quinta-feira, 21 de julho de 2016

São Paulo não tem como segurar Bauza, se a Argentina quiser. Há o acordo para a liberação imediata. Leco acha que ele vai embora. E já recebe sugestões. Outro estrangeiro e Mano Menezes...

São Paulo não tem como segurar Bauza, se a Argentina quiser. Há o acordo para a liberação imediata. Leco acha que ele vai embora. E já recebe sugestões. Outro estrangeiro e Mano Menezes...




"Se a Argentina quiser, ele vai. Não tenho como segurar." O presidente do São Paulo, Leco, repetiu essa frase durante toda a tarde e começo desta noite de quinta-feira. O dirigente não tem como segurar Edgardo Bauza, caso se confirme o convite para assumir a seleção de seu país. Quando o dirigente acertou a contratação do treinador bicampeão da Libertadores, houve um acordo. Se fosse demitido pelo São Paulo, o clube deveria pagar seu contrato até o final, como multa. Se ele pedisse para sair, seria o técnico ou o clube que o estaria levando, que deveria bancar a rescisão. Também somando os salários que teria para receber. Só havia uma exceção. Se Bauza fosse convidado para a Seleção Argentina. O São Paulo o liberaria sem multa para nenhum dos lados.

Ele não escondia o sonho de treinar a seleção de seu país. Sabia que, caso a Argentina fracassasse na Copa América Centenário, e Tata Martino pedisse demissão, teria chance de ficar com o cargo. É bicampeão da Libertadores e um profissional muito respeitado no país vizinho. Ele sembre teve em mente o quanto a competição sul-americana é valorizada na AFA. Era uma das razões pelas quais trabalhava com mais empenho pelo título com o São Paulo. Não conseguiu o tricampeonato. Mas chegar até a semifinal foi algo importantíssimo. Jornalistas argentinos não se cansam de elogiá-lo. Conselheiros do São Paulo lamentam. Bauza havia cativado a todos. Além de levar o time à semifinal, recuperou Paulo Henrique Ganso. Abatidos, confirmam. Ele foi chamado para uma reunião na sede da AFA. O técnico são paulino ganha fôlego porque a associação argentina vive uma enorme crise. Tanto política quanto financeira.

O predileto da AFA é Diego Simeone. Só que o treinador do Atlético de Madrid tem contrato assinado até 2020. Recebe nada menos do que 6 milhões de euros por ano, cerca de R$ 1,7 milhão. Bauza recebe no São Paulo salários de 130 mil dólares, cerca de R$ 425 mil. É menos do que um terço de Simeone. A sua popularidade na Argentina sempre foi grande. Jogou em times populares como Rosario Central e Independiente. E treinou o próprio Rosário Central, Velez e San Lorenzo. El Patón soube cultivar a imagem de vencedor. É adorado pela imprensa, torcedores. Não enfrenta rejeição. A diretoria do São Paulo tem a certeza de que dificilmente ele deixará de acertar com a Argentina. Leco até encara como um prêmio pela dedicação do argentino na Libertadores. No resgaste da personalidade do time são paulino. Mas no futebol tudo precisa ser rápido demais. E o São Paulo não quer ficar sem técnico por muito tempo se perder Bauza. E conselheiros já começam a tentar empurrar nomes para Leco. Mano Menezes tem muitos defensores. Assim como os que defendem nova tentativa por treinadores sul-americanos. As passagens de Osório e, principalmente, de Bauza foram consideradas vitoriosas. A verdade é que Leco não acredito que Bauza continue no Morumbi. Aposta que sua personalidade forte, mas conciliadora, é tudo o que a Argentina precisa. Para falta de sorte do São Paulo...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli
Publicado em: 21 Jul 2016 19:51:55

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