domingo, 6 de novembro de 2016

O Palmeiras venceu a guerra contra o Internacional. Abriu seis pontos do Santos, segundo colocado. E mergulhou o rival gaúcho na zona do rebaixamento. A torcida empolgada gritou o coro “é campeão”, “é campeão”. O jejum de 22 anos está para acabar…

O Palmeiras venceu a guerra contra o Internacional. Abriu seis pontos do Santos, segundo colocado. E mergulhou o rival gaúcho na zona do rebaixamento. A torcida empolgada gritou o coro “é campeão”, “é campeão”. O jejum de 22 anos está para acabar…




O Palmeiras venceu uma guerra contra o Internacional. No lance decisivo, usou a força. Sua fatal bola parada. Depois de um escanteio, Cleiton Xavier, marcou o gol fundamental. 1 a 0. Com a vitória, abriu seis pontos do segundo colocado, não mais o Flamengo, mas o Santos. E faltando apenas quatro rodadas para o Campeonato Brasileiro acabar. Não é por acaso que a torcida gritava "é campeão" ao final da partida. O jejum de 22 anos está para acabar. Além do resultado fundamental, o time de Cuca mergulhou o tradicional rival gaúcho na zona do rebaixamento. Cuca e os jogadores comemoraram rezando após a partida. Ficaram de joelhos após o jogo. Agradeceram aos deuses do futebol a vitória na batalha. "O jogo era super decisivo pela pontuação e pelo emocional, com o Santos ganhando, a três pontos e com mais vitórias. Nos obrigamos a vencer, era um jogo atípico, mas nos adaptamos e vencemos essa boa equipe que é o Internacional. A ansiedade aumenta a cada dia, mas vamos "bater campeão", se Deus quiser", comemorava, muito emocionado, o treinador palmeirense. O capitão Dudu chorava muito após o jogo. E, com lágrimas nos olhos, colocou para fora toda sua emoção. Deu um depoimento que resumia a mágoa do grupo. De quem se via desacreditado. E agora está tão perto da sonhada conquista. "É um choro de agradecimento, de força de vontade do nosso time. A gente vem numa desconfiança muito grande, muitos não acreditam, falam que é cavalo paraguaio. Mas a gente está perto, né? Agora temos dois jogos em casa, uma vitória e um empate que vamos ser campeões. "Não é choro de campeão porque não ganhamos nada ainda. Ficamos tristes por falarem que não fazemos bom futebol, mas é um título que o clube não conquista há 22 anos e estamos muito próximos disso. Falo para o torcedor acreditar, lotar essa arena, que vamos ser campeões." Na prática, faltam duas vitórias e um empate nestes últimas quatro rodadas. Mas é possível que apenas ganhar dois jogos sejam suficientes. Os adversários: Atlético Mineiro, fora; Botafogo, em casa; Chapecoense, em casa; e, Vitória, fora. Não dá para disfarçar. A diretoria, Cuca e os jogadores sabem que o título está nas mãos. A emoção na vitória de hoje se justifica. O time entrou muito pressionado. O Santos havia vencido pela manhã a Ponte Preta, em Campinas. Havia passado o Flamengo. E estava a apenas três pontos. Além disso, o Internacional estava com a corda no pescoço. Celso Roth montaria a equipe mais forte fisicamente possível. E mostraria a sua especialidade em amarrar partidas de futebol. Transformar jogos em guerra, onde cada centímetro é disputado com carrinhos, preenchimento de espaço, superpopulação de atletas nas intermediárias. Seu toque de Midas é deixar o jogo mais feio possível, principalmente quando tem um time superior pela frente. Para o fraco Inter de 2016, sair com um empate da arena palmeirense seria uma façanha. Seria uma guerra de músculos e nervos. Não bastasse o Santos e o Internacional, ainda havia a chuva. No início da partida, um temporal atingiu o estádio do Palmeiras. E deixou o péssimo gramado que a WTorre oferece após seus shows, ainda pior. Era outro adversário a ser vencido.    

Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli
Publicado em: 06 Nov 2016 19:07:17

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