sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Ausência de Del Nero pesa e Argentina consegue adiar o jogo para as 22 horas de amanhã contra o Brasil. A chuva estragou a surpresa que Dunga havia preparado. Lucas Lima e Ricardo Oliveira juntos. Oscar e Douglas Costa no banco...

Ausência de Del Nero pesa e Argentina consegue adiar o jogo para as 22 horas de amanhã contra o Brasil. A chuva estragou a surpresa que Dunga havia preparado. Lucas Lima e Ricardo Oliveira juntos. Oscar e Douglas Costa no banco...




O peso de ter sido aconselhado por advogados a não sair do país, "por nada desse mundo" não atrapalha só a vida de Marco Polo Del Nero. Mas da própria Seleção. Graças à sua ausência em Buenos Aires, o Brasil foi o grande prejudicado no adiamento do jogo de hoje contra a Argentina. Dunga queria o confronto amanhã à tarde. Seus jogadores teriam mais sete horas de recuperação, descanso. A volta para o país seria mais tranquila, na noite de sexta. A notícia vem dos jornalistas nacionais que estão em Buenos Aires. Mas os argentinos preferiram o jogo amanhã às 21 horas no horário local, 22 horas, no do Brasil, por causa do horário do verão. O presidente da Associação de Futebol Argentina, Luiz Segura, pôde agir à vontade, sem concorrência junto à Conmebol e à Fifa. Seria a garantia de estádio lotado. Se o jogo fosse à tarde, não haveria a garantia de estádio cheio, já que muitos torcedores deveriam estar trabalhando no horário comercial. A atual confusa Argentina precisa desesperadamente da pressão de sua torcida. Ainda mais tão desfalcada.

O deputado federal pelo PP, Marcus Vicente, é o vice do coração, de maior confiança de Marco Polo. Ganhou a nomeação de chefe da delegação neste jogo contra a Argentina. Pode ser o de preferência em caso de uma possível licença de Marco Polo. Mas não conseguiu manipular nos bastidores para realizar o jogo às 16 horas locais, 17 horas em Brasília. O sistema de drenagem do Monumental de Nuñez teve de suportar um temporal impressionante no final da tarde e início da noite. Estava reagindo na última hora antes do confronto. Mas o grande problema era com a cidade de Buenos Aires. Vários pontos de alagamento impediam a chegada dos torcedores ao estádio. Diante do caos, Segura insistiu com a tese do adiamento. Oficialmente a decisão coube ao árbitro paraguaio Antonio Arias. Ele já não vive boa fase. Seu ano foi tão ruim que perdeu o escudo da Fifa em 2016. Sua escalação foi uma das situações mais bizarras destas Eliminatórias até aqui. Por que a Conmebol optou por um juiz em péssima fase no confronto mais importante no continente? Com tanta corrupção na cúpula da entidade, qualquer suspeita é bem-vinda. Arias seguiu o que convinha à Argentina. Segura tratou de fazer o que Gerardo Martino pedia. Sem Messi, Aguero e Tevez, o presidente da AFA tinha de ajudar o time que não conseguiu uma vitória nos dois primeiros jogos das Eliminatórias. Do lado do Brasil, também informações de bastidores de repórteres que estão em Buenos Aires. Dunga iria surpreender na escalação. Apostaria no entrosamento de Lucas Lima e Ricardo Oliveira. Deixaria de fora seu pupilo Oscar. E também Douglas Costa. Alisson, Daniel Alves, Miranda, David Luiz e Filipe Luís; Luiz Gustavo, Elias, Lucas Lima e Willian; Neymar e Ricardo Oliveira. Esta seria a equipe. Mais talentosa, ofensiva, com recursos individuais. Finalmente Dunga teria cedido ao óbvio. A péssima fase de Oscar.

Quanto a Douglas Costa, ele sairia para deixar todo o lado esquerdo para quem adora usufruir daquele setor: Neymar. E Ricardo Oliveira na frente, como referência, seria para prender a insegura e instável zaga argentina. Postura corajosa. O adiamento do jogo matou o efeito surpresa. Tata Martino vai estudar a melhor maneira de tentar parar o Brasil escalado dessa forma tão ofensiva. E neste jogo de xadrez, talvez Dunga recue. E mude. Trocando, por exemplo, Ricardo Oliveira por Douglas Costa. O certo é que a partida foi adiada por 24 horas. O que, teoricamente, não seria tão interessante aos argentinos. Eles jogarão na terça-feira contra a Colômbia, na quente Barranquilla. Só que a AFA sabe muito bem. O confronto contra o Brasil, em casa, é muito mais importante. A primeira batalha, embaixo de chuva, os argentinos venceram. A guerra será amanhã. As 22 horas, como queria Gerardo Martino. Graças a Marco Polo, ganhou o primeiro round...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli
Publicado em: 12 Nov 2015 22:50:03

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