domingo, 22 de maio de 2016

O Corinthians desperdiçou pelo menos cinco gols. O castigo foi duríssimo. Derrota para o Vitória em Salvador por 3 a 2. Péssimo começo de Brasileiro...

O Corinthians desperdiçou pelo menos cinco gols. O castigo foi duríssimo. Derrota para o Vitória em Salvador por 3 a 2. Péssimo começo de Brasileiro...




O Corinthians desperdiçou pelo menos cinco gols cara com Fernando Miguel. Poderia ter terminado o primeiro tempo vencendo por pelo menos três gols de vantagem. O desperdício foi inacreditável. O Vitória marcou mal demais. Só que faltou qualidade, capricho, inteligência nos arremates. E três pontos fáceis foram desperdiçados. Foi a quinta partida sem vitória do Corinthians. O clima começa a ficar pesado. Já que o clube acumula as eliminações no Paulista e na Libertadores. Durante a semana passada, os jogadores tiveram de prometer mais empenho à cúpula da organizada Gaviões da Fiel. Depois dessa derrota, podem acontecer novos protestos. O Vitória se aproveitou de falhas da zaga corintiana. E venceu a partida, em Salvador, por 3 a 2. Tite terá muito o que lamentar sobre a derrota de hoje. O time baiano deu todas as chances para o atual campeão nacional. Só que os gols foram sendo perdidos. E o Corinthians soma apenas um ponto em duas partidas. Péssimo início de Brasileiro. "O desempenho não foi ruim, criamos muitas chances de fazer gol, mas não conseguimos fazer. Tomamos a virada e correr atrás é difícil. Tem que ter calma. Às vezes ficamos ansiosos para definir a jogada", tentava justificar os inúmeros gols perdidos, Fagner. "Em termos de criatividade, foi o melhor primeiro tempo que fizemos em todo o ano. Brincou de infiltrar e criar oportunidades. Mas, quando não traduz (em gols), acaba penalizado. Talvez, a equipe esteja um pouco nervosa e ansiosa. Não está tendo confiança para traduzir em gol tudo o que produziu", lastimou Tite. Quem acompanhasse apenas o primeiro tempo e fosse embora do Barradão teria uma certeza. O Corinthians teria goleado o Vitória. Os 45 minutos iniciais foram um massacre do Corinthians diante do Vitória. Vagner Mancini tentou pressionar o Corinthians. Fez seu time partir desesperadamente para o ataque. E deixou enorme espaço nas intermediárias. O meio de campo paulista fez o que quis. Principalmente Guilherme. Não foi marcado por ninguém. Poderia até tirar uma self antes de lançar, passar ou tentar chutar para o gol, tamanha a liberdade. Os laterais corintianos também tinham dois corredores para correr, por trás da zaga adiantada. Fagner e Uendel faziam o que queriam pelas pontas. Poucas vezes, mesmo enfrentando equipes fracas do Campeonato Paulista, o Corinthians teve tanta colaboração de um adversário. Só que Tite quase invadiu o campo de raiva. Seus jogadores foram perdendo gols e mais gols. O Vitória jogava completamente aberto. Com suas o meio de campo, inclusive os volantes, muito à frente. Os lentos zagueiros do time baiano atuavam em linha. Os laterais de Vagner Mancini eram pontas. E cansaram de tomar bolas nas costas, principalmente José Welison.

O técnico corintiano havia acompanhado os detalhes da goleada por 4 a 1 que o Vitória havia tomado do Santa Cruz. Observou o péssimo sistema de marcação de Mancini. E tratou de adiantar Guilherme, Giovani Augusto e Marquinhos Gabriel. Eles acabariam com a solidão do disperso André. Fagner e Uendel jogariam como pontas, nas costas dos fracos marcadores José Welison e Diego Renan. No primeiro tempo, a estratégia deu certo demais. Apesar de a partida começar com um susto. Aos dois minutos, Marinho cruzou e Ramon cabeceou. Walter, que ganhou a posição de Cássio, espalmou a bola contra o seu próprio travessão. A partir daí, o domínio total foi do Corinthians. Todo o espaço oferecido pelo time baiano era desfrutado pelo Corinthians. E aí veio a enxurrada de gols perdidos. Elias deixou Marquinhos Gabriel na cara de Fernando Miguel. Ele tentou encobrir o goleiro. Mas o toque saiu fraco, facilitando a defesa, aos sete minutos. Um minuto depois, Giovanni Augusto cobrou escanteio. Felipe livre, cara a cara, cabeceou e Fernando Miguel fez excelente defesa. Aos 16 minutos, Guilherme descobriu Fagner sozinho na área baiana. O lateral invadiu a área e teve a coragem de chutar fora, por cima. Aos 25 minutos não houve perdão. O onipresente Guilherme lançou Uendel por trás da zaga. Livre, invadiu a área, e bateu cruzado. Sem chance de defesa. 1 a 0 Corinthians. A expectativa era de uma goleada. Só que a defesa começou a falhar. Principalmente Felipe. A negociação com o futebol europeu parece estar fazendo mal psicologicamente. Jogou muito abaixo do que pode. O Vitória empatou o jogo de uma maneira inesperada. Leandro Rodrigues foi tentar dar um passe, a bola bateu em Felipe e voltou ao seu joelho direito. Ele a ajeitou e bateu forte, sem chances de defesa para Walter 1 a 1, aos 29 minutos. Mas a dinâmica do jogo seguia fácil para o Corinthians. Oito minutos depois, faria seu segundo gol. Guilherme lançou Giovanni Augusto, livre na esquerda. Ele cruzou rasante para a área, André passou pela bola. Mas Fagner não perdoou. 2 a 1. Os baianos sentiram demais o gol. E o Corinthians continua pressionando, criando chances de gol. Foi muito injusto o primeiro tempo terminar apenas 2 a 1. Mas viria a etapa final para desespero de Tite. Vagner Mancini cumpriu sua obrigação. Viu o que até um garoto de dez anos estava enxergando. Era preciso mudar o seu sistema de jogo. Recuou seus volantes. Fechou a intermediária. E Guilherme parou de jogar.

O Corinthians voltou com uma postura arrogante. Mostrava menos seriedade. Como se seus jogadores não acreditassem de maneira alguma que o Vitória poderia surpreender. Sua marcação estava mais frouxa. A começar com Bruno Henrique, que deixava completamente desprotegida a frente da zaga. Estava disperso. O Vitória tinha espaço para trocar bola perto da área. Marinho melhorara muito no jogo. Vander passou como quis por Felipe na esquerda. Cruzou e Uendel iria afastar a bola. Ao tentar o chute, ela acertou o ombro de Marinho. O jogador a dominou e estufou as redes de Walter. 2 a 2, aos 11 minutos. O empate era um desastre, diante do total domínio corintiano no primeiro tempo. Tite ficou desesperado. Viu que o jogo havia se complicado. O que era ruim ficou muito pior oito minutos depois. Kieza tocou para Leandro Domingues. Ele teve tempo de olhar e decidir lançar o atacante. Cara a cara com Valter, Kieza não desperdiçou. Vitória 3 a 2. Virada diante do Corinthians. Foi inaceitável a falta de reação, de vibração do time paulista perdendo o jogo. Tite colocou Marlone. E logo no primeiro lance, ele perdeu a grande chance do empate. Livre para cabecear, errou o gol de Fernando Miguel. Tocou para fora. Ah, quem lançou foi Guilherme. Luciano surgiu cara a cara e sua cabeçada obrigou o goleiro a defesa sensacional. Romero também teve a sua chance, livre, o paraguaio chutou fora. Vander ainda foi expulso por reclamação. Teve sete minutos com um jogador a mais, só que não conseguiu nem ao menos empatar o jogo. Derrota injusta pela dinâmica do jogo. Foi um castigo merecido pela incompetência dos jogadores. Cansaram de desperdiçar gols. Três pontos jogados no lixo...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli
Publicado em: 22 May 2016 17:51:42

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