sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Diretoria despreza a tragédia da Chapecoense. Na luta egoísta para tentar escapar do rebaixamento e esconder sua incompetência, exagera. Tudo que consegue é tornar o Internacional o 'time mais odiado' do país...

Diretoria despreza a tragédia da Chapecoense. Na luta egoísta para tentar escapar do rebaixamento e esconder sua incompetência, exagera. Tudo que consegue é tornar o Internacional o 'time mais odiado' do país...




O Internacional é o clube mais odiado do país. Quem conseguiu essa "façanha" foi sua diretoria. Incompetente para formar um elenco competitivo e escolher um treinador qualificado, a direção vê o time a uma rodada do rebaixamento para a Segunda Divisão. Os dirigentes manobram de todas as maneiras para que a equipe não caia. Afinal de contas, um mantra no Beira Rio é que "clube grande não cai". Provocação ao Grêmio, duas vezes rebaixado. O Palmeiras também foi duas. Assim como o Corinthians Corinthians, Fluminense, Botafogo. O Vasco, três vezes, Atlético Mineiro, e Bahia, três vezes. Fluminense e Bahia visitaram a Terceira Divisão. Esta ansiedade tem chocado a todos. Porque é insensível. Dá a todos a impressão que o clube não está sensibilizado com a tragédia que abateu a Chapecoense. Em um momento de tanta solidariedade, a colorada tem se mostrado apenas com o rebaixamento. O primeiro sinal foi dado pelo vice de futebol, Fernando Carvalho, comparando a ida para a Segunda Divisão a uma tragédia. Usou as palavras da pior maneira possível. "Temos a nossa tragédia pessoal, que é fugir do rebaixamento. Esse adiamento de rodadas, certamente, deve ser prejudicial." Ou seja, a Chapecoense tem a tragédia dela e o Inter tem a sua, pessoal. Uma lástima. Não é por acaso que a indignação domina as redes sociais. Foi algo nunca visto. A revolta foi até de torcedores colorados. Só que haveria mais. De maneira orquestrada, os jogadores do clube foram juntos dar uma coletiva. Todos arrumados com o uniforme de entrevistas do clube. E disseram não ter condições psicológicas para enfrentarem a última rodada. Não querem jogar com o Fluminense em respeito às mortes no voo da Chapecoense. "O fato é muito maior do que qualquer situação. Em solidariedade a todos da Chapecoense, aos familiares das vítimas e dos sobreviventes, que se envolvem com a Chapecoense, a cidade de Chapecó. A gente quer dizer que se fala muita coisa, mas, para ser bem direto, não se comparam as situações e o momento mais do que excepcional de tristeza. O campeonato fica nessa dúvida. Não tem tabela, não tem nada. A gente gostaria de deixar bem claro, por uma questão de respeito e emocional, que não teríamos condições de jogar a última partida", disse Alex. E não é que, em seguida, o presidente Vitorio Piffero deu seu aval à postura dos atletas? Interessante a sintonia...

"Estamos abalados por essa catástrofe. Podia ser com qualquer um. Estamos permanentemente nesses trechos (de viagem). Isso aumenta nossa dor. Temos muitos amigos, nos solidarizamos. (Chapecó) É uma região de colonização gaúcha." Ou seja, não houve viva alma com mais de dois neurônios que não tenha pensado a mesma coisa. O que os atletas defendem é a paralisação do Brasileiro. E em 2017 ninguém seria rebaixado. Subiriam os quatro da Série B. E um Brasileiro de 24 clubes. Seria a mais sórdida virada de mesa de todos os tempos. Se aproveitar da desgraça da Chapecoense. Ninguém abriu a boca para apresentar explicitamente a sugestão. A "interpretação maléfica" é dos outros. Como do revoltado Dinei.
Ele foi ex-jogador do Internacional, mas não aprovou a atitude. Chamou os colegas de profissão de "aproveitadores, vagabundos, pipoqueiros". Dinei foi muito elogiado nas redes sociais pela "coragem". E não é que, em seguida, os dirigentes apoiaram os jogadores. Se comportaram como se não soubessem do protesto. O que ninguém outra vez acreditou. A desconfiança de pura e tosca manobra domina a opinião pública brasileira. Até porque, enquanto o Brasil chora a Chapecoense, os advogados do Internacional, como o blog previu, entraram com um processo no STJD. A alegação é a irregularidade da escalação do zagueiro Victor Ramos. Assumindo desde já a incompetência para sair da zona do rebaixamento nos gramados. E novamente Piffero, justifica. "Entramos hoje à tarde em busca do nosso direito. Não há clube no Brasil que tenha tanta autoridade para recorrer à Justiça Desportiva quanto o Inter. Em 2005, perdemos (o título) na Justiça O Inter teria sido campeão em 2005. Nos tomaram na mão grande. Ninguém tem mais autoridade que nós por buscar o reconhecimento desta situação, que poderá reverter em pontos." Outra enxurrada de protestos. A situação é constrangedora. De Norte a Sul, há dois sentimentos para o amante de futebol. Comoção com a Chapecoense. E revolta com o Internacional. A sorte é que o clube vai se livrar de Vitorio Piffero e de Fernando Carvalho. Predo Affatato (situação) e Marcelo Medeiros (oposição) disputarão a eleição dia 10. Um dia antes da rodada que pode rebaixar os gaúchos. E que os "jogadores colorados" não querem disputar. Que Affatato ou Medeiros ajam de maneira diferente. O Internacional não merece tanto constrangimento. Ser o clube mais odiado do Brasil. Pela arrogância de dirigentes, maior do que tudo. Inclusive a solidariedade à Chapecoense. Tudo que essa diretoria conseguiu foi o desprezo de um país...



   

Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli
Publicado em: 02 Dec 2016 11:24:22

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