quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Impedimento absurdo no gol do Internacional trava o São Paulo. Diretoria suspeita de vingança da CBF. E Luís Fabiano já admite. Título brasileiro foi embora com o empate no Morumbi...

Impedimento absurdo no gol do Internacional trava o São Paulo. Diretoria suspeita de vingança da CBF. E Luís Fabiano já admite. Título brasileiro foi embora com o empate no Morumbi...




Se no Independência, o Cruzeiro foi prejudicado com um gol impedido, não pode reclamar do que aconteceu no Morumbi. Outra vez os árbitros brasileiros mostraram incompetência incompreensível. O lance foi fácil demais. Os jogadores do Internacional estavam com a tradicional camisa vermelha. O São Paulo com a sua tradicional camisa branca com a faixa preta e vermelha e distintivo do clube. São muito diferentes. Era bola parada. Héber Roberto Lopes e o bandeira Kléber Lúcio Gil tiveram tempo de respirar. De olhar com atenção. Assim como o quarto árbitro, atrás do gol de Rogério Ceni. Alex levantou a bola. Bertotto desviou de cabeça. E a bola foi para Paulão. Ele estava no mínimo um metro e meio impedido. Cabeceou para as redes. Em completo impedimento. Héber, Kléber e o quarto árbitro confirmaram a validade do gol escandalosamente irregular. Eram 17 minutos do primeiro tempo. O lance alterou emocionalmente o São Paulo. Tirou a concentração. Irritou a todos. Muricy Ramalho não teve paz de espírito para acalmar o time. Ele estava revoltado. Com razão. Tudo ficou ainda pior minutos depois. Quando chegou recados que a televisão confirmava. O que todos viram não havia sido delírio. O gol foi em lastimável impedimento. O São Paulo havia entrado no Morumbi com a obrigação de ganhar do abatido Inter. O clube gaúcho havia sido espancado por seu maior rival. Perdido o Grenal por 4 a 1. E ainda não tinha seu principal jogador, o meia D"Alessandro. Mais o chileno Aránguiz. Era a grande oportunidade, faltando cinco rodadas, de somar mais três pontos em casa. E ficar a dois pontos do Cruzeiro. Se o time mineiro perdesse do rival Atlético Mineiro, na primeira partida final da Copa do Brasil, seria excelente. A pressão poderia fazer com que o time de Marcelo Oliveira tropeçasse já contra o franco atirador Santos. Mas o plano foi sabotado pela arbitragem. Não haveria equipe no mundo que, em momento tão importante, na reta final do campeonato, não ficasse abalada psicologicamente. Com os recados chegando aos ouvidos dos jogadores, todos ficaram histéricos com Héber. Falaram a ele que a televisão mostrava o impedimento. O árbitro soube que a partir da manhã de hoje, sua vida ficará um inferno. E, veterano que é, ficará suspenso. Talvez 2014 tenha acabado para ele e para Kléber Lúcio Gil. Basta o presidente da Comissão de Arbitragem, Sérgio Corrêa, cumprir sua obrigação. Fazer o que recebe salário da CBF. Agir. "Nós trabalhamos o campeonato inteiro e em um lance, uma interpretação errada de um juiz coloca tudo a perder. Não é fácil. Não tem como não ficar abalado", desabafava Luís Fabiano.

Foi graças a sua fase iluminada que tudo ainda não ficou pior. Só mesmo o atacante para conseguir vencer o inspirado Alisson. O goleiro teve uma atuação impressionante. Fez ótimas defesas. A sequência mais impressionante foi quando defendeu chute fortíssimo de Lucão na entrada da pequena área, no rebote a bola voltou para o zagueiro. E outro arremate violento. Ele tinha a certeza que a bola entraria. Só que Alisson havia saído como goleiro de futebol de salão, protegendo o gol com o corpo. Avançando sobre o jogador adversário. A bola estourou no seu rosto. Fora isso houve cabeçadas e outros arremates de Luís Fabiano, Kaká, Alan Kardec. A única bola que ele não conseguiu chegar foi a desviada por Luís Fabiano, completando cruzamento de Hudson. A partir do lance aos quatro minutos do segundo tempo, foi muita pressão e pouca consciência por parte dos paulistas. O comportamento de Héber Roberto Lopes foi de total constrangimento. Tudo indicava que ele também ficara sabendo do seu grave erro. E aceitava reclamações exageradas dos jogadores do São Paulo em qualquer lance. Foi um lance típico de consciência culpada a expulsão do lateral Fabricio do Internacional ao final da partida. Mas mesmo exagerando no cartão vermelho, Héber prejudicou outra vez o clube paulista. Ele havia dado quatro minutos de descontos. Mas a confusão com Fabricio durou três minutos. Mesmo assim, a partida acabou com 49 minutos. A revolta de todos foi geral. A atuação foi tão ruim que provocou a uma grave suspeita de alguns dirigentes do Morumbi. Que a CBF estaria irritada com a postura do São Paulo. Não só na disposição de formar uma liga de clubes independente da entidade. E ainda por cima cobrava dinheiro pela convocação de seus jogadores. "Se não foi por incompetência, tenho de pensar que é algo direcionado porque o São Paulo está batendo de frente ultimamente, porque tem visto muita coisa errada. Não é possível tanta incompetência da CBF. O que aconteceu foi simplesmente lamentável", acusou o vice de futebol, Ataíde Gil Guerreiro. Ele falou ao site de esportes da Globo nesta madrugada. Ataíde garantiu que o clube fará um protesto oficial à CBF, reclamando dos árbitros de ontem. No lado prático o que fica é a sensação que o sonho dourado do título brasileiro se foi. "Temos neste quatro jogos que nos restam não dar bobeira. E garantir a Libertadores e o vice. A conquista do título brasileiro não existe mais. Graças a esse erro do Héber", lamentava Luís Fabiano...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli
Publicado em: 13 Nov 2014 02:52:32

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