quinta-feira, 3 de março de 2016

O Corinthians sofreu. Mas se impôs diante do forte Santa Fé. 1 a 0, gol do oportunista Guilherme. Dois jogos, duas vitórias. Arrancada e liderança isolada na Libertadores...

O Corinthians sofreu. Mas se impôs diante do forte Santa Fé. 1 a 0, gol do oportunista Guilherme. Dois jogos, duas vitórias. Arrancada e liderança isolada na Libertadores...




O Corinthians sofreu muito no Itaquerão. Mas conseguiu se superar e ganhou do competitivo Santa Fé. Venceu os colombianos por 1 a 0, gol de Guilherme. Foi a segunda vitória em dois jogos na Libertadores. O apoio dos torcedores acabou sendo fundamental. Era fortíssima a marcação adversária. O time, que ainda busca entrosamento, sentiu a ausência de Elias. O grande trunfo foi a paciência, a consciência da equipe. "No jogo passado, tive uma oportunidade de gol de cabeça e perdi o tempo de bola. Fizemos alguns treinamentos. Claro que sei cabecear, mas depois desse gol o Tite vai ter que pagar um churrasco para nós. Jogo após jogo, entrosamento, foco de todos, linha de trabalho do Tite. Qualidade nós temos, jogo após jogos vamos conquistar a confiança do torcedor", garantia Guilherme. O resultado acabou sendo importantíssimo na luta pela classificação para as oitavas de final. O time de Tite já é o líder isolado do grupo B, com seis pontos. A partida foi muito difícil para o Corinthians. O time de Tite ainda padece por falta de entrosamento dos novos jogadores. Não bastasse isso, ainda perdeu Elias, contundido. O uruguaio Gerardo Pelusso adora jogar como Tite. Sua equipe é montada da mesma maneira que a corintiana. Um espelho do desenho tático do hexacampeão brasileiro. 4-1-4-1. Foi um espelho para os brasileiros. E por isso mesmo, tinha uma dinâmica muito parecida. A obsessão pelo preenchimento dos espaços. A forte marcação na saída de bola. A busca por triangulações nas laterais. O exaustivo treinamento nas bolas paradas. Tudo era muito parecido. Havia,no entanto, dois grandes diferenciais. O primeiro era óbvio. O desentrosamento dos corintianos. Enquanto o Santa Fé manteve grande parte dos seus atletas há três anos, o Corinthians, não. Tite viu partir seis titulares e ainda não pôde contar com Elias, contundido. O segundo era a força física do Santa Fé. Seus atletas pareciam gladiadores diante dos brasileiros. A intenção dos colombianos era se redimir. Começaram a Libertadores apenas empatando em casa contra o Cerro Porteño. Precisam somar pontos no Brasil. Um empate seria muito bem-vindo. E Pelusso tratou de congestionar o meio de campo. Impedir a troca de passes, a pressão do time da casa. Para isso, a marcação era forte. A partir da intermediária corintiana. Só a zaga de Tite tinha espaço para respirar. O meio de campo paulista sofria demais com a ausência de Elias. Bruno Henrique esteve muito afobado, errando passes fáceis. Proporcionando contragolpes. Ele teve de se desdobrar, marcando e saindo com a bola dominada. Foi um dos piores do time. Giovanni Augusto e Rodriguinho tentavam mostrar versatilidade. Apoiando e marcando. Mas ambos mostravam lentidão e falta de movimentação para abrir espaço diante das duas linhas de quatro adversária. O Corinthians lutava muito. Mas individualmente não conseguia jogar bem. Guilherme outra vez só se mostrava à vontade na área. Na intermediária, seu rendimento sempre foi limitado. Lucca fazia o que se esperava. Atacava em velocidade pela esquerda. Ajudava na recomposição. Só que faltava objetividade ao seu futebol. André se mostrava inseguro, sacrificado pelo esquema, pouco incomodou a zaga colombiana.

Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli
Publicado em: 02 Mar 2016 23:43:41

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