Se os árbitros brasileiros já acumulam erros e mais erros no Campeonato Brasileiro, não seria na Copa do Brasil que eles trabalhariam bem. Muito pelo contrário. Leandro Pedro Vuanden conseguiu estragar o primeiro jogo da semifinal entre Fluminense e Palmeiras. O time de Fred vencia por 2 a 0, ótima vantagem, quando o juiz entrou em ação. E marcou falta inacreditável de Gum em Zé Roberto. O quarentão se jogou. A penalidade foi marcada. Zé Roberto fez o gol. Com o placar de 2 a 1, basta aos palmeirenses vencerem por 1 a 0, na semana que vem em São Paulo. Resultado injusto para os cariocas. Se Fred não tivesse torcido o joelho e o tornozelo, o estrago seria maior para o Palmeiras. Mas a contusão não servirá como escudo para uma arbitragem desastrosa. Vuaden tem de ser cobrado pelo que fez no Maracanã... Houve um gol mal anulado do Palmeiras. Mas foi um erro por centímetros, na cabeçada de Amaral. O pé de Gum dava condições. Isso foi possível constatar depois de a tevê repetir o lance três vezes. Não há comparação com o pênalti mal simulado de Zé Roberto e que, incrivelmente, enganou Vuaden. "Não foi pênalti. Ele bateu no meu ombro e na minha perna. Foi o Zé Roberto quem trombou comigo. Não foi pênalti de jeito nenhum", lamentava Gum. "Espero que o Sérgio Corrêa (presidente da Comissão de Arbitragem) renuncie. Acabou, Sérgio. O que aconteceu hoje no Maracanã foi absurdo. Não é possível escalar árbitro fraco em,mata-mata. Foi um absurdo o pênalti que esse juiz marcou. Ele deveria ser liberado para dar entrevista. E tentar justificar o que fez. Estou indo para casa com a certeza que o Fluminense foi operado. Sérgio, renuncie. Chega...", desabafava, escandalizado, o presidente do Fluminense, Peter Siemsen.
Se você fosse o técnico de um time do Afeganistão, da Chechênia, do Alasca e fosse enfrentar o Fluminense, qual seria a sua principal preocupação? Montar um sistema defensivo para tentar marcar Fred. Mas não Marcelo Oliveira. Foi inadmissível a "estratégia" palmeirense para tentar anular o veterano atacante. Colocou o lento e truculento Victor Ramos para acossá-lo, tentá-lo intimidá-lo. O rodado atacante quase deu um beijo nas bochechas de Marcelo Oliveira. Ele recebeu um presente. O que ele fez? Saiu da área. Sabia que seria acompanhado. Deixou um buraco enorme na zaga palmeirense. Todo o primeiro tempo foi desesperador para os paulistas. Qualquer ataque era sinônimo de desespero. Eduardo Baptista colocou o Fluminense marcando o Palmeiras sob pressão. Ele sabia que o rival tinha falhas não só na marcação, mas na qualidade de saída de bola. Amaral e Andrei Girotto já entraram perdidos em campo. Muito recuados, davam a intermediária toda ao meio de campo carioca. Não havia outra coisa aos zagueiros e a Fernando Prass fazer do que dar chutões. Rolar a bola, trocar passes com esses volantes, de jeito algum. Eram chutões para a frente. O que só facilitava o trabalho dos zagueiros e volantes cariocas, de frente para a bola, contra os palmeirenses. Gabriel Jesus e Dudu se sacrificavam pelo time, apenas marcando. Allione estava perdido. Zé Roberto tentava orientar seus companheiros. Mas o pecado palmeirense estava nos volantes, incapazes de tocar a bola. E ainda davam espaço a Gustavo Scarpa e Vinícius. Incomparável a saída de bola carioca, com Jean e Cícero, muito mais talentosos. O Fluminense seguia melhor. Mas o Palmeiras perdeu dois gols. Mais pela qualidade de seus jogadores do que articulação do time. Dudu deu uma bicicleta e Gabriel Jesus cabeceou e a bola passou muito perto nos dois lances. Mas os cariocas seguiam melhor. O que chamava a atenção na partida era o duelo entre Fred e Vitor Ramos.
Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli
Publicado em: 22 Oct 2015 00:02:40
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