sábado, 10 de setembro de 2016

Manchester City 2, Manchester United 1. O derby de R$ 2,2 bilhões. O mais caro jogo da história. E o melhor confronto de 2016. Em todos os sentidos. Who is the special one?

Manchester City 2, Manchester United 1. O derby de R$ 2,2 bilhões. O mais caro jogo da história. E o melhor confronto de 2016. Em todos os sentidos. Who is the special one?




Manchester City 2 Manchester United 1, Old Trafford. O melhor jogo de 2016. Em todos os aspectos. Não só a Inglaterra parou. O mundo olhou admirado para esse confronto inesquecível. Não faltavam motivos. Estrutura, dinheiro dos clubes, elencos, treinadores. Melhor torneio nacional do planeta. E a expectativa foi até pouco, diante de tudo que a partida ofereceu. Foi de tirar o fôlego. De forçar os neurônios, tantas foram as mudanças táticas. O jogo de xadrez com os pés que tantos sonhavam. Uma partida que mostrou todo o potencial deste esporte chamado futebol. O confronto não ficou na frieza da disposição tática, do preenchimento dos espaços, da recomposição. Foi uma guerra também de emoções. De autoestima, coração, gana, raiva, superação. O Manchester City não comemorou como se houvesse vencido um título à toa. O jogo foi cercado pela ansiedade. O confronto entre bilionários. Emires árabes no controle do renascido City e norte-americanos donos do tradicional United. Manchester passou a ter um derby de verdade graças ao dinheiro. E ele proporcionou a chegada de dois elencos impressionantes. Que foram montados não só para ganhar a Premier League. Mas principalmente tendo como meta o campeonato dos campeonatos, a Champions League. No centro desse confronto de estrelas, as duas maiores não estavam no gramado. Mas no comando do derby. Os dois grandes estrategistas, que já mudaram o futebol neste século. O português José Mourinho, tentando voltar às conquistas. E o revolucionário catalão Pep Guardiola. Maiores que Ibrahimovic, Rooney, Progba, De Bruyne, Sterling ou David Silva. Os dois times montados a peso de ouro haviam vencido suas três primeiras partidas. A tabela mal formulada da Premier League antecipou o confronto tão aguardado. Apressou as coisas. Colocou Mourinho diante de Guardiola antes que ambos tivessem o domínio completo das equipes que estão formando. A partida foi uma avaliação da capacidade de adaptação de dois dos melhores treinadores do mundo. E que fazem de companheiros de profissão meros alunos. Inclusive no Brasil. Tite é assumido um seguidor de ambos. Usa, sem qualquer pudor, princípios estratégicos que assume ter aprendido vendo partidas dos times comandados pelos dois. Como aproximação das linhas, triangulações, marcação alta, jogo apoiado, ataques em bloco. E foi o que todos assistiram no Old Trafford. Mourinho e Guardiola foram fiéis aos seus princípios. O português montou sua equipe no 4-5-1. Na teoria, buscava vencer o jogo com segurança. Sem dar espaço para o rival. Mas o catalão quis logo mostrar porque assumiu o City. Ele desenvolveu o tiki taka do Barcelona. Com obsessão pelo domínio da bola. E deslocações de seus atletas, principalmente pelas intermediárias, zona onde costuma vencer os jogos, os torneios que disputa.

Guardiola outra vez foi superou Mourinho.

A vitória do catalão sobre o português não foi novidade. Está virando rotina. Who is the special one?




Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli
Publicado em: 10 Sep 2016 10:57:48

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