quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Vai embora Dilma da caxirola, da Copa, da Olimpíada, do perdão de R$ 2,3 bilhões de perdão para irresponsáveis, corruptos. Assume Temer e sua touca. Nada mudará. O esporte seguirá como mero ópio nas mãos dos políticos...

Vai embora Dilma da caxirola, da Copa, da Olimpíada, do perdão de R$ 2,3 bilhões de perdão para irresponsáveis, corruptos. Assume Temer e sua touca. Nada mudará. O esporte seguirá como mero ópio nas mãos dos políticos...




E o Brasil teve sua presidente deposta. O Senado sacramentou o impeachment de Dilma Rousseff. 61 votos contra 20. O processo já havia sido aprovado na Câmara dos Deputados. A contribuição de Dilma mais relevante ao esporte. O prêmio aos irresponsáveis, corruptos, incompetentes dirigentes de clubes de futebol do Brasil. Nunca na história deste pobre país se viu tamanha farra com o dinheiro público. Conduzida pela bancada da Bola, deputados, senadores, ministros, de todos os partidos, convenceram Dilma. Além de parcelar a dívida de R$ 4 bilhões que os clubes deviam ao governo, ela fez mais. Dar incríveis descontos que para quem aderir à sua medida provisória. Além de 20 anos de parcelamento, a revelação. Se os clubes tiverem a decência de pagarem em dia, a dívida caiu para R$ 1,7 bilhão. R$ 2,3 bilhões de desconto. Indecente. Vá um cidadão parar de pagar seus impostos. Pedir a redução de mais de 50%. E dividir a dívida em 20 anos. Será preso. Ou considerado um louco. No governo Dilma, a Fifa fez a Copa mais cara de todos os tempos. Com faturamento de R$ 4 bilhões limpos para Blatter & Cia. Arenas superfaturadas e elefantes brancos se misturaram. Dinheiro público jogado no lixo.

Ou melhor, no bolso de aproveitadores. A Olimpíada de R$ 37 bilhões. R$ 15 bilhões de dinheiro público. Do lado esportivo não há a menor dúvida. Dilma não deixará a menor saudade. Como também não deixou Lula. Nem Fernando Henrique... Enquanto não houver uma política esportiva verdadeira, será sempre da mesma maneira. Principalmente o futebol. Usado como ópio, para iludir, distrair a população. As eleições presidenciais neste país, desde quando os militares voltaram para as casernas, sempre acontecem de quatro em quatro anos. Nos anos em que a Copa do Mundo de futebol é disputada. Não é por acaso. Políticos sempre usaram e abusaram do futebol. E nunca trouxeram benefício. É por causa deles que existem a CBF e as Federações. Eles estimulam o atraso, o coronelismo. O resultado está na falência dos grandes clubes. Nos vexames internacionais da Seleção Brasileira. FHC, Collor, Dilma, Temer, Aécio, Lula... Todos só sugaram o potencial eleitoral do esporte. Por isso, não há motivo para festa hoje. Nem tristeza. Para o futebol hoje, dia 31/08/2016, há uma certeza. Com a saída de Dilma e a chegada de Temer.

Nada vai mudar...




Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli
Publicado em: 31 Aug 2016 14:33:23

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