quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Depois de abafar escândalos de Aidar, Leco decide. Não quer intermediários recebendo comissões nas contratações no São Paulo. E decidiu pagar bônus a gerente se atletas forem vendidos com lucro...

Depois de abafar escândalos de Aidar, Leco decide. Não quer intermediários recebendo comissões nas contratações no São Paulo. E decidiu pagar bônus a gerente se atletas forem vendidos com lucro...




O presidente do São Paulo, Carlos Augusto Barros e Silva, decidiu. Pagará bônus ao gerente de futebol, Gustavo Vieira de Oliveira, o filho de Sócrates. Seu salário será aumentado em até 3% se o jogador que contratar se valorizar. Ou seja, se for contratado por R$ 1 milhão e for vendido por R$ 4 milhões. Sobre esse lucro de R$ 3 milhões será calculado a porcentagem para o gerente. "É um contrato de produtividade. O profissional aceita um valor menor e está estimulado pelos resultados",disse Leco à Folha. Mas a questão é muito mais profunda do que o presidente quer demonstrar. Durante a gestão Carlos Miguel Aidar, o clube foi massacrado de acusações. Principalmente as envolvendo comissões. Como os R$ 18 milhões envolvendo a chegada da fabricante de material esportivo Under Armour. Depois de inúmeras acusações dos conselheiros, uma decisão mais do que estranha. O empresário Jack Banafsheha, que seria o intermediário, decidiu abrir mão dos milhões que teria direito. E o dinheiro não foi enviado à Hong Kong, sede da empresa Far East Trading Global. Depois houve o caso Iago Maidana. O jogador foi comprado do Criciúma por R$ 800 mil por um intermediário. A Itaquerão Soccer, empresa distribuidora de bebidas e cocos. Inscrito no Monte Criste, clube da Terceira Divisão de Goiás. E dois dias depois, comprado por R$ 2,4 milhões pelo São Paulo. Outro absurdo negócio.

Depois houve a história do soco do vice-presidente de futebol, Ataíde Gil Guerreiro, em Aidar. O ex-presidente ofereceu a ele repartir a comissão do jogador Gustavo da Portuguesa. Com o São Paulo pagando bônus ao executivo de futebol, ele não pode nem abrir a boca para falar em comissão na contratação ou venda de atletas. Nem ele, nem ninguém do departamento de futebol. Leco já orientou Gustavo. A prioridade do São Paulo será contratar jogadores sem pagar comissão a intermediários. Ir direto nos clubes. O presidente se cansou de escândalos.

E como o blog antecipou. Leco tornaria as denúncias contra Aidar casos internos. Abafaria os escândalos. Com o clube, se preciso for, arcando com os prejuízos dos negócios feitos pelo ex-dirigente. O pior era a comissão da Under Armour. Mas com a estranha doação de R$ 18 milhões do intermediário, tudo parece estar sob controle. Aidar deu a versão que foi fantasia a comissão que ofereceu a Ataíde. Ele sabia que o vice estava com dificuldades financeiras e resolveu ajudar oferecendo propina. Já que, orgulhoso, não aceitaria dinheiro de maneira direta. Mas como Ataíde respondeu com um soco e o São Paulo não foi prejudicado, Leco resolveu aceitar a versão. Sem questionar, lógico, o motivo de Aidar falar abertamente em repartir comissão com Ataíde. Para o presidente, o caso morreu. O presidente acredita que os conselheiros ficarão tranquilos em relação a novas transações. A figura do intermediário será cada vez mais rara. E as apostas em jogadores deverão ser mais certeiras. Estará em jogo o bônus do gerente de futebol. Se ele quiser ganhar mais, será obrigado a acertar. Por enquanto, a medida não vale para o diretor Rubens Moreno. E muito menos ao vice de futebol, Ataíde Gil Guerreiro. Apesar das dificuldades financeiras apontadas por Aidar...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli
Publicado em: 05 Nov 2015 11:14:19

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