sábado, 27 de agosto de 2016

Invasão, ameaças de morte, agressões a Michel Bastos, Carlinhos e Wesley. Ricardo Gomes se explica para vândalos. Terror patrocinado pela incompetência absurda da diretoria do São Paulo. O clube namora de vez com a Segunda Divisão...

Invasão, ameaças de morte, agressões a Michel Bastos, Carlinhos e Wesley. Ricardo Gomes se explica para vândalos. Terror patrocinado pela incompetência absurda da diretoria do São Paulo. O clube namora de vez com a Segunda Divisão...




"Só você Torcedor poderá salvar o São Paulo F. C da segunda divisão." Chega de aceitarmos uma diretoria corrupta, jogadores chinelinhos que a anos vem manchando a nossa história, se entrarmos na zona de rebaixamento esse time não terá forças para sair Todos num só ideal;
Fora Leco;
Fora Mansur;
Fora Gustavo; Data: 27/08/2016 Saída: 9:00 da manhã
Local: Largo do Paissandu A convocação estava no site oficial da principal torcida organizada do São Paulo, a Independente. Aberta para quem soubesse ler. E a promessa, cumprida. Foi uma selvageria inaceitável. Cerca de 500 torcedores organizados, principalmente da Independente, arrombaram o portão do Centro de Treinamento da Barra Funda. Os poucos seguranças foram incapazes de conter os vândalos. Eles barbarizaram.

Invadiram o CT, entraram no gramado. Interromperam o treinamento de Ricardo Gomes. Xingaram, ameaçaram de morte, agrediram Michel Bastos, Carlinhos e Wesley. Foram tapas na cabeça, palavrões, muita humilhação. O treinador que já sofreu dois AVCs, foi pressionado, e teve de dar explicações aos vândalos. Lugano tentou exercer sua liderança, mas foi desprezado. Os jogadores que puderam, correram de medo para os vestiários. Além da invasão, ameaças, invasões, ladrões estavam entre os torcedores. Dez camisas de treino, dez bolas, cinco garrafas e um galão de água foram levados. Por ação firme dos seguranças, os torcedores não invadiram os vestiários. Onde juravam que bateriam nos jogadores que encontrassem. Além disso, caçaram o presidente Carlos Augusto Bastos e Silva, o Leco. Só que ele não estava no Centro de Treinamento. "Oooo, muito respeito com a camisa tricolor, filho da puta", cantavam em coro. A caravana circulou pelo Centro de Treinamento sem maiores consequências. Finalmente, com a chegada da polícia, todos saíram tranquilamente. Ninguém foi preso, detido.

Os jogadores ficaram nos vestiários. Assustados, amedrontados. Enquanto os marginais roubavam o que podiam, xingavam, ameaçavam e, orgulhosos, vários deles faziam selfies e se filmavam. Iriam mostrar como ridicularizaram o clube que juram amar. Foi meia hora de terror. A invasão tem várias facetas. A primeira delas é o total rompimento das organizadas com a diretoria do São Paulo. Desde a saída de Carlos Miguel Aidar, as torcidas passaram a hostilizar os dirigentes. Não há a mesma benevolência dos tempos de Aidar. O ex-presidente que foi obrigado a renuncia diante de várias acusações, bancava ônibus e dava apoio às organizadas, como no Carnaval. A segunda questão é a total incompetência, falta de sensibilidade da diretoria. O São Paulo só conseguiu uma vitória nos últimos nove jogos. Acabou de ser derrotado pelo Juventude, time da Terceira Divisão do Brasil, em pleno Morumbi. Os torcedores organizados anunciaram aos quatro ventos que iriam protestar em frente ao CT, neste sábados.

Tivesse noção da realidade, Leco justificaria seu cargo e teria levado o treinamento para o Morumbi, inviolável a invasões. Mas, não. O presidente e toda a diretoria menosprezaram o poder de mobilização das organizadas. Como patética defesa, os seguranças mostravam a jornalistas que o clube havia pedido, por e-mail, reforço de segurança. O pedido foi feito na sexta-feira, às 11h49 ao Batalhão de Choque. Não houve o envido de reforço. Mas a incompetência da cúpula são paulina está na falta de atitude. Os torcedores começaram a se reunir por volta das 9 horas e só criaram coragem de invadir às 11 horas. Ou seja, a diretoria teve duas horas para colocar os jogadores dentro do ônibus e ir treinar no Morumbi. Mas ninguém teve firmeza para tomar qualquer atitude. Ficaram esperando pelo pior. E ele veio. Como aconteceu em 2014, na invasão do CT do Corinthians, os jogadores estão profundamente desgastados com a diretoria do clube. Como é que não ofereceu segurança para que eles pudessem trabalhar? Esta é a pergunta. Ricardo Gomes não sabe se poderá contar com Michel Bastos, Carlinhos e Wesley para o jogo contra o Coritiba, amanhã no Morumbi. Não tem ideia como está o estado emocional de cada um. Aliás, não há certeza se o trio quer continuar no Morumbi. Leco não tomou ainda providência alguma. Inseguro, não sabe o que fazer. Disse que comprará jogadores. Marquinhos, reserva do reserva no Internacional. E mais dois ou três. A incompetência da diretoria é evidente. Mas a selvageria das organizadas, inaceitável. Felizes pela invasão, há muita comemoração nas redes sociais. E ameaça de novo protesto, amanhã, no Morumbi. Antes, durante e depois do jogo contra o Coritiba. Leco está novamente avisado. Ou ele quer que saia publicado na revista Caras? Que tome alguma providência. Ou deixe alguém com competência assumir a presidência.

O São Paulo Futebol Clube brinca com sua história.

E o rebaixamento se torna uma ameaça cada vez mais real.

Com o auxílio dos vândalos infiltrados nas organizadas...




Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli
Publicado em: 27 Aug 2016 15:52:42

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