terça-feira, 18 de outubro de 2016

Jogadores salvam o emprego de Ricardo Gomes. Vitória fundamental do São Paulo contra o Fluminense, no Rio de Janeiro. A zona de rebaixamento fica mais longe...

Jogadores salvam o emprego de Ricardo Gomes. Vitória fundamental do São Paulo contra o Fluminense, no Rio de Janeiro. A zona de rebaixamento fica mais longe...




Vitória importantíssima do São Paulo sobre o Fluminense, 2 a 1, de virada, no Rio de Janeiro. O jogo foi fundamental para Ricardo Gomes. Se o time perdesse para o Fluminense, havia muita chance de demissão. O inseguro presidente Leco não dava mais garantia de segurar o técnico. O assistente técnico Pintado tinha muitos defensores na diretoria para assumir a vaga de Gomes até o final do Paulista. Depois de um primeiro tempo deplorável, quando perdia por 1 a 0, gol de pênalti de Wellington. tudo mudou depois do intervalo. Os jogadores deram a alma em campo para tentar segurar Ricardo Gomes. O treinador teve atitude e colocou seu time no ataque. Era tudo ou nada. Levir Culpi não esperava essa reação. Muito menos as falhas bizarras de sua defesa. E o São Paulo conseguiu vencer, com gols de Thiago Mendes e Rodrigo Caio. Desde agosto, o time paulista não vencia fora de casa. Os três pontos foram fundamentais para o São Paulo fugir da zona do rebaixamento. Saltou para a 12ª colocação. Já o Fluminense estagnou na nona colocação. A derrota tem um peso enorme na briga pela Libertadores. "O Ricardo Gomes não tem culpa do que está acontecendo com o São Paulo. (Segurá-lo no cargo) é acima de nós, algo bem específico da diretoria. É um gol importante porque como falei, ele é um cara que merece muito e a culpa não é dele. Treinador sempre leva a a culpa e a gente tem que mostrar dentro de campo. É um conjunto de jogadores. Mostramos o quanto somos fortes. Vitória muito importante pra nós", comemorava Rodrigo Caio, autor do gol de virada, que fez questão de repartir a alegria com Ricardo Gomes. O abraçou no banco de reservas e disse: "o gol é para você..." A vitória poderá ter um peso importantíssimo na recuperação do São Paulo. Principalmente psicologicamente. O elenco deverá ganhar confiança para o resto do Brasileiro. E Ricardo Gomes, tranquilidade. Pelo menos até o final do Brasileiro. As chances de seguir no São Paulo em 2017 são praticamente nulas. Já o Fluminense, com a derrota, terá ainda mais empenho em anular a partida contra o Flamengo no STJD. Já foi provado que houve interferência externa junto a Sandro Meira Ricci. Haverá muita pressão política para que o Fla-Flu não seja anulado. Mais do que nunca, o time de Levir Culpi precisa de pontos e a briga promete ser feia, constrangedora na justiça. O São Paulo entrou em campo apelando para o 4-5-1. A intenção era travar o toque de bola e a velocidade carioca. O time de Ricardo Gomes entrou retraído, preso. Buscando destruir. E tentar a sorte em uma bola parada, um escanteio, uma falta lateral. O meio de campo só marcava e a bola não chegava à frente. Levir Culpi queria aproveitar o minúsculo estádio do Mesquita para transformá-lo em um caldeirão. Passar confiança ao seu time, que precisava vencer. Ele sabe que não conta com jogadores técnicos, talentosos. E sua defesa é algo assustadoramente fraca. Aos trancos e barrancos, o clube passou a sonhar com a Libertadores, depois que a Conmebol anunciou que os seis primeiros do Brasileiro estariam classificados. Quem apenas sabe do resultado, não tem ideia da reviravolta que foi o jogo. O Fluminense teve todo o domínio da partida até os 26 minutos do segundo tempo, quando tomou um gol de empate vergonhoso, indigno de time da Série A. E tudo mudou. Algo impressionante. A partida começou com o São Paulo tenso, a um ponto da zona do rebaixamento. Conselheiros importantes não cansavam de espalhar que, em caso de nova derrota, Ricardo Gomes talvez nem voltasse do Rio de Janeiro. Ficaria demitido. Os jogadores sabiam desses boatos. O clima antes de começar o confronto era ainda mais pesado. Ricardo Gomes apelou para o 4-5-1. Não poderia perder o jogo de maneira alguma. Sonhava em travar a velocidade e toque de bola superior do adversário. E sonhar com um gol de bola parada, em escanteio, falta lateral. Já Levir Culpi tinha a pressão inversa. Era uma partida de vitória obrigatória para mergulhar de vez na briga pela Libertadores. Ele sabe que não tem um time forte. Muito longe disso. Principalmente na defesa. Ela tem sabotado seguidas partidas tricolores. Mas na reta final da temporada, não há o que fazer. A não ser controlar os nervos.    

Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli
Publicado em: 17 Oct 2016 21:58:17

Nenhum comentário:

Postar um comentário