quinta-feira, 14 de abril de 2016

Vitória épica do São Paulo no Morumbi. Com raça, coragem e ótimo futebol, o time de Bauza venceu o River Plate. Com dois gols de Calleri. E melhor público do ano no Brasil...

Vitória épica do São Paulo no Morumbi. Com raça, coragem e ótimo futebol, o time de Bauza venceu o River Plate. Com dois gols de Calleri. E melhor público do ano no Brasil...




Foi uma vitória épica do São Paulo. Como há muito tempo não se via. O time mostrou raça, coragem, determinação e ótimo futebol. Fez o Morumbi ferver. Foram 51.342. O maior público do ano no Brasil. Se impôs contra o atual campeão da Libertadores. Venceu o River Plate por 2 a 1, com dois gols do artilheiro da Libertadores, Calleri. Além do futebol, o São Paulo de Bauza foi valente. Não fugiu das provocações argentinas. Enfrentou até em uma grande confusão provocada por D"Alessandro. Vangioni acabou expulso por dar um tapa na cara de Calleri, que incomodou toda a zaga do River. Velha rivalidade dos tempos do Boca Juniors. João Schmidt acabou também expulso no final da brigada partida. O resultado foi importantíssimo. Conseguiu reverter a expectativa de eliminação da Libertadores. O clube se recuperou. Já é o segundo colocado no Grupo 1. Não precisa apenas de um milagre. Basta empatar com o The Strongest em La Paz na próxima quinta-feira. E estará nas oitavas, nos mata-matas. "Jogamos como o torcedor do São Paulo queria. Buscamos o tempo todo o gol", resumiu o empolgado Calleri. Bauza tinha de justificar a fama de ser ótimo treinador nas partidas decisivas, importantes da Libertadores. E o jogo de hoje era fundamental. E contra um velho conhecido seu da Argentina. O River Plate de Gallardo. A primeira decisão de Patón foi corajosa. Tirou do time o atleta que tem mais espírito competitivo, "cara de Libertadore". Lugano. O técnico optou pela técnica, velocidade. Maicon e Rodrigo Caio formam a melhor dupla de zaga do São Paulo. Depois, o treinador optou pelo esquema que adora, o 4-5-1. Mas com uma grande surpresa. Fez o São Paulo entrar corajosamente marcando o River Plate por pressão na saída de bola. Com um futebol solidário, de muita entrega, como há muito tempo não se via com a camisa tricolor. O River Plate iria jogar de forma inteligente, havia avisado que jogaria com "inteligência". E quando seus jogadores pegavam na bola, tentavam diminuir o ritmo frenético que Bauza impunha. Mas não conseguiam. O primeiro gol do São Paulo era uma questão de tempo. E ele veio. Calleri foi dominar um cruzamento, a bola bateu em Ganso e ficou na medida para o atacante chutar forte e fazer São Paulo 1 a 0, aos 28 minutos. Foi impressionante o ritmo que a equipe impôs no primeiro tempo. Há dois números que exemplificam o profundo acerto da postura tática. Mesmo com os jogadores paulistas muito marcados, conseguiram dar cinco arremates a gol. E o River Plate? Nenhum. O São Paulo envolvia o adversário atuando em bloco. Fazendo triangulações pelas pontas. Muita velocidade, vontade. Acabou por entusiasmar seus torcedores. O Morumbi virou uma panela de pressão. Até Ganso estava combatendo, discutindo, ligado no jogo. Michel Bastos era o pior. Nada fazia de importante. Os primeiros 45 minutos deram a impressão que o time venceria fácil o jogo. Mas no intervalo, Gallardo usou o mesmo veneno de Bauza. Adiantou a sua marcação. E encurralou o São Paulo. Os brasileiros voltaram desgastados com o ritmo frenético do primeiro tempo. Impossível qualquer time manter marcação pressão durante 90 minutos. Mas justo na primeira finalização do São Paulo na etapa final, gol. No escanteio, Rodrigo Caio é seguro por Mercado. E Calleri empurra o zagueiro Vangioni. E marca de cabeça. 2 a 0 aos 14 minutos. O gol levou muito alívio ao Morumbi. O clima seguia muito competitivo, mas sem entradas desleais. Até que D"Alessandro deu uma carrinho por trás em Bruno. Pronto. Os jogadores passaram a se empurrar, ameaçar. Vangioni acertou um tapa na cara de Calleri. E tomou o vermelho. Mesmo com dez, o River Plate seguia valente. Mas deixando buracos para contragolpes. Bastasse um pouco mais de capricho e talento, o São Paulo poderia ter ampliado. Mas desperdiçou. O jogo parecia controlado, quando em cruzamento para a área, Denis saiu mal demais. Mercado fez falta em Rodrigo Caio, mas o fraco árbitro uruguaio Andrés Cunha não viu. Mercado ajeitou de cabeça para Alonso completar, marcar o gol do River Plate. 2 a 1, aos 38 minutos. Nos últimos minutos da partida, os argentinos pressionaram. Mais na vontade do que consciência. Alan Kardec teve tempo de desperdiçar gol feito. Mas a vitória sonhava estava conquistada. O time precisa só empatar como The Strongest...




Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli
Publicado em: 13 Apr 2016 23:30:04

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