quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Displicência de Barrios, pênalti não marcado em Gabriel Jesus. Bola no travessão. Palmeiras deixa escapar vitória importantíssima contra o Inter no Beira-Rio. Que não lamente no jogo decisivo...

Displicência de Barrios, pênalti não marcado em Gabriel Jesus. Bola no travessão. Palmeiras deixa escapar vitória importantíssima contra o Inter no Beira-Rio. Que não lamente no jogo decisivo...




Jogadores, dirigentes e torcedores deveriam estar comemorando o empate do Palmeiras. O time foi a Porto Alegre e conseguiu empatar com o Internacional em pleno Beira-Rio, 1 a 1. Conseguiu trazer a vantagem do 0 a 0 para a próxima quarta-feira na sua arena. Mas não é o que acontece. Barrios foi displicente duas vezes. A primeira, cara a cara com Alisson, tentou um leve toque e o goleiro defendeu. E na cobrança de um pênalti, no meio do gol, à meia altura e sem muita força. Facilitou a defesa. Fora isso, Gabriel Jesus acertou o travessão. E ainda sofreu um pênalti não marcado por Sandro Meira Ricci. Diante de tudo isso, o Palmeiras poderia sim ter vencido o Internacional. "Nós viemos aqui para tentar ganhar o jogo. Continuamos atacando mesmo depois de fazer o gol. O resultado foi justo, com o sentimento que poderia ter até um resultado melhor. Mas como perdemos um pênalti, e o Inter sem chances claras e conseguiu fazer o gol primeiro. Saímos com uma "vantagenzinha", resumiu Marcelo Oliveira. Ele sabia que seu time poderia amanhecer esta quinta-feira muito mais feliz. Argel tinha problemas graves na escalação. D"Alessandro, Eduardo Sasha, Lisandro López, Rafael Moura, Zé Mário e Geferson. Ele tratou de montar uma equipe competitiva, com três volantes. E com uma superpopulação no meio de campo. 4-5-1. Faltava muita qualidade no toque de bola. Valdivia e Vitinho procuravam abrir espaço na correria, abertos pelos lados. Mas faltava alguém cerebral para servir os dois velocistas. Alex já não tem esse vigor. A torcida colorada quase chorava de saudade de D"Alessandro, afastado por hérnia no disco.

O Palmeiras entrou sabendo dos desfalques adversários e entrou querendo vencer. Sem se importar com a vibrante torcida do Internacional. Marcelo Oliveira queria seu time marcando forte a saída de bola gaúcha. O treinador palmeirense sabia da falta de qualidade do rival, obrigado a dar chutões. O time paulista foi superior quase toda a partida. Dudu voltou muito bem ao time depois de suspensão. Enfrentava sem medo a truculência da zaga gaúcha. Gabriel Jesus, apesar de toda sua qualidade técnica, jogava errado. Muito longe de Barrios. O Palmeiras padecia de sua velha falta de um meia de ligação. Mesmo assim, conseguia criar chances e mais chances utilizando a velocidade, o poder individual de seus atacantes. A zaga do Internacional era muito pesada. Aos 26 minutos, Dudu deixou Barrios cara a cara com Alisson. Mas ele teve a coragem de perder o gol. O argentino naturalizado paraguaio quis apenas dar um toque sutil. O goleiro defendeu sem esforço. Um minuto depois, Dudu se antecipou a Ernando. O jogador do Internacional acertou um pontapé no palmeirense. Pênalti que Sandro Meira Ricci não teve a coragem de não marcar. Quem foi cobrar? Barrios. E batendo fraco, no meio do gol, facilitou a defesa ágil de Alisson. O castigo quase veio dois minutos depois quando Nilton invadiu a área palmeirense. Fez o que quis com Victor Hugo e chutou fora. O primeiro tempo acabou 0 a 0, com o Palmeiras lamentando a falta de capricho, de esmero e um tanto de seriedade de Barrios. Argel adiantou a marcação gaúcha na segunda etapa. E seu time quase foi marcando. Vitinho passou com habilidade e velocidade por Egidio. Cruzou forte. Valdivia apareceu e chutou por cima, diante de Prass. Era o aviso que a partida tomava outro rumo. A marcação do Palmeiras dava muito espaço. E quem poderia se aproveitar melhor disso era Alex. Ele bate bem na bola. E da entrada da área fez um golaço. Não gritou "eu sou f..." à toa. Internacional 1 a 0, aos oito minutos. O time paulista que poderia estar vencendo bem a partida, se vê perdendo. Movimentos sincronizados. Enquanto Marcelo Oliveira adianta o time, Argel recua, buscando os contragolpes ou ao menos segurar a vantagem. Aos 25 minutos sai o outra vez inoperante Arouca. Rafael Marques entra no seu lugar. E aos 27 minutos, Lucas cruza com perfeição. E o atacante que, não deve renovar contrato, e ir para o Flamengo trabalhar com seu mentor Oswaldo de Oliveira, cabeceia para as redes. Rafael Marques empata o jogo.

E aos 31 minutos, a zaga gaúcha falha em cruzamento da direita. Gabriel Jesus está livre diante de Alisson. Ele dá um corte no goleiro, que o derruba. O garoto é tocado, mas quer deixar tudo mais teatral. E capricha na queda. Essa postura acaba convencendo Sandro Meira Ricci que o palmeirense simulou a penalidade. O que não foi verdade. Erro muito grave. Gabriel o perdoa. "Esse lance foi meio complicado. Não estou falando que foi pênalti, mas, se você for ver o lance, ele trisca um pouco em mim, eu acabo escorregando. Não é aquele pênalti que o juiz é obrigado a dar. Ficou a critério dele. Se não deu, tranquilo." Mas foi imperdoável o Palmeiras sair do Beira-Rio com o empate. Teve a vitória nas suas mãos. Não soube vencer o jogo. Que não lamente na próxima semana...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli
Publicado em: 24 Sep 2015 01:29:13

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