domingo, 28 de junho de 2015

A decadência do Brasil continua. Sem Neymar, o covarde time de Dunga foi eliminado pelo Paraguai da Copa América. O medo na CBF é que o time não consiga chegar à Copa de 2018. Dunga não está garantido no cargo...

A decadência do Brasil continua. Sem Neymar, o covarde time de Dunga foi eliminado pelo Paraguai da Copa América. O medo na CBF é que o time não consiga chegar à Copa de 2018. Dunga não está garantido no cargo...




A decadência continua. Quase um ano depois dos 7 a 1 para a Alemanha, outro vexame. Covarde, tímido, decepcionante. Sem Neymar, o Brasil se encolheu diante do limitado Paraguai, na Copa América. Segurou o empate nos 90 minutos em 1 a 1, como time pequeno. Vergonhoso. Vale lembrar que Thiago Silva cometeu um pênalti insano, dando um tapa na bola ao disputar a bola com Roque Santa Cruz. O zagueiro se mostra um jogador desequilibrado, sem personalidade para jogos importantes pela Seleção. O time de Ramon Diaz merecia ter vencido o jogo. Mas a justiça se fez na decisão dos pênaltis. Os paraguaios eliminaram a Seleção da Copa América por 4 a 3, nas quartas de final. Everton Ribeiro e Douglas Costa cobraram para fora suas cobranças. O time de Dunga não conseguiu ficar nem entre os quatro melhores competição. Como em 2011, quando Mano Menezes era o treinador. O time caiu nas penalidades contra os mesmos paraguaios. A perspectiva para as Eliminatórias não é nada boa. Pela primeira vez, há muito medo na CBF. Esse Brasil covarde de Dunga pode ficar fora da Copa de 2018. A maneira que o time disputou a Copa América foi assustadora. Não será surpresa se Marco Polo del Nero decidir até pela troca do treinador. Até a competição oficial, Dunga havia vencido dez amistosos. Mas foi só a Copa América começar, os jogos passarem a valer três pontos, o futebol implodiu. O time mostrou total dependência de um inconsequente Neymar. Venceu o Peru por 2 a 1. Perdeu para a Colômbia por 1 a 0. Venceu a Venezuela por 2 a 1, com oito jogadores defensivos. E hoje o vexame da eliminação. A campanha foi pífia, vergonhosa. Com a eliminação da Copa América, o Brasil não disputará a Copa das Confederações. Pela primeira vez na sua história. A decadência não tem fim... DUNGA JURA QUE 15 JOGADORES TIVERAM VIROSE. FILIPE LUÍS DESMENTE... Pior, foi a desculpa encontrada por Dunga. Ele não tinha como justificar o covarde futebol do Brasil. E apelou feio.

"Não é desculpa e nem atenuante, mas 15 jogadores tiveram uma virose e tivemos que limitar os treinamentos. Hoje era um jogo para termos velocidade e não conseguimos", disse o treinador. Mas em seguida, o lateral Filipe Luis desmontou a pífia desculpa de Dunga. "Eu não tive virose. E nem sabia que os outros jogadores tiveram." Como assim? O jogador está na concentração e não percebe que 15 jogadores estavam com virose? A situação é patética... Para complicar ainda mais as coisas, Neymar estará fora das duas primeiras partidas das Eliminatórias. O Brasil teria de chegar ao menos às semifinais, jogar mais duas vezes no Chile para que cumprisse a suspensão pela confusão diante da Colômbia. "Infelizmente, a gente caiu de produção. A gente teve oportunidade de matar o jogo. A seleção paraguaia, com todo o respeito, não é das melhores. Tivemos oportunidade de matar, não matamos. Bobeira nossa. Infelizmente, perdemos", dizia Robinho. Experiente, falou pela metade. Na verdade, o Paraguai dominou 60 minutos de jogo. Os brasileiros foram melhores apenas nos 30 primeiros. Foi mais sincero analisando sua inexplicável substituição no fim de jogo. Ele é um bom cobrador de pênaltis.
"Queria ficar, continuar no jogo. Foi opção do professor, mas enfim. Agora é saber que nosso grupo precisa melhorar muito. Perdeu, perdeu todo mundo", dizia Robinho, tentando segurar a irritação com a eliminação. Ele foi substituído aos 40 minutos do segundo tempo. Everton Ribeiro entrou e frio foi para sua cobrança de pênalti. Tudo errado. Era o primeiro mata-mata depois dos 7 a 1 contra a Alemanha na Copa do Mundo. O adversário do Brasil, muito mais fraco. O Paraguai. A geração que Ramon Diaz tem nas mãos não é nada animadora. É limitada. Assim como a de Dunga. Ainda mais sem Neymar. A expectativa era de um jogo ruim. E foi o que aconteceu. Os esquemas previsíveis. O Brasil com o 4-5-1. Time montado para os contragolpes em velocidade, principalmente com Robinho, escalado de novo na vaga de Neymar. Roberto Firmino, sacrificado, enfiado na frente. Os paraguaios com marcação forte, com dez jogadores na marcação, atrás da linha da bola. A briga foi feia nas intermediárias. A Seleção estava um pouco melhor. Enquanto Robinho tinha fôlego. Justo o jogador mais perigoso tinha liberdade. Erro grave. E que Ramon Diaz se arrependeria. Em uma troca de bola em velocidade, o Brasil sairia na frente. Robinho começou um contragolpe e fez a bola girar. Ela foi parar nos pés de Elias. O volante tocou para Daniel Alves. Firmino puxou a marcação na primeira trave. Mas o cruzamento veio na segunda. E encontrou Robinho livre. Brasil 1 a 0, aos 14 minutos. O gol mexeu com os nervos paraguaios. A Seleção viveu ótimos 15 minutos. Dominou o jogo. Tocou a bola, Daniel Alves seguiu livre pela direita. Mas faltava convicção para Phelippe Coutinho e Willian. Faltava apetite. Vontade de chutar a gol. Roberto Firmino estava fora de posição. Não conseguia render enfiado. Ele joga muito melhor vindo de trás. Mas estava proibido de revezar com os meias. Mesmo assim, o Brasil estava melhor. Só que, a partir dos 30 minutos, Ramon Diaz mandou seu time marcar a saída de bola brasileira. Travou Elias. Só Fernandinho tinha liberdade. Muito limitado tecnicamente, o volante dava seguidos chutões, devolvendo a bola para os brasileiros.

Os paraguaios foram crescendo no jogo. Só que tão limitados quanto os brasileiros, mostravam falta de talento individual. Insistiam nos cruzamentos inócuos, chutes de longe. Apesar de dominada, a Seleção não sofreu para segurar a vantagem no primeiro tempo. Se esperava atitude de Dunga. A exigência que o Brasil comprasse a briga. Passasse a marcar também os paraguaios no seu campo. Mas nada disso. A Seleção seguia insegura, inconsistente, medrosa, passiva. Os fracos rivais foram se empolgando. E apelaram para o que o próprio Dunga sabia. As bolas aéreas. Só que Ramon Diaz havia corrigido um erro técnico fundamental. Os cruzamentos deveriam sair da linha de fundo. Não da intermediária. E a bola começou a rondar perigosamente o gol de Jefferson. Foi assim que Valdez cabeceou raspando o travessão. Em seguida, da Silva cabeceou forte e o goleiro brasileiro fez excelente defesa. Era inacreditável. O Brasil não tinha como sair da pressão. Parecia um time pequeno diante de um gigante. O gol paraguaio era uma questão de tempo. Mas ele veio de maneira inesperada. Na área brasileira, Roque Santa Cruz, Daniel Alves e Thiago Silva. Enquanto a bola voava na direção dos três, o ex-capitão da Seleção levantou o braço direito e fez um pênalti desnecessário, típico de um jogador desesperado, sem controle emocional. O árbitro uruguaio Andréas Cunha não teve como na marcar. Na cobrança, Derlíz González. A cobrança saiu forte no canto direito de Jefferson, indefensável. 1 a 1, aos 25 minutos do segundo tempo. Resultado mais do que justo. O time brasileiro sentiu o baque do empate. Recuou mais ainda, com medo de uma virada. Os paraguaios tinham o domínio da intermediária. Tivessem um pouco mais de imaginação e jogadores com melhor potencial, teriam vencido a partida. Seguiram dominando o jogo. Só faltava chutes, penetrações, tabelas. Daí o 1 a 1 ter persistido. Por pura sorte dos brasileiros. Vieram os pênaltis. E a justa vitória paraguaia por 4 a 3.

Assustado com a prisão de José Maria Marin, Marco Polo del Nero nem foi ao Chile. O país tem uma legislação muito mais flexível que a brasileira, em relação à extradição para os Estados Unidos. Pressionado, o presidente da CBF precisava demais da vitória do Brasil na Copa América. Diminuiria as cobranças. Com a eliminação, Marco Polo pode tomar uma atitude drástica. E demitir Dunga. A campanha foi vergonhosa. Com direito à vexatória desculpa da suspeita virose dos jogadores. E eliminação também da Copa das Confederações na Rússia. O futebol brasileiro está no fundo do poço...




Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli
Publicado em: 27 Jun 2015 20:49:47

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