sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

O presente de Natal que a maioria dos são paulinos sonha está nas mãos de Leco. Diego Lugano. O indeciso presidente é pressionado por todos os lados. Não sabe o que fazer...

O presente de Natal que a maioria dos são paulinos sonha está nas mãos de Leco. Diego Lugano. O indeciso presidente é pressionado por todos os lados. Não sabe o que fazer...




O presente de Natal mais aguardado da torcida são paulina etá nas indecisas mãos de Carlos Augusto Barros e Silva. Lugano. Após a partida de despedida de Rogério Ceni, o uruguaio ficou empolgado demais com a possibilidade de volta. Ter recebido a tarjeta de capitão do maior ídolo do clube mexeu com a cabeça do veterano zagueiro. Ele conversou muito com amigos como Marco Aurélio Cunha e o próprio Rogério. O ex-jogador foi claro. Na sua visão, o São Paulo precisa de um grande líder. Mas não alguém com o perfil agressivo e sem nenhuma identificação com o clube, como o volante Felipe Melo, que o ex-presidente Carlos Miguel Aidar tentou três vezes. Mas não conseguiu repatriar. "O momento exige alguém que tenha o São Paulo nas veias", teria dito Ceni a Lugano.

O jogador foi orientado por seu empresário Juan Figer. Várias vezes ouviu dele que não poderia se expor na despedida de Ceni. Ele tem contrato com o Cerro Portenho. É o maior salário do futebol paraguaio, 70 mil dólares, cerca de R$ 275 mil. Não poderia passar pelo vexame de se oferecer mais uma vez ao São Paulo e ser desprezado. Seria humilhante para o clube que o paga. Mas a Ceni, Lugano garantiu que voltaria. E muito feliz. Não é segredo para ninguém que o maior inimigo do retorno é o vice Ataíde Gil Guerreiro. Ele não cansa de dizer a conselheiros que Lugano está envelhecido. Não é o mesmo jogador que saiu no auge para a Europa, em 2005. Nestes dez anos, ele sofreu contusões, perdeu velocidade, explosão muscular. Completou 35 anos. Mas conselheiros que conhecem bem Ataíde têm certeza que há outro motivo que trava a volta do jogador. A sua personalidade forte, sua liderança. O vice de futebol é uma pessoa explosiva, que defende a hierarquia, detesta ser contrariado. Não quer ter um atleta capaz de desafiá-lo perante os outros. Por isso não é entusiasta de trazer jogadores com mais de 30 anos. O indeciso Leco vai além. Não sabe se Lugano se sujeitaria a uma eventual reserva. Tem medo que ele torne o ambiente do São Paulo insuportável. Por isso quer, de qualquer maneira, que Edgardo Bauza, converse com ele. Tenha um encontro franco. Onde todas as possibilidades sejam exploradas. Principalmente a de que ele até não jogue. Outra vez, Rogério Ceni deixou suas palavras ecoando no grupo político que era ligado ao falecido Juvenal Juvêncio, e hoje tem em Abílio Diniz seu herdeiro. Para Ceni, o nível baixo do futebol brasileiro e da América do Sul permite que um zagueiro de 35 anos, bem fisicamente, possa sim se impor. Ele mesmo atuou até os 42 anos. Abílio Diniz é favorável que Lugano faça parte do grupo. E já deixou isso claro a Leco. Apenas exige que sejam feitos os exames mais cuidadosos possíveis. Se não tiver problemas físicos, sua vinda chega a ser "obrigatória". Leco vive esse conflito tem Ataíde frontalmente contra Lugano. Abílio Diniz o quer. Assim como a esmagadora maioria dos conselheiros. As organizadas também pressionam pelo retorno. Assim como os torcedores comuns. Bauza? Ele não é radicalmente contra como era o Juan Carlos Osório. O colombiano não confiava mais no poder de recuperação do zagueiro. Assumiu de peito aberto o que Ataíde apenas sugere publicamente. O treinador argentino sabe que um dos maiores defeitos do São Paulo é seu poder defensivo. Já pediu reforços para o setor. Quem deseja ficar esperançoso, basta lembrar o que aconteceu com seu San Lorenzo campeão da Libertadores em 2014.

Na disputa do título mundial de clubes, o campeão foi o Real Madrid. Para a disputa do torneio, foi contratado o veterano Mario Yepes, de 39 anos. Ele foi muito mal. A própria diretoria do San Lorenzo mostrou arrependimento por não haver contratado outro zagueiro. Quem? Diego Lugano... Rogério Ceni insistiu que a presença do zagueiro uruguaio seria fundamental. Não só em campo. Mas para a formação do atleta de maior ligação com o São Paulo e espírito de liderança: Rodrigo Caio. O ex-jogador acredita que, aos 22 anos, o jovem zagueiro precisa de uma referência. Alguém que o oriente até na hora de cobrar os companheiros, discutir com um adversário, questionar a arbitragem. Caso Leco crie coragem para tomar uma atitude, Diego Lugano se incumbiria de tentar sua liberação do Cerro Portenho. Os dirigentes paraguaios sabem dos laço afetivos que o jogador nutre pelo clube brasileiro. A princípio exigem dinheiro para a liberação. Mas como também têm grande ligação com Juan Figer, tudo poderia ser acertado. Até porque o Cerro estará na Libertadores. No grupo do Corinthians, do chileno Cobresal e do vencedor entre Santa Fé da Colômbia e Oriente Petrolero, da Bolívia. Leco não tem desculpas nem em relação ao salário de Lugano. O presidente resolveu impor um teto de R$ 350 mil. Sem Rogério Ceni, Luís Fabiano e Alexandre Pato, todos que estão no clube atualmente não chegam a este patamar. Lugano recebendo R$ 275 mil se encaixa perfeitamente. O presidente são paulino tem enorme medo de que a volta do atleta seja um fracasso. Por isso segue tão relutante. Sua postura é ironizada entre os conselheiros mais influentes. Leco perguntou a praticamente todos o que acham do retorno do uruguaio. E se estivessem no seu lugar, o que fariam. Esta postura indecisa é algo inaceitável. E que atrasa todo o planejamento do São Paulo para a Libertadores. O adversário na pré-Libertadores é o humilde peruano Cesar Vallejo, último colocado no ranking da Conmebol a disputar a principal competição da América. Ter ou não ter Lugano é uma decisão que refletirá em toda a temporada. O jogador já deu todos os indícios que quer voltar. Bauza não é contra sua contratação. O presente de Natal desejado pela torcida só depende de Leco. Este é o problema...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli
Publicado em: 25 Dec 2015 12:10:53

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