quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Outra vez, o acovardado Corinthians de Oswaldo de Oliveira decepciona. Empata com o fraquíssimo Figueirense. O treinador não consegue fazer o time atacar. E a classificação para a Libertadores corre sério risco...

Outra vez, o acovardado Corinthians de Oswaldo de Oliveira decepciona. Empata com o fraquíssimo Figueirense. O treinador não consegue fazer o time atacar. E a classificação para a Libertadores corre sério risco...




Oswaldo de Oliveira teve dez dias para preparar o Corinthians para enfrentar o fraquíssimo Figueirense. E mesmo assim, o time que havia sido goleado por 4 a 0 para o São Paulo, não conseguiu jogar bem. Pelo contrário. Fez seu gol graças a linda jogada individual de Camacho, no final do primeiro tempo. A partir daí, o time que já se defendia, ficou ainda mais atrás. Mesmo precisando da vitória para entrar no generoso G6 da Libertadores. Sem organização, coragem, postado com duas linhas de quatro na sua intermediária, como se enfrentasse o Barcelona. O time de Oswaldo esperava o tempo passar para somar os três pontos obrigatórios. No final, a covardia tática acabou castigada. Aos 47 minutos, Rafael Moura empatou de cabeça. Impedido. Os corintianos podem reclamar também de um pênalti não marcado em Lucca no primeiro tempo. Mas o que não quer dizer que a equipe jogou bem. Muito pelo contrário. A torcida que apoiava o time em Florianópolis não aguentou o 1 a 1 e xingou demais os jogadores. Mas o alvo preferido o treinador de Roberto de Andrade. O Corinthians desperdiçou jogou no lixo dois pontos que fariam diferença. E estacou na sétima colocação do Brasileiro. Além do péssimo resultado, a equipe perdeu três jogadores para o confronto contra o Internacional, na próxima segunda-feira. Não terá Giovani Augusto, expulso infantilmente, aos 48 minutos do segundo tempo. E mais Rodriguinho e Lucca pelo terceiro cartão amarelo. Faltando três rodadas para o Brasileiro de 2016 acabar, o clube corre o sério risco de ficar de fora da Libertadores de 2017. O que seria um desastre financeiro. Em seis partidas no comando do Parque São Jorge, Oswaldo só venceu um jogo. Há um mês o Corinthians não sabe o que é comemorar vitória. "Acho que a equipe jogou muito bem, equilibrada, defesa firme, sem dar chance ao adversário. Foi um jogo muito bom que nós fizemos", disse Oswaldo de Oliveira na sua entrevista coletiva. A declaração chocou os repórteres e ainda mais quem acompanhou, assistiu ao jogo. Aos 65 anos, o treinador corintiano é do tempo que as partidas dificilmente eram transmitidas ao vivo. Valia as palavras que o técnico disse. Ainda bem que não é mais assim. Muito pelo contrário. Quem quis, pôde assistir a um dos piores jogos do Brasileiro de 2016. O confronto do Figueirense, time fraquíssimo contra o amedrontado, sem iniciativa, sem sede de vitória, o Corinthians.

Marquinhos Santos fez o que era mais do que previsível. Com muito medo de sua equipe ser rebaixada ainda nesta rodada, ele montou o time para marcar a saída corintiana. Postura ofensiva obrigatória. Mas incompatível com o grupo de jogadores limitados que possui. Oswaldo clonou o esquema tático que consagrou Tite. Fez a equipe entrar no 4-1-4-1. Mas muito mal treinado, o Corinthians não tinha mobilidade. Seus jogadores lembravam pebolim. Ficavam estáticos, espalhados no esquema que Oswaldo parece ter descoberto ontem. A proximidade das linhas auxiliava na fácil função de roubar a bola do Figueirense. A questão era o que fazer com ela. Os jogadores se mostravam inseguros, perdidos em campo. Nada de triangulações, infiltrações, intensidade. O futebol time paulista era modorrento, previsível, monótono. Anderson Daronco foi contagiado pela apatia corintiana. E deixou de marcar um pênalti claro e desnecessário de Ayrton em Lucca. O lateral deu um safanão nas costas do atacante. Os comandados de Oswaldo tiveram preguiça até de reclamar. O primeiro tempo estava para acabar no 0 a 0, que era mais nota do que resultado, quando Giovanni Augusto perdeu a bola na intermediária. Por sorte, ela sobrou nos pés de Camacho. O versátil volante driblou Ferrugem e Marquinhos. Da entrada da área acertou chute forte, indefensável para Gatito Fernandez. 1 a 0, Corinthians, aos 44 minutos. Pronto!

Para Oswaldo havia acabado a partida. Ele estava tão desesperado por uma vitória que tratou de segurar ainda mais seus jogadores. O que ele chama de "controlar o jogo", na verdade é obrigar todo seu time a marcar. Fechar a intermediária. Abdicar de atacar. Postura vergonhosa para a tradição corintiana e pela falta de força do pobre Figueirense. Marquinhos Santos percebeu o que seu rival queria. E adiantou de vez a marcação. Só que tudo que seu time conseguia produzir era levantar a bola para a área corintiana. Faltava talento em absolutamente todas as posições. O Corinthians deveria pagar a eletricidade de quem acompanhou o jogo pela televisão. O segundo tempo foi um sonífero. Oswaldo já se deliciava com o 1 a 0, quando, aos 47 minutos, Ayrton levantou a bola para a área. Do meio de campo. Rafael Moura, meio corpo à frente, se antecipou à jovem zaga corintiana. A cabeçada foi indefensável para Walter. O gol foi irregular, mas o castigo foi justo. 1 a 1 com todo gosto de derrota. O resultado tirou o Corinthians do G6. Irritou Oswaldo, seus jogadores. E tirou a paz de Roberto de Andrade. Ele já é pressionado demais para demitir Oswaldo de Oliveira. Conselheiros aliados e adversários não o querem em 2017. O presidente disfarça. Mas sabe. Se o Corinthians não chegar à Libertadores, muita coisa mudará. Várias cabeças rolarão após o Brasileiro. A de Oswaldo de Oliveira é a mais pedida. Seis partidas já bastaram para mostrar seu decadente trabalho...



   

Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli
Publicado em: 17 Nov 2016 01:23:48

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