segunda-feira, 11 de maio de 2015

Festa no São Paulo pela suspensão de Sheik na Libertadores. Aidar recebe elogios por ter tumultuado a arbitragem de Sandro Meira Ricci. Corinthians revoltado. Com o jogador e com a Conmebol...

Festa no São Paulo pela suspensão de Sheik na Libertadores. Aidar recebe elogios por ter tumultuado a arbitragem de Sandro Meira Ricci. Corinthians revoltado. Com o jogador e com a Conmebol...




Conselheiros do São Paulo estão exultantes. E não pararam de ligar para o presidente Carlos Miguel Aidar. O cumprimentaram como se ele tivesse conquistado um título para o clube. Na verdade, as ligações e as congratulações foram em homenagem à suspensão de três jogos de Sheik do Corinthians. A explicação. Antes do clássico fundamental entre São Paulo e Corinthians, no Morumbi, Aidar foi no Centro de Treinamento da Barra Funda. E reuniu os repórteres porque tinha um comunicado para fazer. "Confesso que fiquei preocupado com a escolha do Ricci, porque o retrospecto dele em jogos do São Paulo é ruim. Não é ruim para o Corinthians. Ele tem retrospecto de expulsão de dez jogadores do São Paulo em 17 jogos e de apenas uma expulsão de jogadores do Corinthians em 17 jogos." O que parecia ser um golpe antigo, pressionar o árbitro Sandro Meira Ricci, na verdade funcionou brilhantemente. O juiz da Copa do Mundo de 2014 entrou diferente no jogo. E acabou prejudicando o Corinthians.

Principalmente no lance envolvendo Sheik. Rafael Tolói havia pisado de propósito no corintiano em uma dividida. Só que Ricci e seus bandeiras não enxergaram a agressão digna de expulsão. Irritado, Emerson quis dar o troco. E esperou o zagueiro correr e deu um leve toque na sua perna o derrubando. Foi uma molecagem, bobagem. Não houve violência, ele só queria se impor. Terminou recebendo o cartão vermelho, já que Tolói fingiu ter mais dores do que uma mulher dando a luz em um ônibus. Aos 17 minutos do primeiro tempo, o Corinthians ficou com apenas dez jogadores. Quem estava nos camarotes do Morumbi viu a comemoração de muitos dirigentes são paulinos. Foi como se fosse um gol. Mas de Aidar. Ricci seguiu o jogo inteiro perturbado. Sua arbitragem foi insegura, péssima. Acabou expulsando Luís Fabiano e Mendoza. O atacante segurou o colombiano. O corintiano virou tentou se livrar dando um tapa no são paulino. Não acertou. Luís Fabiano rolou como se fosse um professor em Curitiba. E tivesse tomado um tiro no olho dos soldados de Beto Richa. Os dois foram expulsos. Luís Fabiano por ser tão canastrão. Sandro Meira Ricci "caprichou" no relatório contra os corintianos. Escreveu que os dois tiveram conduta violenta. Coube a um juiz analisar a denúncia. E as imagens. Não houve julgamento. Prevaleceu o que escreveu o árbitro. Principalmente em relação a Sheik. Por estar próximo, só ele poderia analisar o quanto teria sido forte o pontapé em Tolói. A direção do Corinthians está revoltada. Acredita que Aidar conseguiu tumultuar o poder de raciocínio de Sandro Meira Ricci. E que ele prejudicou o Corinthians só para mostrar que não o protege. A direção não quer ver o mineiro comandando mais seus jogos na Libertadores. E também no Brasileiro. Quer vetá-lo daqui para a frente. Em compensação, no Morumbi, os elogios não param a Carlos Miguel. Estão muito animados. Ele também saiu vitorioso junto à Conmebol em relação aos juízes no confronto contra o Cruzeiro. Aidar queria árbitros estrangeiros. Foi o que aconteceu. O paraguaio Carlos Amarilla apitou o confronto da semana passada no Morumbi. No Mineirão na quarta-feiras será o uruguaio Andrés Cunha.

Em relação a Tite, o treinador ficou profundamente chocado com a notícia que não terá Sheik no confronto decisivo no Itaquerão. Quarta-feira, o técnico deverá escalar Mendoza desde o início, para ganhar mais velocidade. O técnico se cansou da ineficiência de Vagner Love. Não confia em Malcom. E muito menos em Romero. Tite não se conforma em perder o seu jogador com mais personalidade de Libertadores. Sheik tomou três partidas de suspensão. Não enfrentou o Guaraní em Assunção. Não jogará na quarta. E, se o Corinthians se classificar, não atuará no primeiro jogo das quartas-de-final. Um enorme prejuízo. "A culpa é toda do relatório do Sandro Meira Ricci. O Sheik não teve atitude violenta. Foi um absurdo. Três jogos fora da Libertadores é para quem agride violentamento o adversário. Não me conformo com o que o Sandro escreveu. A defesa ficou impossível", desabafa o veterano advogado corintiano João Zanforlin. Para o futuro de Sheik no Parque São Jorge ele terá de torcer muito para o Corinthians vencer. E se classificar. Há muitos dirigentes cansados das atitudes irresponsáveis do atacante. Seu contrato termina no meio do ano. Ele fará 37 anos em setembro. Recebe R$ 520 mil a cada 30 dias. As organizadas não o suportam ainda por conta do beijo que deu na boca de um dono de restaurante, em um protesto contra a homofobia.

Para alegria de Aidar, o clima no Parque São Jorge ficou ainda mais pesado com a confirmação da suspensão de Sheik. O presidente são paulo tem motivos para ficar orgulhoso. Um dos golpes mais velhos do futebol mundial deu resultado. Sua pressão sobre Sandro Meira Ricci deu mais do que certo. O São Paulo foi favorecido no jogo. Deveria ter ficado com dez atletas a partir dos 16 minutos. Mas ficou com um a mais desde os 17 minutos. Além de errar, o árbitro ainda carregou nas tintas contra o corintiano. Independente do alegre Carlos Miguel, Emerson agiu como um juvenil irritado. E não só pagará pelo erro. Mas como faz o Corinthians pagar. Estraga os planos de Tite em uma partida de vida ou morte na Libertadores. E que o clube já começa perdendo por 2 a 0. De qualquer maneira, os comprimentos à esperteza de Aidar não param de chegar. Implodiu não só a arbitragem de Sandro Meira Ricci como o ambiente no maior rival nesta Libertadores. O presidente do São Paulo tem razão. O futebol brasileiro parou no tempo. Qualquer velho truque da década de 70 ainda dá muito certo...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli
Publicado em: 11 May 2015 18:06:55

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