quinta-feira, 5 de maio de 2016

São Paulo se classificou para as quartas da Libertadores. Da pior maneira. Perdendo para o fraco Toluca por 3 a 1. Com direito a cusparada de Centurión no rosto de Brambilla. Vexame no México...

São Paulo se classificou para as quartas da Libertadores. Da pior maneira. Perdendo para o fraco Toluca por 3 a 1. Com direito a cusparada de Centurión no rosto de Brambilla. Vexame no México...




O São Paulo ficou com a vaga para as quartas de final da Libertadores. Mas deu vexame no México. Perdeu para o fraco Toluca por 3 a 1. Além de jogar muito mal, seus jogadores estavam descontrolados. Denis voltou a falhar. Outra vez Calleri provocou os seus marcadores, tomou amarelo e teve de sair para não tomar o vermelho. Centurión foi expulso. Cuspiu no rosto de Brambilla. Gesto abominável. A classificação não teve clima de festa. Foi feio demais. Deu pane geral no São Paulo. Bauza cansou de repetir que o time faria uma partida inteligente. Usaria os neurônios para administrar os 4 a 0 que a equipe conseguiu no Morumbi. Foi a melhor atuação do clube em 2016. O treinador argentino decidiu que nem iria expor o cérebro do seu elenco. Deixou Paulo Henrique Ganso de fora do confronto. Ao contrário do que aconteceu na partida da semana passada, o Toluca entrou em campo com todos seus jogadores. O treinador paraguaio não teve seis titulares no Morumbi. Foram poupados para a disputa do Mexicano. Não adiantou. O Toluca foi eliminado do torneio nacional. E entrou com todas as forças hoje. Bauza havia alertado que a altitude de 2.600 metros seria uma grande inimiga. Por isso repetiu até a exaustão a questão da "inteligência". Mas os neurônios dos jogadores brasileiros evaporaram ao começar o jogo. O Toluca, como era para se esperar, partiu para a pressão. Marcando alto e correndo muito. Não é que o São Paulo resolveu tomar a mesma atitude. Aceitou o ritmo frenético de jogo, correria, desgaste na altitude. Algo infantil, irresponsável. Os mexicanos levaram toda a vantagem. Estão mais do que habituados ao ar rarefeito. Desarmaram com toda a facilidade o esquema 4-5-1 de Bauza. Trocas de bola e muita velocidade, principalmente pelo setor esquerdo. Bruno mostrou toda sua fragilidade na marcação. O primeiro gol mexicano nasceu de uma enorme bobagem. Os jogadores do São Paulo mostraram toda sua desatenção em uma cobrança de falta. Trejo cruzou como quis e Uribe se antecipou a Rodrigo Caio. Denis poderia ter ao menos ter tentado cortar o cruzamento. Só assistiu. Toluca 1 a 0, aos 17 minutos. O gol mexeu no espírito dos dois times. Deu coragem, ânimo aos mexicanos. E raiva aos são paulinos. Os comandados de Bauza se comportavam como se tivesse de ganhar a partida de qualquer maneira. Esqueceram a vantagem de quatro gols no jogo da ida.

Sem Ganso, faltava o básico de articulação no meio de campo brasileiro. A marcação forte na intermediária dos mexicanos garantia roubadas seguidas de bola e ataques em velocidade. Sorte que faltava talento ao time de José Cardoso. Mesmo assim, o primeiro tempo terminou com um placar magro demais para o Toluca. Bauza pediu para o São Paulo marcar mais adiantado no começo da segunda etapa. Sabia que os adversários tentariam se escancarar ainda mais à frente. E sobrariam buracos importantíssimos na defesa mexicana. Dito e feito. Na única grande jogada de Michel Bastos, ele invadiu a grande área e chuta com precisão, cruzado, indefensável para Talavera. 1 a 1, aos cinco minutos. Tudo deveria estar resolvido. Afinal, o Toluca precisaria vencer por 6 a 1. Tarefa impossível.

A partir do empate, os mexicanos passaram a ficar irritados, provocar os são paulinos. Sabiam que tudo estava perdido na Libertadores. Mas queriam ao menos ganhar o jogo. E ainda dar uns pontapés desleais. Calleri caiu na provocação. Tomou amarelo e estava para tomar o vermelho, quando Bauza o substituiu. No minuto seguinte, o apalermado árbitro Wilson Lamouroux. Ele não marcou pênalti claro de Rios em Centurión. O pontapé foi claramente dentro da área. Ele deu fora. Virou apenas falta, desperdiçada por Wesley. Dois minutos depois, o Toluca marcava 2 a 1. Em outro cruzamento, Triverio foi mais esperto e cabeceou. Frágil demais a zaga são paulina. O gol aos 15 minutos deixou a todos nervosos. Divididas passaram a ser mais fortes, violentas, maldosas. Os mexicanos estarem irritados era mais do que compreensível. Mas os brasileiros, não. O cansaço também era um adversário do São Paulo. Sem imaginação, o Toluca seguia cruzando bolas na área. Denis se mostrava novamente inseguro. Não saia nas bolas. Deixava para os zagueiros brigarem com os atacantes. E veio o terceiro gol. Na milionésima bola aérea, Triverio ajeita de cabeça para Uribe marcar. 3 a 1. Sorte que já eram 41 minutos do segundo tempo. Tudo estava definido. Mas Centurión caiu na provocação dos mexicanos. E optou por um gesto abominável. Deu uma cusparada na cara de Brambilla. Foi expulso e deverá ser suspenso. Um vexame evitável. A classificação veio. Mas de uma maneira feia demais. Com a postura de um time descontrolado. Que não merece confiança. Depois de sua melhor partida do ano. Veio o vexame de hoje. O time de Bauza segue sendo bipolar...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli
Publicado em: 04 May 2016 21:22:41

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