terça-feira, 22 de novembro de 2016

Corinthians se vinga de 2007. E mergulha o Internacional na crise. A um passo da Segunda Divisão. O gol foi vergonhoso. Pênalti inexistente. Será que a diretoria gaúcha colocará o lance no DVD?

Corinthians se vinga de 2007. E mergulha o Internacional na crise. A um passo da Segunda Divisão. O gol foi vergonhoso. Pênalti inexistente. Será que a diretoria gaúcha colocará o lance no DVD?




Parece sina. Mas como gostam de ironizar os torcedores, mais um lance para a direção do Internacional colocar no DVD. O Corinthians venceu o desesperado time gaúcho por 1 a 0. E mergulhou o time de Lisca Doido ainda mais na crise. Na zona de rebaixamento, na 17ª colocação. O time paulista pulou para a sétima colocação. Mantém a esperança da Libertadores. O lance da vitória do time de Oswaldo de Oliveira foi uma vergonha. A bola foi cruzada para a área e Romero disputou com Ernando. O zagueiro no alto, percebendo que o atacante queria o contato, abaixou as mãos e virou de costas. Mesmo assim, o árbitro Rodolpho Toski Marques teve a coragem de marcar pênalti. Marlone bateu e marcou. O gol decidiu a péssima partida. "Não foi pênalti. A bola passou de mim, estava alta. Ele alegou que eu empurrei, mas meu braço ficou parado. Infelizmente, o juiz deu", dizia, abatido, Ernando. "O importante é a vitória, não sei se foi pênalti ou não. Não cabe a mim ficar julgando. O árbitro também tem direito de errar", resumia, esperto, Cristian. "Mais uma vez que o Internacional vem à São Paulo e é garfado pela arbitragem. Foi assim em 2005, também em 2009 e agora. Todos os três jogos importantes para nós. É Corinthians, Internacional e CBF. Essa é a rivalidade. Daí vem o desconforto total que temos em vir aqui jogar e ser garfado", desabafava o presidente colorado, Vitorio Píffero. O estádio todo viu que não houve a penalidade. Cristian também. A torcida corintiana vibrou como um título. Era a vingança por 2007. O jogo que muitos acreditam que o Internacional não quis ganhar do Goiás. E acabou interferindo diretamente na queda para a Segunda Divisão. O que se passou há nove anos estava presente em cada lance do jogo de hoje. A raiva do time colorado era algo palpável na respiração dos corintianos nas arquibancadas. A maioria dos torcedores sabia. O lance que concretizou a vitória foi completamente irregular. E até talvez por isso mesmo vibravam mais. Queriam a vitória contra o Internacional da pior maneira possível. Se ela veio graças ao árbitro, a dor gaúcha seria maior. Então, o melhor seria festejar. Após o resultado, o Corinthians usou seu facebook para humilhar o rival. E desejou "boa segunda". Trocadilho sem a menor sutileza, puro revanchismo.

O jogo foi horrível até a marcação do inexistente pênalti. O confronto entre dois técnicos iguais. De um lado, o acovardado Internacional de Lisca Doido, treinador contratado apenas para as últimas três partidas do time gaúcho no Brasileiro. Do outro, o Corinthians sem inspiração, modorrento, à imagem de Oswaldo Oliveira. Os dois conseguiram fazer insuportável o primeiro tempo entre os dois clubes tão tradicionais. Os gaúchos, comandados por Lisca Doido, que estreava na Série A, montaram duas linhas defensivas. Uma de quatro e outra de cinco atletas. E na frente, mais abandonado do que Sérgio Cabral, Sascha. Só que o Internacional apenas marcava. Não sabia o que fazer com a bola roubada. Apelava para chutões à frente. Resultado. Nenhum chute a gol no primeiro tempo. Isso mesmo, zero. Um vexame. Houve apenas um cruzamento que desviou em Marlone e assustou. O Corinthians não foi muito melhor. Com Uendel improvisado como meia. Marquinhos Gabriel em outra atuação assustadoramente ruim. Apenas Marlone conseguia jogar. Tinha coragem para tentar dribles, infiltrações. Enfrentava no peito, na coragem a marcação gaúcha. Romero era o jogador mais adiantado. E mostrava o futebol que é sua marca registrada. Apenas esforço e quase nenhuma produtividade. O time de Oswaldo acertou apenas dois chutes no gol defendido pelo excelente Danilo Fernandes, raro destaque neste deprimente Internacional. O 0 a 0 não era placar. Mas notas para os times. No segundo tempo, Vitinho que era figura decorativa, saiu no Internacional. Entrou o venezuelano Seijas. Oswaldo pediu para a marcação ser mais alta, travar a saída de bola do fraco adversário. Só que seu time não tinha organização para atrapalhar os gaúchos. A partida seguia horrível, irritando os torcedores, até que Marlone cruzou da esquerda. E o árbitro Rodolpho Toski Marques se tornou o melhor jogador corintiano. Ele resolveu marcar um pênalti inexistente de Ernando em Romero. Nem fingir, o atacante paraguaio conseguiu. Os pouco mais de 19 mil torcedores comemoravam a inacreditável marcação. Os gaúchos protestaram. Mas não houve jeito. Sabe-se lá que ilusão de ótica dominou o juiz. Marlone mostrou muita personalidade. E cobrou sem chance para Danilo Fernandes. Corinthians 1 a 0, aos dez minutos do segundo tempo. A injustiça na comemoração foi Marlone não abraçar Rodolpho Toski Marques. O árbitro foi o autor intelectual do gol.

   

Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli
Publicado em: 21 Nov 2016 21:55:54

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