segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Guerrero não perdoou bobagem de Bruno Uvini. O Corinthians venceu o Santos. Conseguiu três pontos fundamentais na luta pela Libertadores de 2015. Ganhou todos os clássicos no Itaquerão...

Guerrero não perdoou bobagem de Bruno Uvini. O Corinthians venceu o Santos. Conseguiu três pontos fundamentais na luta pela Libertadores de 2015. Ganhou todos os clássicos no Itaquerão...




Uma bobagem de Bruno Uvini custou demais ao Santos. O zagueiro recebeu a bola de Aranha. Tentou passar por Renato Augusto. Perdeu a bola. O meia retribuiu o favor dando dois dribles desmoralizantes no desesperado zagueiro. E, calculista, cruzou com perfeição a bola para Guerrero. O peruano só empurrou para as redes. O gol saiu logo aos sete minutos. E decidiu o clássico no Itaquerão. O Corinthians conquistou três pontos fundamentais. E segue lutando pela Libertadores. É o quinto colocado. "Nós precisávamos vencer hoje. Por meia a zero. Mostramos nossa raça, vibração. Era importantíssimo vencer. Conseguimos", comemorava Elias. "Nem foi tão sofrido assim. Criamos várias chances de gol. Mas foi bom marcar 1 a 0 no começo do jogo. Nos deixou mais tranquilos", admitia Guerrero. Em três clássicos pelo Brasileiro no Itaquerão, o Corinthians ganhou os três. Contra Palmeiras, São Paulo e Santos. O Corinthians precisava vencer de qualquer maneira o Santos. Com os resultados dos seus rivais. Tinha a obrigação de estar colado no G4. Mano Menezes teve uma semana de trabalho para montar sua equipe. Tinha todos os seus jogadores à disposição. Inclusive Ralf. Já o Santos tinha um cenário de terra arrasada. Havia sido eliminado da final da Copa do Brasil na Vila Belmiro. E ainda não contava com três atletas importantes Robinho, David Braz e Thiago Ribeiro. Enderson Moreira já sabe que dificilmente continuará na Vila Belmiro. Seu nome não agrada a nenhum candidato à presidência. Mais um motivo para o treinador santista tentar aproveitar esse final de Brasileiro. Até para ganhar espaço, publicidade. Sabia muito bem da importância do clássico contra o Corinthians. E tentou surpreender. Montou uma equipe leve. Articulada para os contragolpes. Mesmo sem Robinho, Leandro Damião continuava no banco de reservas. A revelação Serginho atuaria perto de Rildo e Gabriel. Lucas Lima seria o articulador. Mano Menezes queria a vitória, mas não escancaria seu time. Pelo contrário. Manteria a estrutura tática. Nada de abrir o meio de campo. Ralf atuaria à frente da zaga. Liberando Elias para atuar mais à frente, como rende muito mais. Só que Petros e Renato Augusto fechavam a intermediária. Na frente, Guerrero. E o jovem e afobado Malcom. O garoto continua deslumbrado e desperdiçando várias jogadas fáceis. O gol precoce corintiano mudou o cenário do que poderia ser o clássico. O Corinthians não tinha um adversário fechado na defesa. Pelo contrário. Tinha espaço para buscar contragolpes. Os jogadores santistas não nutriam a esperança por algo concreto para sonhar no Brasileiro. Nem título, muito menos Libertadores. O desejo maior era individual. Mostrar talento e seguir na Vila Belmiro em 2015. Por tudo isso, a partida foi muito intensa, agradável. Com os dois times buscando o gol. O Santos compensava menos talento com muita correria do meio para a frente. O destaque, Gabriel. Atleta talentoso, ágil. E também o meia Lucas Lima. Eles se ressentiam de companhia talentosa. O Corinthians tinha um conjunto mais forte. Mais consciente. Não dependia, como o time de Enderson Moreira, de jogadas individuais. A movimentação do time era muito boa. Atacava e, principalmente, defendia em bloco. A recomposição era muito bem feita. Jogou de maneira inteligente. Conseguiu o gol que precisava de presente. Não havia motivo para se expor. Mano Menezes e cautela são velhos companheiros. Ele conseguiu manter seus jogadores concentrados. Marcando muito forte na intermediária. E quando o Corinthians atacava, o sistema defensivo não se desmanchava. O Santos apelava para dribles e cruzamentos aéreos que não levavam perigo.

O segundo tempo seguiu com o Corinthians controlando o jogo. Enderson resolveu dar uma chance para as trombadas de Leandro Damião. Tirou o menino Serginho, inexperiente demais para o clássico. O Corinthians voltou ainda mais firme. Consciente que não precisa abrir a equipe. O Santos que, se quisesse, adiantasse a sua marcação. Abrisse espaço na intermediária. Mas Enderson Moreira via sua equipe sem alternativas. Gabriel era muito bem vigiado. Por onde se deslocasse havia dois corintianos o atrapalhando. Lucas Lima se desdobrava, lutava. Mas sozinho. O elenco santista é fraco. Depois veio o maior inimigo para o time do Litoral. O cansaço. O desgaste na épica batalha contra o Cruzeiro pesava. Os jogadores lutavam, mas sem consciência. O Corinthians, matreiro. Já tinha espaço para contragolpear. Luciano acertou o travessão. E Aranha fez uma excepcional defesa. Renato Augusto, que jogou sempre livre, bateu muito forte, o goleiro rebateu. Guerreiro chutou ainda mais forte, de primeira, no rebote. E Aranha espalmou para fora. Lance lindo.

Depois, o Corinthians de forma inteligente controlou a partida. Deixou o tempo correr. Ganhou o clássico por 1 a 0. Agora restam cinco partidas que definirão se o clube chegará ou não à Libertadores. Bahia na Fonte Nova, Goiás, em Belém, Grêmio no Itaquerão, Fluminense no Maracanã e Criciúma no Itaquerão. A classificação é possível. Já o Santos tem a certeza. 2O15 seus jogadores acompanharão a Libertadores pela televisão. O ano foi um enorme fracasso na Vila Belmiro...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli
Publicado em: 09 Nov 2014 21:28:53

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