sábado, 29 de outubro de 2016

Empate espetacular no Mineirão. Guerrero e Lucas Pratto foram decisivos. Atlético Mineiro e Flamengo ficaram no 2 a 2. Ótimo resultado para o líder Palmeiras...

Empate espetacular no Mineirão. Guerrero e Lucas Pratto foram decisivos. Atlético Mineiro e Flamengo ficaram no 2 a 2. Ótimo resultado para o líder Palmeiras...




Jogo espetacular no Mineirão. Com atuações decisivas de Guerrero e Lucas Pratto. Flamengo e Atlético Mineiro deram tudo. Estratégia, alma, técnica, coração. Fizeram uma partida inesquecível. Aos 42 minutos do segundo tempo, Pratto conseguia a virada para os mineiros. Mas aos 45 minutos, Guerrero conseguiu marcar e empatar a incrível partida. No final, o empate em 2 a 2 que, teoricamente, foi ótimo para o líder Palmeiras. Os cariocas ficaram a cinco pontos dos paulistas. E os mineiros, a sete... A torcida, com razão, aplaudiu de pé ao incrível jogo. "O gol de empate do Flamengo foi uma falta de atenção no momento de euforia. Erramos lá atrás e levamos um gol que deixa o gosto de derrota no final", desabafava, irritado, Luan. "Sabíamos da dificuldade, controlamos bem, tivemos a chance de matar, ganhar o jogo. Em um lance duvidoso de pênalti, sofremos o empate. Mas vamos lutar até o fim", dizia, frustrado, Réver. O confronto era fundamental para o destino de Flamengo e Atlético Mineiro. Os dois clubes precisavam desesperadamente dos três pontos. Só assim se aproximariam do Palmeiras. Zé Ricardo e Marcelo Oliveira fizeram um duelo mais do que interessante. O treinador do time carioca surpreendeu no primeiro tempo. Montou uma marcação alta, compacta, vibrante. E que travou o Atlético Mineiro. O time da casa não esperava tanta ousadia do adversário. E teve sérios problemas. Otero e Cazares, que deveriam articular as jogadas para Fred e Robinho caíram na armadilha. Estavam afogados, muito bem marcados nas intermediárias. Sem eles, Zé Ricardo tirou o oxigênio mineiro. O Atlético Mineiro acabou travado, tenso, nervoso. A equipe entrou em campo para sufocar e aos poucos foi sufocada. A marcação dava espaço demais para Diego. O talentoso meia cansou de explorar os espaços deixados nas laterais. E servir Gabriel e, principalmente, Fernandinho. Além disso, Guerrero, com personalidade, estava ganhando todas as bolas da lenta zaga atleticana. O peruano se impunha no alto como também nas bolas enfiadas, rasteiras. O Flamengo estava muito mais perigoso. Victor teve de fazer duas defesas excepcionais. Até que foi feita justiça. Aos 32 minutos, Guerrero ajeitou de cabeça para Diego bater forte. A bola ainda desviou em Gabriel e enganou de vez o goleiro atleticano. 1 a 0, Flamengo.

O gol mexeu com a confiança, com a autoestima dos donos da casa. Victor teve de trabalhar muito para evitar que os cariocas marcassem outros gols. O Flamengo jogava como se estivesse no Maracanã. Robinho e Fred, tensos porque a bola não chegava, recuaram para a intermediária, o que só facilitava o trabalho da defesa rubro negra. No intervalo, Marcelo Oliveira tratou mexer no time. Tirou o improdutivo Cazares. Colocou em campo o versátil Luan. E tratou de adiantar a sua marcação na saída de bola carioca. Era como se o Atlético se lembrasse que atuava em casa. A apaixonada torcida foi junto. E o que se viu foi uma reviravolta incrível. Os mineiros passaram a dominar a partida, imprensar o Flamengo na defesa. Zé Ricardo sabia que seria essa a postura atleticana. Só que não teve como suportar o pressing mineiro. Seus jogadores não mais tocavam a bola, passaram a esquecer o ataque. E na defesa, apelavam para chutões e cera. A pressão era enorme, Muralha já havia feito duas ótimas defesas, quando o Flamengo, em raro contragolpe, quase fez 2 a 0. Diego invadiu pela direita e cruzou, para a bola não chegar em Guerrero, Erazo desviu a bola que foi beijar a trave esquerda de Victor, aos 15 minutos.

Três minutos mais tarde, Marcelo Oliveira recebeu o coro de "burro, burro, burro" pela troca que fez. Colocou Lucas Pratto, responsável pela vitória do time contra o Internacional, e tirou Leandro Donizete, seu jogador mais intenso e com maior poder de marcação. Torcedores e imprensa começaram a criticar. Sabiam que o treinador havia deixado o time muito aberto. Só que Lucas Pratto incendiou de vez os atleticanos. Os flamenguistas sentiam que tinham dois artilheiros importantes dentro de sua área. O argentino e Fred. Fora Robinho que passava a jogar bem, se movimentando pelas duas laterais. O Flamengo se encolhia, lutava para tentar manter a vitória. Sonhava com um contragolpe certeiro. Só que Réver colocou tudo a perder. Em um lance infantil, ele agarrou Fred. Bobagem que virou pênalti, aos 35 minutos do segundo tempo. Robinho cobrou com tranquilidade 1 a 1. O gol ensandeceu de vez a torcida e o time mineiro. A pressão se tornou insuportável. Até que Robinho serviu Lucas Pratto, com o sangue frio dos artilheiros, encarou Muralha e rolou a bola para o fundo do gol. 2 a 1, Atlético Mineiro. Eram 42 minutos. O Mineirão acreditava que a partida estava resolvida. Bobagem. O Flamengo ainda teve força para buscar a igualdade. Diego outra vez participou. O meia brigou e de dentro da área, bateu. A bola desviou na zaga e procurou Guerrero. O peruano chutou forte. A bola bateu na trave e entrou. 2 a 2. O segundo e terceiro colocados deram a alma. Mas conseguiram apenas um ponto. No frenético jogo do Mineirão, ótimo para o Palmeiras. O time de Cuca sabia. Mesmo se perdesse a vantagem para o Flamengo seria excelente. Nada menos do que cinco pontos faltando cinco partidas. Para o Atlético Mineiro, sete pontos. Os paulistas foram quem mais comemoraram esse empate...


   

Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli
Publicado em: 29 Oct 2016 18:29:42

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