domingo, 25 de setembro de 2016

Arbitragem rouba a cena na vitória do Fluminense. Anderson Daronco não marca pênalti para os cariocas. Mas compensa. Valida gol em impedimento. Vitória e vingança do time de Levir. Corinthians despenca no Brasileiro. E busca técnico...

Arbitragem rouba a cena na vitória do Fluminense. Anderson Daronco não marca pênalti para os cariocas. Mas compensa. Valida gol em impedimento. Vitória e vingança do time de Levir. Corinthians despenca no Brasileiro. E busca técnico...




Anderson Daronco, um dos melhores árbitros do país, mostrou hoje, no Itaquerão, ser um homem justo. Ele não marcou um pênalti claríssimo de Marquinhos Gabriel em Marcos Junior, no primeiro tempo. No segundo, no último lance do jogo, a compensação. Gustavo Scarpa bateu falta, Gum, impedido, ajeitou para Magno Alves. Dele, a ajeitada para Cícero chutar para as redes. Elas por elas. Gol e vitória do Fluminense por 1 a 0 contra o Corinthians. A vingança pela eliminação da Copa do Brasil complica de vez o sonho dos paulistas de título brasileiro. O time despenca no Brasileiro. Está há quatro jogos sem vencer. É apenas o sétimo. O Fluminense pulou para quinto. A derrota traz mais pressão para Roberto de Andrade. O auxiliar Fábio Carille vem mostrando que não adianta ser um clone de Tite. Não será surpresa se os dirigentes resolverem contratar um treinador "de verdade" ainda esta semana. Roger segue cotado. Luxemburgo, o mais rejeitado. A partida teve apenas 18.838 pagantes e R$ 914.004,50 de arrecadação. Graças à briga de suas organizadas com a polícia, a diretoria do Corinthians não pôde vender ingressos para o setor Norte. Mas o que afastou o público foi mesmo o péssimo futebol que o time vem mostrando. O total de público foi um recorde negativo da história do Itaquerão. Foi a partida com menos torcedores desde que houve a construção do estádio. Quanto menos torcedores, menos arrecadação. Menos dinheiro para pagar a arena. Mais juros que o clube passa a dever. Cair para a sétima colocação é algo assustador para Roberto de Andrade. No planejamento do dirigente, a classificação para a Libertadores de 2017 é obrigatória. Por isso, a diretoria exige a vitória, na próxima quarta-feira, contra o Cruzeiro, na primeira partida das quartas de final da Copa do Brasil. No mesmo Itaquerão. O jogo é de alto risco para Carille. "Foi muito prazeroso para gente esse resultado. Foi muito interessante essa vitória, um jogo muito bom. Foi uma das vitórias importantes da minha carreira. O jogo foi tão legal para nós que isso dispensa os comentários sobre a arbitragem", dizia, esperto, Levir Culpi. O treinador reclamou demais e colocou na culpa dos árbitros a eliminação do Fluminense na Copa do Brasil, quarta-feira, diante do Corinthians, no mesmo Itaquerão.

Fez hoje um escândalo imenso quando Daronco não marcou pênalti claro de Marquinhos Gabriel em Marcos Júnior. Mas se calou na hora de confirmar que seu time venceu graças a um gol que teve a participação fundamental de Gum, impedido. Ou seja, não valeria a pena falar sobre arbitragem. Porque teria de reconhecer que o Fluminense foi favorecido no último lance da partida. Aí, se vale o escândalo quando se considera prejudicado, haveria a obrigação de destacar que um lance ilegal deu a vitória ao seu time. E a primeira vitória sua no Itaquerão, reduto corintiano. Depois de quatro derrotas. Três com o Atlético Mineiro e uma com o Fluminense. O jogo foi muito disputado. A marcação carioca foi eficiente. Levir queria marcar forte o meio de campo corintiano. Matar as jogadas no nascedouro. E sair em contragolpes em velocidade. O Corinthians de Carille não conseguiu fugir do sistema defensivo dos cariocas. A primeira etapa foi muito disputada, quase sem lances de perigo. A rigor, houve dois. O primeiro foi uma bola enfiada pelo ótimo Rodrigo Sparta para Marcos Júnior. Ele invadiu livre e obrigou Walter a excepcional defesa. Cássio não jogou porque sentiu dores nos ombro durante o aquecimento. O Corinthians, montado pelo clone Carille, atuava no 4-1-4-1 de Tite. Só que o time não tinha movimentação. Se travava diante do 4-5-1 carioca. Não havia oxigênio para respirar. O irritante foi a penalidade máxima clara de Marquinhos Gabriel em Marcos Júnior. Logo após a cobrança de um escanteio, o corintiano segurou o braço esquerdo e a manga da camisa do jogador do Fluminense. Pênalti claro desprezado por Daronco.

O banco do Fluminense, principalmente Levir Culpi, quase invadiu o gramado. Mas se conteve para não ser expulso. O clima na saída do intervalo era de revolta. Os cariocas não falavam abertamente, mas insinuavam que o Corinthians era sempre ajudado no Itaquerão pelos árbitros. Veio o segundo tempo. Carille adiantou seu time. Precisava vencer. Só que Marquinhos Gabriel, Giovanni Augusto, Rodriguinho e Marlone não conseguiam escapar da marcação. Romero era figura decorativa. Fagner e Guilherme Arana eram bem vigiados. O Corinthians forçava jogadas e chutes a gol. Foram 22 durante o jogo. Mas sem consciência, a maioria arremates precipitados, desesperados, sem perigo. A melhor chance foi em um desvio transloucado de Gum, que beijou o travessão de Júlio César. Quando o 0 a 0 serviria tanto para nota como para o placar, veio o outro grande erro de Daronco. Do tamanho dos músculos dos seus braços. Eram 49 minutos do segundo tempo. Gustavo Scarpa bateu falta, Gum, impedido, ajeitou para Magno Alves. Dele, a ajeitada para Cícero chutar para as redes. O árbitro que não viu pênalti claro a favor do Fluminense, permitiu o gol que nasceu em jogada irregular, impedimento do zagueiro Gum. O lance concretizou a derrota corintiana. A queda para a sétima colocação. Conselheiros querem a chegada imediata de Roger. Roberto de Andrade segue indeciso. Já o Fluminense saltou para o quinto lugar. Mas fica a constatação. A arbitragem amadora no Brasil segue sendo fraquíssima. Segue tendo influência enorme em todos os jogos neste país...



Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli
Publicado em: 25 Sep 2016 18:10:09

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