A interrupção repentina da terceira passagem, que durou 237 dias, de Oswaldo de Oliveira pelo Santos foi motivada pelo acúmulo de desgostos do Comitê Gestor do clube com o treinador. A gota d"água foi a interpretação de desprestígio ao centroavante Leandro Damião, principal contratação da história do clube, mas passa pela não digestão do vice-campeonato paulista para o Ituano, em maio, questionamentos sobre jogos em São Paulo e posicionamentos públicos sobre dificuldades relacionadas ao elenco. Oswaldo disse ter sido "pego de surpresa" e mandou mensagem indireta sobre o fim do novo ciclo no clube alegando que trabalhava com um planejamento "a médio e longo prazos". O Terra listou os motivos para a queda do santista: 1. Damião desprestigiado Oswaldo defendeu publicamente o centroavante até o fim. Dizia, constatemente, acreditar na evolução do camisa 9 e rasgou elogios ao atleta em um dos jogos na sequência como titular na vaga de Gabigol, mas não refutou em colocá-lo no banco. A última foi a gota d"água, quando preteriu o atleta mais caro da história do futebol brasileiro para escalar Rildo, discreto na derrota por 1 a 0 pra o Botafogo, no domingo. 2. Vice mal digerido A não conquista do Campeonato Paulista jamais foi perdoada. Em "lua de mel" com o treinador até a final, a surpreendente derrota para o Ituano na final do Estadual acabou com o status de unanimidade dentro do Comitê. 3. Pedidos públicos por reforços Com dificuldades financeiras, dirigentes do clube desaprovavam o discurso sincero do treinador quando questionado sobre a necessidade de reforços. Oswaldo sempre falou publicamente as carências do elenco e a necessidade para determinadas posições. 4. Saia justa com Pacaembu Oswaldo jamais escondeu o desejo de sempre atuar na Vila, onde a equipe teve desempenho avassalador: 17 vitórias, dois empates e uma derrota. A primeira grande saia justa aconteceu no manifesto público do treinador de desaprovação por atuar as finais do Paulista no Estádio do Pacaembu. Posteriormente, não gostou da negociação para o jogo em Cuiabá pelo Brasileiro e novas partidas em São Paulo. 5. Reclamação por vendas de jogadores O treinador sempre falou do desejo pela permanência de seus principais nomes. Por Cícero, Oswaldo brigou até o fim para mantê-lo na Vila. Ainda falou publicamente que precisou mudar o planejamento já no início do ano, quando idealizava o time ideal com Montillo e Vargas, mas pagou com a saída do argentino e a não vinda do atacante chileno. 6. Pressão política Iniciada pouco após a derrota no Campeonato Paulista, com críticas públicas do vice-presidente do Conselho, Carlos Henrique da Fonseca. Oswaldo disse não se sentir pressionado e respondeu alegando se tratar do mesmo que lhe "dava tapinha nas costas aqui e dizia que o trabalho era maravilhoso". O treinador ainda citou que os dirigentes deveriam cuidar de interesses do clube, como o fato do Santos ter que jogar em Cuiabá. Ao fim da entrevista, câmeras o flagraram dizendo "saber o caminho de casa". 7. Comportamento da equipe fora de casa O comportamento pouco incisivo da equipe fora de casa também irritou aos dirigentes. No Brasileiro, com o revés para o Botafogo, o Santos chegou a quinta derrota consecutiva atuando fora no Campeonato Brasileiro, com só um gol na sequência. Dirigentes acreditavam que a postura da equipe fora era ruim. Oswaldo, por sua vez, defendia que via padrão e citou o triunfo diante do Grêmio, na última quarta, como exemplo de atuação não superior como em derrotas para Internacional e São Paulo.
A interrupção repentina da terceira passagem, que durou 237 dias, de Oswaldo de Oliveira pelo Santos foi motivada pelo acúmulo de desgostos do Comitê Gestor do clube com o treinador. A gota d"água foi a interpretação de desprestígio ao centroavante Leandro Damião, principal contratação da história do clube, mas passa pela não digestão do vice-campeonato paulista para o Ituano, em maio, questionamentos sobre jogos em São Paulo e posicionamentos públicos sobre dificuldades relacionadas ao elenco....
A interrupção repentina da terceira passagem, que durou 237 dias, de Oswaldo de Oliveira pelo Santos foi motivada pelo acúmulo de desgostos do Comitê Gestor do clube com o treinador. A gota d"água foi a interpretação de desprestígio ao centroavante Leandro Damião, principal contratação da história do clube, mas passa pela não digestão do vice-campeonato paulista para o Ituano, em maio, questionamentos sobre jogos em São Paulo e posicionamentos públicos sobre dificuldades relacionadas ao elenco....
Fonte: Futebol Terra
Categoria: Brasileiro Serie A
Publicado em: 2 Sep 2014 21:55:15
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