quinta-feira, 30 de outubro de 2014

O Cruzeiro venceu o Santos por 1 a 0, no primeiro jogo da semifinal da Copa do Brasil. Mas foi prejudicado pela arbitragem. Teve um gol claro, legítimo, anulado. Revoltante...

O Cruzeiro venceu o Santos por 1 a 0, no primeiro jogo da semifinal da Copa do Brasil. Mas foi prejudicado pela arbitragem. Teve um gol claro, legítimo, anulado. Revoltante...




O Cruzeiro venceu o Santos por 1 a 0, na primeira partida da semifinal da Copa do Brasil. Mas foi muito prejudicado pela arbitragem no Mineirão. Teve um gol claro de Ricardo Goulart, absurdamente anulado. Não pôde ter a vantagem de dois gols graças ao bandeira da Fifa, Rodrigo Pereira Joia. A CBF precisa tomar providências. Os árbitros brasileiros estão cada vez piores. "Perder para o Cruzeiro por 1 a 0, aqui em Minas, não está mal. Poderemos sim reverter a vantagem. E conseguir chegar à final", dizia, feliz, Robinho. Além de ter mais talento individual e conjunto, o acaso e postura firme de Marcelo Oliveira melhorou o Cruzeiro. O atual campeão brasileiro e líder do torneio nacional deste ano tinha Willian como atacante velocista. Só porque Marquinhos já havia atuado pelo Vitória nesta Copa do Brasil. A outra alteração foi feita com coragem pelo treinador. Tirou Marcelo Moreno que vive uma fase ruim. Colocou Júlio Baptista improvisado na frente. Sem a postura fixa do artilheiro com obrigação de concluir. Júlio Baptista abriria espaço para Everton Ribeiro e Ricardo Goulart. Ótima mexida cruzeirense. Além disso, os mineiros não fugiam da responsabilidade de abrir a semifinal da Copa do Brasil em casa. Tinha de vencer e jogava para ganhar. Marcando forte a saída de bola santista. Enderson Moreira teve uma perda importante. Geuvânio, contudido, desfalcava o time. Sem grandes opções, o técnico apostou na troca de neurônios e técnica pela correria. Colocou Rildo como titular. A articulação ficava toda para Lucas Silva. Apesar que no primeiro tempo, o Santos nada fez. Não teve como escapar da pressão cruzeirense. Não conseguiu sequer dar um chute a gol. De nada adiantava ter Rildo, Gabriel e Robinho, três jogadores leves, rápidos, ágeis na frente. Se a bola não chegava. Cicinho e Mena ficavam presos apenas marcando. Os paulistas não tinham desafogo. Everton Ribeiro estava outra vez bem demais. Justificando as convocações de Dunga. Ele e Ricardo Goulart conseguiam encontrar espaço na intermediária. Júlio Baptista atrapalhava muito a movimentação da zaga santista. Mas era Willian que se mostrava mais objetivo. Foi ele quem conseguiu fazer 1 a 0 para o Cruzeiro, aos dez minutos. Ele chutou de maneira precipitada de direita, de fora da área. A bola bateu em David Braz e voltou ao atacante. Desta fez de esquerda, ele bateu com curva, tirando de Aranha. Mesmo com a vantagem, o Cruzeiro não diminuiu o ritmo. Queria ampliar a vantagem pressionou. Mas um choque entre Rildo e Willian travou a grande arma veloz mineira. O cruzeirense tomou uma fortíssima pancada nas costelas do lado esquerdo. Sentindo muitas dores, não conseguia render. O ritmo diminuiu. A posse de bola continuou superior, mas faltava objetividade.

Enderson Moreira pediu para seus jogadores perderem o medo. E adiantou o meio de campo. Quase tem o prêmio quando aos quatro minutos, Gabriel cruzou e Lucas Lima, livre, chutou para fora. Estava dado o cartão de visitas santista no segundo tempo. Comprava o desafio. Iria atacar também. Quando o Santos já estava melhor, o Cruzeiro foi muito prejudicado pela arbitragem. Em um contragolpe em velocidade, Willian tocou para Júlio Baptista. O chute foi cruzado, Aranha rebateu nos pés de Ricardo Goulart. Ele marcou. Gol limpo. Mas foi marcado impedimento inexistente de Júlio Baptista. O lance foi fácil, mas o bandeira da Fifa, Rodrigo Pereira Joia, complicou a vida do juiz Marcelo de Lima Henrique. E do Cruzeiro. O placar deveria ser 2 a 0. Enquanto isso, o Santos crescia no jogo. A defesa do Cruzeiro mostrava fragilidade em lances fáceis. Robinho e Alison tiveram chances de empatar. Mas desperdiçaram. A partida ficava muito mais emocionante, nervosa. Os mineiros fraquejavam. Enderson adiantava de vez seu time. Cicinho e Mena já estavam liberados para atacar. Quem foi muito mal na importante partida de ontem foi Robinho. Sem força física para escapar da marcação. Omisso. Previsível. Foi um atleta nulo, improdutivo. Se não tivesse o nome que tem, sairia ainda no intervalo. Everton Ribeiro não estava bem fisicamente e foi substituído por Marlone. Dagoberto já estava no lugar de Willian. Mas o Cruzeiro mostrava cansaço. Falta de vibração no quarto final da partida. O jogo terminou aberto. Com os dois times marcando muito mal. Faltou convicção dos atacantes. Chances dos dois lados apareceram. Pelo que aconteceu hoje no Mineirão, o confronto está aberto. A vantagem do Cruzeiro por apenas um gol é reversível na próxima quarta-feira, na Vila Belmiro. Se o jogo tivesse terminado 2 a 0, tudo se complicaria. Mas o bandeira da Fifa, Rodrigo Pereira Joia não deixou. Até quando a CBF vai permitir que árbitros e auxiliares amadores estraguem campeonatos e impeçam clubes de ganharem milhões por seus erros primários?





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli
Publicado em: 29 Oct 2014 23:54:35
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