sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Romário bateu forte. Exigiu quebra do sigilo de Marco Polo. Detalhes do secreto contrato de transmissão de futebol com a Globo. E dos milionários patrocinadores da CBF. A decisão de está nas mãos do presidente do STJ. Primo de Fernando Collor de Mello...

Romário bateu forte. Exigiu quebra do sigilo de Marco Polo. Detalhes do secreto contrato de transmissão de futebol com a Globo. E dos milionários patrocinadores da CBF. A decisão de está nas mãos do presidente do STJ. Primo de Fernando Collor de Mello...




O duelo entre Romário e Marco Polo del Nero na CPI é épico. O senador pediu a quebra do sigilo bancário e fiscal do presidente da CBF. Mas teve de justificar. Ele foi duríssimo nas explicações. Romário destacou o fato de haver indícios contra Del Nero na investigação movida pelos Estados Unidos contra vários dirigentes ligados à Fifa, por recebimento de propina na celebração de contratos comerciais e de marketing, o que torna necessário o acesso da CPI aos dados de Del Nero. Além disso, há a ser o conspirador 12 identificado pelo FBI. O presidente da CBF sempre negou veementemente ser ele. O ex-jogador esclareceu que no período que abrange o pedido da quebra (de março de 2012 a maio de 2015), Del Nero está ligado à CBF ou como vice de José Maria Marin ou como presidente cargo que exerce desde abril. Muitos políticos estão vendo esse pedido de Romário, presidente da CPI, como uma manobra de distração. Na verdade, ele quer outra coisa. O que interessa a Romário são as movimentações financeiras feitas pela entidade. A Comissão Parlamentar de Inquérito solicitou a demonstração de todos os repasses feitos para as federações estaduais e os dirigentes esportivos de cada uma das filiadas. Mais, os contratos com parceiros comerciais, para direitos de transmissão e acordos com empresas que cuidam ou cuidaram dos jogos da Seleção. O inesperado. O senador exige também ter acesso aos contratos de transmissão que a CBF tem com a Globo. Marco Polo também não quer mostrar.

Advogados representando o presidente da CBF entraram com pedido no Superior Tribunal de Justiça. Não aceitam nada disso. Não querem que contrato algum da CBF com patrocinadores, Globo ou federações seja revelado. Além do sigilo bancário quebrado do seu contratante. Nunca, sem ser os envolvidos, tiveram acesso aos dados do acordo financeiro entre a emissora carioca e a CBF para a transmissão do Campeonato Brasileiro. Os números sempre foram extraoficiais. Nunca assumidos pelos dois lados. Pode ser muito maior do que todos pensam. Um dado estranho é em relação ao auxílio financeiro que a CBF dá às federações e aos seus presidentes. Teoricamente seria públcio. Entre R$ 700 mil até R$ 2 milhões mensais para as entidades e mais R$ 15 mil a cada 30 dias aos seus presidentes. Pelo menos é o que foi divulgado. A decisão sobre os pedidos de Romário caberá ao ministro do STJ Marco Aurélio Mello. Ele está no cargo desde 1990. Foi indicado pelo então presidente da República, Fernando Collor de Mello. Seu primo...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli
Publicado em: 28 Aug 2015 17:28:57

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