sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Palmeiras consegue virada empolgante. Venceu na raça a Chapecoense. Saiu da zona do rebaixamento. A liberação de Valdivia no STJD foi fundamental...

Palmeiras consegue virada empolgante. Venceu na raça a Chapecoense. Saiu da zona do rebaixamento. A liberação de Valdivia no STJD foi fundamental...




A noite parecia que seria trágica no Pacaembu. A Chapecoense virou o primeiro tempo vencendo o Palmeiras por 1 a 0. E perdeu dois gol incríveis no começo da segunda etapa. A tensão dominava a torcida. Mas bastaram 24 minutos e o time de Dorival Júnior já vencia por 4 a 2. Henrique marcou três gols. Foi a primeira goleada no Brasileiro. E que dá moral para a briga pela sobrevivência. A vitória palmeirense começou durante a manhã. Quando o departamento jurídico conseguiu junto ao STJD o efeito suspensivo para Valdivia. O clube paulista mostrou força política. Na hora certa. Já havia livrado seu melhor e mais irresponsável jogador de uma punição dura. De possíveis 12 partidas por pisar em Amaral do Flamengo, conseguiu a branda pena de dois jogos. Mas seus advogados agiram rápido e nem isso. Na prática só ficou de fora uma vez. E ele seria fundamental no Pacaembu. Os catarinenses foram muito bem no primeiro tempo. Mantiveram os nervos no lugar. Jorginho montou seu time surpreendentemente aberto. Comprava a briga pela vitória com os palmeirenses. Foi uma equipe leal, que não apelava para as faltas. Queria jogar. A iniciativa foi do time de Dorival. Mas de maneira tosca, afobada. O time estava mal distribuído, o que facilitou a marcação da Chapecoense. A equipe de Jorginho tinha duas grandes desvantagens. Seu time era pior tecnicamente. E muito menos atlético. Todas divididas acabavam sendo palmeirenses, na força. Com Wesley no meio de campo, as jogadas fluíam melhor. Eram objetivas. Dorival Júnior quase tem um enfarto ao 13 minutos. Valdivia descobriu livre Diogo, o meia serviu Henrique, livre, sem goleiro. Ele teve a coragem de chutar fraco e no meio do gol, onde estava o lateral Rodrigo Biro. O Palmeiras era nervosismo puro. Todos sabiam da necessidade de vencer e partiam para o ataque. Tocando bola, a Chapecoense foi criando chances em contragolpes. A defesa do Palmeiras é muito fraca, lenta, eternamente desarrumada. Ricardo Conceição deixou livre o atacante Leandro. Ele chutou cruzado, na saída de Deola. 1 a 0 Chapecoense aos 40 minutos. O placar foi mantido até o intervalo. Era tudo o que Dorival não queria. Terminar o primeiro tempo perdendo. Sabia que a pressão psicológica seria ainda maior. Mas não havia saída, a não ser comprar a briga. Jorginho recuou seu time para buscar os contragolpes. E os catarinenses terão muitos motivos para não esquecer esse jogo e chorar. A Chapecoense perdeu dois gols fáceis. Poderia abrir 3 a 0 contra o Palmeiras. O primeiro desperdício foi quando Leandro invadiu a área pela esquerda e cruzou. Do outro lado Fabinho, sem goleiro, conseguiu chutar para fora. Este lance foi aos dois minutos. Aos seis, outra vez Fabinho ficou cara a cara com Deola, tentou encobri-lo, o goleiro defendeu. Os lances animaram os torcedores. O castigo demorou um minuto apenas. Valdivia foi tocar a bola para Wesley na entrada da área. A bola resvalou na zaga e caiu perfeita para o volante. Ele virou rápido e surpreendeu o bom goleiro Danilo. 1 a 1, aos sete minutos. O gol de empate incendiou o Palmeiras. E paralisou a Chapecoense.

O Palmeiras passou a marcar ainda mais forte a saída de bola. E aos 12 minutos veio a virada. Wesley cobra escanteio, Valdivia desvia de cabeça e Henrique completou para as redes: 2 a 1. Falha absurda de posicionamento da zaga de Santa Catarina. Em seguida, dois pênaltis para o time de Dorival. No primeiro, discutível, Juninho cruza e a bola bate no braço esquerdo de Fabiano. Ele havia tentado interceptar a bola com um carrinho. Leandro Vuaden marcou. Cristaldo ficou histérico para cobrar. Até o cobrador oficial Henrique havia permitido. Mas Dorival Júnior mandou avisar que seria Henrique. O argentino ficou raivoso. Parecia que o Pacaembu veria outro jogador desrespeitar Dorival por causa de um pênalti. O fantasma de Neymar passou pelo estádio. Com a ordem vinda do banco, Henrique cobrou e marcou. 3 a 1, Palmeiras aos 20 minutos. A equipe de Jorginho já estava entregue. Aos 23 minutos, Rodrigo Biro derruba Henrique na área. Outro pênalti. Henrique bate com talento, marcando 4 a 1. Era a segunda vez que o Palmeiras marcava quatro gols em um jogo no ano. O Palmeiras só deixou o tempo passar. Ainda houve tempo para Leandro descontar, aos 46 minutos, na pior defesa do Brasileiro. 4 a 2 resume bem o placar. O Palmeiras está fora da zona do rebaixamento. E terá seis dias para se preparar. Terá um embate decisivo contra o Botafogo no Maracanã. Depois o Grêmio e o Santos no Pacaembu. Não terá vida fácil. Mas seus jogadores respirarão sossegados por seis dias. Pelo menos seis dias. Contarão com os reforços de Washington, reserva do Joinville e o goleiro Jaílson, reserva no Ceará. A luta contra a Segunda Divisão segue. E é bom sempre contar com advogados preparados para desfrutar das brechas legais que só o STJD sabe oferecer. Principalmente para os clubes grandes...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli
Publicado em: 02 Oct 2014 22:29:21
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