domingo, 16 de outubro de 2016

Rodada perfeita para o Palmeiras. Vitória fundamental contra o Figueirense. Derrota do Flamengo para o Inter. Quatro pontos de vantagem. Mas... E o pênalti de Egídio em Rafael Silva, Paulo Nobre?

Rodada perfeita para o Palmeiras. Vitória fundamental contra o Figueirense. Derrota do Flamengo para o Inter. Quatro pontos de vantagem. Mas... E o pênalti de Egídio em Rafael Silva, Paulo Nobre?




O Palmeiras teve uma rodada perfeita. Venceu o Figueirense em Santa Catarina por 2 a 1.Chegou a 64 pontos, abrindo quatro pontos em relação ao Flamengo. O time carioca, segundo colocado, perdeu para o Internacional também por 2 a 1 e parou nos 60 pontos. Até o Atlético Mineiro, terceiro colocado, caiu diante do Botafogo por 3 a 2, ficou estagnado em 56 pontos. São 14 jogos de invencibilidade do time verde. Tudo lindo, perfeito, maravilhoso? Não... Só que houve um lance fundamental na partida de Santa Catarina. Depois do árbitro Igor Junio Benevuto marcar um pênalti duvidoso de Bruno Alves em Gabriel Jesus, ele não marcou uma penalidade clara de Egídio em Rafael Silva. A partida estava 1 a 0 para o time de Cuca. Outra vez, a arbitragem interferiu na fase decisiva do Brasileiro. A torcida catarinense ficou revoltada ao final da partida. Um coro dominava o estádio Orlando Scarpelli: "Vergonha, vergonha, vergonha". A crítica era pelo árbitro ter prejudicado o Figueirense, mergulhado na zona do rebaixamento. Cadeiras foram depredadas. Muitos torcedores tiveram de ser contidos por policiais. Mais um vexame no Brasileiro de 2016. Valeu a pressão de Paulo Nobre? O presidente do Palmeiras, depois do Fla-Flu, garantiu que o time de Eduardo Bandeira de Mello foi favorecido. Com a intervenção externa, o árbitro Sandro Meira Ricci teria anulado gol ilegal do Fluminense. O dirigente palmeirense fez um escândalo. Convocou uma coletiva para pressionar os árbitros das rodadas decisivas do Brasileiro. E parece ter dado certo. Seu time foi favorecido em Santa Catarina. E deu passo decisivo para o título. "Não vamos admitir dois pesos e duas medidas no campeonato. Ninguém vai levar o campeonato na mão grande", gritou o presidente na quinta-feira. E hoje, quando o Palmeiras foi empurrado pelo árbitro para a vitória, será que dará alguma declaração contra os juízes? A cada rodada importante, a mesma coisa. A credibilidade do Brasileiro vai entrando pelo ralo... O clima criado por Paulo Nobre e Eduardo Bandeira de Mello, na lavagem de roupa pública e troca de acusações de manipulações no Brasileiro infectou o jogo em Santa Catarina. O Figueirense estava na antepenúltima colocação do Brasileiro. Tem um time fraquíssimo, digno de Segunda Divisão. Joga suas últimas chances de sobrevivência na Série A. E nesta hora, o técnico Marquinhos Santos apela para a força da fanática torcida e da garra, do brio dos jogadores. E do incentivo financeiro da diretoria tentando escapar do rebaixamento. Estava claro que a limitada equipe do Figueirense não iria para um jogo. E sim para uma guerra. O Palmeiras, com jogadores muito melhores, e líder do Brasileiro precisava vencer. Eram obrigatórios os três pontos para manter, pelo menos, um ponto de vantagem diante do Flamengo. Cuca acreditava que o time carioca deveria vencer o Internacional em Porto Alegre. E tinha plena consciência do sufoco que os catarinenses tentaram criar para tentar escapar da zona do rebaixamento. Derrotar o líder faria enorme bem. Daria grande dose de autoconfiança nas rodadas finais. Não precisaria ser gênio para apostar. Os contragolpes deveriam ser armas mortais para os paulistas. O desespero do Figueirense agiria como cúmplice. Situação perfeita para quem conta com atacantes de explosão, velozes, diante da pesada zaga catarinense. A primeira ação do jogo foi de bastidores. O auxiliar da presidência do Figueirense, o ex-jogador Branco, avisou que o volante Renato não poderia jogar. Ele é do Palmeiras e joga o Brasileiro emprestado. Embora não existisse nada no contrato que impedisse enfrentar o dono dos seus direitos, o presidente Paulo Nobre mandou avisar que não o queria em campo. O recado chegou à direção do time de Santa Catarina, que achou melhor obedecer. Ficou evidente que tudo vale nesta reta final do Brasileiro.


   

Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli
Publicado em: 16 Oct 2016 19:02:20

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