segunda-feira, 3 de outubro de 2016

"Vou vender o Pacaembu e Interlagos." As promessas de João Dória, novo prefeito de São Paulo. Motivo para festa na CBF. Dos seus grandes amigos Del Nero e Ratto. E empolgação no Santos...

"Vou vender o Pacaembu e Interlagos." As promessas de João Dória, novo prefeito de São Paulo. Motivo para festa na CBF. Dos seus grandes amigos Del Nero e Ratto. E empolgação no Santos...




"Eu defendo o Estado mínimo, e vou fazer isso. A Prefeitura vai vender tudo aquilo que não for essencial para a gestão pública e a assistência à população que mais precisa. Vamos começar vendendo o estádio do Pacaembu, o autódromo de Interlagos e o parque de convenções do Anhembi. Numa mostra clara e definitiva de que o Estado não pode e não deve estar onde ele não é necessário. Quem deve administrar estes locais é o setor privado. Vamos vender e vamos vender bem, por valores que representam a dimensão física dos espaços e sua importância. E vamos aplicar os recursos onde são necessários. Principalmente saúde, educação e creches." "Não faz o menor sentido o município ser dono de um autódromo. No século 21, os autódromos têm de ser privados. Não vai deixar de ser parque, nem autódromo, nem cartódromo. Só que vai para o setor privado para oferecer condições melhores para realizar Fórmula-1 e outras provas de kart e uso como parque "open air" [ao ar livre] para shows na cidade. A manutenção do complexo de Interlagos custa por ano R$ 339,792 milhões de impostos. Vai ser privatizado." "Não faz sentido no século 21 o governo administrar estádio de futebol, autódromo, mercado municipal, centro de convenções, rito funerário." Essas as principais promessas do novo prefeito de São Paulo, em relação ao esporte. O empresário João Dória é amigo íntimo de Marco Polo del Nero. Amizade intermediada pelo diretor de marketing da CBF, Gilberto Ratto. Ele e Del Nero se tornaram próximos desde 2008, quando Ratto trabalhava na Alpargatas e intermediava as transações da Topper com a Federação Paulista de Futebol.

Nestes oito anos, Ratto se movimentou. Passou a trabalhar no marketing do São Paulo. Político por natureza, se aproximou de grupos de empresários importantes. Del Nero o levou para a CBF. E ele conseguiu segurar inúmeros patrocinadores que desejavam largar a entidade, pelos escândalos denunciados pelo FBI e pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Ratto intermediou a contratação de Sebastien Valcke, filho do ex-secretário da Fifa, Jérôme Valcke, em 2014. Depois que Jérôme foi banido do futebol por corrupção, envolvendo ingressos da Copa de 2014, Sebatien deixou o cargo de diretor internacional da CBF. Mas Ratto não parou. Continuou levando pessoas poderosas para a CBF. E para a Copa América do Chile, ele conseguiu emplacar um empresário milionário na chefia da delegação brasileira. Ele não entendia e nunca teve vivência alguma com futebol. Mas sua escolha foi feita para agradar o PSDB e empresas com potencial para virarem patrocinadoras da Seleção.

Seu nome? João Dória. A vitória do candidato do PSDB é motivo para alegria para Ratto. Se Ratto ri, Del Nero, também. A porta da prefeitura paulistana estará aberta à CBF. Agora há a certeza que a Seleção voltará a jogar em São Paulo. Nas Eliminatórias. Será uma troca de apoio. As partida serão no Itaquerão ou na nova arena palmeirense. No Pacaembu, não. Dória que se livrar da administração do estádio. Se E já há um alvo em potencial. Santos Futebol Clube. Talvez não por acaso. Ele é o time que Dória jura torcer. E que há anos o quer ver jogando em São Paulo. Não na Vila Belmiro. A população paulista deu essa oportunidade. Basta cumprir o que prometeu. Vender o Pacaembu, Interlagos e Anhembi. O maior representante da privatização é o novo prefeito paulistano. Para euforia de Marco Polo del Nero. E de seu escudeiro, Ratto...



   

Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli
Publicado em: 02 Oct 2016 23:10:36

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