Com o corte efetivado de Prass, a CBF tinha três opções em uma lista de 35 atletas, que mandou para a organização da Olimpíada. Jordi, do Vasco, Jean, do Bahia, e Alisson, da Roma, favorito para ficar com a vaga.

Só que Micale pensa em outro jogador. A CBF fará uma consulta para saber se pode chamar uma quarta alternativa. Um goleiro que está na lista de 90 atletas, que ninguém teve acesso. Os nomes especulados são Marcelo Grohe, Fábio e Victor, goleiros experientes, vividos com Prass.

Se a CBF não puder chamar alguém fora da lista dos 35, então, se voltará provavelmente, para Alisson. E chegará um goleiro que todos vão saber que não era desejado por Micale.

A situação precisa ser resolvida hoje.

Já Fernando Prass resumiu sua dor, em uma nota oficial.

"Me empenhei muito para realizar o sonho de ser jogador da seleção brasileira. Mas, infelizmente, não será dessa vez. O exame realizado hoje apontou uma fratura no cotovelo e não poderei disputar a Olimpíada.

Vou me cuidar e voltar ainda mais forte para defender o Palmeiras e quem sabe a Seleção novamente. Agradeço a torcida e o carinho de todos."

Mas Fernando Prass terá muito o que pensar.

Assim como Micale.

Marco Polo del Nero.

Rogério Maia.

E até Dinino.

Nada é por acaso nesta vida.

Nada...




imagens da Internet

Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

sábado, 30 de julho de 2016

Brasil olímpico de Micale mostra sua cara. Obcecado, até demais, pelo ataque. Com golaço de Gabigol, 2 a 0 foi muito pouco contra o acovardado Japão...

Brasil olímpico de Micale mostra sua cara. Obcecado, até demais, pelo ataque. Com golaço de Gabigol, 2 a 0 foi muito pouco contra o acovardado Japão...




Goiânia... Atiradores de elite em cima dos placares do Serra Dourada. Marco Polo del Nero na tribuna. Quem falou que o presidente da CBF não viaja? Torcida goiana obrigada a usar a camisa da Seleção Brasileira para pagar meia entrada, recurso artificial para encher o estádio e resgatar o "amor à Pátria". Buracos no gramado disfarçados com tinta verde. O único amistoso da Seleção de Rogério Micale, antes de começar a Olimpíada, foi marcado em Goiânia por dívida política. Del Nero ainda paga o erro de José Maria Marin não ter feito a cidade sede da Copa de 2014. E ter construído o elefante branco chamado Arena Pantanal, custo de R$ 650 milhões, R$ 330 milhões mais cara do que previsto. E pelo adiamento da Copa América de 2015 para 2019, quando será uma das sedes. Depois de o Brasil passar dez dias se preparado com uma temperatura entre 12 e 18 graus em Teresópolis, veio jogar nos 27 graus de Goiânia. Desde os primeiros minutos ficou evidente que o Japão era o sparring perfeito. O empate suado contra o Sergipe, na quarta-feira. Uma equipe fraca, acovardada, sem jogadores com destaque internacional. E leal. Pronta para um massacre. Micale havia prometido que o time olímpico será a semente do renascimento do "futebol brasileiro". Ofensivo, atrevido. Diante do 4-5-1 dos japoneses, fixo, como uma equipe de pebolim, o Brasil pôde jogar no 4-1-2-3. Colírio para os olhos tanta ofensividade. O Japão estático na defesa permitia toda troca de bola, deslocamentos, tabelas, triangulações. Era um adversário mais do que encorajador. Mas várias situações chamaram a atenção. A primeira. Neymar jogando para o time. Atuando como no Barcelona, ele atuava como gosta e rende. Da esquerda para o meio. Procurou tabelas, evitou dribles desnecessários, atraiu a marcação dos zagueiros para infiltrações dos companheiros. Situações raríssimas com a camisa amarela. O segundo ponto. O acerto na movimentação de Gabriel. O atacante do Santos, canhoto, atuando na direita, aproveita as diagonais para criar chances de gol. Pega os zagueiros de lado. Como cansou de fazer no Santos. A intensidade da marcação alta. No primeiro tempo, os garotos do Brasil conseguiram travar, atrapalhar as saídas de bola japonesas. Muito mais técnicos, criaram várias chances com roubadas de bola. O fato de Micale atuar com Gabriel, Gabriel Jesus e Neymar na frente oferece muitas possibilidades. Os zagueiros e volantes japoneses ficavam desorientados com tantos atletas na frente. E ofereciam espaço para a chegada de Felpe Anderson surgir de surpresa para o arremate. Essa posição será de Renato Augusto, mais efetivo. A zaga brasileira joga protegida apenas por um volante, que tem características ofensivas, Thiago Maia. Rafinha não ajuda muito. E fica exposta para contragolpes. O que quase foi imperceptível porque o Japão era fraco demais para perturbar a defesa. O que, em um teste, é muito ruim. O primeiro tempo é o que deve ser levado em consideração. Antes que as inúmeras substituições descaracterizassem os dois times. E nos 45 minutos iniciais, o Brasil se impôs. Fez dois gols. Gabriel dominou a bola na intermediária. Percebeu que os volantes e zagueiros japoneses estavam distantes. E esperto, foi se infiltrando. Até bater forte e a bola desviar na zaga. Impossível para o goleiro Nakamura defender. Brasil 1 a 0, aos 32 minutos. O gol teve efeito imediato. Despertou ainda mais confiança aos brasileiros. E desanimou os nipônicos. Thiago Maia e Neymar acertaram travessão e trave direita. Gabriel perdeu gol cara a cara. Até que, Marquinhos completou com forte cabeçada, cobrança de escanteio de Neymar. 2 a 0, aos 40 minutos. Tudo isso somado ao pênalti que o fraco juiz colombiano Wilson Riveiros não marcou em cima de Felipe Anderson, e o Brasil já poderia ter goleado ainda no primeiro tempo. No segundo, as inúmeras substituições descaracterizaram os dois times. O Brasil está pronto para a Olimpíada? Em dez dias de preparação, Rogério Micale fez o que pode. Explorou a habilidade e vivência dos garotos brasileiros. É um time que busca o gol. Joga de maneira compacta. Com as linhas próximas. Está bem orientado. Mas falta entrosamento. Gabriel Jesus foi sacrificado entre os zagueiros. Teve dificuldade de movimentação. Para não tirar o espaço de Gabriel ou de Neymar. Ficou muito abaixo dos treinos. Vária vezes os dois laterais brasileiros atacavam ao mesmo tempo. Isso é inadmissível diante de equipes com contragolpes velozes. A saída de bola precisa ser mais rápida da defesa para o meio de campo. Para pegar os zagueiros adversários desarrumados. A opção de um volante só defensivo segue muito interessante com a bola nos pés. Sem ela, nem tanto. Porque os meias e os atacantes não marcaram tanto quanto haviam prometido. Não há como negar que individualmente, não há jogador como Neymar nesta Olimpíada. É um fator desequilibrante. Mal pega a bola, há sempre um ou dos companheiros livres, tamanha é a preocupação do que possa produzir. No segundo tempo, aqui em Goiânia, Renato Augusto mostrou que precisa, e vai, virar titular no lugar de Felipe Anderson. Com sua experiência, o time ficou muito mais equilibrado, consciente. O Brasil Olímpico mostrou sua cara. É uma equipe ofensiva. Montada não só para tentar ganhar o ouro. Mas para tentar reconquistar o torcedor. Buscando o ataque a todo instante. A proposta é ousada, depois das eras Felipão e Dunga. Resta saber se os meninos terão personalidade. A pressão pela conquista da inédita medalha será imensa. O que já se pôde perceber aqui em Goiânia...

Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

São Paulo e Palmeiras se unem. Enfrentam os empresários de Ganso e Gabriel Jesus. Mudaram a fórceps a divisão dos direitos dos jogadores. Precedente aberto...

São Paulo e Palmeiras se unem. Enfrentam os empresários de Ganso e Gabriel Jesus. Mudaram a fórceps a divisão dos direitos dos jogadores. Precedente aberto...




Mustafá Contursi nunca teve a menor paciência com empresários, agentes. Sempre os considerou meros aproveitadores. Pessoas que tiram o dinheiro dos clubes e dos jogadores. O ex-presidente palmeirense sempre preferiu negociar diretamente com dirigentes. Só em último caso usava empresários. Não por acaso, ele se tornou mandatário no Sindicato do Futebol, órgão que defende prioritariamente os clubes brasileiros. Mustafá Contursi presidiu o Palmeiras entre 1993 e 2005. E nunca deixou de ter enorme influência no Conselho Deliberativo. A ala conversadora o tem como referência. Foi decisivo na eleição de Arnaldo Tirone. Depois se revoltou com os gastos de Tirone, decidiu apoiar outro candidato. "Eu sou o pai do Paulo Nobre", disse, ironicamente, Mustafá ao blog. Mustafá foi fundamental na eleição e reeleição do presidente palmeirense. Foi muito além disso. O influencia profundamente. Principalmente em relação aos gastos. E na maneira de tratar os empresários. E foi assim que Nobre reverteu o que parecia ser uma grande derrota. A situação vale ser detalhada. O meia ainda atendia por Gabriel Fernando. Desde março de 2014, o empresário Cristiano Simões queria prorrogar o contrato do jogador. Ele ganhava R$ 2,5 mil e tinha vínculo até dezembro de 2015. O assédio de clubes do Exterior já começava a se tornar perigoso. Mas Nobre não queria antecipar a renovação. Só que o garoto continuava a jogar cada vez melhor. Foi quando Simões avisou que o garoto cumpriria o que assinou. Mas em junho de 2015 assinaria pré-contrato com qualquer outra equipe. E no final do ano, iria embora "de graça". Até então, o Palmeiras tinha 70% do jogador e seus empresários, 30%. Sem saída, Nobre teve de ceder. Acabou aceitando antecipar a renovação. Em vez dos R$ 2,5 mil, salário padrão para os bons jogadores da base, R$ 15 mil no primeiro ano. R$ 25 mil no segundo. R$ 35 mil no terceiro. R$ 45 mil no quarto. E R$ 60 mil no quinto ano.

Os empresários aceitaram. Só que exigiram uma mudança radical nos direitos do jogador. Se quisesse ficar com ele, o Palmeiras teria apenas 30%. O jogador ficaria com (15%), Cristiano Simões (32,5%) e Fábio Caran (22,5%), seu ex-empresário. Seria dessa forma a nova distribuição. Pegar ou largar. Nobre se sentiu chantageado. E cedeu. O vínculo foi renovado por cinco anos. Como o salário do atleta estava "baixo" para o seu desempenho, novamente Simões exigiu mudanças. Ele procurou Nobre em março. O vencimento do atacante de 19 anos pulou de R$ 25 mil para R$ 75 mil. Não houve muitas discussões porque o empresário sabia que venderia o atleta no meio do ano para a Europa. Ele tinha razão. Manchester City, United, Barcelona e Real Madrid assediaram a revelação palmeirense. Depois da famosa ligação de Guardiola, Gabriel Jesus não aceitava outro clube a não ser o City. 32 milhões de euros a proposta. Cerca de R$ 116 milhões. O Manchester United chegou a 38 milhões de euros, R$ 137 milhões. Mas não adiantou o jovem atacante de 19 anos só aceita ir para "o time do Guardiola".

Foi quando Nobre provou que a vingança é um prato que se come frio. Ele esperava desde o final de 2014 para dar o troco em Simões. O dirigente que foi considerado "fraco", "omisso" por membros do Conselho de Orientação Fiscal do Palmeiras, quando abriu mão de parte dos direitos de Gabriel Jesus, surpreendeu a todos. Ele não quis saber da divisão percentual. E foi claro a Simões. "Eu quero para o Palmeiras 20 milhões de euros, R$ 72 milhões. Limpos. Ou ele não sai. Temos contrato até 2019. E o clube não autoriza a sua venda. Não sou obrigado a aceitar. Mas o City pode pagar a multa. Ela é de 40 milhões de euros. E eu quero à vista." Simões sabia que os dirigentes ingleses haviam chegado ao seu limite, com os 32 milhões de euros. E ainda queriam parcelar. Gabriel Jesus não aceitaria ir para o Manchester United, nem coberto de ouro. Se o Palmeiras realmente batesse o pé, poderia facilmente levar a questão à justiça. E a janela estaria fechada. A data limite é 30 de agosto. Não daria tempo para Simões reagir. Era o que Nobre exigia ou nada.

A virada foi incrível. Cristiano aceitou. O Palmeiras ficará com seus 20 milhões de euros limpos e os empresários e os jogador dividirão 12 milhões restantes. Na prática, o Palmeiras ficou com 62,5%. Se fosse valer o acordo de 30% ficaria apenas com 9,6 milhões de euros ou R$ 34,8 milhões. Para a transação ser efetivada, ficará com R$ 72 milhões. A postura de Paulo Nobre foi marcante, pública. E pode influenciar novas transações. Empresários importantes no País tomaram um susto. Não querem que a nova moda impere. Na transação de Ganso, não havia tanto ódio entre os dirigentes e os empresários. Mas de maneira discreta, o presidente Leco também enfrentou os representantes do meia e do grupo DIS. O clube tinha apenas 32% do meia. Mas exigiu 50% da proposta de 9 milhões de euros, R$ 32,6 milhões, do time espanhol. Eram R$ 16,3 milhões para os cofres do Morumbi ou não haveria a liberação. Os empresários cederam. Os dirigentes do Brasil descobriram. É possível reverter na prática a Lei Pelé. Tirar o poder dos empresários. A fórceps. São Paulo e Palmeiras mostraram o caminho. Na polêmica venda de Neymar, o Santos ficou com 17,1 milhões de euros, R$ 60,2 milhões. O agente do jogador, seu pai, e o atleta ficaram, com pelo menos, 40 milhões de euros. Na menos do que R$ 145,2 milhões. Muitos juram que foi muito mais. Nobre fica revoltado ao lembrar desta negociação. Dirigentes do Brasil todo souberam da postura dos presidentes. É possível enfrentar a divisão do direitos dos agentes, dos empresários.

Foi aberto o precedente.

"Com a lei do passe, os direitos dos jogadores eram, de forma exagerada, todos dos clubes. A Lei Pelé tirou o poder dos clubes, de forma exagerada. Deu aos jogadores. Só que eles entregaram aos empresários. Foram eles os beneficiados, não os atletas.

"Os clubes foram os grandes prejudicados. São os formadores desses jogadores. Não podem ficar à mercê dos empresários.

"Os clubes vão acordar. E perceber o quanto são fortes. São eles que sustentam as categorias de base, com grande sacrifício. Um dia eles vão parar de se submeter e enriquecer os empresários."

A previsão me foi feita por Mustafá em 2012.

Esse dia parece ter chegado...






Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Neymar será o capitão na Olimpíada. Como desejava. Micale fez tudo o que a maior estrela queria. Fernando Prass, para o bem do grupo, abdicou da faixa. Sabia: ela tinha de ser da estrela da Seleção...

Neymar será o capitão na Olimpíada. Como desejava. Micale fez tudo o que a maior estrela queria. Fernando Prass, para o bem do grupo, abdicou da faixa. Sabia: ela tinha de ser da estrela da Seleção...




Goiânia... Rogério Micale pode ter um discurso inovador, revoltado com as condições sociais dos brasileiros. Usar métodos de Pep Guardiola na montagem da equipe. Saber de cor e salteado os esquema dos grandes times europeus. Tudo é moderno. Mas tomou uma atitude que não há nada de revolucionária. Entregou a faixa de capitão da Seleção Olímpica a Neymar. Mesmo com a liderança de Fernando Prass, Renato Augusto, Marquinhos, Rodrigo Caio. Micale sabia que estaria comprando uma enorme briga se destituísse o jogador do Barcelona do cargo. Ele ganhou a honraria de Dunga logo após a Copa de 2014. Não teria lógica. O capitão dos adultos não ser o capitão dos garotos. Acompanhando os treinamentos desde o início já estava claro que Micale não teria tamanha ousadia. Destituir Neymar seria uma declaração de guerra. O jogador do Barcelona é egocêntrico. E sempre fez questão da faixa. Ela jamais foi simbólica. Neymar sabe bem todo o respeito que Iniesta tem pela função no Barcelona. E o quanto é respeitado. Por companheiros, imprensa, adversário, patrocinadores. De tanto ser criticado pelos chiliques que teve na Copa América do Chile e pelo individualismo sem noção, desde a Copa de 2014, Neymar chegou mudado para a preparação olímpica. Quer limpar sua imagem dentro do campo. Orientou não só os jovens companheiros de time, mas serviu como referência para Micale. O treinador fez questão de ouvir sua opinião em cada decisão tática. Ao escolher a estratégia com que irá disputar a medalha de ouro. Micale assumiu publicamente a dependência que tem tecnicamente do seu camisa 10. Sabe que, sem seus dribles, infiltrações e gols seria impossível sonhar com o título olímpico. E colocar o ouro no peito pode mudar o futuro do próprio Micale. Em 17 anos de carreira, 95% do tempo trabalhou com garotos. Só dirigiu equipes profissionais duas vezes. Como interino do Figueirense e em apenas duas partidas no Grêmio Prudente, até ser demitido.

Jamais imaginou ter tanta popularidade como na Olimpíada. Quer aproveitar para dar um novo rumo na sua vida. Tem a chance de se firmar como treinador da seleção sub 23 que a CBF quer tornar fixa, a pedido de Tite. Ou assumir um clube como técnico de time adulto. E dar um salto enorme financeiro. Seu salário na CBF é de cerca de R$ 25 mil mensais. Valor muito baixo em relação aos técnicos profissionais. Para isso, Micale precisa do ouro. E, sem Neymar, é quase impossível. Antes do treinador capitular, Fernando Prass tomou à frente. O veterano goleiro, capitão do Palmeiras, acompanha todo o noticiário da Seleção Olímpica. Sabia que ele foi colocado como o grande rival de Neymar. Se Micale escolhesse outro jogador, que não a estrela do Barcelona, seria Prass. Até por seu comportamento sério, exemplar. Só que em conversas com o treinador, o goleiro deixou claro que não queria ser o capitão. Esta escolha só traria confusão, tensão desnecessárias na caminhada do time na Olimpíada. E em uma conversa com os atletas, Prass deixou muito claro que o cargo deveria ser de Neymar. O atacante o abraçou. Foi um momento de muita união no grupo. O goleiro abdicou quando ainda não tinha se contundido. E para o bem da Seleção.

Essa situação que Micale quis deixar "interna" na coletiva de hoje. A atitude do goleiro só reafirmou o que o técnico já estava decidido a fazer. Só que pôde agir sem temer consequências, reações. Até porque Marquinhos, Rodrigo Caio e Renato Augusto nunca almejaram a faixa. Micale quer apenas uma mudança de Neymar em relação à capitania. Não seguir agindo como fazia com Dunga. Ele se sentia obrigado a cobrar o árbitro quando não concordava de qualquer decisão. E não tinha a menor medida de como reivindicar sua postura. Agora, não. O treinador, com muito tato, já pediu para evitar reclamações. Ser mais discreto nas reivindicações. Mostrou o quanto o time precisa dele em campo.

Tudo está como Neymar queria. Ele será o camisa 10, baterá os pênaltis, cobrará todas as faltas que quiser e será o capitão nesta Olimpíada. Tudo para a maior estrela do Brasil não perder o foco. Usar seu talento privilegiado para o bem da Seleção. Como faz no Barcelona. E não tentar decidir as partidas sozinho. Como fazia com Dunga. "Neymar mostrou ser, além de um grande atleta, um grande homem. Isso confirmou, mas existia uma situação interna definida, que só diz respeito ao nosso grupo. E eles já sabiam o que seria feito." A situação interna foi a postura de Prass. Unida, a Seleção Olímpica está. E com Neymar feliz. Com seu "kit" Seleção completo...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Emoções diferentes

Emoções diferentes



Olá galera. Uma semana! Isso mesmo! Faltam apenas sete dias para a Festa de Abertura das Olimpíadas do Rio de Janeiro. Com atletas e pessoas apaixonadas por esporte de todo canto do planeta por aqui, emoção não vai faltar. Entre os milhares de atletas que estarão na Cidade Maravilhosa, há os que farão sua estreia, e os que querem fechar com chave de ouro, ou melhor, medalha de ouro, suas participações em Jogos Olímpicos. Dois bons exemplos de astros que desejam encerrar suas trajetórias olímpicas com grandes resultados são Michael Phelps e Usain Bolt. Phelps já subiu 22 vezes ao pódio, em 18 oportunidades, no lugar mais alto. Bolt também disputará sua última Olimpíada. O homem mais rápido do planeta poderá se tornar tricampeão em três provas diferentes. Os 100m, além dos 200m, e no revezamento 4x100m. Serão dias de choro por vitórias e por derrotas. Mas entre todas as demonstrações de emoção que veremos, em especial estará a do amante do esporte, aqui do Brasil. Com toda certeza, a primeira Olimpíada em casa a gente não vai esquecer! beijim Mylena

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

A hora de decisão para Fernando Prass. Micale vai decidir se ele disputa ou não a Olimpíada. Alisson está de sobreaviso. E, focado, Neymar deverá ser o capitão do Brasil...

A hora de decisão para Fernando Prass. Micale vai decidir se ele disputa ou não a Olimpíada. Alisson está de sobreaviso. E, focado, Neymar deverá ser o capitão do Brasil...




Goiânia... Enquanto Neymar se encaminha para ser o capitão da equipe, Rogério Micale está angustiado. A razão é Fernando Prass. Há muita insegurança em relação ao que fazer com o goleiro de 38 anos. A seis dias da estreia do Brasil na Olimpíada, ele ainda não está completamente recuperado da contusão no cotovelo direito. O que fazer? Esperar que se recupere e não volte a sentir durante a curta e intensa competição? Ou convocar Alisson, da Roma? Este é o grande impasse para o treinador. A situação atrapalha uma parte fundamental dos planos de Micale na busca do ouro olímpico. Fernando Prass tem se mostrado o líder firme que esperava. Além de excelente desempenho nos treinamentos. Mas está com o cotovelo direito inchado. Ninguém tem como afirmar se foi apenas por um queda mal executada ou devido ao esforço intenso nos treinamentos. O goleiro do Palmeiras não se poupou. Mesmo nas brincadeiras, após a parte tática de Micale, ele ficava "disputando" pênaltis. Principalmente com Gabriel e Gabriel Jesus. Pulava sério, para valer, em todas as cobranças.

O preparador de goleiros, Rodrigo Maia, também gosta de forçar nos treinos. Foi um trabalho árduo. A cicatriz da importante cirurgia que Fernando Prass fez no cotovelo direito inchou. E criou um edema. Esse inchaço já diminuiu com o tratamento intensivo. Mas Micale tem de tomar uma decisão fundamental. Colocar Prass, titular absoluto, amanhã no amistoso contra o Japão? Ou poupá-lo? Dar mais esses seis dias até a estreia na Olimpíada, diante da África do Sul, em Brasília? E seguir com ele na competição, torcendo que suporte a disputa e não venha a sentir outra vez a contusão? Médico algum pode garantir que o cotovelo direito não volte a inchar. Até porque será forçado. Estará constantemente sendo forçado nos jogos. E já é praxe no futebol, os goleiros nunca deixarem de treinar. Mesmo nas folgas. Rodrigo Maia teria de diminuir a intensidade com Fernando Prass. Seria um risco permanente. Trazer Alisson, um goleiro pronto, experiente, e sem contusão alguma é algo que não pode ser descartado. Enquanto há tempo. Até o dia 3 de agosto, véspera da estreia contra a África do Sul, em Brasília, a CBF pode substituir atletas lesionados por qualquer um que estivesse na lista inicial de 35 nomes enviada à Fifa no dia 15 de junho.

A partir do dia 3, e durante os Jogos, caso alguém no grupo final de 18 se machuque, o substituto terá de ser um dos quatro "suplentes oficiais": Jean, Gustavo Henrique, Valdivia ou Felipe Vizeu. Jean é o jovem goleiro do Bahia, com apenas 20 anos. Ou seja, Micale tem, na prática, cinco dias para decidir. Se troca Fernando Prass por Alisson. Ou o Brasil corre o risco de ter como Uilson como titular, goleiro de apenas 22 anos, do Atlético Mineiro. E o inexperiente Jean na reserva. Fernando Prass está fazendo de tudo para seguir no grupo. Se aplicado no tratamento intensivo. Hoje deverá ser um dia importante. A Comissão Técnica quer vê-lo no campo. Ele está desde segunda-feira sem treinar. A definição desse inesperado problema deverá acontecer o mais rápido possível. É algo que vai exigir muita firmeza de Micale. Não há como postergar, adiar por muito tempo. Se fosse outro goleiro, com toda a certeza, já estaria cortado. Mas Fernando Prass é muito importante para a Seleção Olímpica. Por isso tanta paciência com esta situação delicadíssima. Por outro lado, Micale se mostra decidido a bancar Neymar como capitão. Ele trava uma disputa silenciosa com Prass. Agora, o goleiro está focado na sua recuperação e não no grupo. O jogador do Barcelona segue se aplicando como há muito tempo não fazia. E tratando de orientar os companheiros. Tendo comportamento digno de líder. Fazendo por onde. Justificando a faixa, que não tem nada de simbólica. As indicações são claras. Independente de Prass... Neymar deverá ter o voto de confiança de Micale. Que aproveite. E o treinador da Seleção não perca mais tempo. O Brasil precisa ter um goleiro experiente. Mas inteiro, saudável, na Olimpíada. A hora de decidir o futuro de Prass chegou...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Em cada treino, em cada gesto, em cada resposta, Gabriel Jesus deixa Gabigol para trás. E está mais próximo do City. "Eu abriria mão da minha premiação pela medalha de ouro", diz o palmeirense. "Eu teria de falar com o grupo", rebate o santista...

Em cada treino, em cada gesto, em cada resposta, Gabriel Jesus deixa Gabigol para trás. E está mais próximo do City. "Eu abriria mão da minha premiação pela medalha de ouro", diz o palmeirense. "Eu teria de falar com o grupo", rebate o santista...




Goiânia... Mesmo nome. Mesma idade. Mesmo assédio de clubes europeu. Mas quanta diferença... Gabriel Jesus está treinando muito melhor do que Gabriel Barbosa. Mostrando cada vez mais a Rogério Micale que é imprescindível para a Seleção Olímpica. Não é só ele se mostra empolgado. O próprio Tite deve incorporar o palmeirense nas suas próximas convocações. Os clubes europeus também sabem diferenciar quem é quem. Tanto que a proposta pelo jogador do Palmeiras é quase duas vezes maior do que o oferecido ao santista. Gabriel Jesus deixa claro que deseja ir para o Manchester City, que oferece menos que o Manchester United. E também não quer o Barcelona. A ligação de Pep Guardiola realmente abalou o garoto. Atualizando os valores. O City acena com 32 milhões de euros. O Barcelona iguala essa quantia. E o Manchester United já avisou ao Palmeiras que paga 38 milhões de euros. "O Palmeiras já sabe o que eu quero. Está quase definido. E como eu falei, essa questão (de ficar até o final do ano no Palmeiras) também está certa." Jesus age por sua convicção. Não pelo dinheiro. Ao contrário do que demonstra seu companheiro de ataque.

Gabriel tenta disfarçar. Mas dirigentes santistas deixaram vazar que ele recusou uma proposta da Juventus. O clube italiano queria pagar 20 milhões de euros ao clube do litoral. Ao jogador, cabem 40%. Ele considera baixo demais. Neymar está cumprindo sua missão. Tentando convencer o melhor deles a ir para o Barcelona. Mas Gabriel Jesus segue sem querer mudar seu rumo. Deseja o City. Não, Neymar não tem recado nenhum da Catalunha para Gabigol. Até mesmo a postura em relação à medalha de ouro é diferenciada. Perguntei aos dois se, já que a conquista inédita se tornou tão importante, abririam mão da premiação que a CBF promete para ganhar o torneio olímpico. Gabriel Barbosa disfarçou, disse que o grupo não haviam conversado sobre premiação. Só que que insisti. "E a sua postura pessoal? Você abriria mão da premiação?" "Tenho de conversar com o grupo. Não sei..." Já Gabriel Jesus foi firme. "Por mim, eu abriria mão da premiação por essa medalha. Abriria mesmo." O santista que estava ao seu lado, apenas olhou constrangido. É surpreendente como Gabriel Jesus está ganhando cada vez mais espaço na Seleção Brasileira Olimpica. Só perde em importância para Neymar. Micale tem conversado constantemente nos treinamentos. Surpreendido com o desempenho, com a dedicação do jogador. E, principalmente, com sua efetividade.

Aceitou ser o sacrificado no ataque de um bilhão de reais. Ele tem como primeira missão atuar enfiado entre os zagueiros. Mas acaba não se limitando a esta função. Pelo contrário. Muitas vezes recua para a intermediária. E com a bola dominada, dribla, abre espaço. Quem se beneficia costuma ser Neymar. Já Gabriel, canhoto, segue na direita. Aberto como Robben fazia no Bayer. Só que seu rendimento não tem sido tão bom. Dos atacantes é o mais desarmado, fácil de neutralizar pelos reservas. Micale já percebeu que o rendimento do santista está decepcionando. E por vezes colocou Luan do Grêmio no seu lugar. Ele não é titular absoluto, como Gabriel Jesus. Não há a menor dúvida que Gabriel Jesus está muito mais confiante em relação ao futuro. E ele vai além da Seleção Olímpica. Ele pensa no time que Tite formará para disputar as Eliminatórias. Sua visão do todo vai além do santista. "Está provado que o Brasil vem se renovando, essa seleção é muito boa, jovem, com grandes jogadores. O Brasil não vem ganhando campeonatos, mas revela grandes jogadores. Estamos aqui para mostrar que ainda temos o melhor futebol do mundo. "Se formos bem aqui podemos ir para a principal."

Assumia abertamente. Já Gabriel só se esquivava. Perdeu a chance de marcar posição. Fugiu das respostas diretas. Ou falava qualquer coisa, sem pensar. "A pressão para ganhar a medalha de ouro é gostosa. Vamos trabalhar para ganhar." Era nítida a má vontade com que se posicionava. Gabriel está enfrentando um grande problema. A Juventus não está cedendo tão fácil como ele imaginava. Nada de a proposta ser dobrada. Sequer aumentada. Ou o Santos abrir mão de sua parte. E, por enquanto, não surgem novos clubes para enfrentar os italianos. Esse também é um dos motivos pelos quais está muito menos feliz que Gabriel Jesus. Nos treinos do Brasil, o palmeirense é só sorrisos. Tem a convicção que começou uma nova fase na sua vida. Primeiro, a Olímpica. Depois, a principal. Já Gabriel, não. Não tem conseguido treinar bem no time de Micale. Não há a menor certeza se irá ou não ter chances com Tite, como tinha com Dunga. Enquanto um está murchando, o outro floresce. A Seleção Olímpica mostra o quanto os "Gabriéis" são diferentes. Com a vantagem toda para o jogador do Palmeiras. Seguro, firme. Sabe o que deseja. Já o santista segue decepcionante. Tanto no gramado como, principalmente, fora dele. Da próxima vez será melhor darem entrevistas separados...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Felício na área!

Felício na área!



Olá galera. Confirmado. Anderson Varejão está mesmo fora das Olimpíadas do Rio de Janeiro. Os exames acusaram uma hérnia de disco, e ele não poderá participar dos Jogos Olímpicos. Rubén Magnano já anunciou o substituto. Cristiano Felício, que também joga na NBA, foi o escolhido para a difícil missão de substituir Varejão. O pivô do Chicago Bulls se apresentará à Seleção Brasileira amanhã. Claro que a notícia deixou os jogadores chateados. Além de ser um grande jogador, Anderson Varejão era muito querido por todos. Um dos que mais sentiram foi Guilherme Giovannoni, seu companheiro de quarto. Eles são amigos há muitos anos. Giovannoni também relatou a questão da experiência de Anderson, que poderá fazer falta. Mas ele não esqueceu de dar força para o novo companheiro de Seleção. Hoje à noite, o Brasil enfrentará a Austrália. O amistoso serve de preparação para os Jogos Olímpicos. Boa sorte para Cristiano Felício, o pivô tem talento de sobra, pra ajudar a equipe na Rio 2016. beijim Mylena

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

quarta-feira, 27 de julho de 2016

A mágoa com o Santos continua. Neymar nunca mais retornou à Vila Belmiro depois que foi vendido. Sua aproximação do Rio só cresceu. Se tivesse de voltar hoje ao futebol brasileiro, o clube seria o Flamengo...

A mágoa com o Santos continua. Neymar nunca mais retornou à Vila Belmiro depois que foi vendido. Sua aproximação do Rio só cresceu. Se tivesse de voltar hoje ao futebol brasileiro, o clube seria o Flamengo...




Teresópolis... "Seria uma grande honra jogar no Flamengo, um dos maiores times do Brasil e do mundo. Nação rubro-negra, um grande beijo." O afago de Neymar ao Flamengo não foi por acaso. Ele já demonstrou que, apesar da aparência de garoto, está amadurecido para os seus 24 anos. Não diz nada, principalmente em coletivas, por dizer. Ele estava desmentindo uma pergunta sobre uma promessa que seu pai teria feito. A de que, quando eles quisesse voltar para o Brasil, seria na Gávea. Neymar teve a oportunidade esclarecer. E o óbvio seria avisar que seu retorno seria para a Vila Belmiro, para o Santos. Mas, se ele resolvesse voltar hoje para o Brasil, não seria para seu ex-clube. Há dois fatores. O primeiro é a enorme mágoa com os ataques dos dirigentes e conselheiros em relação à sua ida para o Barcelona. O fato de seu pai ter recebido 10 milhões de euros antes da decisão do Mundial contra o time catalão, em 2011. Nos 4 a 0 para o time de Messi, o brasileiro sabia que estava no caminho do Barcelona. O Santos chegou a entrar na justiça comum e na esportiva contra Neymar. Os motivos, os mesmos. As negociações que fizeram o jogador e seu pai receberem muito mais do que o clube na transação. Na transação, a equipe ficou com 17,1 milhões de euros, cerca de R$ 67 milhões, em cotações atuais. Pai e filho teriam ganho, 40 milhões de euros, nada menos do que R$ 144 milhões. Só que havia a desconfiança por parte da Justiça espanhola que a transação chegaria a 83,3 milhões de euros, cerca de R$ 299 milhões.

Santos e o grupo DIS entraram como partes interessadas em um processo na Espanha. "A representante do Santos, Fátima Cristina Bonassa, afirmou a um juiz espanhol que o clube se sentiu enganado por Neymar e seu pai, depois de tomar conhecimento dos detalhes da contratação do brasileiro pelo Barcelona, uma transferência pela qual a equipe recebeu 17,1 milhões de euros. Bonassa afirmou ao juiz da Audiência Nacional (principal instância penal espanhola) José de la Mata que o atacante brasileiro é uma pessoa capaz, maior de idade e que sabia o que estava assinando", publicou a agência France Press. Neymar, seu pai e até sua mãe tiveram de depor. As fotos correram o mundo. Causando enorme constrangimento ao jogador. José de la Mata não puniu Neymar ou seu pai. Mandou o Barcelona pagar 5 milhões de euros de multa tributária e o processo foi arquivado. Mas o rancor permanece. O jogador mantém um instituto para crianças carentes na Praia Grande. Ele o visita sempre que vem ao Brasil. Mas nunca mais pisou no Santos Futebol Clube desde que foi negociado em 2013. São três anos.

O pai de Neymar chegou até a processar o ex-presidente Luís Alvaro. O dirigente santista não mediu as palavras ao falar de como Neymar "Sênior" encaminhou a transação. "Nesses 90 milhões de euros (que teria sido a parte do jogador na transação) estavam incluídos o dinheiro do cafezinho do pai do Neymar e uma orgia no hotel Piccadilly, em Londres. Porque ele (pai do Neymar) cobra qualquer coisa. Ele nunca me pagou um café. E eu paguei uns 200 cafés para ele. "Então, esses 90 milhões são exagerados. Isso inclui putas. Achava que o pai do Neymar era meu amigo. Mas hoje não quero ver na frente do meu carro: em vez de brecar, eu acelero. Não estendo a mão para ele. E, se estender, é para dar uma porrada." A declaração custou R$ 20 mil a Laor. Foi o valor que teve de pagar ao pai do atacante, que ganhou o processo.

Mas na atual diretoria não há a menor esforço por uma reaproximação. Convites para festas, homenagens, nada. A mágoa em relação a Neymar e seu pai é algo palpável. O desapego do outro lado é total. Assim como a aproximação do Rio de Janeiro. E há dois personagens importantes dessa mudança de rota. Primeiro foi a ex-namorada Bruna Marquezine. A atriz global o levou a diversos lugares na capital carioca. Flamenguista, sempre que o casal encontrava conhecidos, brincava que traria Neymar para a Gávea. Bastava brincar assim que o atacante era tratado melhor ainda. Mesmo depois do relacionamento terminado, Neymar segue frequentando as melhores festas do Rio. Seja em quadras de escola de samba, danceterias ou mansões de milionários. Quem o chama é o promoter David Brazil. Brazil tem excelente relacionamento com atrizes e atores globais, modelos, milionários e, principalmente, jogadores. Tudo começou quando era assessor de imprensa da churrascaria Porcão. Era para lá que levava Renato Gaúcho, Romário, Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho, Robinho e, agora, Neymar. O atacante do Barcelona tem tudo no Rio de Janeiro o que gosta. Baladas, amigos, garotas. Tem acesso a praia particulares, mansões. O que quiser. E sem o assédio desenfreado que sofre em São Paulo.

Na capital carioca, a convivência com os famosos e a população é mais tranquilo. E também não há a rejeição santista. Muitos torcedores ainda não se conformam com sua negociação e costumam cobrá-lo nas ruas do litoral paulista. Quer seja em bailes funk, festas, ensaios em escola de samba, Neymar é tratado com reverência, respeito e muita alegria no Rio. Desde milionários até pessoas humildes. Ele se sente muito à vontade. Neymar também já percebeu. Acabou a obrigação de o jogador que foi para a Europa ter de retornar ao clube que o lançou para o futebol. Principalmente o Santos. Diego acaba se ser carregado, literalmente, nos ombros da torcida flamenguista. O meia não se preocupou com a Vila Belmiro. Foi uma recepção incrível. Robinho também se mostra muito feliz. Depois de dois empréstimos ao Santos, escolheu a proposta financeira maior, ao voltar da China. E está, feliz, no Atlético Mineiro. Sem a menor dor na consciência.
Ele também acompanhou de perto toda a felicidade de Ronaldinho Gaúcho quando atuou no Flamengo. O encontrou algumas vezes. Ele nem se lembrava do Grêmio. Ronaldinho Gaúcho, Sócrates, Casagrande, Romário, Denilson, Gamarra e vários outros jogadores importantes acabaram encantados pelo Flamengo. E na retorno da Europa preferiram atuar no rubro negro a voltar às suas antigas clubes. Neymar tem pelo menos mais dez anos de carreira. Muita coisa vai acontecer na sua vida.

Mas se fosse hoje, tudo indica que não voltaria a Santos.

Seu lugar seria a Gávea.

O beijo de ontem já foi retribuído.

O namoro já começou...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Novidade nos gramados

Novidade nos gramados



Olá galera. Depois de rodas o país passando por mais de 300 cidades, a Tocha Olímpica, finalmente, chegará hoje ao estado do Rio de Janeiro, na cidade de Paraty. O revezamento, que começou no dia 3 de maio, em Brasília, está terminando. A chegada da Tocha ao Rio, trouxe uma novidade. Depois de testar na Euro sub-19, a Fifa autorizou a quarta substituição nas partidas de futebol das Olimpíadas, caso ocorra prorrogação. A ideia é boa e deverá ser testada também no Mundial de Clubes, este ano, no Japão, e na Copa do Mundo sub-20, que será na República da Coreia, no ano que vem. Os jogos de futebol estão cada vez mais disputados. Atualmente, os atletas chegam a percorrer em campo distâncias maiores que 10km. Além disso, os treinadores ganham mais uma opção de mudança tática. Enquanto isso, as Seleções do Brasil (masculina e feminina) seguem suas preparações. Qualidade não falta em ambas as equipes. É, acho que dessa vez o ouro não vai escapar. beijim Mylena

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

terça-feira, 26 de julho de 2016

"Vou para a balada quando quiser. Eu posso. Imagine você, tendo tudo o que eu tenho. Não me preocupo com cobrança pela medalha de ouro. Eu assumo a responsabilidade. Falei sim, com o Gabriel Jesus sobre o Barcelona." A Seleção Brasileira olímpica tem um dono. Neymar...

"Vou para a balada quando quiser. Eu posso. Imagine você, tendo tudo o que eu tenho. Não me preocupo com cobrança pela medalha de ouro. Eu assumo a responsabilidade. Falei sim, com o Gabriel Jesus sobre o Barcelona." A Seleção Brasileira olímpica tem um dono. Neymar...




Teresópolis... "Imagina você com 24 anos, ganhando tudo que eu ganhei, tendo tudo o que eu tenho. você seria igual? "Estou falando com você, pode me olhar, por favor? Olha no meu olho, para criar um clima de amigo, por favor. Não tem por que ficar bravo. Tenho minhas conquistas, tenho minhas coisas. Sou tranquilo quanto a isso. "Pode me criticar, sou um cara tranquilo. Eu gosto de sair, ir às baladas, e eu posso ir, sim. Não vejo problema nenhum. Sabendo o dever do dia seguinte. Agora, dentro de campo sempre me entrego, dou meu máximo. Acabo errando sim, e ainda vou errar muito. "Quando estou fora do campo, independentemente de qualquer coisa, é minha vida particular. Tem que me cobrar dentro de campo, não tenho problema nenhum em falar sobre cartões, expulsões. Tenho vida particular, sou um cara de 24 anos. Sou novo, tenho minhas conquistas, minhas coisas. "Eu não me preocupo com as cobranças. Assumo a responsabilidade. A partir do momento que me cobram dentro de campo, seja pelo lado bom ou ruim, isso faz parte do futebol. Eles são novos, mas sabem que vão ser cobrados também, sabem da responsabilidade de defender o Brasil numa Olimpíada em casa. Mas isso não me preocupa. Quem tem medo de perder perde a vontade ganhar. "Eu sou um cara que não gosto de perder, dentro de campo vou fazer de tudo para vencermos essa Olimpíada. Em nenhum momento passa pela minha cabeça perder, mas sim estar no Maracanã com a medalha de ouro no peito. "Eu me posiciono sobre os problemas sociais. Quando achar que tenho de me posicionar. Quando tenho dúvidas, não me posiciono. Faço o que tenho certeza.

"Se eu serei a referência no time olímpico dd Brasil? Acho que a situação pode ser entendida da seguinte maneira. Não vejo problema algum e até tenho orgulho em jogar pelo Messi no Barcelona. Ele é o melhor do mundo. "O meu pai não falou que tem o sonho de eu terminar minha carreira no Flamengo. Mas seria uma honra. Um beijo, nação rubro negra. "Falei com o Gabriel Jesus sobre o Barcelona, sim. Falo para ele e para todos sobre como é jogar no Barcelona. Sobre como é viver na cidade. Ele é um grande jogador. Todos querem ele. Falei que ele seja feliz e, se tiver que sair agora, ou mais pra frente, tem que saber o momento certo. Os bons jogadores queremos do nosso lado. Se ele fosse ao Barcelona, seria muito feliz. Além de ser um dos maiores clubes do mundo, quiçá o maior, o ambiente no grupo é maravilhoso. Levar (para lá) já não é comigo. "Se eu vou fazer faculdade? Não sei o que vou comer amanhã. "Vou continuar vivendo a minha vida como eu quiser. "E vou continuar indo para a balada, sim. "Eu posso."

Depois de 26 minutos de atraso, a Granja Comary teve a entrevista mais concorrida, mais esperada. A que ninguém queria perder. E Neymar não decepcionou. Pelo contrário. Comprou a briga. Deixou claro que sabe o quanto o futebol brasileiro está dependente de seu talento. E não tem problema algum em lidar com isso. Muito pelo contrário. Está mais do que consciente que é o terceiro melhor jogador do mundo, depois de Messi e Cristiano Ronaldo. Aos 24 anos, recebendo cerca de R$ 6,5 milhões mensais, entre salários, direito de imagem e publicidade, Neymar mudou. Não é mais o garoto que está no inconsciente coletivo das pessoas. Muito pelo contrário.

Tem a plena noção do seu valor. De quem é. E só irá fazer o que quiser. Assumidamente egocêntrico. Sabe que está sozinho, é o maior talento na Seleção principal. E exige todos os privilégios. Na Olímpica, então é absurdo. Não é só Thiago Maia que fica nervoso ao falar com ele. O próprio Micale fica todos os treinamentos conversando, preocupado, para saber o que Neymar acha. O ouve com atenção. Muitas vezes fica difícil definir quem está escolhendo a maneira da Seleção atuar. A influência do atacante do Barcelona é imensa.

Micale, espertamente, reparte a responsabilidade pela medalha de ouro. E, cada dia mais vivido, Neymar gostou da brincadeira. Ele ganhou uma força descomunal. Com direito a escolher a melhor maneira de o time atacar, vibrar, se comportar. "Nós perdemos a medalha de ouro porque tomamos um gol aos 40 segundos. Entramos (contra o México) perdendo por 1 a 0. Precisamos ter atenção do início ao final dos jogos." Neymar quer tudo o que tem direito. É o camisa 10 e também se mostra disposto a ficar com a faixa de capitão. A equação se tornou simples na sua cabeça. Se é o mais cobrado, quer os privilégios. Logo na sua primeira entrevista coletiva nesta preparação para Olimpíada, ele marcou terreno. As coisas são claras. Ele é o Messi brasileiro. Terá as regalias de um Cristiano Ronaldo nascido em Mogi das Cruzes. Será assim. Não se adaptará à Seleção Olímpica. É a Seleção Olímpica que se adaptará a ele. O recado serve também para Tite...




Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

O medo da Seleção Olímpica de perder Fernando Prass. Seu cotovelo volta a dar problema. Micale o vê mais do que um goleiro, mas um líder, capaz de controlar Neymar. A preocupação não é pequena...

O medo da Seleção Olímpica de perder Fernando Prass. Seu cotovelo volta a dar problema. Micale o vê mais do que um goleiro, mas um líder, capaz de controlar Neymar. A preocupação não é pequena...




Teresópolis... Algumas situações nunca vão mudar na Seleção Brasileira. Pode ser qualquer o treinador, qualquer a assessoria. Sempre que um atleta se contunde, o mistério se instala na Granja Comary. Não há transparência. Nunca houve. É uma triste tradição. Desta vez, o personagem é Fernando Prass. O jogador do Palmeiras estava no final do treinamento de ontem. O preparador de goleiros Rogério Maia seguia sua rotina. Chutando, exercitando Uilson e o veterano arqueiro de 38 anos. Tudo estava indo muito bem. Até que um chute forte no canto direito, acabou com o otimismo. Fernando Prass sempre treina sério. Está empolgado pela primeira chance na Seleção Brasileira. Voou. Seu peso todo caiu sobre o cotovelo direito. Sua reação foi calculada. Conseguiu se conter. Se levantou. Olhou para os lados, para ver se os jornalistas perceberam o que aconteceram. Mas o foco estava na outra meta. Com treinamento para os atacantes. Fernando Prass andou em direção ao banco de reservas. Olhou novamente para onde estava direcionada as câmeras. A esmagadora maioria não estava voltada a ele. Foi então quando colocou a mão no cotovelo direito. E se deu o direito de expressar sua dor.

O cotovelo direito é o seu ponto fraco. Em maio de 2014, ele teve de se submeter a uma operação por causa de uma fratura. Três meses depois fez outra intervenção. Para tirar os pinos que colavam os ossos. Desde então nunca mais foi a mesma coisa.

"Ali fica uma área muito sensível porque não tem nada que proteja, não tem músculo, não tem gordura. É direto a pele com o osso. "Normalmente quando eu bato o cotovelo no chão pega um pontinho ali que ainda tem uma inflamação e dá uma dor como se fosse um choque. Fica um pouco dolorido, mas no outro dia já está zerado." É impossível garantir que será a mesma coisa, aqui na Granja Comary. Após bater o cotovelo no solo, Prass não voltou a ficar embaixo das traves. Mostrou, discretamente, o braço para Maia. Preocupados, os dois foram procurar o departamento médico da Seleção.

Tudo isso foi ontem. Tudo isso só foi filmado por José Carlos Mosca. A assessoria de imprensa da CBF veio hoje informar aos jornalistas que Fernando Prass não treinaria. Perder dois treinos importantes não combina com a postura séria, determinada do goleiro palmeirense. O problema não seria sério, tenta amenizar a assessoria. Mas a tensão já se instalou. Principalmente para os jornalistas que cobrem o Palmeiras. Eles sabem o quanto Fernando Prass sofreu com o seu cotovelo. A recuperação que levaria dois meses custou quase cinco. Após a cirurgia, a cotovelo nunca ficou normal. Ele busca aprimorar sua técnica, procurando nos saltos, preservar sua articulação. Só que muitas vezes é impossível, dependendo do ângulo do chute. Como aconteceu por aqui. Fernando Prass tem uma importância que transcende ser o titular do Brasil na Olimpíada. Foi chamado para ser um dos líderes do grupo. O jogador que poderia tirar a faixa de capitão de Neymar. Mais do que isso, controlá-lo. Se por acaso, Prass fosse cortado, seria muito ruim para Micale. Ele quer um arqueiro vivido como titular. Não Uilson. Alisson, do Roma, seria o grande favorito para substituir o palmeirense. O treinador da Seleção Olímpica é encantado pela postura de Prass. "Fernando Prass tem o perfil de liderança. Peguei muitas informações sobre o que ele representa ao seu clube, é um jogador de liderança. Vem se destacando e se demonstrou ser bom em penalidades. É um torneio que pode acontecer essas coisas. Agora o perfil técnico e de liderança. Quer ganhar sempre. É isso que queremos hoje para a nossa seleção: que tenha técnica e saiba da importância de vestir a camisa da seleção brasileira. Ter amor por isso", explicou Micale. Caso o goleiro palmeirense se recupere, mesmo assim, a situação não é confortável. Está claro que o cotovelo segue atrapalhando. E com capacidade de travar sua participação na Olimpíada. Isso é um fato que assessoria alguma poderá desmentir...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli