quinta-feira, 5 de maio de 2016

A maldição do Itaquerão mais forte que nunca. O Corinthians está fora da Libertadores de 2016. Empatou com o Nacional por 2 a 2. Foi a quinta eliminação seguida no estádio. É um desastre financeiro...

A maldição do Itaquerão mais forte que nunca. O Corinthians está fora da Libertadores de 2016. Empatou com o Nacional por 2 a 2. Foi a quinta eliminação seguida no estádio. É um desastre financeiro...




Segue a maldição do Itaquerão. Um Corinthians afobado, sem imaginação, sem inspiração acabou eliminado da Libertadores de 2016. Outra vez o time de Tite caiu na principal competição da América do Sul. Logo nas oitavas de final e em casa. Empatou com o Nacional do Uruguai por 2 a 2. Com direito a André desperdiçar um pênalti. Foi a quinta eliminação em seguida no estádio corintiano. A eliminação é um desastre financeiro para o clube, com grande dificuldade em pagar sua arena. "Não é hora de culpar um ou outro. Todos nós fracassamos. Somos um grupo. Não conseguimos mostrar o nosso futebol. E por isso estamos eliminados mais uma vez na nossa casa, diante da nossa torcida. É muito triste", desabafava Cássio. O Corinthians estava muito confiante para esse confronto com o Nacional. A equipe havia empatado em Montevidéu em 0 a 0. Tite acalentava a certeza de que o time estava preparado para eliminar os uruguaios. Montou a equipe com a convicção de usar o Itaquerão como grande aliado no jogo. Os gritos de incentivo, apoio seriam fundamentais para o ritmo forte com que treinou. Queria fazer o primeiro gol, o mais rápido possível. Tinha o grande reforço que tanto desejava, Giovanni Augusto conseguiu uma recuperação rápida demais. Estava livre da lesão no tornozelo. Ele seria reforço importantíssimo. Traria criatividade ao meio de campo. Alan Mineiro não ficaria nem no banco de reservas. Rodriguinho seguiria no lugar de Guilherme. O técnico tinha a certeza de que o Corinthians ganharia muito em toque de bola. O entrosamento de Giovanni Augusto e Fagner faria o Corinthians forçar pelo lado direito. As triangulações da dupla abriria as duas previsíveis linhas de marcação do técnico Gustavo Munúa. O Corinthians entrava em campo para uma partida de paciência. Só que Tite não esperava que o Nacional viria com uma marcação alta, muito agressiva. Para impedir os brasileiros de tocarem a bola no seu campo de defesa. A pressão pegou todos os corintianos de surpresa. O resultado foi o gol de Nico López, se aproveitando de um grande descuido. Ramirez ganhou disputa de bola com Fagner. Fernandez chuta forte, Cássio rebate e Nico López far 1 a 0, aos cinco minutos. O gol foi visto com dificuldade no estádio. Por causa da fumaça dos sinalizadores que as organizadas seguem usando sem constrangimento, apesar de proibidos. O gol mexeu profundamente com os nervos dos torcedores, dos jogadores e de Tite. Acontecia seu pior pesadelo. O Corinthians sair atrás no placar contra a vivida e bem treinada e catimbeira equipe uruguaia. O drama estava se configurando. O Nacional ainda teve duas oportunidades para ampliar. Cássio foi muito bem nestes lances. A torcida, tensa, demonstrava desespero no Itaquerão. Mas o desafogo temporário veio aos 14 minutos. Lógico que pela direita. Giovanni Augusto fez ótima tabela com Fagner e cruza. A zaga uruguaia escorrega em disputa com André. Lucca vinha na sobra. E só tocou para o gol. 1 a 1, aos 14 minutos do primeiro tempo. Havia tempo demais para uma virada. A postura firme do tradicional Nacional não permitiu muito mais coisa ao Corinthians neste primeiro tempo. Não havia consciência na saída de bola. Passes fáceis eram desperdiçados. A torcida percebia o quanto a equipe era diferente da que foi desmanchada, logo após ser hexacampeão brasileiro. Faltavam as inversões de Jadson, a inteligência e a técnica de Renato Augusto, Vagner Love, muito mais eficiente que André, Malcom correndo, tabelando, marcando gols. Tite sabia que seu time de 2016 é inferior ao do ano passado. Mas não pôde fazer nada. A não ser tocar mais esta reformulação forçada. O Nacional soube explorar a precipitação, o nervosismo do rival. Repetiu o que fez tão bem contra o Palmeiras. Cera, muita cera. Provocou, irritou os corintianos. Algumas peças importantes não rendiam. Rodriguinho, Elias, Lucca, Bruno Henrique. Isso facilitava o trabalho dos uruguaios. Na briga pela vaga, valia tudo. Principalmente para os uruguaios. Aos 45 minutos do primeiro tempo, Nico López estava fingindo estar contundido, caído. O juiz deu sequência à partida. Até que a bola parou perto do atacante uruguaio. Ele "ressuscitou", participou da jogada que culminou com grande defesa de Cássio. As emoções do segundo tempo seriam muitas. O Corinthians tratou de marcar forte a saída de bola uruguaia. E estava bem melhor. Ganhando a briga nas intermediárias. Dava a impressão que a virada estava próxima. Mas só que não. López dominou na entrada da área e bateu forte. Cássio espalmou e a bola sobrou na direita para Romero bater forte, cruzado. E marcar 2 a 1. Aos 11 minutos. Tite tratou de fazer duas trocas. Giovanni Augusto, cansado, e Lucca, improdutivo, deixaram o time. Marquinhos Gabriel e Romero entraram para tentar virar o jogo. Dar mais correria, brigar pelo resultado. Os uruguaios começaram a catimbar. Provocar, desestabilizar os corintianos. O time de Tite queria jogar. Aos 21 minutos, Romero subiu live para empatar. Mas Esteban Conde espalmou a bola, que foi beijar o travessão.

Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli
Publicado em: 04 May 2016 23:51:07

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