quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Com coração e Fernando Prass, o Palmeiras se impôs e superou o favorito Santos. Suou sangue e é tricampeão da Copa do Brasil. Está na Libertadores de 2016. Quem deu a primeira volta no olímpica na nova arena foram os donos da casa...

Com coração e Fernando Prass, o Palmeiras se impôs e superou o favorito Santos. Suou sangue e é tricampeão da Copa do Brasil. Está na Libertadores de 2016. Quem deu a primeira volta no olímpica na nova arena foram os donos da casa...




Foi uma festa espetacular, incrível. E justa. O tricampeonato do Palmeiras da Copa do Brasil será inesquecível. O time se superou, reverteu a vantagem do Santos durante os noventa minutos. Venceu por 2 a 1, com dois gols de Dudu. Ricardo Oliveira ainda manteve as esperanças de reviravolta santista. Nas penalidades, no entanto, Fernando Prass roubou a cena. Defendeu a penalidade de Gustavo Henrique. E ainda, de maneira surpreendente, cobrou e marcou o gol decisivo, que garantiu a vitória por 4 a 3. Na primeira decisão de título na sua nova arena, o Palmeiras não permitiu que o rival Santos o humilhasse. A primazia da volta olímpica inicial da história foi do dono da casa. Para delírio de 39.660 torcedores que lotaram o estádio. O clube alcançou o grande sonho do bilionário presidente Paulo Nobre. Está na Libertadores de 2016. A sua promessa é a montagem de um time marcante, recheado de estrelas. Com o apoio financeiro prometido da Crefisa. "Eu me sinto honrado de vestir essa camisa, tenho o prazer de trazer de volta o orgulho do torcedor palmeirense. O meu discurso lá atrás era falar que o Palmeiras era grande, mas o Palmeiras passou mais uma etapa. O Palmeiras não é mais grande, é gigante", discursava, emocionado, Zé Roberto. Depois de perder três decisões da Copa do Brasil, Marcelo Oliveira finalmente foi campeão. O treinador estava empolgadíssimo, aliviado. Temia perder o quarto título em cinco anos. A grande decepção foi o Santos de Dorival Júnior. O treinador prendeu sua equipe na defesa. Esperava que os palmeirenses fossem sentir a responsabilidade. E acabariam por abrir o time e se expor aos contragolpes em velocidade. Mas pagou caro pela falta de iniciativa. Mereceu a derrota. E agora terá de explicar à diretoria. Não só a covardia tática de ontem mas também abrir mão de brigar pelo G4 do Brasileiro. Graças às suas escolhas, o Santos não estará na sonhada Libertadores do próximo ano. Arriscou e pagou caríssimo. Dorival Júnior prendeu sua equipe. Deixou o Palmeiras tomar a iniciativa os 90 minutos. Uma estratégia que combina com a péssima campanha como pior visitante no Brasileiro. Na decisão da Copa do Brasil, com a equipe muito melhor montada, o Santos não teve personalidade. Preferiu esperar apenas pelos erros palmeirenses. Entrou para se defender. 4-1-4-1. Uma heresia ao DNA ofensivo dos jogadores que tinha nas mãos. Marcelo Oliveira não tinha outra saída a não ser atacar. Seu time havia perdido por 1 a 0 na Vila Belmiro. E escapado de uma goleada, não fossem os gols desperdiçados pelo rival. Ele tinha de tentar algo diferente. A primeira providência foi a mais acertada desde que foi contratado pelo Palmeiras. Finalmente a luz chegou aos seus olhos. Aleluia! E tratou de acabar com a liberdade de Lucas Lima. O jovem volante Matheus Salles entrou apenas para perseguir o cerebral meia. E o anulou.



Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli
Publicado em: 03 Dec 2015 00:33:45

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