sábado, 11 de julho de 2015

Fluminense quer provar que está vivo sem a Unimed. Por isso resolveu bancar uma das apostas mais perigosas do futebol mundial. Ronaldinho Gaúcho. Além do gênio, chega o rei das baladas...

Fluminense quer provar que está vivo sem a Unimed. Por isso resolveu bancar uma das apostas mais perigosas do futebol mundial. Ronaldinho Gaúcho. Além do gênio, chega o rei das baladas...





O Grêmio chegou a levar alto-falantes para o gramado do estádio Olímpico para a festa. O Palmeiras tinha reservado a lendária camisa 10, que seria entregue por Ademir da Guia. Eurico Miranda foi o último a passar vexame, antecipando a conselheiros importantes que havia acertado a sua chegada a São Januário no mês passado. Mas se tudo der certo e Assis não receber uma proposta melhor do Afeganistão ou de Madagascar, Ronaldinho Gaúcho deverá fechar contrato com o Fluminense. Os valores já foram até divulgados. Seriam R$ 600 mil, com a possibilidade de chegar a R$ 800 mil, dependendo de quantas partidas ele atuar. Podendo usar e abusar de sua imagem, os patrocinadores Frescatto e Voxx bancariam metade dos salários. O presidente Peter Siemsen já tem tudo apalavrado com Assis. O irmão e empresário do jogador só precisa conter o DNA de leiloeiro que tornou a carreira de Ronaldinho Gaúcho instável. Imprevisível. Com o estigma de jogador de aluguel. Mas nada disso interessa para Siemsen. Ele quer é mostrar para o país que o clube tricolor pode andar com as próprias pernas. Mostrar que já está recuperado do seu rompimento com a Unimed. Foram 15 anos financiados pela assistência médica. Contratar um ídolo conhecido no mundo todo às Laranjeiras tem tirado noites e noites de sono do presidente do Fluminense. Foi ele quem vislumbrou a possibilidade. Quando soube que Assis havia conversado com Eurico Miranda e o Vasco, imediatamente ele quis saber detalhes da negociação. Soube que não seria nada impossível.
Ainda mais que Marlone, Vagner e Martinuccio foram embora. E os patrocinadores resolveram rachar a conta. Houve uma reunião importante ontem à noite na casa do jogador, no Rio. Nela, Siemsen, o vice de futebol, Mário Bittencourt, e o diretor Fernando Simone. Os três deixaram todos os detalhes acertados com Ronaldinho e Assis. Ele e Fred deverão ser os impulsionadores dos sócios-torcedores. Atualmente, o Fluminense ocupa apenas a décima colocação, com 25 mil torcedores. Siemsen tem certeza que tudo mudará com a chegada de Ronaldinho. O presidente, inclusive, que fazer eventos com o novo camisa 10 e Fred por estados brasileiros. Resta apenas saber como Ronaldinho está jogando. No México, jogando pelo Querétaro, ele foi uma enorme decepção. Ainda apaixonado por baladas, não teve preparo físico para manter como titular do time. Isso afugentou empresários chineses, árabes e norte-americanos.

O mesmo se passava no Atlético Mineiro. O treinador Levir Culpi foi claro com o ex-presidente Alexandre Kalil. Ronaldinho Gaúcho precisava ir embora para o clube seguir adiante. Além dele não conseguir render como em 2013, suas festas estavam tirando o foco dos companheiros. Irritado com o policiamento em Belo Horizonte, chegou até a gravar uma música com um singelo e irônico refrão. "Joga o copo pro alto e vamos beber". Inacreditável para a atleta que já duas vezes melhor do mundo, recebendo a Bola do Ouro da Fifa. Ninguém irá tirar sua técnica, nunca. Mesmo com 50 anos, ele será capaz de um drible desconsertante, parar a bola na nuca, olhar para um lado e dar passe espetacular ao outro. Só que cada vez será mais fácil marcá-lo. Suas farras lhe roubaram a explosão muscular, a resistência. Acrescentaram taxa de gordura. Infelizmente, ele é de carne e osso como todos nós. Aos 35 anos, por R$ 800 mil mensais, pode trazer ao Fluminense maior internacionalização. Mais mídia. Mais torcedores. Mais jogos mostrados pela Globo. Só que nada disso é novidade. Ele já alertou grandes partidas, lances espetaculares pelo Flamengo e Atlético Mineiro. Com um período cada vez mais frequente de jejum. Não só de gols, mas de boas atuações. Vale para Siemsen quebrar a história de que o Fluminense sem a Unimed não vive. Ele deseja mostrar que, não só vive, como contrata Ronaldinho Gaúcho. O jogador adora o Rio de Janeiro. Já disse a amigos que suas farras mais inesquecíveis aconteceram na Cidade Maravilhosa. Voltar para ela não será nada desagradável. Para o carente futebol brasileiro seria interessante. Mas fica o alerta ao dirigente carioca. Espere a assinatura para comemorar. Qualquer dúvida, ligue ao Grêmio, Palmeiras ou Vasco...




Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli
Publicado em: 11 Jul 2015 17:12:14

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