terça-feira, 29 de setembro de 2015

Acabou a farsa. Ronaldinho rescinde com o Fluminense. O projeto R10 nas Laranjeiras foi um fracasso. Durou míseras nove partidas. Nem um gol. O jogador de 35 anos precisa respeitar sua maravilhosa carreira. Parar de se enganar...

Acabou a farsa. Ronaldinho rescinde com o Fluminense. O projeto R10 nas Laranjeiras foi um fracasso. Durou míseras nove partidas. Nem um gol. O jogador de 35 anos precisa respeitar sua maravilhosa carreira. Parar de se enganar...




"O Fluminense vem a público comunicar o rompimento do contrato com o atleta Ronaldinho Gaúcho de forma amigável e em comum acordo entre as partes. Desde o primeiro contato com os dirigentes, o atleta e seu representante trataram o clube com profissionalismo e respeito. Mesma atitude positiva demonstrada nas atividades de rotina.
Fluminense e Ronaldinho seguem com os laços mantidos e planejam trabalhar em outros projetos no futuro. Cabe ressaltar que a contratação correspondeu às expectativas em relação ao retorno de marketing, aumentando arrecadação com bilheteria, venda de camisas e número de sócios. A opção de Ronaldinho também mostrou ao Brasil que o Fluminense desperta o interesse dos maiores jogadores do futebol mundial. O Fluminense agradece a Ronaldinho e deseja sorte ao atleta em sua caminhada." "Obrigado a toda galera Fluminense!!
E com muito respeito e agradecimento me despeço deste grande clube!!" Esses foram a nota oficial do clube e o twitter de despedida do jogador. Foram apenas nove constrangedoras partidas e Ronaldinho Gaúcho foi embora das Laranjeiras. Sem ter marcado sequer um gol. Ou ter dado uma assistência. De maneira deprimente, ele rescindiu seu contrato no final da noite desta segunda-feira. Tudo foi minimizado pela cúpula do Fluminense. O projeto R10 foi um enorme, estupendo fracasso. Nada do que foi sonhado deu certo. A diretoria do clube carioca se apressou a festejar o "chapéu" que havia dado no Vasco. Tinha a certeza que até o final de 2016 teria um jogador midiático, talentoso, capaz de fazer patrocinadores duelarem por ele. Só que Peter Siemsen sonhava com Ronaldinho de dez anos atrás. Não o jogador desgastado que desembarcou no clube. A falta de vigor físico era evidente. Assim também como a velocidade desapareceu. Se tornou um veterano de 35 anos mimado.

Mas os velhos hábitos não mudaram. Festas no seu condomínio na Barra da Tijuca acabaram por atrapalhar a gravação da série "Mister Brau", da TV Globo. Tanto era a movimentação. A diretoria e os jogadores do Fluminense souberam, o que só agravou a intolerância com Ronaldinho. Os jogadores não se conformavam com seu péssimo desempenho. O jogador era craque com a bola no aquecimento, sem ninguém por perto para tomá-la. Mal começavam os treinos ou as partidas, ele era uma triste caricatura do meia que foi duas vezes o melhor do mundo. Lento e sem vigor físico algum, virou presa fácil. Qualquer volante dos juniores o fazia passar vexame nos coletivos. Nos jogos para valer era constrangedor. Nem mesmo sua saída, a precisão na bola parada deu certo. Cobrou todas as faltas que quis. E mesmo com vários companheiros o procurando na área, não conseguiu marcar sequer um gol com a camisa tricolor. Torcedores enxergam, têm neurônios. Viram que a contratação de Ronaldinho foi um enorme erro. A expectativa morreu logo nos primeiros dois jogos. Enderson Moreira pagou caro o fato de os dirigentes ter contratado o jogador. Ele atrapalhou demais a equipe. Além de Fred, estático, havia também agora um meia sem a mínima condição física para participar dos jogos. Ótimo para partidas de exibições. Mas não para quem precisava de uma equipe competitiva. Deixou Ronaldinho no banco. Foi um dos motivos que o fizeram ser demitido. Eduardo Baptista sabia disso e tratou de avisar que o jogador seria seu titular. Mas o rendimento do jogador era constrangedor. Os próprios companheiros acreditavam que ele não estava comprometido com o clube. Seu ambiente se deteriorou de maneira instantânea.

Os R$ 400 mil mensais também incomodavam o grupo. Assim como o privilégio de tratamento dos dirigentes. Ronaldinho percebia que nada estava dando certo. Não havia o mínimo prazer em ser vaiado em todos os jogos. Pela torcida do Fluminense. Conselheiros já estavam irritados com Siemsen por comprometer R$ 5,6 milhões com o atleta. O jogador já havia faltado a um treino no dia 7 de setembro. Alegou estar com a garganta inflamada. Depois de mais uma péssima atuação contra o Goiás, acabou nem voltando para o segundo tempo. Assessores do clube alegaram que o meia pediu para sair. Mas há a versão que foi Eduardo Baptista quem decidiu tirá-lo do jogo. E ele teria se irritado. No domingo acompanhou as pesadas críticas pelo fraquíssimo futebol. Um desperdício para o clube que vive enorme crise financeira.

O clima indicava o caminho da rescisão no final do Brasileiro. Tanto o jogador quanto os dirigentes queriam a mesma coisa. E decidiram interromper o que não estava dando certo já. A postura do Fluminense é previsível, correta. Cansou de jogar dinheiro fora. E prejudicar o próprio time a troco de nada. Os torcedores não queriam nem ouvir falar do veterano meia. Assis não quer encarar a realidade. E promete que ainda vai encontrar outro clube para levar o irmão. E faturar um pouco mais de dinheiro. Como se precisassem...A família está milionária há mais de dez anos. Mas continua a mania de esticar a carreira do jogador. Ronaldinho Gaúcho precisa se respeitar. E dar um basta nesta exposição desnecessária. Ter coragem e falar não ao irmão. Vá se divertir, viver, cantar, dançar, aproveitar a vida como só ele pode. Infelizmente sua carreira como jogador competitivo acabou. Ela se encerrou em 2013 no Atlético Mineiro.

O meia está prolongando a morte anunciada. Ronaldinho apenas perde tempo. Se iludindo. Porque seu futebol atual não engana mais ninguém. Um jogador com carreira tão fantástica não merecia esse fim...




Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli
Publicado em: 29 Sep 2015 00:42:12

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