quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Agradar ao filho. O segredo que fez Roman Abramovich gastar R$ 135 milhões para comprar o questionado David Luiz. E o trazer de volta para o Chelsea, a peso de ouro...

Agradar ao filho. O segredo que fez Roman Abramovich gastar R$ 135 milhões para comprar o questionado David Luiz. E o trazer de volta para o Chelsea, a peso de ouro...




A relação de amizade com Roman Abramovich, a veneração do filho do bilionário russo, Aaron, e a idolatria da torcida do Chelsea pesaram. E David Luiz acertou seu retorno ao Chelsea. O clube britânico aceitou comprar de volta o zagueiro de 29 anos. Vai pagar nada menos do que 32 milhões de libras (cerca de R$ 135 milhões). Em 2014, o PSG havia pago 50 milhões de euros, R$ 179 milhões para o Chelsea e ter o zagueiro. Se tornou o defensor mais caro da história, na época. Nestes dois anos, David Luiz viveu o céu e o inferno. Virou um grande ídolo no Brasil, campeão da Copa das Confederações. Conseguiu mais propagandas do que Neymar no Mundial. Teve excelente início no clube francês em 2013. Mas a decadência foi rápida. Mas chegou a Copa e ele virou o maior símbolo dos 7 a 1. Capitão naquela fatídica derrota diante dos alemães. Chorou muito e implorou por desculpas. Apesar de zagueiro, abandonou a defesa, quando o time de Felipão começou a tomar gols. Tentou compensar no ataque e só facilitou a goleada histórica dos germânicos. No PSG falhou em partidas fundamentais da Champions League. Foi humilhado por Suárez. Se não fosse vendido de volta para o Chelsea, seria reserva de Thiago Silva e Marquinhos. O novo treinador do time francês, Unai Emery, deixou bem claro para a diretoria. Não queria mais David Luiz. O inacreditável é que o brasileiro está sendo vendido por um valor altíssimo. Ele deveria custar muito mais barato do que quando chegou à França. Mas é aí que entra Roman Abramovich. Ele quis de qualquer maneira o retorno do ex-ídolo do Chelsea. Antônio Conte, ex-técnico da Itália, que treina agora o time londrino não teve como falar não. Ele havia indicado Alessio Romagnoli do Milan e do Kalidou Koulibaly, do Napoli. Como não houve acordo, o dono do clube quis a volta do brasileiro.

A reviravolta na carreira de David Luiz no entanto, não deve chegar à Seleção. O presidente da CBF, Marco Polo del Nero, deixa claro que considera o zagueiro a imagem dos 7 a 1. O jogo que ele sonha que a população esqueça. E há um desejo nada sutil, explícito, que ele não volta a ser convocado. O jogador que ganhou nova chance com Dunga, foi muito mal na Seleção. E fora do campo também havia mudado. Abandonado as selfies, o choro, mas se mostrava antipático, irritadiço com a imprensa. Deixava o ambiente pesado quando era contestado por falhas. Não faz parte dos planos de Tite.

Bem ao contrário de Abramovich. O russo considera que seu clube precisava de um ídolo popular. E nada melhor do que o zagueiro com sua farta cabeleira, que a torcida sempre adorou. A começar do próprio filho, Aaron. O brasileiro é o jogador que mais venera. O menino nunca se conformou com sua venda para a França. Cultivou, enquanto o zagueiro esteve na Inglaterra, um corte de cabelo idêntico. Com todo o profissionalismo, ainda há espaço para a falta de lógica. A volta de David Luiz choca a imprensa inglesa. Provoca debates, brigas nas redes sociais. Torcedores o rejeitam. Mas quem manda no Chelsea é quem paga. A fortuna de seu dono é de 8,2 bilhões de dólares. Ou cerca de R$ 26,4 bilhões. Abramovich não abre mão do que quer. Por isso é muito bom ser seu amigo. E adorado pelo filho Aaron...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Sejam bem-vindos

Sejam bem-vindos



Olá galera. Faltando apenas sete dias para a Festa de Abertura das Paralimpíadas do Rio de Janeiro, está prevista para hoje a chegada das primeiras delegações à Cidade Maravilhosa. No total serão cerca de 4350 heróis, brigando pelas medalhas na Rio 2016. Só hoje são esperados mais de 2500 atletas. A estrutura da Vila já recebeu algumas adaptações e está prontinha para recebê-los. A expectativa é que cerca de seis mil pessoas fiquem hospedadas nos mais de três mil apartamentos, durante os Jogos. Uma das modalidades que teremos é o Futebol de 5. Praticado desde 1920, ao que tudo indica, surgiu na Espanha. Em um quadra com as mesmas medidas do Futsal, cada time conta com cinco jogadores de linha com deficiência visual. Pra que ninguém leve vantagem, eles atuam com uma venda nos olhos. Somente o goleiro não tem deficiência.
É impressionante o que essas feras são capazes de fazer com a bola. Vamos aproveitar e curtir os Jogos Paralímpicos. Eles vão ser demais. beijim Mylena

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

A brutal diferença na análise financeira dos clubes. Para a empresa britânica, nenhuma equipe brasileira está entre as 50 do mundo. Para consultoria nacional, o resultado é outro. Flamengo e Corinthians valem mais que Atlético de Madrid, Juventus, Milan...

A brutal diferença na análise financeira dos clubes. Para a empresa britânica, nenhuma equipe brasileira está entre as 50 do mundo. Para consultoria nacional, o resultado é outro. Flamengo e Corinthians valem mais que Atlético de Madrid, Juventus, Milan...




Duas consultorias de respeito. A Brand Finance tem sede em Londres e determina os valores dos clubes do mundo desde 2011. A DBO é a quinta rede de contabilidade do planeta. Sua base brasileira estuda há dez anos as equipes nacionais. A Brand Finance e a DBO/Brasil divulgam anualmente as marcas mais valiosas. A empresa britânica tem maior abrangência, atingindo os clubes de todos os continentes. A brasileira, só os 34 maiores daqui. Diferença brutal na análise financeira das marcas. Pela empresa britânica, que usa milhões de dólares na sua contabilidade, não aparece nenhum clube nacional. Não entre os 50 mais valiosos do mundo. Na sua avaliação. Até 2015, constava. Com a recessão que o Brasil mergulhou, não restou nenhum em 2016. Já pelos números da consultoria brasileira, que usa milhões de reais, o Flamengo já seria o nono no ranking da consultoria inglesa. E o Corinthians, o décimo. O Palmeiras, o décimo primeiro. Os três são os mais valiosos do Brasil. Seriam mais importante para o mercado mundial que Atlético de Madrid, Juventus, Milan, Inter, Roma, Benfica, Monaco, entre outros. E por aí iria o "encaixe" dos demais times tupiniquins. Os principais critérios de avaliação das duas consultorias levam em conta cotas transmissão dos jogos, arrecadação, patrocínio e massa de consumidores. A britânica, no mundo. A brasileira, só no país. Abaixo, a enorme discrepância. Certeza, apenas uma. O abismo dentro de campo. 99% dos grandes jogadores brasileiros estão atuando na Europa. Não só nas poderosas equipes de lá. Também nas médias. Até nas pequenas. O conflito das análises é muito interessante...







Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Desgastado no Corinthians, decepcionado com Tite, Elias pediu para ir embora. E volta para o Sporting. É o 20º hexacampeão a deixar o Parque São Jorge...

Desgastado no Corinthians, decepcionado com Tite, Elias pediu para ir embora. E volta para o Sporting. É o 20º hexacampeão a deixar o Parque São Jorge...




Se Cristóvão já estava deprimido pelas saídas sistemáticas de jogadores importantes do Corinthians, a noite desta terça-feira trouxe uma péssima notícia. Ele teve a confirmação que Elias não jogará mais no clube. Foi para Portugal, acertar seu retorno ao Sporting. O Corinthians perde seu maior líder para o resto de 2016. A saída foi um pedido do próprio jogador. Ele estava desgastado, arrependido de ter ficado no Parque São Jorge. Desde o ano passado, quando teve uma excepcional oferta do Hebei China Fortune. Iria ganhar R$ 2 milhões mensais. Atendeu apelo de Tite para disputar a Libertadores deste ano. Seria liberado para o mesmo time. Mas Mano Menezes foi demitido. E o volante de 31 anos perdeu a maior oportunidade financeira da carreira. Não bastasse isso, viu a debandada do time campeão de 2015. Dos 33 atletas que participaram da campanha vitoriosa no Brasileiro, 19 atletas já foram embora. O volante acompanhou o enfraquecimento da equipe, em virtude das enormes dívidas para pagamento do estádio. E não se conformava com a irritação da torcida. A falta de apoio. As vaias e palavrões que o time passou a ouvir depois de jogos decepcionantes. Após o empate contra o Cruzeiro, no Pacaembu, ele criticou. "Nossa torcida parece que virou a torcida do São Paulo, reclamando. Tem que apoiar. Eles fazem a parte deles, vêm ao estádio, mas precisamos de uma força deles também. Assim, não dá." Foi o que bastou para as organizadas corintianas passarem a perseguirem Elias. Sempre que o time ia mal, ele era um dos primeiros a ouvir reclamações, palavrões, vaias.

Desde que voltou ao Parque São Jorge, em 2014, era o salário mais alto. Recebia R$ 500 mil. Aos 31 anos, os dirigentes, donos de 50% dos seus direitos, não viam como fazer dinheiro com o jogador. E, pior, deviam 2 milhões de euros, cerca de R$ 7 milhões, ao Sporting, de quem o contrataram. O Corinthians já havia mandado André ao clube português, como parte desse pagamento. A diretoria do Sporting se mostrou interessada em Elias. A sondagem virou música nos ouvidos de Roberto de Andrade e também para o volante. Ele aceitou imediatamente voltar para Lisboa. Por dois motivos. O primeiro é querer mostrar o quanto foi injustiçado entre 2011 e 2014, quando foi comprado pelo time português do Atlético de Madrid. Acabou sendo a maior transação da história do Sporting: 8,8 milhões de euros, cerca de R$ 31, 7 milhões. Elias não correspondeu à expectativa. Brigou com dirigentes e treinadores. Ficou treinando à parte. Até que foi para o Flamengo. E o Corinthians o contratou. Elias sempre sonhou com um retorno por cima. A chance apareceu. O segundo motivo foi o desgosto de ter sido deixado de lado por Tite. Ele tinha a certeza que seria chamado para enfrentar o Equador e a Colômbia. O treinador que havia pedido para que não fosse à China, agora o deixava de fora da Seleção Brasileira. Além destes motivos mais fortes, há o clima de desmanche precoce e falta de objetivos do Corinthians em 2016. A própria diretoria acredita que é remotíssima a chance de conquista do Brasileiro ou da Copa do Brasil. O sonho é conseguir uma vaga na Libertadores. Mas se ela não vier, não haverá revolta.

Roberto de Andrade tem como prioridade pagar as dívidas. A saída de Elias alivia o Corinthians. O maior salário foi embora. Os dirigentes não querem mais pagar meio milhão de reais para ninguém. O volante embarcou hoje à noite mesmo. Abalado com a torcida. Triste com o desmanche do Corinthians. E decepcionado com Tite. É o vigésimo jogador hexacampeão a ir embora...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Tite molda Seleção como o Corinthians campeão brasileiro. Equipe competitiva, moderna, vibrante. Com Neymar sendo peça importante. Não uma estrela deslumbrada, como era com Felipão e Dunga...

Tite molda Seleção como o Corinthians campeão brasileiro. Equipe competitiva, moderna, vibrante. Com Neymar sendo peça importante. Não uma estrela deslumbrada, como era com Felipão e Dunga...




Não há espaço para utopia ou improviso. É este princípio que norteia Tite na Seleção. Nos seus primeiros treinos em Quito, o treinador coloca em prática anos de estudo e sonhos. Desde 2012, ele cultivou a obsessão por assumir o Brasil. A decepção por ter sido preterido por Felipão em 2012 e, depois por Dunga, em 2014, o frustrou. Mas deixou marcas profundas. Ele se conscientizou. A ponto de não se deixar enganar como foram os ultrapassados Felipão e Parreira. E nem testar formações táticas a cada convocação, como Dunga. Tite já deixou claro. Seu Brasil adotará o 4-1-4-1 não só contra o Equador, na quinta-feira, mas deverá chegar assim à Copa do Mundo da Rússia. Seu raciocínio é lógico. E foi o esqueleto tático que segurou o Corinthians depois dos desmanches da diretoria, desesperada por dinheiro para pagar a dívida com o Itaquerão. O treinador na sua primeira convocação tem 23 jogadores que valem R$ 1,4 bilhão, de acordo com o site Transfermarkt. Tem nas mãos o futebol mais vitorioso do planeta, com cinco títulos mundiais. Só que desacreditado. Os fracassos nas Copas de 2006, 2010 e, principalmente, a de 2014, em casa o deixam à vontade. Tite sabe que é o último treinador brasileiro a merecer confiança. Depois dele, só restaria ao xenofóbico Marco Polo Del Nero apostar em estrangeiros. Por isso, o ex-corintiano tem toda a autorização para fazer o que quiser. E ele está montando o Brasil para tentar primeiro não perder do Equador. Os repórteres que estão em Quito repetem o esmero com que Tite está aproveitando esses três dias até o confronto. Já acertou marcando o encontro da Seleção no Equador. Ninguém teve de beijar a mão de Del Nero ou passar horas inúteis na Granja Comary, cada vez mais sem sentido, inútil milionária concentração na fria Teresópolis. A aclimatação aos 2.800 metros. Local onde o ar rarefeito deixa a bola mais rápida, confunde os zagueiros, os goleiros. Talvez por isso o Brasil não vença em Quito desde 1983, há 33 anos. Tite está fazendo a defesa se acostumar com as cruzamentos, escanteios. E os goleiros com os chutes fora da área. Muito melhor do que buscar entender a altitude duas horas antes, como a Seleção costumava fazer.

Tite deu o esboço de time que pretende colocar em campo. Allison, Daniel Alves, Miranda, Gil e Filipe Luís; Casemiro; Paulinho, Renato Augusto, Willian e Neymar; Gabriel. Marcelo e Philippe Coutinho também podem surgir na equipe. Taison e Giuliano são dois jogadores que o técnico acredita serem surpreendentes. Gabriel Jesus fica à espreita do desempenho de Gabriel, na frente. Mas pontos fundamentais já vieram à tona. O treinador tentar fazer com que a Seleção atue exatamente como o Corinthians fez, com sucesso, no segundo semestre de 2015. Uma equipe com muita compactação, com as linhas juntas, marcação alta, sem dar espaço para o Equador tocar a bola nas intermediárias. Muita triangulação pelas laterais. Penetração constante dos volantes Paulinho e Renato Augusto na área adversária. Neymar terá a esquerda e o meio para jogar, como faz e gosta no Barcelona. William ou Philippe Coutinho. Um dos dois precisará fazer o mesmo pela direita. Além disso, os titulares deverão compor, fechar os corredores laterais. Casemiro ficará fixo, à frente da área. Para atuar quase como um terceiro zagueiro. Assim dará mais confiança, principalmente para Daniel Alves apoiar. Os vídeos de partidas dos equatorianos convenceram Tite que o adversário tem preferência na hora de atacar. Pela direita. Daí Filipe Luís, melhor na marcação, ter vantagem diante de Marcelo, muito mais ofensivo. O Equador de Gustavo Quinteros é atrevido. Principalmente atuando em casa. A altitude grande aliada, mas a geração atual é uma das melhores da história do país. Já venceu nesta Eliminatórias a Argentina em Buenos Aires, o Uruguai, em Quito, e empatou com o Paraguai de formar injusta. Massacrou o adversário. Liderou as Eliminatórias até que enfrentou os colombianos, em Barranquilla. Se dobraram por 3 a 1. Esta última partida serve de espelho para Tite. Taticamente, os colombianos sobraram porque marcaram muito forte nas intermediárias. Não deixaram os rivais respirar. O argentino José Pekerman teve como grande trunfo o conjunto, a velocidade pelas laterais. E James Rodrigues conseguiu, com seu talento, ser o maestro do time. O 4-1-4-1, virou 4-2-3-1 e até 4-2-2-2, passando pelo 4-3-3. Com jogadores executando diversas funções durante a partida, como também sonha o treinador brasileiro. Era o que fazia no Parque São Jorge, depois de meses de treino, não três dias. Por isso, Tite tem conversado com os atletas que é impossível exigir a vitória no Equador. Se tudo der certo, ótimo. Mas se não estiver dando, o empate será algo aceitável, pelas circunstâncias. A projeção do treinador e do coordenador Edu Gaspar é de,no mínimo, quatro pontos nos dois primeiros jogos. Em Quito e em Manaus, diante dos colombianos, na terça-feira, dia 6.

A tendência é que Tite aceite o pedido de Neymar. E a capitania, por enquanto deve ficar com jogadores mais vividos, rodados, amadurecidos. Miranda, Daniel Alves, Renato Augusto. Estes serão seus líderes. Mas o treinador que, quando a situação estiver mais calma, o maior talento brasileiro volte a ser capitão. O treinador espera que o grande talento do país perceba que o conjunto é sempre mais importante. E o grande cuidado será convencê-lo se as coisas, no começo, não derem certo, Neymar não tente resolver o jogo sozinho. Tente driblar toda defesa adversária. Como fazia com Felipão e cansou de fazer com Dunga. O grande ganho nestes primeiros dias de Tite como treinador efetivo da Seleção é a noção da realidade. O Brasil não está em sexto nas Eliminatórias por acaso. Assim como também não conseguiu se classificar à Copa das Confederações à toa. A Seleção esteve perdida, iludida. Era necessário enfrentar a realidade. Com um só talento é preciso investir na estratégia. Chega de tentar fazer o time se encaixar em Neymar. Neymar que se encaixe na Seleção. Já é um progresso enorme em relação a Dunga e Felipão. As conquistas do Corinthians, sem estrela, ensinaram a Tite. O importante para vencer hoje em dia é ter um time. E não só um grande craque deslumbrado...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

"Eles podem falar que sou 'viado', né? É muito estranho, na invasão, não teve arrombamento, ninguém pulou o muro. Alguém abriu os portões? A polícia estava lá e não prendeu ninguém. Estranho.." Henri Castelli, o inimigo número um de Leco...

"Eles podem falar que sou 'viado', né? É muito estranho, na invasão, não teve arrombamento, ninguém pulou o muro. Alguém abriu os portões? A polícia estava lá e não prendeu ninguém. Estranho.." Henri Castelli, o inimigo número um de Leco...




O São Paulo decidiu fechar seus treinos até sexta-feira. A imprensa está barrada. Ninguém terá acesso aos jogadores, a Ricardo Gomes, aos dirigentes. É uma maneira de a equipe tentar se fechar, buscar escapar do rebaixamento. O policiamento estará reforçado. Só que quando parece que a situação já ficou constrangedora demais, após a invasão dos torcedores, o vexame aumenta. "Só acho engraçado que recebi, em grupos de whatsapp de diretores do São Paulo, eu tenho essas mensagens, vocês podem usar em matérias, me xingando, me ameaçando, falando que sou homossexual e o caramba. Isso não me atinge. "Agora, eles podem me falar que eu sou "viado" né? Atingindo de uma forma moral e eu fiquei quieto, não movi nenhuma ação contra isso. Agora, se eu falei alguma coisa demais e alguém se ofendeu, se a carapuça serviu, não posso fazer nada. Eu também fui atingido. Eu dei minha opinião. Não falei de determinadas pessoas especificamente." As palavras são de Henri Castelli, revelando que dirigentes do São Paulo se revoltaram com o vídeo que fez conclamando os torcedores a protestarem no sábado, no CCT. Haveria maneiras de mostrar essa insatisfação, mas chamar o ator de homossexual é baixo demais.

Castelli, que não foi no protesto "por estar trabalhando no Rio" toca em outro assunto que desperta muita polêmica. Cresce a versão de que os portões não foram arrombados e sim abertos aos vândalos. "É muito estranho, será que alguém abriu o portão? Não teve arrombamento de cadeado, ninguém pulou muro, a polícia estava lá e ninguém foi preso. Agora, a manifestação era para acontecer do lado de fora. Dentro é errado, não era para ter acontecido isso. Mas, quem abriu o portão? Não tem imagem de ninguém forçando o portão para entrar. Então, acho que a diretoria deveria esclarecer isso também." Leco não pode dar seu testemunho. Por um motivo muito simples. Na hora da invasão, ele estava muito longe dali. Em Cotia. Por coincidência, enquanto mais de 500 membros das organizadas invadiam o CCT, ele estava a 45 quilômetros de distância. Inaugurando um busto em homenagem ao falecido presidente Juvenal Juvêncio. Pura coincidência, lógico. Apesar de o protesto ter sido anunciado dois dias antes. Mas foi coincidência, o presidente estar tão longe. A vida é feita de coincidências... Ofensas e portões abertos...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Leco se desmente. Nunca rompeu com a Independente. Confirma manter relacionamento com as organizadas que invadiram o CT do São Paulo. Por medo, os dirigentes dos grandes clubes se tornaram reféns de seus torcedores...

Leco se desmente. Nunca rompeu com a Independente. Confirma manter relacionamento com as organizadas que invadiram o CT do São Paulo. Por medo, os dirigentes dos grandes clubes se tornaram reféns de seus torcedores...




O Brasil é um pais com lei. Só que a lei não é cumprida. Um grande exemplo é o que está acontecendo nesta crise do São Paulo. Mesmo depois da deplorável invasão de 500 vândalos das organizadas no treinamento do time, com direito a agressões em Michel Bastos, Carlinhos e Wesley, o presidente Carlos Augusto Barros e Silva teve a coragem de fazer uma constrangedora revelação. "Eu não rompi com as organizadas. Nós modificamos a administração da relação com eles. As organizadas a maioria é feita de bons e grandes são paulinos, pelos quais temos profundo respeito. Uma ou outra figura, que se deixa influenciar por um comportamento tribal, não representa a maioria." Leco disse essas palavras ontem. Falou ao jornal Estado São Paulo. No dia 8 de julho, diante da confusão que os torcedores organizados aprontaram diante do Morumbi, inclusive com arrastões, a declaração do principal dirigente do São Paulo foi outra. Sócios-torcedores ameaçaram acabar com seus planos se o clube não rompesse com as uniformizadas. Só aí, Leco se manifestou. "O São Paulo formaliza que não vai manter qualquer tipo de relação com as torcidas organizadas. Em qualquer aspecto. Por fim, fará todos os esforços ao seu alcance, junto com as autoridades competentes, para assegurar que cenas lamentáveis como aquelas, não se repitam, em respeito à história do clube e à paixão dos torcedores." Qual Leco falou o que realmente acontece? O que prometeu romper com as organizadas? Ou o que garantiu que a relação continua?

Em nota oficial, no site da principal organizada, a Independente, há fortes indícios que a relação entre os torcedores e São Paulo nunca foi rompida. O que a maioria dos conselheiros do clube sempre acreditou. Vale a pena reproduzir a postura dos torcedores. "A Torcida Independente informa os fatos ocorridos, no sábado de treino do São Paulo FC, com a verdade: – O protesto já era de conhecimento da diretoria do SPFC, tivemos personalidades da mídia, blogueiros conhecidos nas redes sociais, todos divulgando; – Chegamos no CCT concentrados, encontramos o público que já estava no portão, Dragões da Real, torcedores comuns e sócios torcedores, que iriam ver o treino na data de hoje. Pra quem não sabe, nem nós sabíamos, torcedores tinham acesso ao treino. A pressão foi imediata, mas o acesso foi sem confronto; – Não tivemos resistência em nossa entrada. Deparemos com seguranças do São Paulo e policiais militares, na entrada do portão; – Seguimos até o campo. Soubemos de relatos de agressão e furto, mas cobramos junto das autoridades, as providências. Monitoramento existe, peguem os culpados. A Torcida Independente foi protestar, somente isso; – Conversamos com jogadores do time (nossas lideranças) e exigimos empenho, raça, compromisso e muito respeito com a camisa tricolor; – Saímos, assim como entramos, sem nenhum problema com a Polícia Militar ou com seguranças do clube. Concentração final ocorreu do lado de fora, onde distribuímos manifesto, ficamos com nossas faixas e bandeiras; – O apoio ao time nos 90 minutos segue. O protesto contra a diretoria também. – Acorda Leco, fora Ataíde, fora Gustavo!"

Significativa a última frase do comunicado oficial. "Fora Ataíde" (Ataíde Gil Guerreiro, expulso do Conselho Deliberativo e que renunciou ao cargo de diretor de relações institucionais) e "fora Gustavo" (Gustavo Vieira de Oliveira, diretor executivo de futebol). Quanto a Leco, foi um leve "acorda". No início do ano, em janeiro, Leco revelou para a "Folha de S.Paulo", que ajudava as torcidas organizadas com ingressos (1.500 para cada jogo no Morumbi e 500 para partidas fora de casa), além de dinheiro para o Carnaval. Nada menos do que R$ 150 mil para fantasias, carros alegóricos. Ou seja, o presidente do São Paulo primeiro confessou que dá recursos do clube para as organizadas. O dinheiro de 1.500 ingressos deixavam de entrar nos cofres por jogo no Morumbi. Mais cinco centenas em confronto fora. Lugares reservados juntinhos. A quantia que dava para carros alegóricos e fantasias, ninguém sabe. Mas saía do São Paulo. De repente, Leco garantiu publicamente que acabou qualquer tipo de relação, em julho. E ontem confirma que a parceria continua. A competente assessoria são paulina tentou consertar a declaração de Leco. E avisou que não há mais ingressos dados à organizada. Mas, por milagre, os membros da Independente conseguem sempre sentar um ao lado do outro. Seja no Morumbi ou em qualquer lugar do mundo.

O Brasil segue sendo o país de leis não cumpridas. No dia 18 de outubro de 2013, todos os grandes clubes paulistas assinaram um termo de ajustamento de conduta junto às suas torcidas organizadas. Isso de forma oficial, no Ministério Público. Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Santos se prontificaram a ajudar na identificação dos vândalos infiltrados na torcida. Criar uma maneira de identificá-los e proibir a entrada nos seus estádios. E ainda não mais financiar as organizada. Não dar ingresso, ônibus, dinheiro, nada. Não manter qualquer vínculo. Só que o combinado não foi cumprido. Já houve chacina em organizada com torcedores envolvidos em tráfico, mortes em brigas, apreensão de toneladas de maconha em quadras, mortes em brigas, envolvimento de facções criminosas nas principais organizadas paulistas. E nada mudou. "Nós não temos qualquer relação com as organizadas", jura Paulo Nobre, o dirigente que garante ser a única exceção. Mas na nova arena palmeirense, a Mancha Verde tem sempre seu lugar reservado, como por milagre. No Santos, São Paulo e Corinthians, a relação com as organizadas segue discreta. Mas real. Nenhum dos quatro clubes criou o sistema de identificação dos vândalos nas suas organizadas, como prometido em 2013, no Ministério Público.

Em 2014, vândalos invadiram o CT do Corinthians. E as câmeras, como por milagre, se desligaram. Apesar de fotografados e filmados pela imprensa, nenhum dos centenas de "torcedores" que agrediram Guerrero e ameaçaram quebrar as pernas de Pato e Sheik foi preso. Na invasão de sábado no CCT da Barra Funda, ninguém também foi detido. Leco havia prometido que lutaria para punir os vândalos. Mas até agora nada aconteceu. Ou seja, o Ministério Público sabe. A parceria entre clubes e organizadas continua. Os dirigentes têm medo dos seus torcedores. Muitos sabem que, por exemplo, Alberto Dualib e Arnaldo Tirone, já foram caçados por corintianos e palmeirenses. Precisaram da polícia para não serem agredidos. Seus familiares foram ameaçados de morte.

Os próprios presidentes das organizadas confessam que nada podem fazer. Não têm como controlar milhares de membros de suas torcidas. Não há vontade política de alteração na legislação para responsabilizá-los pelos atos de vandalismo. E tudo segue como está.

Mas a pergunta que domina no Morumbi é insistente.

Qual a verdadeira relação de Leco com as organizadas?


Michel Bastos, Carlinhos e Wesley gostariam muito de saber.

Em todo caso, o trio já garantiu que não ficará no Morumbi em 2017.

Em janeiro, o próprio Leco talvez tenha dado a resposta.

"Não tem como não conviver com essas torcidas. São concessões que temos que fazer. Ajudar no carnaval e a entrar no estádio. Sempre foi assim e sempre vai ser. É uma prática, algo pequeno. O jogador faz gol e faz o sinal da Independente. Não faz para ser agradável, faz porque tem medo..."

Não são só os jogadores que têm medo das organizadas.

Os dirigentes tentam disfarçar.

Mas são reféns dos próprios torcedores...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

O esporte não para!

O esporte não para!



Olá galera. O primeiro fim de semana após as Olimpíadas teve alguns destaques importantes do esporte. Em Paris, tivemos etapa da Liga Diamante de Atletismo. Sem a presença de Thiago Braz, o francês Renaud Lavillenie venceu a prova do salto com vara. Thiago voltará a competir apenas na próxima etapa, em Zurique. Ruth Jebet, fundista do Bahrein, mostrou porque foi campeã olímpica dos 3000m com obstáculos. Apenas doze dias após subir ao pódio no Engenhão, ela voltou a conquistar outra medalha de ouro. Dessa vez, além de vencer, bateu o recorde mundial da prova. O único representante brasileiro em Paris foi Darlan Romani. Na Rio 2016 ele ficou em quinto lugar no arremesso de peso, com a marca de 21,02 (a melhor de sua carreira). Na Liga Diamante ele não obteve desempenho tão bom e acabou na décima posição, alcançando 19,45 metros. Falando de futebol, Tite comandará hoje pela primeira vez o treinamento da Seleção Brasileira. Nesta semana o Brasil enfrentará o Equador e tentará manter o embalo do ouro olímpico, pra continuar vencendo e assim melhorar a colocação nas Eliminatórias para a Copa de 2018. O novo técnico terá apenas três dias pra observar e montar a equipe. Além do tempo curto, a altitude de Quito, de aproximadamente 2.850 metros, preocupa bastante. O Brasil não vence lá desde 1983, quando derrotou os donos da casa por um a zero, gol de Roberto Dinamite. Daqui a nove dias a Cidade Maravilhosa será palco de mais um grande evento esportivo. Dia sete de setembro começará as Paralimpíadas do Rio de Janeiro. Vamos aproveitar a oportunidade de apoiar esses heróis, principalmente nossos atletas, pra que eles consigam muitas medalhas para o nosso país. beijim Mylena

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

O líder Palmeiras é outro com Gabriel Jesus. O garoto de R$ 116 milhões foi fundamental na vitória contra o Fluminense. O troféu que levou, feliz, para a Seleção foi a chuteira, rasgada pelas travas de Gum. "Não sou pipoqueiro"...

O líder Palmeiras é outro com Gabriel Jesus. O garoto de R$ 116 milhões foi fundamental na vitória contra o Fluminense. O troféu que levou, feliz, para a Seleção foi a chuteira, rasgada pelas travas de Gum. "Não sou pipoqueiro"...




"Você não me conhece? Não vou fugir das pancadas, não. Não tem problema eu já estar vendido para o Manchester City. Eu devo muito ao Palmeiras. Aliás, devo tudo. Antes desse clube, eu não era ninguém. Quero sair do Brasil com o time campeão. Se tiver de tomar umas raladas, vamos tomar. Não sou pipoqueiro, não. Quanto mais me batem, mais vou para cima. Sinal que estou incomodando." Era assim, que Gabriel Jesus fazia sua promessa durante a Olimpíada. Jurava que pouco importava já ter sido vendido por 32 milhões de euros, cerca de R$ 116 milhões. E ter assinado um contrato de cinco anos. O jogador de 19 anos se impôs essa missão, ser fundamental para o Palmeiras acabar com o jejum de 22 anos sem o Campeonato Nacional. Até mesmo no Conselho de Orientação Fiscal, pessoas importantes duvidavam dessa promessa. E acreditavam que seria melhor o Palmeiras ter entregue o jogador. Mas Cuca convenceu Paulo Nobre a só fechar a transação se entregasse o garoto após o Brasileiro. E foi o que conseguiu. Mas a dúvida acabou no seu retorno contra o Fluminense. Ele foi caçado em campo. Quanto mais tomava pontapés, mais partia para cima dos zagueiros e volantes do time carioca. Dividia com raiva. Expunha suas valiosas pernas sem medo. Encarou a melhor defesa do Brasileiro sem titubear. Tanto não "tirou o pé" que sua chuteira direita saiu rasgada. Pisão de Gum. Os vividos jogadores do Fluminense tentavam intimidá-lo, mesmo quando faziam faltas. Ele se levantava e os encarava sem medo. Teve um comportamento exemplar na fundamental vitória do líder Palmeiras diante do time carioca, em Brasília. "Imaginava (que tomaria pontapés), mas hoje foi brincadeira. Rasgaram até a minha chuteira. Não tenho culpa se eles me batem", dizia, Gabriel Jesus, demonstrando uma alegria juvenil. O líder Palmeiras se tornou um assumido e fiel dependente de Gabriel Jesus. Com ele na Olimpíada, o Palmeiras teve três vitórias, três derrotas e dois empates. Conseguiu 41% dos pontos que disputou. Com ele, a história é outra. Ganhou nada menos do que 72% dos pontos. E Gabriel Jesus cumpriu seu papel hoje outra vez em Brasília. Sua presença foi fundamental para atrair a marcação e dar espaço para seus companheiros. Para os gols de Dudu e Jean. Atuando bem diferente do que fazia na Seleção Brasileira de Rogério Micale, ele pôde mostrar que os britânicos não tiveram um acesso de insanidade ao gastar tanto dinheiro para comprá-lo. Nos Jogos Olímpicos ficou engessado por causa de Neymar. Tinha o meio e a direita para se revezar com Gabriel Barbosa. No Palmeiras, não. Cuca o liberou para atuar do meio de campo para a frente. Onde quisesse. Corria, atraia volantes e incomodava os zagueiros de Levir Culpi.

"O Gabriel Jesus era o grande nome do jogo, selecionável e tal. Para marcar ele é difícil, o Gum e o Henrique tentaram encaixar. Ele é jovem, jogou contra dois experientes, isso serve de aprendizado. Temos de desfrutar esse potencial dele até o fim do ano. Hoje ele não fez nenhum gol, mas abre muito espaço, busca a bola, tromba, faz o pivô, a proteção, e no mano a mano é muito importante para nós, é quem dá aquela velocidade final", elogiava Cuca. Além da gratidão ao Palmeiras, Gabriel Jesus tem outro motivo para seguir dando a alma nos jogos. O acompanhamento de Pep Guardiola. O treinador do Manchester City faz questão de que representantes do clube britânico no Brasil enviem relatórios constantes sobre as atuações do jogador. Guardiola acredita demais no potencial do meia atacante. Tanto que insistiu pessoalmente na sua contratação. O staff do jogador avisa que o espanhol fez questão de parabenizá-lo pelo ouro olímpico. O quer cada vez mais confiante para quando chegar na Inglaterra. E quer também que jogue sério. Não se poupe. O deseja em pleno ritmo de competição. Ao desembarcar em Manchester, o Campeonato Inglês e a Champions League estarão entrando no sua fase decisiva.

Nada é por acaso com um jogador de R$ 116 milhões. Agora, há a Seleção. Tite o chamou para enfrentar o Equador e a Colômbia. A convocação para o time principal do Brasil também é um grande estímulo. "Eu vou para dar o meu melhor. Quero ajudar no que o Tite precisar. Estou animado demais com a convocação. Quero aproveitar a chance e começar a fazer parte do grupo", diz, Gabriel. Ele vive o seu melhor momento na carreira. Gabriel Jesus é a maior promessa do futebol brasileiro depois do surgimento de Neymar. E, por enquanto, não se deixou levar pelo ego, como o ex-santista. "Sou um cara simples, sem frescura. Não tem essa história de máscara comigo, não. Quero saber de jogar futebol, ajudar o meu time, a minha Seleção. Ser útil. Sou jogador de futebol." Tomara que ele não mude. Pelo menos dentro do campo, segue o mesmo jogador, sedento de vitórias. Que não se atemoriza com ameaças, palavrões e caretas de zagueiros e volantes. Mesmo sem ter jogado oito rodadas, segue artilheiro do Brasileiro, com dez gols. Foi alcançado apenas hoje por Robinho, do Atlético Mineiro.

Gabriel Jesus hoje não conseguiu marcar. Apesar, de fundamental na vitória do líder Palmeiras. O troféu que leva para casa é outro. O rasgo na moderna chuteira alaranjada. "Presente" das travas dos pés de Gum. Guardiola vai saber de mais esta ótima partida. E o aguarda, ansioso. Antes, Tite, contra equatorianos e colombianos. A Cuca, só resta esperar. E torcer que nada aconteça com seu camisa 33. Porque, uma revelação. Mesmo que enfrente os colombianos, no dia 6, em Manaus... O técnico palmeirense quer Gabriel Jesus dia 7 em campo. Contra o São Paulo, no Palestra. E o meia atacante já falou que quer jogar. Esse garoto de R$ 116 milhões não merece ser chamado de pipoqueiro...




Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

domingo, 28 de agosto de 2016

A maior preocupação do presidente do São Paulo. Jogadores passem, por medo, a recusar atuar no Morumbi. Por isso minimiza agressões a Michel Bastos, Wesley e Carlinhos. "Tapinhas e chutinhos..."

A maior preocupação do presidente do São Paulo. Jogadores passem, por medo, a recusar atuar no Morumbi. Por isso minimiza agressões a Michel Bastos, Wesley e Carlinhos. "Tapinhas e chutinhos..."



Era dezembro de 2007. O Palmeiras vivia momentos de muita pressão. As organizadas, principalmente a Mancha Verde, tinham muita força no clube. Cobravam publicamente os jogadores. A cada fracasso do clube, mais medo impunham aos atletas. Thiago Neves era uma das grandes revelações do futebol brasileiro. Por meses, os dirigentes palmeirenses articularam sua contratação. Sabiam que seu contrato estava para terminar no Fluminense. E o convenceram a atuar no Palestra Itália. Adiantaram, inclusive, R$ 400 mil. Dinheiro que ele usou para comprar um carro de luxou, uma BMW branca. O Palmeiras contabilizou 11 anos de jejum em 2007. E as organizadas atormentavam o elenco. Preocupado, Thiago Neves se arrependeu. Não quis cumprir o acordo. Por medo da torcida. A direção do clube paulista ameaçou ir à Fifa. Já que ele tinha assinado um pré-contrato. Mas depois desistiu. Recebeu o dinheiro de volta, do Fluminense, e a vida seguiu. Thiago Neves foi só o exemplo público. Mas inúmeros jogadores não quiseram atuar no Palmeiras e no Corinthians por medo das organizadas. Isso acontece quando os dirigentes não se impõem. Principalmente depois de atos selvagens como a invasão de ontem no Centro de Treinamento do São Paulo. Em meio à desculpa fácil de acusar a frágil oposição de manipular as organizadas, o inseguro Carlos Augusto Barros e Silva deixou escapar seu maior medo. "Jogador nenhum deixará de vir jogar no São Paulo por medo." Esse é o seu discurso em público. Mas a diretoria está muito preocupada com o que aconteceu ontem. O time de Ricardo Gomes não consegue render. Os dirigentes não conseguiram repor jogadores à altura de importantes saídas como as de Ganso e Calleri. O São Paulo empenhou R$ 30 milhões em Maicon. Não há dinheiro para grandes contratações. A janela para a vinda de atletas da Europa está fechada. A saída está sendo buscar atletas na Segunda Divisão ou jogadores que não estão sendo utilizados por seus clubes, como Marquinhos do Internacional. O time o quer por empréstimo. O meia atacante não é um jogador marcado exatamente por bom relacionamento com torcedores. Pelo contrário. Costuma ser muito cobrado por não ter um comportamento aguerrido em campo.

Se for um jogador que seja exemplo de vibração, garra, gana, Marquinhos é o atleta errado. Seu rendimento costuma cair muito quando pressionado. Está marcado pela torcida colorada. Acusado de não se dedicar, não lutar. Por isso, mesmo com o clube gaúcho em crise, está na reserva dos reservas. Afastado. Marquinhos no Internacional sofre com a mesma cobrança de Michel Bastos, Wesley e Carlinhos. Falta de empenho. Para o trio do São Paulo foi muito pior. Porque acabou agredidos pelas organizadas, principalmente a Independente, que invadiram ontem o CCT da Barra Funda. A diretoria ordenou que o trio fosse relacionado para o jogo de logo mais contra o Coritiba. Não levou em consideração o lado psicológico. A determinação foi firme para que não ficasse a mensagem pública da vitória dos vândalos. Os atletas ficaram sem saída. Gustavo Vieira de Oliveira está desesperado. Buscando atletas para reforçar o São Paulo. Leco o autorizou a contratar dois ou três atletas para a sequência do Brasileiro. Até para desviar o foco do péssimo futebol do time, capaz de perder para uma equipe da Terceira Divisão, em pleno Morumbi, como aconteceu com o Juventude, na quarta-feira. E que desencadeou a revolta dos torcedores. Vários agentes e empresários repetem que o momento é péssimo. O São Paulo é dos clubes mais pressionados do país para qualquer jogador atuar. Os dirigentes demonstraram publicamente que não conseguem controlar suas organizadas. Nem proteger seus atletas. A falta de planejamento ficou evidenciado ao não levar o treino de ontem para o Morumbi. O momento não recomendava o treino no CCT da Barra Funda.

Leco disfarça. Mas sabe que atletas podem recusar o São Paulo por medo de suas organizadas. E seu discurso, ontem após a agressão, foi absurdo. "Foi um tapinha, um chutinho", disse, tentando minimizar as agressões a Michel Bastos, Carlinhos e Wesley. Inacreditável. No ano passado, em agosto, torcedores ameaçaram agredir atletas e chutaram os carros de Michel Bastos e Ganso, após uma derrota por 3 a 0 para o Goiás, no Morumbi. O Sindicato de Atletas Profissionais de São Paulo notificou o clube. E exigiu mais segurança aos jogadores. A diretoria prometeu protegeria melhor seus atletas. Mas depois de um ano está claro. A situação só piorou. Drasticamente. Como criticar qualquer atleta que se negue a se expor? E não queira atuar no clube? Onde "um tapinha, um chutinho" são ridicularizados. E a invasão de 500 vândalos é minimizada. O auxiliar Pintado disse que viu torcedores armados ontem. Ou seja, poderia ter acontecido uma tragédia. E Leco finge não haver nada de errado. Para que não se concretize seu maior temor. Jogadores passem a não querer atuar no São Paulo. Por medo das organizadas, que tudo podem. Se isso acontecer, eles estarão errados?





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

sábado, 27 de agosto de 2016

Invasão, ameaças de morte, agressões a Michel Bastos, Carlinhos e Wesley. Ricardo Gomes se explica para vândalos. Terror patrocinado pela incompetência absurda da diretoria do São Paulo. O clube namora de vez com a Segunda Divisão...

Invasão, ameaças de morte, agressões a Michel Bastos, Carlinhos e Wesley. Ricardo Gomes se explica para vândalos. Terror patrocinado pela incompetência absurda da diretoria do São Paulo. O clube namora de vez com a Segunda Divisão...




"Só você Torcedor poderá salvar o São Paulo F. C da segunda divisão." Chega de aceitarmos uma diretoria corrupta, jogadores chinelinhos que a anos vem manchando a nossa história, se entrarmos na zona de rebaixamento esse time não terá forças para sair Todos num só ideal;
Fora Leco;
Fora Mansur;
Fora Gustavo; Data: 27/08/2016 Saída: 9:00 da manhã
Local: Largo do Paissandu A convocação estava no site oficial da principal torcida organizada do São Paulo, a Independente. Aberta para quem soubesse ler. E a promessa, cumprida. Foi uma selvageria inaceitável. Cerca de 500 torcedores organizados, principalmente da Independente, arrombaram o portão do Centro de Treinamento da Barra Funda. Os poucos seguranças foram incapazes de conter os vândalos. Eles barbarizaram.

Invadiram o CT, entraram no gramado. Interromperam o treinamento de Ricardo Gomes. Xingaram, ameaçaram de morte, agrediram Michel Bastos, Carlinhos e Wesley. Foram tapas na cabeça, palavrões, muita humilhação. O treinador que já sofreu dois AVCs, foi pressionado, e teve de dar explicações aos vândalos. Lugano tentou exercer sua liderança, mas foi desprezado. Os jogadores que puderam, correram de medo para os vestiários. Além da invasão, ameaças, invasões, ladrões estavam entre os torcedores. Dez camisas de treino, dez bolas, cinco garrafas e um galão de água foram levados. Por ação firme dos seguranças, os torcedores não invadiram os vestiários. Onde juravam que bateriam nos jogadores que encontrassem. Além disso, caçaram o presidente Carlos Augusto Bastos e Silva, o Leco. Só que ele não estava no Centro de Treinamento. "Oooo, muito respeito com a camisa tricolor, filho da puta", cantavam em coro. A caravana circulou pelo Centro de Treinamento sem maiores consequências. Finalmente, com a chegada da polícia, todos saíram tranquilamente. Ninguém foi preso, detido.

Os jogadores ficaram nos vestiários. Assustados, amedrontados. Enquanto os marginais roubavam o que podiam, xingavam, ameaçavam e, orgulhosos, vários deles faziam selfies e se filmavam. Iriam mostrar como ridicularizaram o clube que juram amar. Foi meia hora de terror. A invasão tem várias facetas. A primeira delas é o total rompimento das organizadas com a diretoria do São Paulo. Desde a saída de Carlos Miguel Aidar, as torcidas passaram a hostilizar os dirigentes. Não há a mesma benevolência dos tempos de Aidar. O ex-presidente que foi obrigado a renuncia diante de várias acusações, bancava ônibus e dava apoio às organizadas, como no Carnaval. A segunda questão é a total incompetência, falta de sensibilidade da diretoria. O São Paulo só conseguiu uma vitória nos últimos nove jogos. Acabou de ser derrotado pelo Juventude, time da Terceira Divisão do Brasil, em pleno Morumbi. Os torcedores organizados anunciaram aos quatro ventos que iriam protestar em frente ao CT, neste sábados.

Tivesse noção da realidade, Leco justificaria seu cargo e teria levado o treinamento para o Morumbi, inviolável a invasões. Mas, não. O presidente e toda a diretoria menosprezaram o poder de mobilização das organizadas. Como patética defesa, os seguranças mostravam a jornalistas que o clube havia pedido, por e-mail, reforço de segurança. O pedido foi feito na sexta-feira, às 11h49 ao Batalhão de Choque. Não houve o envido de reforço. Mas a incompetência da cúpula são paulina está na falta de atitude. Os torcedores começaram a se reunir por volta das 9 horas e só criaram coragem de invadir às 11 horas. Ou seja, a diretoria teve duas horas para colocar os jogadores dentro do ônibus e ir treinar no Morumbi. Mas ninguém teve firmeza para tomar qualquer atitude. Ficaram esperando pelo pior. E ele veio. Como aconteceu em 2014, na invasão do CT do Corinthians, os jogadores estão profundamente desgastados com a diretoria do clube. Como é que não ofereceu segurança para que eles pudessem trabalhar? Esta é a pergunta. Ricardo Gomes não sabe se poderá contar com Michel Bastos, Carlinhos e Wesley para o jogo contra o Coritiba, amanhã no Morumbi. Não tem ideia como está o estado emocional de cada um. Aliás, não há certeza se o trio quer continuar no Morumbi. Leco não tomou ainda providência alguma. Inseguro, não sabe o que fazer. Disse que comprará jogadores. Marquinhos, reserva do reserva no Internacional. E mais dois ou três. A incompetência da diretoria é evidente. Mas a selvageria das organizadas, inaceitável. Felizes pela invasão, há muita comemoração nas redes sociais. E ameaça de novo protesto, amanhã, no Morumbi. Antes, durante e depois do jogo contra o Coritiba. Leco está novamente avisado. Ou ele quer que saia publicado na revista Caras? Que tome alguma providência. Ou deixe alguém com competência assumir a presidência.

O São Paulo Futebol Clube brinca com sua história.

E o rebaixamento se torna uma ameaça cada vez mais real.

Com o auxílio dos vândalos infiltrados nas organizadas...






Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Andrés Sanchez perto de sofrer sua maior derrota política no Corinthians. O fim do inacreditável 'Chapão'. O sábado promete ser histórico...

Andrés Sanchez perto de sofrer sua maior derrota política no Corinthians. O fim do inacreditável 'Chapão'. O sábado promete ser histórico...




Não é só seu padrinho político, o ex-presidente Lula, que vive seu inferno astral. Este sábado, 27 de agosto, tem tudo para ser histórico. Marcar o fim de grande parte do poder de Andrés Sanchez no Corinthians. Com algo totalmente antidemocrático, que garantia que sua palavra virasse lei no Parque São Jorge. Uma invenção absurda batizada de Chapão. Nem Maquiavel pensaria em tamanho casuísmo. Desde 2008, quando Andrés ganhou o poder no Corinthians, foi criado um absurdo sistema de votação. Digno da Coréia do Norte. Desde então, o presidente garantiria não só sua eleição. Mas também a de 200 conselheiros, mais 50 suplentes. Escolhidos por ele. Ou seja, a base eleitoral que o sustentaria durante o mandato. Como Andrés era apresentado como a revolução no clube, apesar de ter sido o responsável pelo futebol na última era Dualib, venceu tranquilamente a eleição. E se aproveitou desse apoio que foi batizado de "chapão". Desde que o sistema começou, Andrés fez o que quis no Corinthians. Modernizou o clube, mudou estatuto. Fez seus sucessores, sem perder poder. O grande erro foi a aprovação do sistema de pagamento da bilionária arena. Essa foi a brecha que unificou a oposição. E também irritou grande parte da situação. Só quando conselheiros viram que o Corinthians mergulhou em uma dívida de R$ 1,6 bilhão, revelada pela imprensa, decidiram se rebelar para dividir o poder no clube. Uma pessoa não poderia seguir agindo como se o Corinthians fosse seu. Andrés manteve a postura ditatorial nos últimos oito anos também por causa da fraquíssima oposição. Não há renovação. Roque Citadini foi vice presidente de Alberto Dualib entre 2001 e 2004. Desde então virou sua obsessão tirar o poder de Andrés e seus companheiros, aliados às organizadas. Sem propostas realistas ou força, o máximo que os opositores conseguiram vazar informações do clube a blogs e consolidar o apelido de "baixo clero" aos atuais dirigentes. Puro rancor insipiente.

Não é por causa de Citadini ou Paulo Garcia, dono da Kalunga, e eterno candidato à presidência, que o Chapão terminará. O movimento nasceu de uma revolta de quem quer participar da vida corintiana. E não tem qualquer ligação com Andrés e seu grupo. O ideal para a democracia seria que cada conselheiro fosse escolhido individualmente. Ou seja, dentre os inúmeros candidatos, os que tivessem mais votos em uma eleição ocupariam o cargo. Como é normal em quase todos os clubes do mundo. Mas no Corinthians não é esta a única opção para enfrentar o fim do Chapão. Há ainda a chance de que candidatos formem grupos de 25. O que já é bizarro. As pessoas são diferentes. E a situação poderia apenas dispersar os duzentos do Chapão. Os dividirem em oito grupos. Pode ser pior. Chapas de 50 a 200 candidatos. Ou a já fracassada manutenção de chapas com 200 candidatos. Outro item que também será objeto de discussão e que pode mudar muita coisa na cúpula do clube: a criação da "ficha limpa". Candidatos, com problemas na justiça, não poderiam ser se candidatar à coisa alguma por oito anos. Por incrível que pareça há muita oposição a este tema. E de pessoas importantes. De qualquer maneira, só a união sobre o fim do Chapão é um grande passo em direção à democracia no Corinthians. Ao fim do absolutismo. Ninguém é e nem pode agir como dono do clube. Basta os sócios terem coragem. E enfrentar a ditadura. O casuísmo. Aceitar a criação do Chapão foi algo vergonhoso. O Corinthians já desrespeitou demais sua história...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Seguir com elenco milionário, Cuca, Alexandre Mattos e Crefisa. Esta será a vantagem indecente de Galiotte, o candidato do bilionário Paulo Nobre. O poder econômico deve garantir seu sucessor...

Seguir com elenco milionário, Cuca, Alexandre Mattos e Crefisa. Esta será a vantagem indecente de Galiotte, o candidato do bilionário Paulo Nobre. O poder econômico deve garantir seu sucessor...




O maior trunfo para a situação vencer as eleições do Palmeiras tem nome e sobrenome. Paulo Nobre. Embora o presidente não possa concorrer à nova reeleição, já está decidido. Se o seu candidato, o primeiro vice Mauricio Galiotte, vencer, ele deverá seguir no clube com um cargo extraoficial, orientador financeiro, por exemplo. Até conselheiros da oposição garantem que a estratégia é quase imbatível de ser vencida. Galiotte e Nobre têm a bênção de Mustafá Contursi. Ele é muito mais próximo de Mauricio e não quer Genaro Marino como presidente. Os dois têm um desentendimento histórico. Além do apoio de Mustafá, Galiotte teria a seu favor a segurança econômica oferecida pelo bilionário Paulo Nobre. Isso acalma os conselheiros, que viram o quanto foi importante o dirigente emprestar mais de R$ 135 milhões ao clube. Só esse dinheiro garantiu o pagamento das dívidas e a montagem do elenco mais valioso do país. Além disso há a "chantagem emocional" feita no banquete de 102 anos de clube, ontem. O aniversário é hoje. Na festa, Nobre disse a repórteres que não poderia antecipar a renovação de contrato de Cuca e nem de Alexandre Mattos. Isso seria tarefa do novo presidente. Além disso, há o contrato com a Crefisa e a Faculdade das Américas. O contrato de R$ 58 milhões por todo o uniforme do Palmeiras só vale até dezembro. E foi fechado graças ao relacionamento entre Nobre e José Roberto Lamacchia. Está claro que, se o candidato que Nobre indicar não vencer, Lamacchia pode procurar outro clube. Além disso há as várias pendências com a WTorre. Recorrer ao aporte bilionário de Nobre, se preciso for, será algo fundamental ao novo presidente. A oposição palmeirense está esfacelada. Conselheiros ironizam.

Dizem que Galiotte dividirá o comando do clube com Nobre. Caso a situação vença também uma eventual reeleição, o atual presidente terá oito anos de poder. Isso se não quiser voltar e buscar mais quatro ou mais anos, já que deverá haver uma mudança de estatuto. E os mandatos passarem de dois para três anos. Resumo: se Galiotte vencer, Cuca e Alexandre Mattos continuam. Assim como a Crefisa e FAM. Se ele perder, o Palmeiras começará do zero no futebol profissional e na busca de patrocínio. Nobre já tem a certeza de vitória. A eleição será entre os últimos dias de novembro e os primeiros de dezembro. No banquete de ontem, inúmeros conselheiros asseguraram apoio e votos em quem Nobre indicar. Há a chance de Marino decidir ser candidato dissidente, mesmo sem contar com o aval da situação. O que seria apenas perda de tempo. Nobre está exultante. Sabe. Sua influência no Palmeiras não acabará. Mesmo depois do segundo mandato, seguirá poderoso. Por isso, o tom otimista de seu discurso ontem à noite.

"Quando eu estava me preparando para fazer esse discurso, um filme passou na minha cabeça, tudo o que aconteceu nesses três anos e meio. Lembro muito bem quando tínhamos apenas duas semanas do primeiro mandato. Lembro que liguei para o meu grande amigo, doutor Augusto Pompeu de Toledo, dizendo que eu estava desesperado, que eu não imaginava o tamanho do Palmeiras, o tamanho da responsabilidade que passava a estar nas minhas mãos. Eu pensava: faltam ainda 98 semanas para acabar. Hoje, estamos já no segundo mandato, a 16 semanas do final, e eu percebo que o gigantismo do Palmeiras reverte absolutamente qualquer situação. Basta trabalhar com seriedade. "Eu pensei muito no que dizer a todos os senhores hoje, e a palavra é "muito obrigado". Muito obrigado a todo o grupo de diretores que estiveram do meu lado nesses três anos e meio, mesmo nos momentos mais difíceis, onde a gente foi mais criticado. Estiveram sempre firmes e remando para o mesmo lado. Não fossem os senhores, jamais o Palmeiras teria saído do lugar. Queria falar muito obrigado a todo o Conselho Deliberativo e a toda a torcida do Palmeiras, que tanto confiou no nosso trabalho. Nos elegeram em 2013 e principalmente nos reconduziram ao cargo no final de 2014, onde nossa responsabilidade aumentou muito, porque o nível de confiança depositado na gestão foi tão grande quanto o Palmeiras. "Hoje, acaba sendo meu último banquete como presidente. Fico pensando: será que as pessoas têm noção do que se passa quando se senta nessa cadeira? Quando o Palmeiras perde no domingo, todo palmeirense fala: "Não quero mais saber disso até a próxima quarta-feira, quando tem o próximo jogo". Quem dirige o clube só tem direito a uma noite de luto, porque segunda-feira os problemas são os mesmos e o Palmeiras não para. "Quando você sai do olho do furacão e olha onde nós estávamos e onde chegamos é para encher de orgulho todo palmeirense. Tivemos momentos e anos muito, muito sofríveis, e hoje somos considerados o time mais valioso do Brasil e da América Latina. Isso é um feito, acho que todo palmeirense acaba se orgulhando. Durante esse período, nós escutamos muitas coisas, como por exemplo: "Futebol não é para mané, futebol é para malandro". Hoje eu digo para os senhores, sem medo de errar: a maior malandragem do futebol é ser honesto. Porque sendo honesto você consegue atrair mais e mais negócios e não dá um passo para frente para logo em seguida dar dois para trás.

"Senhores, as coisas não acontecem por acaso. É muito trabalho. Foi trabalhando com muita seriedade que chegamos ao final da primeira gestão, depois de muita dificuldade para conseguir sobreviver naquela Primeira Divisão, que nós, com projetos sérios e atraentes, conseguimos atrair o maior patrocinador do futebol brasileiro. Eu quero aqui, em público, agradecer muito à Crefisa e à FAM, que acreditaram não só no Palmeiras como em tudo que estava sendo plantado. Hoje, devagarzinho, nós começamos a colher. Patrocinador forte deixa o clube saudável financeiramente. Estando saudável financeiramente você consegue montar um grande elenco. Montando um grande elenco é natural que sua arena fique sempre cheia. Está certo que a arena é muito cara, mas quando ela fica cheia e é bem administrada, pode gerar também muitos recursos. Uma arena cheia acaba gerando um programa de sócio-torcedor muito forte, e hoje nós temos o mais rentável do Brasil. Em suma, nós acabamos gerando aquele tão esperado círculo virtuoso, e com círculo virtuoso tudo o que o Palmeiras acaba promovendo se envolve nessa atmosfera de otimismo, como o aplicativo do Palmeiras, com número absurdo de downloads, ou a TV Palmeiras, ou a Família Palmeiras. Acreditamos e provamos que responsabilidade gera sucesso econômico, e o sucesso econômico naturalmente geral sucesso esportivo, que é o objetivo da Sociedade Esportiva Palmeiras. "É natural, se aproximando as eleições, que as pessoas fiquem ansiosas pelo que vai acontecer com o futuro do Palmeiras. O que eu posso dizer a todos os senhores é: "Calma, palmeirense! Com certeza absoluta, o próximo presidente vai pegar um clube muito mais administrável do nós que pegamos e certamente fará uma grande gestão". Eu só faço um pedido para vocês. Vamos permanecer unidos em torno do Palmeiras, vamos apoiar a próxima gestão para que ela possa fazer o melhor possível. "O Palmeiras, senhores, é o verdadeiro Verdão do mundo. O Palmeiras é o clube verde mais popular do planeta. Nós somos, sem dúvida nenhuma, a maior família do mundo. Ano passado eu disse aos senhores que a tendência econômica já havia sido revertida e que o Palmeiras administrativamente já era outro, mas faltavam as conquistas esportivas. Conquistamos com muita galhardia no fim do ano passado a Copa do Brasil, o 12º título nacional da nossa história. Queria parabenizar a todos os envolvidos nessa conquista. Queria parabenizar principalmente os jogadores, mas também todos os profissionais, todos os estatutários, e principalmente toda essa torcida maravilhosa, que conduziu o Palmeiras, a cada jogo, a cada dificuldade, às vitórias. "E aí eu pergunto aos senhores: estamos satisfeitos? E eu respondo: jamais! Porque o Palmeiras, senhores, é um time sem limites. Muito obrigado." A felicidade de Nobre tem fundamento. Seu bilionário poder financeiro...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Com todo seu talento, Lucas Lima segue perdendo tempo. Esperando apenas por Barcelona, Real Madrid, Paris Saint Germain. Já tem 26 anos. Não há mais espaço para ilusão, fantasia...

Com todo seu talento, Lucas Lima segue perdendo tempo. Esperando apenas por Barcelona, Real Madrid, Paris Saint Germain. Já tem 26 anos. Não há mais espaço para ilusão, fantasia...




Há um ano, o empresário Edson Khodor garantia que Lucas Lima tinha sete interessados. Desde a venda de Neymar, o Barcelona tem prioridade na transação de três atletas da Vila Belmiro. Gabriel Barbosa, Victor Andrade e o meia. O sonho era atuar na Catalunha ao lado do grande amigo. E irmão de sua namorada. E é para lá que sempre acalentou o desejo de ir. Mas o Barcelona não se interessou em 2015 e nem agora, em 2016. O Paris Saint Germain, que se mostrou uma possibilidade, não foi adiante. Como aconteceu com o Milan. Wagner Ribeiro passou a participar das transações. Só que não conseguiu colocá-lo no Real Madrid, clube onde tem acesso. O Borussia o analisou e preferiu não investir. Mesmo caminho traçado pelo Zenit, que perdeu o interesse. A direção do Porto ficou até ofendida com a rejeição do meia. Apesar de os empresários o avisarem que seria uma ótima porta de entrada para o futebol europeu. Os portugueses são especialistas em comprar promessas pelo mundo e revendê-las a clubes grandes com lucro. Lucas Lima não quis o Fenerbahçe. No início deste ano, recusou proposta de um clube chinês. "É muito dinheiro. Se eu falar aqui, vão me chamar de louco. Recusei mais de R$ 3 milhões por mês, quase cinco. Balança, é como falei. Conversei muito com meu pai, com a minha família. Meu pai sempre diz que dinheiro não é tudo na vida, importante também é ser feliz." E nesta janela que está a cinco dias de fechar, Lucas Lima só teve uma proposta concreta. A do Cristal Palace, pequeno clube inglês. Seria por empréstimo de um ano. Se ele fosse bem, a multa do jogador. Os direitos são fatiados. O grupo Doyen tem 80%. O empresário Khodor, 10%. E o Santos, 10% e exige 5 milhões de euros limpos, R$ 18,2 milhões para liberá-lo.

Só que a chance de seguir com o meia por, pelo menos, até dezembro é enorme. Empresários experientes resumem a situação. Lucas Lima se tornou um jogador complicado demais. Converso com dois "em off" e vão pelo mesmo caminho. Acreditam que ele cometeu o enorme erro de acreditar que só existem Barcelona, Real Madrid, Bayern, Manchester United, Paris Saint-Germain. E para ir jogar em outro clube europeu, prefere ficar em Santos, ao lado dos amigos, da família. Acreditam que já perdeu tempo demais. Ambos, por obrigação, sabem de cor o mês e ano de nascimento do jogador. Julho de 1990. Dia 9 para ser exato. Já tem 26 anos. Se for comprado por uma equipe média, em dezembro, como o Napoli, por exemplo, e for muito bem, levará no mínimo uma temporada para se firmar. Os gigantes europeus que Lucas Lima sonha raramente apostariam em um atleta com 27 anos e meio. O mercado é frio. Como uma bolsa de valores. Não valem só os títulos possíveis, mas o valor de revenda. Resumo da ópera, há a certeza que Lucas Lima desperdiçou parte da carreira "sonhando". Ele já poderia ter ido atuar na Europa desde 2015. E ter conseguido se firmar na Seleção Brasileira, mesmo do outro lado do oceano Atlântico. Os agentes consideram falta de visão acreditar que ficar no Santos garantiu suas convocações. Lucas Lima se deixou levar por conselhos de jogadores mais velhos da Vila Belmiro. Eles só fortaleceram a tese: se fosse para ser vendido, que fosse para uma equipe grande. Na verdade, também defenderam o interesse próprio. Foi melhor manter o meia no Santos. A mesma estratégia foi usada pela diretoria do clube paulista. Nada de estimulá-lo a ir embora. Pelo contrário. Sempre se manteve firme avisando que não pediria um centavo a menos do que seus 5 milhões de euros, taxa que cobra por ser "vitrine" do atleta da Doyen. Está praticamente certa venda de Gabriel Barbosa para a Inter de Milão. O jogador de 19 anos está na Itália, e foi até aprovado nos exames médicos. É mais um motivo para os dirigentes insistirem pela imprensa: Lucas Lima não sai. Pura tática para manter longe os empresários, mesmo não tendo o poder de veto. Os agentes com quem conversei são cruéis. Garantem que Lucas Lima está perdendo dinheiro, tempo e projeção na carreira. Pagando caro demais por seus sonhos de Barcelona, Real Madrid, Bayer, Manchester United e Paris Saint-Germain. Não seria demérito algum ter ido para o Porto ou qualquer clube médio qualquer. E mais, todos sabem que 2016 foi marcado por lesões para Lucas Lima. Não foi um semestre estimulante para qualquer comprador.

O tempo está passando rápido. A proposta "indecente" do pequeno Cristal Palace mostra a incerteza que valha a pena apostar no meia santista. Se o clube inglês duvida de seu talento, os representantes das grandes equipes já o descartam. Ao contrário do que Lucas Lima acredita, jogar na Seleção Brasileira deixou há muito tempo de ser certeza de grandes clubes europeus. Ainda mais com a sequência de fracassos recentes. O jogador que tome cuidado. "Sou feliz no Santos, é um ano importante para a Seleção. Se eu continuar fazendo um bom trabalho, as coisas para mim ficam fáceis, independentemente de sair agora ou depois", diz, iludido, Lucas Lima.

O "depois"não vale para a Europa. Por isso, Gabriel, foi disputado pela Juventus e Inter. Os milaneses ganharam a briga. E vão pagar 25 milhões de euros, R$ 91 milhões pelo atacante. Dado tão importante quanto seu talento, 19 anos. Lucas Lima já está pagando caro pelo sonho e teimosia. Mais uma janela está se fechando. Suas chances de sair são remotíssimas. Ele deveria ampliar o seu horizonte. Esquecer o maior sonho, o Barcelona, os grandes europeus. Apostar em um clube médio. Esquecer o ego. Ou terá de ceder no futuro. E acabar jogando em países que desprezou. Como, por exemplo, a China...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli