domingo, 16 de novembro de 2014

Danilo foi fundamental na suada vitória do Corinthians contra o Bahia, em Salvador. Acabou com o marasmo do time de Mano Van Gaal. E conseguiu que o time conquistasse três pontos obrigatórios...

Danilo foi fundamental na suada vitória do Corinthians contra o Bahia, em Salvador. Acabou com o marasmo do time de Mano Van Gaal. E conseguiu que o time conquistasse três pontos obrigatórios...




O Corinthians conseguiu uma vitória importantíssima em Salvador. O time teve de se desdobrar, mas venceu o Bahia na Fonte Nova por 2 a 1. Danilo entrou no final da partida. E definiu a conquista dos três preciosos pontos em uma jogada excelente. E deu o gol para Renato Augusto marcar o segundo gol aos 38 minutos do segundo tempo. O resultado, no entanto, não foi suficiente para deixar o time na zona da Libertadores. Já os baianos já sentem cada vez mais o gosto amargo do rebaixamento. "A gente sabia o que interessava era a vitória. O empate teria o gosto de derrota. Ainda bem que conseguimos. E estamos fortes brigando pela Libertadores", desabafava Danilo, o homem que mudou o jogo. Acabou com o marasmo corintiano, que levava o time para mais um empate no Brasileiro. O time paulista treinado por Mano Van Gaal Menezes estava sem uma peça importantíssima. Paolo Guerrero não teve como escapar desta vez da Seleção Peruana. Sem seu principal atacante, o treinador resolveu escalar Malcom e Luciano juntos. Os garotos deveriam trocar a presença de área pela velocidade. Além da ausência sentida na frente, a zaga estava modificada. Felipe ficou com o lugar do contundido Anderson Martins. E Elias também não estava, outra vez no time de Dunga. Bruno Henrique outra vez ficava com sua vaga. O plano do Van Gaal de Passo do Sobrado era claro. Aproveitar do desespero baiano. Tocar a bola e explorar os contragolpes. O treinador improvisado Charles Fabian. Quem tem mais de 40 anos se lembra do centroavante do Bahia, campeão de 1988. Charles assumiu no lugar do demitido Gilson Kleina. E sabia muito bem. Precisava incendiar o time. Mesmo com jogadores sem tanto talento, não havia outra saída. E tratou de fazer o Bahia marcar a saída de bola corintiana, pressionar. Atacar em bloco. Tentar de qualquer maneira a necessária vitória. E dá-lhe bola na área principalmente nos escanteios. No primeiro tempo foram nove. Mal a bola era levantada e parecia uma partida de rugbi. O árbitro Elmo Alves Resende Cunha teve de se desdobrar. Os jogadores dos dois times se agarravam com fúria. A afobação no futebol é castigada sem dó. Foi o que aconteceu na Fonte Nova aos 24 minutos do primeiro tempo. O goleiro Cássio pegou a bola com as mãos e deu um chutão para a frente. Dentro da sua grande área ele viu o desestruturado Bahia todo na frente. Sem sobra. Como em um time de pelada. A bola caiu nos pés de Malcom. Ele invadiu desceu livre, diante de Marcelo Lomba. E fez o gol. Lance inacreditável para dois equipes da Série A e que empatavam em 0 a 0...

O gol mexeu com a partida. Deixou os baianos ainda mais tensos, irritados. Já os corintianos tratavam de tocar a bola com lentidão, tentando quebrar a correria sem rumo dos adversários. Cada time tinha sua determinação mais do que transparente. O time paulista estava muito melhor arrumado. E pronto para a pressão que sofreria. Mano Van Gaal é especialista em montar equipes para contragolpear. E foi o que o seu time fez durante todo o jogo. Sem repertório, os baianos cansaram de levantar a bola na área. Gil e Cássio rebateram inúmeras bolas. Ralf e Bruno Henrique impediam as penetrações pelas laterais. Petros e Renato Augusto tinham a missão de levar o jogo em câmera lenta. Ainda mais depois do gol corintiano. Era irritante o ritmo dos paulistas. Não havia constrangimento em levar o jogo em "banho Maria". Com os desfalques, conquistar três pontos era missão imprescindível na luta pela Libertadores. Rafael Galhardo era o homem incumbido das bolas paradas. Na mais perigosa delas conseguiu acertar o travessão de Cássio. Foi a maior chance baiana. No intervalo, Charles viu quem tinha no banco. Resolveu esperar. Depois de 15 minutos com o mesmo cenário improdutivo, ele trocou. Colocou o atacante Henrique, que um dia já foi uma grande promessa no São Paulo, no lugar de Pará. E Rômulo no lugar do garoto Rafael Miranda. E tome chutes e cruzamentos de Rafael Galhardo. Percebendo o cansaço do seu lateral direito, Galhardo, Charles colocou o imprevisível William Barbio. Hoje ele estava inspirado e fez uma jogada importante logo que entrou. Passou por três jogadores corintianos e cruzou para o oportunista Kieza empatar. 1 a 1 aos 24 minutos do segundo tempo. O gol acordou Mano Van Gaal Menezes. Ele tinha certeza que seu bloqueio defensivo não seria furado. Ele teve de mexer na equipe. Acabar com o marasmo ofensivo do Corinthians. E acertou na troca. Aos 31 minutos trocou Petros, que teve uma atuação burocrática, por Danilo. O veterano jogador entrou com muita gana. Raiva pela reserva. E em sete minutos conseguiu mudar o destino do jogo. Em um contragolpe fulminante, a bola caiu nos pés de Danilo. O meia invadiu a defesa baiana pela esquerda e deu excelente cruzamento com curva, na cabeça de Renato Augusto, livre. Ele não teve coragem de perder o gol. Corinthians 2 a 1, aos 38 minutos do segundo tempo. Com a vantagem, o Corinthians atual fez sua especialidade. Defender. Segurou o assédio sem neurônio do Bahia. Vitória fundamental do Corinthians. O mantém vivo na difícil briga para se classificar para a Libertadores de 2015. Mano Van Gaal Menezes tem muito o que agradecer a seu veterano meia de 35 anos. Se não fosse por ele, o time não somaria mais três fundamentais pontos nesta fase aguda do Brasileiro. Já o Bahia pode preparar sua volta à Segunda Divisão. O time é fraquíssimo...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli
Publicado em: 16 Nov 2014 19:11:19

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