sábado, 16 de abril de 2016

O Corinthians não tomou conhecimento do Red Bull. Sem forçar, vitória por 4 a 0. E vaga mais do que garantida na semifinal do Paulista. Vitória com autoridade...

O Corinthians não tomou conhecimento do Red Bull. Sem forçar, vitória por 4 a 0. E vaga mais do que garantida na semifinal do Paulista. Vitória com autoridade...




O Red Bull não foi um inimigo à altura do Corinthians. Embora fosse uma partida eliminatória, valesse vaga para a semifinal do Campeonato Paulista, o jogo não teve emoção. Maurício Barbieri espelhou, adotou exatamente o mesmo esquema tático de Tite. 4-1-4-1. Mas não há comparação entre os times. Entre a qualidade dos jogadores. 4 a 0 foi até um placar modesto no Itaquerão. No segundo tempo, nitidamente, os atletas se pouparam, mais preocupados com o calor senegalesco do que com o adversário. Com a vitória, os corintianos garantiram o direito de jogar à semifinal em casa. E, se ganhar, outra vez, o Itaquerão. O adversário da semi sairá do jogo Audax e São Paulo. Além de o jogo levar o Corinthians à semifinal, serviu para dar ainda mais confiança para quarta-feira. O time enfrentará o fraco Cobresal, quarta-feira, na sua arena. A partida deverá carimbar o passaporte às oitavas, ao mata-mata. "Não é demérito perder para o Corinthians na arena. Já teve time grande que veio aqui e levou seis", explicava, de maneira irônica, Roger. Cutucando o ex-time que defendeu, o São Paulo. Vale destacar o excelente trabalho do Red Bull. Segunda participação na Séria A do Paulista e segunda chegada às quartas de final. No ano passado, caiu diante do São Paulo. Novamente o destino não foi nada amigo do time de Campinas. Reservou o time de melhor campanha e de futebol mais efetivo neste Paulista. Por mais que Barbieri tenha assistido Atlético de Madrid e Barcelona, há uma enorme diferença entre o potencial do elenco de Simeone. E do seu trabalho do treinador argentino. O Red Bull tentou, nos primeiros minutos, surpreender. Alternar marcação alta, por pressão, e duas linhas de quatro, adiantadas. Mas o Corinthians nem tomou conhecimento. Tocando a bola com a segurança de um time muito bem treinado. Aliás, a formação de hoje é a que Tite reconhece como a melhor que possui no Parque São Jorge. Mistura força, pegada, velocidade, compactação e intensidade. Na teoria. No time que Tite mais gosta, há dois problemas. Guilherme não consegue atuar como o meia dos sonhos. O que cria, fecha o setor esquerdo e controla o ritmo do jogo. Segue claro que se sente muito melhor atuando à frente. Exatamente no lugar onde está André. Atacante com recursos técnicos. Mas muito preguiçoso e previsível. Dá saudade de Vagner Love. Nas nove posições restantes, o Corinthians mostra que Tite merece mesmo uma estátua na entrada do Itaquerão. Outra reformulação está dando muito certo. A partida de hoje já deixou de ser parâmetro aos 16 minutos. Depois da cobrança de escanteio, a defesa do Red Bull cortou mal. A bola subiu dentro da grande área. E caiu no pé de Giovanni Augusto, mais esperto que o veterano atacante Roger. O voleio foi lindo. Corinthians 1 a 0. Não havia ninguém no estádio que duvidasse da vitória do time de Tite. O domínio era também físico. Seus atletas chegavam muito antes nas divididas. Vale destacar que o Red Bull foi um adversário leal, não apelou aos pontapés. Sua mistura de veteranos com jovens atletas sabia que havia chegado ao limite. A superioridade corintiana era exercida na fortíssima marcação na intermediária adversária. Tite encurtava o campo e o oxigênio do rival. Giovanni Augusto fazia ótima partida, se impunha pela direita. Mas aos 30 minutos, torceu o tornozelo poderia até voltar. Mas foi poupado para a Libertadores. Alan Mineiro entrou no seu lugar. Enquanto isso, a direita seguia sendo muito bem usufruída. Fagner vive uma fase excelente. Ele fez linda tabela com Elias e cruzou. André se embolou com a zaga, mas empurrou a bola para as redes 2 a 0, Corinthians. Aos 39 minutos do primeiro tempo. Havia alguém especial no camarote. Marquinhos Gabriel assistia a partida com a diretoria. Ele acertou sua vinda para o Corinthians. E foi muito aplaudido pelos torcedores.

No segundo tempo, o panorama não mudou. Não havia como. Tite usou os últimos 45 minutos para fazer ajustes para a Libertadores. Mandou o time seguir jogando sério. Não admite brincadeiras, ironias, desmoralização dos adversários. Exige que os atletas mostrem superioridade com gols. Foi o que fizeram. O Corinthians voltou a marcar por pressão a saída de bola do Red Bull. E aos 11 minutos, Alan Mineiro se aproveitou de erro infantil da zaga interiorana. 3 a 0. Mesmo com tudo definido, Fagner seguiu jogando muito a sério e bem demais. Depois de outra jogada dele, desta vez com Alan Mineiro, a bola foi parar no outro lado. A jogada ensaiada encontrou Lucca livre. Ele marcou um gol de atacante com ótimo poder de definição. 4 a 0, aos 23 minutos. A partir daí, o Corinthians diminuiu o ritmo. Se poupou, mas não desrespeitou o adversário batido. A partida das quartas estava resolvida. Aliás, sempre esteve. Antes mesmo de a bola rolar...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli
Publicado em: 16 Apr 2016 18:13:57

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