sábado, 9 de abril de 2016

Dinheiro para o Nacional vencer o Rosario Central? E ajudar o Palmeiras a sobreviver na Libertadores? Paulo Nobre é contra a mala branca. Mas muita coisa pode acontecer até a quinta-feira...

Dinheiro para o Nacional vencer o Rosario Central? E ajudar o Palmeiras a sobreviver na Libertadores? Paulo Nobre é contra a mala branca. Mas muita coisa pode acontecer até a quinta-feira...




Assunto proibido, mas conversado com muita discrição no Palestra Itália. Acreditar na rivalidade entre argentinos e uruguaios? Ou mandar um incentivo financeiro para o Nacional vencer o Rosário Central? A famosa mala branca. Há enorme divisão sobre o tema. A sorte do Palmeiras na Libertadores será decidida na quinta-feira. Enquanto o time enfrentará o River Plate uruguaio, já eliminado, haverá a outra partida fundamental no grupo B. O Nacional, já classificado, receberá o Rosário Central, precisando apenas de um ponto para chegar às oitavas. Os brasileiros precisam vencer e torcer por uma derrota argentina. Matemáticos dão apenas 21% de chance aos palmeirenses. A Libertadores é a principal meta do clube em 2016. Este é o último ano do bilionário Paulo Nobre como presidente. O clube tem a camisa mais valiosa do futebol brasileiro. São R$ 58 milhões da Crefisa. Tem a maior folha de pagamento, R$ 58 milhões. A arena deixa muito evidente que a Libertadores é, de longe, a competição mais rentável. Nos jogos contra Nacional e Rosário Central, faturou muito. Diante dos uruguaios, R$ 2.490.655,00. Já contra os argentinos, R$ 2.450.240,00. O estádio teve 83% de sua lotação completa. No Paulista, mal chega a 45%. Esse dinheiro poderá aumentar e muito com a classificação. Os preços seriam majorados, nos mata-matas. Atingiriam de maneira tranquila, R$ 3,5 milhões por partida. A folha de pagamento do clube é a maior do Brasil. Bate nos R$ 12 milhões. Além do prejuízo, a eliminação precoce custaria traria pressão enorme sobre Cuca e o time. A desvalorização dos atletas, já que obrigará a reformulação do elenco.

Fora ver morto o grande sonho de Paulo Nobre, ver o Palmeiras campeão da Libertadores depois de 1999. Ou seja, prejuízo, pressão e frustração. O Nacional sofre como todo futebol uruguaio. O futebol do país vizinho vive grave crise financeira. Sendo obrigado a vender seus atletas promissores ainda mais cedo do que no Brasil. O clube tem dois ex-atletas que passaram pelo Palmeiras. E que mantêm ótimo relacionamento com o clube brasileiro. Eguren e Vitorino. De maneira pública, o Palmeiras garantirá que não pensa na mala branca. Em enviar incentivo aos uruguaios. Nunca foi cogitado. Mas há pessoas importantes no Conselho Deliberativo articulando, argumentando. Analisando essa possibilidade. Querem que Paulo Nobre aja nos bastidores. A princípio, o presidente não quer mandar dinheiro algum. Há quem o classifique como ingênuo. E que a mala branca é praxe no futebol. Seria importante para o futuro palmeirense a classificação. Só que ele segue firme. Não quer pagar. Mas muita coisa pode acontecer até a noite de quinta-feira...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli
Publicado em: 09 Apr 2016 08:06:00

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