quinta-feira, 23 de julho de 2015

Internacional mostrou todos os defeitos do futebol brasileiro. 3 a 1 para o Tigres foi muito pouco. Mexicanos com justiça na final da Libertadores da América...

Internacional mostrou todos os defeitos do futebol brasileiro. 3 a 1 para o Tigres foi muito pouco. Mexicanos com justiça na final da Libertadores da América...




Foi um desastre. O uruguaio Diego Aguirre parece ter sido contaminado pelo futebol no Brasil. O Internacional entrou para a semifinal da Libertadores com todos os defeitos dos clubes nacionais. Lento, fraco psicologicamente, repartido taticamente como se fosse um pebolim, frouxo na marcação. De nada adiantou vencer o Tigres em Porto Alegre por 2 a 1, em Porto Alegre. Em Monterrey, os mexicanos venceram por um gol a mais. Rafael Sóbis até desperdiçou pênalti. 3 a 1 foi até muito pouco. A decisão será contra o argentino River Plate. Mais um fracasso do futebol brasileiro. Tudo começou errado. Muito errado. Diego Aguirre montou o Internacional de uma forma que poderia parecer ousada. Com o meio de campo aberto. Com apenas Rodrigo Dourado e Aranguiz na marcação. Só dois volantes. D"Alessandro para servir um trio de atacantes: Nilmar, Lizandro Lópes no meio e Valdivia na esquerda. Na teoria, o treinador uruguaio esperava surpreender o rival brasileiro, Ricardo Ferreti. E o time gaúcho começou o jogo marcando na frente, na intermediária mexicana. Foi uma aposta de risco e sem volta. Porque o técnico do Internacional estava suspenso. Não poderia alterar sua péssima decisão. Não iria esperar que seu time se abatesse psicologicamente. Jogadores como William e Geferson entraram impressionados, assustados pela importantíssima semifinal da Libertadores. Eles eram os laterais. Os jogadores que tentariam parar os velozes e habilidosos Aquino e Damm. Desde os primeiros minutos ficou claro que eles precisariam de ajuda. O volante "cão de guarda" Welligton seria perfeito. Pior do que isso, só a liberdade dada ao mais talentoso jogador em campo. Gignac estava mais solto do que dono de empreiteira no Brasil antes da operação Lava-Jato. Inteligente, ele recuava para a intermediária e fazia o que queria. Nada de ficar parado de costas para o gol. Recebendo a bola diante da zaga e do gol de Alisson, ele foi infernal.

Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli
Publicado em: 23 Jul 2015 00:01:27

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